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As condições da liberdade religiosa no mundo em 2014: Dados alarmantes!

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No dia 1° de Maio desse ano, a Comissão sobre a Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIFR) publicou o seu relatório anual de 2014. O relatório documentou violações em 232 países e estabeleceu uma série de recomendações.

Trata-se do décimo quinto relatório anual da instituição da Comissão e, para marcar o aniversário, o relatório também examinou os arquivos da política do governo dos Estados Unidos sobre o tema da liberdade religiosa.

Com os abusos contra a liberdade religiosa que ocorrem diariamente em todo o mundo contra as pessoas de todos os credos e contra aqueles que não têm fé, os Estados Unidos, em palavras e gestos, terá que se posicionar de forma solidária com os perseguidos”, disse o presidente do USCIFR, Robert P. George .

O relatório indica os piores violadores como Countries of Particular Concern (CPC), ou seja, países de especial preocupação. A Comissão recomenda que o Secretário de Estado mantenha na “lista negra” os países já existentes que são Birmânia, China, Eritreia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Sudão e Uzbequistão.

O relatório, além do mais, solicita que o Governo inclua no CPC também o Egito, Iraque, Nigéria, Paquistão, Síria, Tajiquistão, Turcomenistão e Vietnã.

Há também um segundo grupo de países, que não fazem parte dos padrões dos CPC, mas, onde, no entanto, encontram-se graves violações da liberdade religiosa . Estes últimos são chamados de Tier 2, onde os CPC também são chamados de Tier 1. Entre estes últimos estão Afeganistão, Cuba, Índia, Indonésia, Cazaquistão,  Laos , Malásia, Rússia e Turquia.

Entre os muitos detalhes sobre cada um dos países mencionados acima, alguns apresentam implicações especialmente graves. Na China, por exemplo, o relatório destaca que são “violações particularmente graves da liberdade religiosa”.

As relações entre Pequim e o Vaticano continuam problemáticas, observa o relatório, com dezenas de membros do clero presos, incluindo três bispos.

Há muitas notícias sobre o Egito, com relação às violações dos direitos e, se por um lado o relatório reconhece os progressos obtidos com a nova Constituição, por outro alerta sobre o fato de como tem sido implementada. Além do mais, permanecem em pé várias leis discriminatórias.

No que diz respeito ao Irã, o relatório observa que o governo “continua a exercer sistemáticas, contínuas e flagrantes violações à liberdade religiosa, entre as quais prolongadas prisões, torturas e execuções baseadas principalmente na religião do acusado”.

De acordo com o USCIFR, desde 2010 as autoridades detiveram e prenderam arbitrariamente cerca de 400 cristãos.

Segundo informa o relatório, no Iraque, em 2013, cresceu o nível de violência motivada por religião: isso acontece particularmente nas regiões setentrionais do país que no passado recente eram relativamente seguras para as minorias.

A Nigéria é outro país com sérios problemas de violência com motivação religiosa e o relatório, diz que o governo, apesar de não exercer perseguições religiosas, termina com o “tolerar graves violações por meio da sua falha de entregar à justiça os responsáveis de sistemáticas, contínuas e explícitas violações, mas também evitando prevenir ou conter a violência”.

O Paquistão, diz o relatório, representa a pior situação mundial em matéria de liberdade religiosa, no contexto dos países não designados como CPC.

No último ano as condições chegaram a um nível crítico jamais registrado, e de acordo com o que diz o relatório, “as leis que reprimem a blasfêmia e as leis anti-Ahmadi são amplamente utilizadas para violar as liberdades religiosas e fomentar um clima de impunidade”.

As leis contra a blasfêmia não precisam nem mesmo de prova de dolo ou evidências que devam ser apresentadas junto com as acusações feitas.

Uma novidade no 15º aniversário do relatório é o monitoramento do quão bem o governo agiu com as políticas internacionais em defesa da liberdade religiosa. O USCIFR expôs uma série de sugestões ao governo para melhorar seu desempenho.

Em  primeiro lugar solicita intervenções de alto nível do Presidente, do Secretário de Estado e dos membros do Congresso. Além do mais, o relatório argumenta em favor de uma ação de mais alto grau que deve ser tomada contra os CPC e de mais recursos para se dedicar à promoção do tema da religião da forma que se merece.

O relatório invoca também uma intervenção do Congresso, no caso em que os funcionários do Governo não ajam em favor da liberdade religiosa. Isso reflete a insatisfação expressa no relatório sobre como a posição do embaixador para a Liberdade Religiosa Internacional tenha sido rebaixada e que os números de funcionários do Departamento Internacional para a Liberdade Religiosa tenham sido cortados.

Outra questão controversa mencionada pela USCIFR é a relutância do governo em adotar as recomendações no que respeita à CPC. Ao mesmo tempo, mesmo quando os países são rotulados como tais, não se faz muito contra eles. De fato, agora mesmo, explica o relatório, não existem ações punitivas contra nenhum CPC.

Devemos reconhecer, diz o relatório, “que as preocupações pela liberdade religiosa são frequentemente ignoradas ou subestimadas na política externa dos EUA”.

A liberdade religiosa deveria ser parte integrante da política externa norte-americana, solicita o relatório. Há também a necessidade de um repensar as medidas que podem ser implementadas a fim de pressionar os países para que cessem as violações da liberdade.

Aqueles que estão interessados ​​em defender a liberdade religiosa só podem esperar que as muitas recomendações feitas no relatório recebam uma real atenção.

(Trad.TS)

Por John Flynn, LC

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Pesquisa: 5% dos brasileiros foram vítima de abuso sexual quando crianças, afirma estudo.

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Abuso sexual infantil: 5% dos adultos brasileiros foram vítimas de violência sexual quando crianças. Levantamento feito pela Unifesp mostra que mais da metade dos agressores é parente ou amigo próximo da família da criança

Pouco mais de 5% dos brasileiros acima de 18 anos, ou 5,4 milhões de pessoas, foram vítimas de abuso sexual da infância — essa prevalência é maior entre mulheres (7%) do que homens (3,4%). É o que revela um novo estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo o trabalho, esse tipo de violência é cometida principalmente por algum parente (pai, padrasto e irmãos não se encaixam nessa categoria), um amigo próximo à família da criança ou um desconhecido. No entanto, 17% das pessoas entrevistadas pela pesquisa não quiseram dizer quem foi o agressor.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira, fazem parte do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Unifesp. O estudo entrevistou em 2012 4.607 pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios brasileiros.

“Dentre todos os tipos de violência precoce, o abuso sexual é provavelmente o evento que leva a consequências mais drásticas e que permanecem a longo prazo”, escreveram os autores do levantamento em nota. O estudo ainda concluiu que 1,3% dos brasileiros adultos relatam que receberam dinheiro para ter relação sexual com alguém antes dos 18 anos.

Agressão física

Segundo a pesquisa, dois em cada dez entrevistados foram vítima de algum tipo de violência física na infância por parte de seus pais ou cuidadores. Os tipos de agressão mais comuns são empurrar, arranhar, bater até causar marcas e insultar ou humilhar. O levantamento apontou que, em 20% dos casos de violência física doméstica contra a criança, o agressor estava sob efeito do álcool.

Além disso, um em cada dez entrevistados testemunhou, na infância, algum episódio de agressão física entre seus pais ou cuidadores. “Presenciar violência entre pais ou cuidadores durante a infância pode ter um impacto negativo quase tão grande quanto ser propriamente vítima da agressão”, dizem os pesquisadores.

O levantamento também estimou a prevalência de pessoas que foram vítimas de bullying na escola durante a infância e adolescência. Segundo os resultados, 13% dos brasileiros já sofreram esse tipo de agressão, que foi descrita como “atitudes agressivas intencionais repetidas de um ou mais colegas contra outra pessoa”.

A agressão verbal — como receber apelidos ou ser intimidado ou humilhado — foi o tipo de bullying mais relatado pelos entrevistados, seguido por fofocas e violência física. O racismo correspondeu a 1,3% desses episódios e a homofobia, 0,1%.

Fonte: Veja

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China: na internet a Bíblia supera o ‘Livrinho Vermelho’ e o Papa ultrapassa o premier.

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Análise do Weibo, serviço de microblogging utilizado por 300 milhões de pessoas, mostra que o conteúdo cristão supera os ligados ao Partido Comunista

A Bíblia bate o Pequeno Livro Vermelho, os cristãos superam os membros do Partido Comunista, o Papa Francisco é mais popular do que Li Keqiang e Jesus mais do que Xi Jinping.

São surpreendentes os resultados da análise realizada pelaForeign Policy do Weibo, um serviço de microblogging chinês, relatado pela agência Ásia News. Uma pesquisadora analisou o fluxo de palavras citadas no site, utilizado por cerca de 300 milhões de chineses e compilou um ranking de popularidade.

As citações bíblicas são 17 milhões contra 60 mil atribuídas ao presidente Mao.  Os usuários que citam as várias igrejas cristãs são 41,8 milhões, enquanto aqueles que falam do Partido Comunista são 5,3 milhões. Embora esteja presente todos os dias na imprensa nacional, o presidente Xi Jinping é citado em 4 milhões de posts. Jesus Cristo, muito menos presente na mídia nacional, aparece em 18 milhões. Da mesma forma, Bergoglio supera muito o primeiro ministro Li Keqiang.

De acordo com Bethany Allen, que conduziu o estudo, os resultados “são surpreendentes”, mas tem uma explicação lógica: cerca de 100 mil funcionários chineses encarregados de censurar a rede tem, de fato, “um grande trabalho”, e dado que a censura política é muito mais importante do que a religiosa, eles “tendem a apagar tudo o que está relacionado ao estado, que não provém de fontes oficiais”.

Isto, obviamente, não significa que não exista censura contra os cristãos: “Se você procurar posts sobre as igrejas subterrâneas, ou seja, comunidades que se recusam a se registrar junto ao Estado, aparece uma página em branco e uma mensagem que diz “resultados que violam as leis e regulamentos internos”. Isto vale também para outros temas sensíveis do ponto de vista religioso.

No entanto, Allen destaca que os dados não são apenas o resultado de uma censura esquizofrênica: “Para o povo chinês, a ideologia comunista não interessa mais, enquanto o cristianismo continua a atrair mais pessoas. Há duas décadas, apesar de tudo, a população e a presença cristã na China continuam a aumentar”

(Fonte: Asia News/Zenit)

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Igreja (“cortando a própria carne”) destituiu 884 sacerdotes por abusos de menores na última década.

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O Vaticano insistiu nesta terça-feira (6) em seu “compromisso total” com a luta contra casos de pedofilia na Igreja, manifestando a uma comissão das Nações Unidas em Genebra sua determinação de erradicar esses abusos.

“Uma análise séria da realidade sobre o que a Santa Sé e os religiosos locais fazem demonstra claramente e sem ambiguidades que não há, com certeza, qualquer impunidade”, garantiu o representante do Vaticano na ONU, monsenhor Silvano Tomasi, que concedeu essas declarações à Comissão da ONU contra a Tortura.

Esse comitê das Nações Unidas também examina os casos de abuso infantil.

Tomasi disse ainda que, nos últimos dez anos, foram examinados 3.420 casos baseados em “acusações críveis”, referentes a abusos cometidos por religiosos entre os anos 1950 e 1980. Desses, 848 padres foram expulsos da Igreja.

Outros 2.572 foram “orientados” a “viver uma vida de orações e penitência” nos monastérios, por exemplo – declarou o núncio apostólico, acrescentando que esses religiosos foram colocados em um contexto sem acesso a menores.

Na segunda-feira (5), o Vaticano apresentou seu primeiro relatório na Comissão da ONU contra a Tortura, uma tarefa à qual devem se submeter todos os signatários da Convenção contra a Tortura de 1984.

A Santa Sé assinou a Convenção Internacional em 2002, mas esta foi a primeira vez que apresentou um informe a esse comitê da ONU, com sede em Genebra.

O relatório do Vaticano sobre a tortura foi apresentado após a divulgação das conclusões do comitê da ONU sobre os direitos das crianças. Segundo o documento publicado em janeiro passado, a Santa Sé “não adotou as medidas necessárias para tratar dos casos de menores abusados sexualmente por padres”.

Os especialistas da ONU exigiram do Vaticano a publicação das medidas adotadas contra os religiosos acusados de abuso sexual e a garantia de que seriam suspensos de suas funções.

Em 3 de maio, uma comissão de especialistas para a proteção infantil nas instituições da Igreja, criada pelo papa Francisco, anunciou que seriam instaurados “procedimentos eficazes” na Igreja para a punição de padres pedófilos. Nenhuma medida jurídica vinculante chegou a ser proposta.

Em abril, o papa Francisco pediu “perdão” pelos crimes pedófilos e exigiu sanções “muito severas”.

Em Genebra, o monsenhor Tomasi alegou que a Convenção tem a autoridade sobre o território da Santa Sé, “e não sobre todos os integrantes da Igreja Católica”.

Fonte: AFP

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População católica aumentou em 14 milhões de pessoas no mundo e passou de 1,214 bilhão para 1,228 bilhão entre 2011 e 2012.

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O número de Católicos no mundo aumentou e em 2012 chegou a 1,228 bilhões de pessoas, segundo números do Anuário Estatístico Pontifício apresentado pelo Vaticano.

A população católica aumentou em 14 milhões de pessoas no mundo e passou de 1,214 bilhão para 1,228 bilhão entre 2011 e 2012, o equivalente a um aumento de 1,15%.

Trata-se de um aumento maior que o registrado pela população mundial no mesmo período, que foi de 1,1%.

Em 2012, 16 milhões de crianças e adultos foram batizados, segundo cifras do Vaticano, que estima que 17,5% da população mundial é católica.

No continente americano está mais de 63% da população católica, enquanto na Ásia estão apenas 3,2% dos católicos.

Em 31 de dezembro de 2012 havia 414.313 padres espalhados pelos cinco continentes. Na África e na Ásia é onde mais religiosos tem sido ordenados.

Em todo o mundo, existem 702.529 freiras.

Fonte:  Revista Exame

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