A Igreja teria algo a temer com a descoberta de formas de vida em outros planetas? Padre Funes disse: “claro que não”!

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O padre jesuíta José Funes, diretor do Observatório Vaticano, está contente com o sucesso da operação que culminou com a chegada do veículo Curiosity à superfície de Marte e, adicionou que “todos deveriam estar felizes com o sucesso”.

O jesuíta, diretor do Observatório Vaticano, disse que missões com veículos são importantes para “assegurar se podemos aprender um pouco mais sobre Marte e a possibilidade da existência de elementos orgânicos na superfície do planeta vermelho” o que poderia indicar que já houve ou poderia haver vida ali.

O Curiosity pousou em Marte no último domingo e está programado para explorar o planeta por dois anos.

Padre Funes declarou à Rádio Vaticano “pensar que o veículo foi batizado com um nome ideal já que a curiosidade “é uma força guia para se fazer ciência, para se fazer pesquisas”. Os seres humanos são, basicamente, curiosos e nós queremos conhecer como as coisas funcionam no universo: qual é a lógica, quais são as leis no universo”.

Além disso, completou dizendo que os seres humanos querem saber se outras formas de vida existem em outros lugares que não seja a Terra.

Até agora não se tem nenhuma evidência disso, “mas a procura por vida fora da Terra ainda vale à pena. Podemos aprender tantas coisas, mesmo que não encontremos sinais de vida”, disse Padre Funes.

Perguntado se a Igreja teria algo a temer com a possível descoberta de formas de vida em outros lugares, Padre Funes disse: “claro que não. Não temos medo da ciência. A razão pela qual a Igreja Católica mantém um observatório é porque nós não temos medo da verdade, qualquer que possa ser”, assegurou.

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