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Uma nova droga se espalhou a pouco tempo por vários estados do Brasil, quando era apenas conhecida na região norte do país, no Acre. O oxidado, ou simplesmente óxi, como também é chamado, é derivado da cocaína e se parece com o crack na sua forma física (pedras), porém é mais destruidor.
Vindo da Bolívia e Peru, o entorpecente é produzido com cal virgem e substâncias como querosene, gasolina e até mesmo água de bateria. A droga pode ser feita em qualquer fundo de quintal utilizando uma panela para misturar a pasta-base de coca com algum derivado de petróleo.
Os efeitos do óxi são de euforia e bem-estar, pouco tempo depois de inalada ou fumada pelo usuário, geralmente em uma lata ou cachimbo, assim como no crack. E o que diferencia uma droga da outra é que a fumaça do crack é mais clara e a do óxi mais escura.
A droga pode ser encontrada por até dois reais e, devido ao menor custo, é uma alternativa para muitos usuários que buscam o que é mais barato.
Os efeitos destrutivos no corpo começam pela boca, pois o óxi pode causar perda dos dentes, queimadura nos lábios e necrose dos tecidos. Nos pulmões, o pó de cal provoca enfisemas. O cérebro também é afetado e pode causar derrames, perda de memória e diminuição da capacidade de raciocínio e concentração. No coração pode causar hipertensão e também levar ao infarto. No estômago provoca vômitos e diarréia e nos rins e fígado, causa inflamação.
O que se sabe é que o uso freqüente do óxi pode levar a morte em bem menos tempo do que o crack.
Veja a reportagem do Conexão Repórter sobre o óxi aqui.
por Bruno Castro
fonte: portalcatolico.org.br
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