Ano Eucarístico de Sião

De como devemos proceder na Sagrada Comunhão:

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Foto: De como devemos proceder na Sagrada Comunhão: Considerando, pois a imensidade desse santo dom, que é o próprio Senhor dos Senhores que vive e reina por toda a eternidade, quem ousaria aproximar-se da Sagrada Mesa sem antes examinar sua consciência? Se comermos da carne do Senhor e bebermos de Seu sangue sem distinguir, ou seja, sem reconhecermos a grandeza do Senhor que recebemos, estaríamos comendo e bebendo nossa própria condenação, dado que estaríamos cometendo um sacrilégio. Se tivermos, portanto algum pecado grave na consciência devemos primeiramente buscar o perdão de Deus no sacramento da confissão para que possamos receber o Senhor glorioso em Corpo, Sangue, Alma e Divindade como Rei e Senhor de nossa alma, nossa mente e nosso coração. Procedamos também com reverência, lembrando o conselho de Santo Agostinho “que ninguém coma dessa carne sem antes ter adorado”. Não façais como muitos que recebem este Admirável Sacramento com a mesma indiferença que receberiam em sua mão uma mera bolacha ou uma moeda! Recebei-O com reverência profunda interna e externa, sabendo que vais conter em ti Aquele que o Universo inteiro não pode conter! De preferência recebei o Cristo Eucarístico de joelhos e deixai que o sacerdote mesmo o coloque em tua boca. Reconhece-te pequeno diante do Senhor, deixai-te alimentar qual uma criança, pois se não te fizerdes criança não poderás entrar no Reino de Deus! Comunga sempre como se fosse a última comunhão de tua vida, e tratai ao Senhor com a mesma adoração e reverência que o faria se o visse vindo em Sua glória sobre as nuvens do Céu, escoltado pelas milícias celestes. Toda vez que o Senhor se faz presente sob as espécies eucarísticas Ele em certa medida antecipa a sua Parousia e a realização plena de Seu Reino sem fim. Por fim, paguemos amor com amor, recebendo com muito amor Aquele que nos amou primeiro e, amando-nos, amou-nos até o fim.

Considerando, pois a imensidade desse santo dom, que é o próprio Senhor dos Senhores que vive e reina por toda a eternidade, quem ousaria aproximar-se da Sagrada Mesa sem antes examinar sua consciência? Se comermos da carne do Senhor e bebermos de Seu sangue sem distinguir, ou seja, sem reconhecermos a grandeza do Senhor que recebemos, estaríamos comendo e bebendo nossa própria condenação, dado que estaríamos cometendo um sacrilégio. Se tivermos, portanto algum pecado grave na consciência devemos primeiramente buscar o perdão de Deus no sacramento da confissão para que possamos receber o Senhor glorioso em Corpo, Sangue, Alma e Divindade como Rei e Senhor de nossa alma, nossa mente e nosso coração. Procedamos também com reverência, lembrando o conselho de Santo Agostinho “que ninguém coma dessa carne sem antes ter adorado”. Não façais como muitos que recebem este Admirável Sacramento com a mesma indiferença que receberiam em sua mão uma mera bolacha ou uma moeda! Recebei-O com reverência profunda interna e externa, sabendo que vais conter em ti Aquele que o Universo inteiro não pode conter! 

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Reflexões sobre a Sagrada Comunhão

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É admirável a obra de Deus na Criação e de como Ele maravilhosamente fez a Criação toda retamente ordenada, como uma bela rosácea de uma Catedral. Mas no mistério da Sagrada Eucaristia, Deus fez algo mais excelso do que todas as obras da Criação, Deus fez com que a substância de pão e de vinho se transformasse em Si mesmo! Os hebreus comiam da carne de seus animais oferecidos a Deus, mas nós... nós comemos da carne do próprio Deus que se oferece a Si próprio por nós! Na Sagrada Comunhão, tornam-se mais intensas aquelas palavras de São Paulo sobre a recapitulação de todas as coisas em Cristo posto que nós nos unimos a Cristo e com Ele nos oferecemos ao Pai, de forma que em Cristo, Deus e Homem verdadeiro, tudo convirja para Deus. Considerai que Jesus Cristo, que é Deus infinitamente feliz e perfeito no Céu quis fazer se nós Sua Morada. Jesus quer assentar-se como rei em nossos corações tal como senta-se no Trono Celeste sobre os Querubins. Considerai que sob o véu do pão e do vinho, recebemos o mesmo Cristo nascido da Virgem Maria em Belém, padecido na Cruz, ressuscitado e que assentou-se glorioso à destra do Pai. Aquele que os profetas ardentemente e ansiosamente desejaram nós o agora o recebemos, fazendo de nosso corpo e nossa alma um Templo Sagrado, um Palácio, um Paraíso para o Rei de imensa e tremenda majestade! Não há no mundo graça mais excelsa! Com razão disse o Angélico Doutor que se compreendêssemos verdadeiramente esse insondável mistério, morreríamos de amor.
 
Fonte: Salvem a Liturgia
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Quanto tempo Cristo permanece na Eucaristia em nosso corpo?

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A Igreja ensina que enquanto as espécies do Pão e do Vinho Consagrados existem em nosso corpo, Cristo aí está presente corporalmente. Após uns dez minutos, quando o trigo e o vinho se decompõem, então Cristo já não está mais fisicamente em nós. Continua em nós pelo Espírito Santo e sua Graça.

Prof. Felipe Aquino

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Transubstanciação: O que é?

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 Em síntese: A palavra “transubstanciação”exprime a conversão da substância ou da realidade íntima do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo. A verdade assim formulada está nos escritos do Novo Testamento (cf. Mt 26,26-28 e paralelos), foi aprofundada na teologia posterior, que recorreu a um termo próprio para significar o mistério da fé. – O artigo subsequente explana a história e o sentido do vocábulo “transubstanciação”.

* * *

      Frente a cristão que rejeitam o vocábulo “transubstanciação”, o presente artigo expõe o significado desta palavra após esboçar o seu hitórico.

      A presença real do Senhor na Eucaristia é professada como consequência da transubstanciação do pão e do vinho, ou seja, consequência da conversão da substância do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo.

      O termo transubstanciação, na linguagem teológica, só se tornou corrente a partir do século XII, embora a realidade por ele expressa já fosse professada pela S. Escritura e pelas subsequentes gerações cristãs. Esse vocábulo representa todo o esforço de inteligência cirstã que, procurando no decorrer dos tempos uma ilustração racional do depósito revelado ou do mistério da fé, finalmente a encontrou, e encontrou muito profunda e harmoniosa.

 1.      Um pouco de história

     No século Xl um concílio regional de Roma (1079), recolhendo os dados da tradição teológica anterior, redigiu a seguinte profissão de fé:

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ECCLESIA DE EUCHARISTIA

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 INTRODUÇÃO

1. A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: « Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo » (Mt 28, 20); mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par. Desde o Pentecostes, quando a Igreja, povo da nova aliança, iniciou a sua peregrinação para a pátria celeste, este sacramento divino foi ritmando os seus dias, enchendo-os de consoladora esperança.

O Concílio Vaticano II justamente afirmou que o sacrifício eucarístico é « fonte e centro de toda a vida cristã ».(1)Com efeito, « na santíssima Eucaristia, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora pelo Espírito Santo ».(2) Por isso, o olhar da Igreja volta-se continuamente para o seu Senhor, presente no sacramento do Altar, onde descobre a plena manifestação do seu imenso amor.

2. Durante o Grande Jubileu do ano 2000, pude celebrar a Eucaristia no Cenáculo de Jerusalém, onde, segundo a tradição, o próprio Cristo a realizou pela primeira vez. O Cenáculo é o lugar da instituição deste santíssimo sacramento. Foi lá que Jesus tomou nas suas mãos o pão, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: « Tomai, todos, e comei: Isto é o meu Corpo que será entregue por vós » (cf. Mt 26, 26; Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24). Depois, tomou nas suas mãos o cálice com vinho e disse-lhes: « Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados » (cf. Mc 14, 24; Lc 22, 20; 1 Cor 11, 25). Dou graças ao Senhor Jesus por me ter permitido repetir no mesmo lugar, obedecendo ao seu mandato: « Fazei isto em memória de Mim » (Lc 22, 19), as palavras por Ele pronunciadas há dois mil anos.

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