A Inquisição

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Inquisição é o ato de inquirir, interrogar judicialmente. A Santa Inquisição ou Santo Ofício, foi ato de “questionar judicialmente aqueles que iam seriamente contra os ensinamentos da Igreja Católica”. O Papa Gregório IX, em 20 de abril de 1233 editou duas bulas, a primeira foi a “Licet ad capiendos”, que marcam o início da Inquisição Católica. Ou seja, toda ofensa a Deus, sua Igreja e Doutrina eram considerados crimes civis também, e eram julgados. A Igreja julgava e o Estado aplicava a lei. Se fosse algo gravíssimo o Estado aplicava a pena de morte, que na época eram na fogueira ou enforcamento. Nos processos da inquisição, a denúncia era prova de culpabilidade, cabendo ao acusado a prova de sua inocência. A confissão podia dar direito a uma penalidade mais leve e se fosse condenado à morte (em casos extremos) apesar de confesso, o sentenciado podia “beneficiar-se” com a absolvição de um padre para salvá-lo do inferno. Ou seja, era como hoje em outros crimes, se o réu confessa ele terá que cumprir a pena.

No entanto, as principais penas impostas pelos inquisidores não eram na fogueira. Eram as multas, as contribuições para obras pias, as peregrinações, o servir na cruzada durante um certo tempo… As penas maiores, reservadas aos hereges sem arrependimento ou pouco sinceros e pouco firmes na sua conversão, eram o cárcere durante um certo tempo ou por toda a vida (prisão perpétua), a confiscação dos bens em proveito do fisco e a entrega deles ao braço secular (Estado, poder civil). Esta última pena, que tinha como resultado para o condenado o suplício na fogueira, só era imposta aos não arrependidos e principalmente aos que voltavam a blasfemar novamente.

Esta punição foi imposta por imperadores cristãos, mas, os chefes da Igreja não pediam estes castigos mais extremos. E a maioria dos Santos Padres, mostravam-se ser totalmente contra. E foi este o sentir que adotaram a maioria dos Papas do Ocidente. A tortura não foi conhecida na atuação dos bispos; e só se introduziu nos processos inquisitoriais no ano de 1252, e mesmo assim eram raras.
O suplício no fogo só se efetuava no dia seguinte, para que o condenado pudesse ainda reconsiderar e voltar atrás, pela madrugada. Se durante a fogueira fizesse a negação dos seus erros, era devolvido ao julgamento, e assim se livrava da morte. E mesmo assim as condenações à fogueira eram minoria. A tortura e pena de morte eram leis civis comuns na época. Tanto que o povo ia assistir e se alegrava com o fim do herege. O Estado era quem aplicava as penas de morte e não a Igreja.

O castigo era aplicado pelo Estado através do Poder Civil e não pela Igreja.

Outro conto, lenda ou invenção, muito propagado e ainda divulgado em filmes e novelas, além de ilustrações ditas ‘históricas’, é a de um sacerdote impondo o castigo. Como já vimos, isso é mais falso do que uma moeda de três reais!!! Os castigos eram impostos pelo chamado “Braço Secular” ou seja, o Poder Civil, o Estado. O que a Igreja fazia eram os “autos da fé” aonde se declarava se era culpada ou não a pessoa em questão, e o Poder Civil aplicava o castigo num julgamento a parte, e conforme lei local.

Toda essa perseguição era porque tinha-se como algo muito grave a ofensa a Deus e à sua Igreja e que isso deveria ser tratado não apenas com expulsões e penitências, pelo menos nos casos mais graves. E também era muito comum as heresias não ficarem apenas nas palavras, povos inteiros eram anticristãos ou anticatólicos e atacavam povos cristãos para dominar territórios. A igreja enfrentava uma Europa tomada pela bruxaria e feitiçaria. O objetivo de acabar com as heresias e defender o povo católico era louvável, mas, o método não muito, embora tenha raízes no Antigo Testamento e na vida cultural da época.

Não foi a Igreja Católica que inventou a pena de morte na fogueira, e muito menos por motivos religiosos. Tal pena já existia em povos antigos e foi adotada pelo povo de Deus, incluindo a pena de morte para as pessoas envolvidas em feitiçarias, por ordem do próprio Deus (Lv 20:14; 21:9; Js 7:25; Ex 22:18). A questão foi ter retomado tal prática de condenação. Mas, mesmo a perseguição religiosa sendo prática também de certos Luteranos, Calvinistas (e outros protestantes até hoje), certos Judeus (mataram Jesus e seguidores da época), muçulmanos e ateus (comunistas), a Igreja Católica é a única que pede perdão pelas perseguições em nome da defesa da fé.

Além da Europa, a Inquisição Católica também fez vítimas no continente americano. Em Cuba iniciou-se em 1516 sob o comando de dom Juan de Quevedo, bispo de Cuba. Em 1692, no povoado de Salém, Nova Inglaterra (atual E.U.A.), dezenove bruxas foram enforcadas. No Brasil há notícias de que a Inquisição atuou no século XVIII. E no período entre 1721 e 1777. No século 18 chegaram ao fim as perseguições aos hereges através das inquisições católicas.

Porém, também neste período, antes dele e até hoje, jamais deixou de haver entre os católicos uma grande multidão de santos, de apóstolos, que deram suas vidas por Jesus contra as heresias e perseguição de povos inimigos e hereges, e que até hoje são exemplos para nós. Hinduístas radicais, muçulmanos radicais, protestantes, judeus, indígenas, ateus comunistas, nazistas, também perseguiram e mataram cristãos. Então a autenticidade de uma religião ou crença não deve levar em conta unicamente estas atitudes.

Galileu foi queimado na fogueira?

Não. Galileu não morreu em uma fogueira e nem foi julgado por motivos científicos. Eu sei que muitos já estarão pensando que sempre escutaram o contrário, mas tenha calma e leia com atenção. É comum ouvir inclusive de alguns professores, dizer que a Inquisição católica queimou Galileu porque este afirmara que a Terra se movia e que o Sol era o centro do Universo, negando assim a opinião da Igreja Católica de que a terra é que era o centro do universo. Importante saber que afirmar que a terra era o centro do universo ao invés do sol, não era uma doutrina, apenas a posição da Igreja, que acompanhava a opinião da maioria dos astrônomos da época. Mas, mesmo assim, afirmar que Galileu foi para a Inquisição unicamente por ter afirmado que o sol era o centro do universo, e que a terra era que girava em não o sol, é falso. Basta que se busque em qualquer enciclopédia e se concluirá que Galileu não morreu queimado e nada deste tipo.

Sua penitência foi ler os 7 (sete) salmos penitenciais por dois anos. Tempos depois, morreu tranqüilamente na casa de seu amigo que era bispo e de fato seguiu com sua cátedra e com seus escritos. E tão pouco Galileu foi julgado por sua teoria cientifica (terra era que girava e o sol era o centro do universo), uma prova disso é que ele não foi o primeiro a dizer esta teoria, e sim, Copérnico.

Por isso que hoje em dia chamamos o sistema copernicano em honra de seu nome Copérnico, que por certo era cônego e nunca se foi feito nada contra ele e suas afirmações. O que realmente aconteceu é que Galileu quis basear seu ponto de vista em passagens da Bíblia, atitude da qual não seguiu Copérnico, e foi isso que a Igreja recusou, pois era uma interpretação pessoal e que não tinha nada a ver com Bíblia. Por isso e não por motivos científicos, a Inquisição deu-lhe a penitência de rezar os 07 Salmos Penitenciais. Você percebeu como isto é muito diferente da fogueira que inventaram tempos depois?

Inquisição Anglicana

O rei da Igreja Henrique XVIII, auto-entitulado líder da Igreja Católica Anglicana, separada da Igreja Romana pouco antes, degola os católicos Thomas More e Jonh Fisher.

A Igreja Anglicana também persegue veementemente os batistas na Inglaterra nmo séc. XVII.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Batista

Missas são proibidas em território inglês por parte dos anglicanos (1547-1553).
http://www.materecclesiae.com.br/opusc6.htm#

Inquisição Luterana

Lutero persegue os anabatistas (protestantes que negavam o batismo de crianças aceito por Lutero).

“No século 16, os reformadores tinham sido expulsos por Roma; e depois eles expulsaram os Anabatistas. Acredite ou não, chegaram a perseguir seus companheiros de crença. Esse é um dos capítulos mais tristes, mais desconsertantes da história da Igreja. Primeiro, Zwinglio influenciou seus amigos políticos a esmagarem os não-conformistas.
Os Anabatistas de Zurique foram condenados à pena de morte. Mais tarde, na Alemanha, o colega de Lutero, Melâncton, argumentou que os Anabatistas deveriam ser executados. “Até a sua pacífica expressão de fé tem subvertido a ordem religiosa e civil”, acusou Melâncton. Ele predisse que a oposição deles ao batismo de bebês iria produzir uma sociedade pagã. Por isso, deviam ser exterminados para salvar a nação. Hoje seria difícil aceitar uma barbaridade dessa.
Sem dúvida, os líderes protestantes erraram. Por causa da fraqueza da natureza humana, não devíamos achar isso tão surpreendente. Todo despertamento espiritual tem sido manchado por algumas pessoas desorientadas. Mesmo nas Escrituras há alguns servos fiéis de Deus que cometeram muitos erros graves.
Isso também foi verdade durante a Reforma. Os Anabatistas foram arrancados de seus lares, jogados na prisão e cruelmente assassinados. Mas seu sangue foi como semente. E os Anabatistas que escaparam da espada espalharam sua fé por toda a Europa.”
http://www.mensagemprofetica.com.br/sermoes/vandeman/042.htm
http://194.6.181.127/por/geral/detail/Comunidades_anabatistas_retornam_a_p_tria.html?siteSect=201&sid=7664164&cKey=1175192845000

Invasão de Roma por parte de soldados de exércitos protestantes (1527), um massacre!
Fonte: Apologetica Católica
Autor: Prof. Jaime Francisco Moura

Com a Reforma, o caos iria aparecer na superfície da terra. Citemos aqui, uma sequência da guerra dos camponeses. A partir do dia 06 de Maio de 1527, começa o saque de Roma pelas tropas de Carlo V, comandadas pelo Duque de Bourbon. Cerca de quarenta mil homens espalharam na cidade o terror, a violência e a morte.
Furiosa, sem encontrar muita resistência, a horda dos invasores protestantes, penetra no hospital do Espírito Santo e ali, aos berros, degola os enfermos. À semelhança de uma torrente bravia, os bárbaros se lançam sobre Roma, todos cumprem a palavra de ordem: Quem for encontrado nas ruas deve morrer, seja moço ou velho, mulher ou homem, padre ou freira.

Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos, os Reformadores e outros invasores assaltam, saqueiam, incendeiam, trucidam, arrebentam as suas vítimas, jogam crianças pelas janelas ou as esmagam contra as paredes.
Conforme disse Maurice Andrieaux, esse ataque a Roma “superou em atrocidade todas as tragédias da história”, até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.

Igrejas são saqueadas, soldados profanam o túmulo de São Pedro, mexem nos restos mortais do Papa Júlio II, do qual lhe arrancam do dedo o anel.
Missais, cálices, relíquias, crucifixos, paramentos, vestes litúrgicas, o sudário de Santa Verônica, tudo isso andaram de mão em mão no meio dos saqueadores.
Bulas do Papa, bem como os manuscritos do Vaticano, servem de colchões para o repouso dos cavalos.

Entretanto, segundo o depoimento de um Veneziano, o inferno não era nada, se fosse comparado ao espetáculo oferecido pelos Reformadores. Alguns violentavam as virgens em cima das mães destas, e em seguida as próprias mães.

Nem as religiosas escapavam, eram violentadas nos conventos, sobre os degraus dos altares e se resistissem eram degoladas. Saciam a luxúria dos vândalos até na presença de familiares, mas certos pais, a fim de eliminar estas cenas, não hesitavam em matar as suas filhas.

Um nobre, chamado Gattinara, assim falou: “Nesse exército [o dos invasores de Roma] não há nem comandante, nem soldados, nem obediência, nem regras…os comandantes fazem o que podem, se comportam como verdadeiros Luteranos”.
Fidalgos, Burgueses, comerciantes, homens ricos, foram obrigados a despejar nas vias públicas, por suas próprias mãos, as fezes das latrinas, pois os invasores queriam ver se eles não haviam escondido, nessas fezes, objetos de valor ou reluzentes moedas de ouro.
E como centenas de cadáveres apodreciam ao ar livre, as ruas de Roma se converteram em cloacas fedorentas. Aquele cheiro enjoativo das matérias decompostas se tornou insuportável. Veio então, para aumentar o número de mortos, uma peste assoladora.
E com a peste surgiu a fome, porque nas lojas os víveres já não existiam, a cidade deixara de ser reabastecida. Todos passaram a comer os burros, os cavalos, os gatos, os cachorros. Como a fome não é preconceituosa, devoravam até os ratos.
Erasmo de Roterdan lamentou aquela fúria selvagem contra a gloriosa cidade dos Papas e dos Césares: “Roma sofreu mais do que com os Gauleses e os Godos”.

Conclui-se que, os apelos de Lutero à violência, durante a guerra dos camponeses, estimularam o furor insano dos soldados na capital da Cristandade. Citemos aqui mais uma vez, aquelas palavras do reformador, dirigidas aos príncipes da Alemanha: “Esmagai! degolai! Trespassai de todo modo! Matar um revoltado é abater um cão danado”.
Será que os Reformadores ficaram isentos da inquisição Medieval ?
Jaime Francisco de Moura – Livre para cópia e difusão

Por exemplo, Willian Cobbet, foi um escritor protestante e em seu livro, “História da reforma protestante” afirma que Isabel da Inglaterra (protestante) fez e causou mais mortes de católicos em um ano que a inquisição espanhola em toda a sua história.

Inquisição Calvinista (Presbiteriana)

Em países aonde era maioria protestante se houve uma tremenda perseguição contra o catolicismo. Recomendo ver em qualquer enciclopédia como Calvino aplicava as leis e inclusive com seus mesmos correligionários. A razão na qual todos, até mesmo Calvino (reformador protestante) fizeram isso, é porque acreditavam em um principio social que existia naquele tempo:
“cuyus regio ipsius religio”= de que a região é a religião.

Ou seja, se o rei, o príncipe ou o governante era católico, o povo em sua maioria deveria seguir esta fé. Se era Luterano, seguiria desta mesma maneira, se era calvinista, muçulmano seria assim todo o povo adepto desta fé. Estar contra a religião era estar contra o rei e contra o Estado.
Basta lermos como que Calvino (Presbiterianos) tomou igualmente esta radical postura contra os católicos. Não existia como em nossos dias, a sociedade com a chamada “Liberdade Religiosa. Todos caminhavam nesta mesma maneira de pensar.

Calvino foi drástico na vigilância em prol da fé reformada em Genebra (1541-1560). O anglicanismo perseguiu violentamente os católicos, ocasionando vários mártires.
Até mesmo no Brasil se fez sentir a ira calvinista através dos invasores protestantes holandeses, que deixou mártires no Rio Grande do Norte. Isto mesmo, aqui no Brasil também tivemos Inquisição Protestante!

Esquadras Calvinistas afundam navios que traziam missionários católicos para o Brasil em 1570-1571.

Calvino ordena a morte de seu opositor na fogueira, o espanhol Servetus, em 1553.
http://paginas.terra.com.br/educacao/histigreja/perscalvinomain.htm

Palavras da Igreja Presbiteriana (antes chamada Calvinista) sobre Calvino e sua participação ativa na morte do espanhol, aplicada pelas autoridades civis.

“Condenado à morte pela Inquisição em Lyons, na França, [Servetus] conseguiu fugir e foi parar em Genebra, onde foi preso, julgado e executado na fogueira pelas autoridades civis, sob a acusação de heresia. Calvino atuou como a principal testemunha de acusação. Esse evento lançou uma triste mancha sobre a sua reputação, mais tarde reconhecida e lamentada pelos seus seguidores.”

Reverendo Alderi Souza de Matos, historiador oficial da IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil)
Fonte: Jornal Brasil Presbiteriano.
http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_anos_finais.htm

Protestante perseguindo protestante

De fato, os primeiros fundadores do Estados Unidos, chamados comumente de “puritanos” eram protestantes fugindo da perseguição de outros protestantes. Os Adventistas do Sétimo Dia sofreram perseguição de outros protestantes também. Isto é calado e ignorado por todos os protestantes por isso é importante mencioná-lo para recordar um pouco a memória histórica de quem a deseja manipular.
Como entender as inquisições?
Julgar a inquisição usando critérios atuais seria um verdadeiro erro de anacronismo, quer dizer, “fora do tempo”, por isso não entendemos porque haviam as guerras sentas na Bíblia, as mortes pelas mãos de Davi, Josué e outros… Tudo precisa ser analisado conforme cultura e propósito da época.
No entanto, embora estejam a caminho da paz a pouco tempo, na Irlanda do Norte foram anos de perseguição da maioria protestante aos cristãos católicos. Que começou no chamado “Domingo sangrento”, que gerou a música “Sunday, bloody, Sunday” (U2) e filme de mesmo nome.
No entanto, é certo que ainda hoje há certo clima de disputa e rivalidade entre as religiões, tanto de um lado como de outro.
A tolerância religiosa da parte dos Católicos:
Nem Lutero, nem Calvino foram mortos na fogueira, mesmo com tantas afrontas ao papado na época, e tempos depois a Igreja sabia onde eles viviam e não instaurou inquisição alguma sobre eles.
São Francisco de Assis questionou pessoalmente o Papa de sua época e não foi para o Tribunal da Inquisição.

Para terminar mencionemos que em Maryland, a única das treze colonias de maioria catolica, no mesmo tempo da inquisição em 1649, foi uma das primeiras a proclamar uma lei pela “tolerancia religiosa”
Sitio de los: Misioneros de la Palabra
Direccion : P.O. Box 20463
Phoenix, AZ 85036-0463 , USA

Inquisição, o que dizer de tudo isso?

Fonte: Catolico:Defiende tu fé
Autor: Martin Zavala M.P.
Tradução: Rogério SacroSancttus

A Igreja perseguiu judeus na inquisição?
Autor: Prof. Carlos Nabeto
Fonte: Site Agnus Dei

Quanto aos judeus, a Inquisição da Igreja não existia nem para os judeus, nem para os muçulmanos. Ela só julgava quem fosse católico e tivesse traído a Fé, a judeus que se faziam passar por convertidos católicos chamados “judaizantes” ou muçulmanos que falsamente se faziam convertido ao catolicismo chamados de “morisco”, a quem se faziam uma investigação, e a católicos convertidos ao judaísmo (que nega Jesus como Deus e Salvador), bem como a judeus que afrontavam o catolicismo com afirmações do tipo: “Jesus é um filho bastardo (abandonado) de Maria com um soldado romano” e zombavam que Cristo foi concebido no ventre de Maria por milagre de Deus, sem intervenção humana alguma.

Fora estes casos, há textos de historiadores judeus que confirmam a defesa da Igreja ao judaísmo. George Sokolsky, editor judeu de Nova York, em artigo intitulado “Nós Judeus”, escreveu:

“A tarefa da Inquisição não era perseguir judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava preocupada com os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro dela (Nova YorK, 1935, pg. 53).

O Dr. Cecil Roth, especialista inglês em “História do Judaísmo”, declarou num Forum sionista em Bufalo, (USA, 25 de Fev de 1927):

“Apenas em Roma existe uma colônia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus. (…) A verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica. E, por isso, NÓS JUDEUS, deveríamos ter gratidão”. (caps lock meu)

Inquisição Católica ainda hoje?

O Tribunal da Inquisição foi transformado na atual Sagrada Congregação da Doutrina da Fé , da qual o atual Papa Bento XVI, já liderou. E muitos afirmam que através dela a Igreja Católica continua sua inquisição, pois, é contra as seitas, heresias, práticas homossexuais, bruxaria, etc… Ora, este é o setor da Igreja responsável em defender a fé, defender que Cristo deixou apenas uma Igreja, e tudo que vá contra a doutrina. Cabe a ela defender a fé, e não se moldar as opiniões do mundo.

O mais importante é que hoje em dia, líderes Judeus, Católicos Romanos, Católicos Anglicanos, Luteranos, Presbiterianos e outros estão vivendo cada vez melhor, caminhando juntos, realizando cultos e entrando em acordo em certas doutrinas que foram motivos de separação no passado.

Autor: Emerson.

fonte: sadoutrina.wordpress.com

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