Coração de Sião

Coração de Sião - Outubro de 2016

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“Maria, presença Misericordiosa!”

Chegamos ao mês de outubro, mês das missões e do Santo Rosário, neste ano da misericórdia!

No contexto deste ano, nos meses maio e agora outubro "o pensamento volta-se agora para a Mãe da Misericórdia. A doçura do seu olhar nos acompanha neste Ano Santo, para podermos todos nós redescobrir a alegria da ternura de Deus. Ninguém, como Maria, conheceu a profundidade do mistério de Deus feito homem. Na sua vida, tudo foi plasmado pela presença da misericórdia feita carne. A Mãe do Crucificado Ressuscitado entrou no santuário da misericórdia divina, porque participou intimamente no mistério do seu amor". (Papa Francisco - Misericordiae Vultus)

Mas o que é misericórdia? Porque  Maria é chamada de mãe da misericórdia?

Misericórdia é sentimento de dor e solidariedade, compaixão, piedade. O ato concreto dessa manifestação, desse sentimento, é o perdão, a indulgência, a graça, a clemência, é também a exclamação de alguém que pede que o livrem do castigo, de ato de violência, ou da morte.

Maria tem inteira relação entre a misericórdia divina e a pratica da misericórdia.

“Maria é a pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina”. (Dives Misericórdia n° 9 - São João Paulo II)

O Catecismo da Igreja Católica nos diz que quando rezamos a Ave Maria e dizemos: “rogai por nós pecadores”, estamos recorrendo a mãe da misericórdia.

Também rezamos: “Salve Rainha, mãe de misericórdia”, invocação que teve inicio com o bispo Ademar de Le Puy em 1098, que destacava o olhar materno de Maria "esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei"

Esse título de Mãe da misericórdia foi dado por santo Odão em 942, quando Maria apareceu em sonho a ele e disse: "Eu sou a mãe da misericórdia".

Em Vilna, Lituânia desde 1522 é venerado um ícone da mãe da misericórdia.

A Mãe da misericórdia é a padroeira da congregação de Santa Faustina, e ela nos ensina que a centralidade da divina misericórdia para a fé e a vida da Igreja passa por Maria, mãe da misericórdia.

Maria é a mulher que experimentou de modo único a misericórdia, pois está a envolveu desde a sua Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, como discípula de seu Filho, até sua paixão, morte, ressurreição, glorificação e ainda no Pentecostes.

Mãe da misericórdia é um dos maiores títulos de Nossa Senhora, pois a misericórdia é uma virtude da vontade, espiritualidade, prestar socorro, é a manifestação do poder e da bondade de Deus.

Os Evangelhos nos mostram os atos de misericórdia de Maria: Anunciação - ela é a mãe que gerou a misericórdia divina encarnada. No Magnificat - é a profetisa que exalta a misericórdia de Deus (Sua misericórdia de estende de geração em geração. Acolheu Israel seu servo, lembrado de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade para sempre). Em Caná - é a intercessora incansável do povo de Deus, ela roga pelos esposos em Caná, mas continua a rogar e a alcançar-nos os dons da salvação eterna praticando assim a misericórdia sobre os pecadores.

Ela é enfim a apostola incansável da misericórdia divina, pois visita seus filhos neste mundo, convidando-os a se aproximarem mais de Deus! (Em Lourdes, Fátima, Guadalupe, Salette...)

Fonte - Texto por Marcelle Athayde Guimarães Bacelar - Consagrada de Aliança - Comunidade Sião


INTENÇÕES DO MÊS

Neste mês das Missões e do Santo Rosário, peçamos ao Senhor que mais homens e mulheres, batizados, movidos pelo Espírito Santo possam assumir o mandato de Jesus -”Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (cf. Mc 16, 15)

Vamos nos unir também ao Santo Padre, em suas intenções pela evangelização, para que a Jornada Missionária Mundial renove em todas as comunidades cristãs a alegria e a responsabilidade de anunciar o Evangelho. E ainda pelos Jornalistas, para que os jornalistas, no desempenho da sua profissão, sejam sempre animados pelo respeito pela verdade e por um forte sentido ético.

Coloquemos também como intenção a conversão de todos os pecadores.

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS

Rezemos - Deus nosso Pai, deste a inteligência aos teus filhos para que desenvolvessem no mundo melhores condições de vida.

Pelos jornalistas - “A técnica favorece hoje melhores meios de comunicação, a difusão das notícias e de experiências de vida. Toca o coração dos jornalistas, para que transmitam a verdade sem interferências dos interesses mesquinhos de maus políticos e de uma economia sem ética”.

Pelos missionários e por todas as iniciativas missionárias e pastorais - “Espírito de Deus dispõe os nossos corações e nossa mente para abraçarmos com alegria e ardor apostólico o Plano Pastoral de nossa Diocese,em união com toda a Igreja Católica do Brasil.

Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida, o Filho de Deus que se fez homem para nossa salvação.

Queremos acolher e comunicar a presença de Cristo que transforma a nossa vida, que nos toca por meio da comunhão fraterna, e nos envia em missão ao encontro de todos, anunciando a Sua Presença, fonte de justiça,de solidariedade e de paz.

Assim avançaremos para as águas mais profundas da santidade, da comunhão e da missão, sustentados pela força do Espírito e pela presença do Senhor na Eucaristia.

Que Maria Santíssima, Estrela da Evangelização, nos ajude e acompanhe em todos os momentos desta caminhada apostólica”.

Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao teu!

Reze: Pai nosso, Ave Maria, Glória.


Fonte - Oração Plano Pastoral - Diocese de Petrópolis

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Coração de Sião - Setembro de 2016

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A PALAVRA QUE TEM FORÇA!

A Igreja Católica Apostólica Romana dedica de modo especial o mês de setembro a Bíblia, Palavra de Deus.

O termo “palavra”, quando usado com o sentido de afirmação, de compromisso, no âmbito humano, está um tanto quanto desgastado, porém, nesta meditação nos referimos a uma Palavra que tem força e por isso é credível.

Mas a vossa palavra seja sim, se for sim; não, se for não. Tudo o que passar disso vem do mal” (Mt 5,37)

A mentira não é privilégio de nenhuma classe social. Estamos até acostumados a conviver com ela na vida social, na família, na vida pública, nos meios de comunicação, em toda parte. É como se uma camada de névoa permanente envolvesse o mundo, confundindo o que está à meia distância, impedindo a visão geral. Acostumados a não ter certeza, concordamos que desconfiar é a melhor maneira de não se deixar enganar.

Mesmo na relação pessoal não somos mais capazes de confiar. Para empregar uma pessoa, queremos referências; para celebrar um contrato, firma reconhecida; para emprestar, avalistas; para acreditar, provas.

E como o amor verdadeiro não oferece garantias, perdemos a oportunidade de amar. O amor supõe a confiança de que um sim dito hoje, seja um sim para sempre. É dessa forma que Deus nos ama: Ao dizer sim, nos deu a vida. Não para tirá-la depois, mas para fazê-la eterna. Quando dizemos sim para valer, repetimos o modo de Deus amar. Somos sinais de Deus.

Sua Palavra nos ensina a amar não somente a Deus, mas também aos irmãos, quando nos diz: “Amemos a Deus, porque Deus nos amou primeiro. Se alguém disser: ‘Amo a Deus’ mas odiar o irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Temos de Deus este preceito: quem ama a Deus, ame também o irmão”. (1 Jo 4, 19-21)

Então precisamos: dizer “sim quando é sim e não quando é não”, é recriar um mundo ensolarado contra a névoa fria da mentira, recobrar a confiança na vida, apostar no amor, acolher a fé. Desmontar as defesas que separam um ser humano do outro ser humano. Estalar as estruturas deste velho mundo que institucionalizou a mentira, o medo, a divisão.

Precisamos a partir disto que nos é apresentado, tomar uma decisão de mudança de atitude, ou melhor, por que não dizemos conversão.

Precisamos sim, mas como?

A partir da Palavra de Deus que nos orienta e sempre deveria orientar as atitudes e os posicionamentos humanos.

Por isso, é que neste mês de forma especialíssima somos convocados a uma meditação mais intensa e profunda da Sagrada Escritura, da Bíblia, Palavra de Deus.

Se nos habituarmos a ler, meditar e, sobretudo aplicarmos a Palavra de Deus à nossa vida, com certeza a nossa palavra, passará a ter força também! Aí o nosso “sim” será “sim” e o nosso “não” será “não”.   

 

Fonte – cf. Comentários - Graças a Deus 17 de junho de 1995 – Ed. Vozes


INTENÇÕES DO MÊS

Vamos pedir ao Senhor neste mês dedicado a Bíblia, que mais homens, mulheres, jovens e também as crianças passem a ler, meditar a Palavra de Deus, aplicando a suas vidas.

Também neste mês vamos nos unir ao Santo Padre, em suas intenções pela humanização da sociedade e para que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.

Também pede o Santo Padre pela Missão evangelizadora dos cristãos: para que os cristãos, participando nos Sacramentos e meditando a Sagrada Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão evangelizadora.

Coloquemos também como intenção a conversão de todos os pecadores.

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!


REZEMOS

Rezemos pedindo ao Senhor que nos ajude a ler e compreender a sua Palavra.

“Meu Senhor e meu Pai! Envia o teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra!

Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas.

Fazes, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos chegar a vida eterna”.

Jesus Mestre, que dissestes: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

Sois a vida: transformai nosso coração em terra boa, onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e de vida.  Amém”

Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao teu!

Reze: Pai nosso, Ave Maria, Glória.

Fonte - Bíblia Ave Maria e Paulinas blog vocacional

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Coração de Sião - Agosto de 2016

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MISERICORDIOSOS COMO O PAI 

Chegamos ao mês de agosto, dedicado as vocações, neste Ano Jubilar Extraordinário da Misericór­dia, que teve inicio com a Solenida­de da Imaculada Conceição. Como tratar a questão vocacional, em um clima de misericórdia?

Sobre a temática deste ano, o bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial da Pastoral Vocacional, dom José Roberto Fortes Palau, explica que toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina.

A Bula Misericor­diae Vultus na qual o Papa Francisco proclamou o Ano Jubilar é um documento, muito rico e profundo, pois apresenta em grandes linhas a dou­trina bíblica e teológica sobre a mi­sericórdia de Deus e convida a Igreja a celebrar o Ano Jubilar em toda a sua abundância de graças, por meio de diversas ações concretas.

No aspecto humano da misericórdia, o documento propõe, abordar a misericórdia enquan­to um projeto de vida que precisa ser acolhido concretamente no dia a dia. A misericórdia é muito mais do que uma "ideia", "espiritualidade" ou "devoção": é a concreta manifes­tação de uma "atitude" diante da vida, diante do outro, diante daquele que necessita ajuda. Um "estilo de vida" possível porque Deus é quem primeiro usou de misericórdia para conosco (Jo 4,10 – Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva”).

Observando que a etimologia do termo misericórdia resulta das palavras latinas “miseris cor edare”, que, juntas, significam “dar o coração àqueles que são vítimas da miséria”.

Ao falar da misericórdia para com o outro em necessidade o Santo Padre apresenta a frase proferida por Jesus no sermão das montanhas (Lc 6,36 – “Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”.) Ser "Misericordiosos como o Pai" é um "programa de vida tão empenha­tivo quanto rico de alegria e paz" (MV 13), no qual somos convidados a "abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existen­ciais, que muitas vezes o mundo contemporâneo cria de forma dra­mática" (MV 15) e a "abrir os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade" sentindo-nos desafiados a "escutar o seu grito de ajuda", e "estender-lhes as mãos", permitindo-os sentir o calor da nossa presença, amizade e fraterni­dade (MV 15).

"Abrir os corações", "abrir os olhos", "escutar", "apertar as mãos" expressões que poderiam manifes­tar um idealismo sem concretude. Contudo, o Santo Padre apresen­ta-nos os meios pelos quais a mise­ricórdia torna-se concreta: as obras de misericórdia corporais e espirituais. Diante delas a nossa consciência "muitas vezes adormecida perante o sofrimento dos irmãos mais neces­sitados" é despertada (cf. MV 15) e sua prática torna-se caminho pelo qual adentramos cada vez mais no coração do Evangelho. Na prática das obras de misericórdia está o ter­mômetro da autenticidade da nossa fé. A esse respeito o Papa escreve que Jesus, em Sua pregação, "nos apresenta obras de misericór­dia para podermos perceber se vive­mos ou não como seus discípulos".

As obras de misericórdia corporal: Dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos; As obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, per­doar as ofensas, sofrer com paciên­cia as fraquezas do nosso próximo, rogar a Deus pelos vivos e defun­tos" (MV 15).

Segundo as palavras de Nosso Senhor - adverte, por fim, o Santo Padre - no entardecer da nossa vida será pela "concretude" de nossa misericórdia para com Ele (Cristo) no outro que seremos jul­gados (MV 15). 

Fonte - revista Apostolado da Divina Misericórdia - site CNBB


INTENÇÕES

Continuemos unidos ao Santo Padre, o Papa Francisco, e as suas intenções. Neste mês pela fraternidade no desporto. Para que o desporto seja uma oportunidade de encontro fraterno entre os povos e contribua para a causa da paz no mundo.

O Santo Padre com olhar voltado para a evangelização para que os cristãos vivam o seguimento do Evangelho dando testemunho de fé, de honestidade e de amor pelo próximo.

Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!  


REZEMOS

Oremos: Deus Pai, todos os teus filhos são chamados, na sua diversidade, a colaborar na construção de um mundo melhor. Não apenas através dos assuntos políticos e econômicos, mas também nos momentos de encontro e lazer. Nos grandes eventos desportivos, cria-se um exemplo de comunhão e partilha, um sinal de que é possível construir a paz. Também peço para que a minha vida seja um testemunho coerente da minha fé, em atitudes de honestidade e amor para com o meu próximo.

Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao teu!

Reze: Pai nosso, Ave Maria, Glória

 

Fonte - site Apostolado da Oração

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