Decreto Presbyterorum Ordinis

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Para a Igreja no Brasil, agosto é o mês vocacional. Nele somos convidados a rezar mais e refletir com maior atenção sobre vocação, assunto de especial interesse para todos, porque dela depende a realização de cada um e o crescimento da comunidade.

Prosseguindo na nossa proposta para esse ano, é justo que contribuamos para esse objetivo eclesial, apresentando algumas considerações do Concilio Ecumênico Vaticano II sobre o sacerdócio, um dos atalhos que o homem encontra para ser fiel à sua vocação humana.

Sobre o tema, o concílio elaborou o decreto Presbyterorum Ordinis, relativo à vida dos presbíteros e ao seu ministério, exercido em “favor dos homens e em nome de Cristo”. O sacerdócio é opção que qualquer cristão do sexo masculino faz para cumprir a missão de batizado. É um chamado de Deus a alguns, para dedicação exclusiva da própria vida ao Senhor. No primeiro parágrafo, o documento assim se pronuncia: “É sabido que os presbíteros, pela sagrada ordenação e missão que recebem dos bispos, são promovidos para o serviço de Cristo Mestre, sacerdote e Rei, de cujo ministério participam. E é por  este ministério que a igreja aqui na Terra não cessa de edificar-se num povo de Deus, corpo de Cristo e Templo de Espírito santo”. Mais adiante acrescenta: “Uma vez que participam, no que lhes toca, do múnus dos apóstolos, recebem de Deus a graça de serem ministros de Cristo Jesus entre os povos, desempenhando o múnus sagrado de evangelizar, para que os povos se tornem oblação agradável, santificada no Espírito Santo”.

Nessas duas passagens, o decreto Presbyterorum Ordinis mostra a importancia do sacerdócio ministerial para o desenvolvimento e a unidade da Igreja, o que também se explicita nestas palavras: “O povo de Deus congrega-se, antes de mais nada, pela palavra do Deus vivo, palavra que se há de procurar com pleno direito nos lábios dos sacerdotes”.

E, em sua conclusão, o documento recorda: “Lembrem-se os presbíteros que no exercicio de sua missão nunca estão sós, mas estão apoiados na força onipotente de Deus; e, assim, com fé em Cristo que os chamou a participar do seu sacerdócio, dêem-se toda a confiança ao seu ministério, sabendo que Deus é poderoso para aumentar neles a sua caridade”.

D. Geraldo Majella Agnelo

Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador

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