Família

Deus o chama ao matrimônio? então LEIA isso ANTES de casar!

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Muitos casais, mesmo católicos, estão dispostos a fazer grandes sacrifícios para obter uma casa ou um carro, pelo simples fatos dessas coisas serem bens. Não querem, contudo, encarar o alegre sacrifício que supõe ter filhos, Parecem não entender que a fecundidade é o maior bem que uma família pode ter!

O artigo é daqueles “imperdíveis”.

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Cormac Burke

” Infelizmente, dedico boa parte do meu tempo a processos de anulação de casamentos. Um dos motivos mais freqüentes de nulidade é o de que o consentimento estava viciado pela exclusão de um dos três tradicionais bens do casamento: o bonum fidei (fidelidade a um só cônjuge, a exclusividade da união matrimonial), o bonum sacramenti (a permanência do vínculo matrimonial, a indissolubilidade da união) ou o bonum prolis (a prole, a fecundidade da união).

Cada um destes valores traz consigo um aspecto de obrigação. É lógico e conveniente, portanto, que nós, os juízes eclesiásticos, concentremos a atenção nesta alternativa: a pessoa que se casou aderiu realmente a essa obrigação ou não? Por outro lado, porém, não acho tão saudável que as pessoas em geral considerem estes apenas como obrigações… Pensando assim, facilmente acabariam por concluir que, na medida em que se trata de obrigações – com todo o peso que qualquer obrigação implica, e dada a nossa tendência para evitar qualquer peso -, a exclusão da fidelidade, da indissolubilidade ou da prole não deve ser algo estranho ou inusitado. Pelo contrário, pensarão até que há boas razões para considerar esse fenômeno como algo normal e previsível…

É evidente que não me refiro a meras considerações teóricas. Receio que inúmeros cristãos – sem falar dos que têm uma especial missão de formar e guiar os outros, professores e conselheiros – deixem de surpreender-se com a idéia de que as pessoas excluam um ou outro destes bens no momento em que se casam. Pode parecer-lhes até bastante natural.

A EXCLUSÃO NÃO É NATURAL…

Contudo, a exclusão desses valores é surpreendente, justamente porque não é natural. E não é natural porque ninguém rejeita obrigações ou responsabilidades que acompanham necessariamente a aquisição de uma coisa boa. Se uma coisa é muito boa, a bondade que proporciona supera de longe todo o peso das responsabilidades. A compra de um automóvel também supõe uma série de obrigações e responsabilidades; mesmo assim, quase todas as pessoas consideram o automóvel uma coisa boa e pensam que, apesar das desagradáveis obrigações que contraem, vale a pena comprarem um carro, ou até dois ou três, se puderem pagá-los 1.

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(1) Conheço uma família africana com dezoito filhos e sem automóvel, e uma “família” americana (entre aspas, porque não sei se merece esse nome) com dezoito automóveis e sem nenhum filho. Honestamente, penso que a família africana é muito mais feliz: pelo menos dezoito vezes mais.

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Foi Santo Agostinho quem teve a feliz idéia de nos descrever os elementos essenciais do casamento como bona: como coisas boas. E é o Papa João Paulo II quem, na Familiaris consortio, nos fala da indissolubilidade como de uma alegre realidade que os cristãos devem anunciar a todo o mundo. “É necessário – diz – reafirmar a boa nova da natureza definitiva do amor conjugal” 2.

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(2) Familiaris consortio, n. 20.

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A fidelidade e os filhos são coisas boas. A indissolubilidade é uma boa notícia! Tanto o Bispo de Hipona como o Romano Pontífice fazem afirmações que nos estimulam a pensar, a seguir uma linha de raciocínio que nos conduza a descobertas e redescobertas. No meu modo de ver, é vital para o futuro do casamento e da família que redescubramos algo de elementar que está escondido nessa doutrina, algo que deveria ser bastante óbvio para todos, mas que vem sendo demasiado obscurecido: o simples fato de que cada um dos bens matrimoniais é exatamente uma coisa boa. Cada um desses bens é bom porque contribui poderosamente não só para o bem da sociedade, mas também para o bem dos cônjuges, para o seu desenvolvimento e amadurecimento como pessoas que devem crescer em dignidade, em caráter e em generosidade: que devem aprender a amar. (Afinal de contas, este é o bem definitivo que todos temos de adquirir e desenvolver neste mundo: a capacidade de amar).

É NATURAL DESEJAR UM VÍNCULO PERMANENTE E EXCLUSIVO

Só na medida em que as pessoas recuperarem este modo de pensar compreenderão corretamente que coisas boas, são também desejáveis. E, por isso, é natural desejá-los. É natural, porque corresponde à natureza do amor humano.

Todo o homem encontra qualquer coisa de profundamente bom na idéia de um amor:

a) do qual ele é o objeto único e privilegiado;

b) que será seu enquanto durar a sua vida;

c) através do qual, tornando-se um co-criador, poderá perpetuar-se a si próprio (e até mais do que a si próprio, como veremos mais adiante). A bondade que o homem vê nos bens do casamento faz que lhe seja natural não só não temê-los nem excluí-los, mas até procurá-los e acolhê-los.

É natural, portanto, desejar uma união matrimonial fecunda, permanente e exclusiva. É antinatural excluir qualquer desses três elementos. Temos de recuperar a perspectiva correta para que essas realidades nos atinjam com todo o seu peso – e, através de nós, possam tornar-se evidentes para os outros.

Em primeiro lugar, é óbvio que a fidelidade e a exclusividade são algo bom: “Você é insubstituível para mim”. Temos aí a primeira afirmação verdadeiramente personalizada do amor conjugal, que aliás constitui um eco das palavras de Deus dirigidas a cada um de nós, no livro de Isaías: Meu es tu, tu és meu (Is 43, 1).

A indissolubilidade também é algo evidentemente bom, como é bom ter uma casa, um abrigo estável; conforta saber que se pertence a alguém, e que esse alguém nos pertence, e que se trata de algo definitivo. As pessoas desejam esta situação, foram feitas para ela, compreendem que deverão sacrificar-se para obtê-la, e sentem que esse sacrifício vale a pena. “É natural para o coração humano aceitar exigências, mesmo que sejam árduas, por amor a um ideal, e, acima de tudo, por amor a uma pessoa” 3. Algo de muito estranho se passa no coração e na cabeça de alguém que rejeita a permanência da relação conjugal.

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(3) João Paulo II, Audiência Geral, 28 de abril de 1982.

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De qualquer modo, não me estenderei mais a respeito destes dois aspectos, pois quero concentrar a atenção no bem que supõe ter filhos.

QUANDO ALGUÉM SE PRIVA DE UM BEM

A mentalidade contraceptiva – dolorosamente diagnosticada pela Encíclica Humanae vitae, em cujas páginas se encontram os remédios apropriados – é uma doença que pode vir a ser fatal para a sociedade ocidental. O ponto essencial da questão não são os debates ou discórdias sobre a moralidade de determinadas técnicas de planejamento familiar; na verdade, isso não passa de um aspecto do quadro patológico global. A verdadeira doença é que quase toda a sociedade ocidental passou a encarar a limitação do número de filhos como uma coisa boa e não é capaz de entender que é a privação de uma coisa boa.

Não me refiro, é claro, àqueles casais que, por razões de saúde, econômicas, etc., realmente precisam recorrer a uma planejamento familiar natural (e o fazem com tristeza). Penso em outros, em muitos outros, que teriam condições de manter uma família mais numerosa, e voluntariamente se recusam a fazê-lo, aparentemente sem perceber que se estão privando de um bem. Preferem ter menos bona matrimonialia e mais bens materiais. E a qualidade da sua vida – cada vez mais materializada e menos humana – decorre inevitavelmente dessa escolha. Os bens materiais não podem manter um casal unido. Os bens matrimoniais, e em especial o bem de ter filhos, podem.

Com efeito, há algo de profundamente bom nesse aspecto específico da união sexual entre marido e mulher, no qual reside a sua autêntica exclusividade: esse compartilhar não tanto o que pode ser um prazer sem igual, mas é com certeza um poder sem igual, um poder que nasce da complementaridade sexual e traz ao mundo uma nova vida. O homem e a mulher anseiam profundamente por esta verdadeira união sexual e conjugal, e o seu anseio está fortemente arraigado na natureza humana.

AUTO-AFIRMAÇÃO? AUTOPERPETUAÇÃO?

As relações sexuais entre os cônjuges que lançam mão de anticoncepcionais podem tornar-se um mero exercício de auto-afirmação em que cada um dos dois só se busca a si mesmo e não consegue voltar-se para o outro, conhecê-lo e entregar-se a ele. Pelo contrário, uma autêntica intimidade sexual entre os cônjuges, aberta à vida, é por natureza afirmativa: afirma o amor conjugal e a doação recíproca na mesma medida em que afirma a singularidade e a grandeza do poder sexual que marido e mulher compartilham.

O desejo de perpetuar-se é algo natural. Em si mesmo, já contém um valor personalista profundo. E se o homem moderno tem dificuldade em compreendê-lo ou senti-lo, isso é um sinal claro do nível de desvitalização, desnaturalização e despersonalização em que se encontra. De qualquer forma, na união conjugal, o anseio sexual procriador ultrapassa o desejo natural de a pessoa se perpetuar a si mesma. No contexto do amor conjugal, este anseio natural de autoperpetuação adquire um novo alcance e significado. Não se trata de dois “eus” desconexos, cada um deles preocupado apenas com a sua própria perpetuação, talvez de um modo egoísta. Mais do que isso, trata-se de duas pessoas que se amam e que naturalmente querem perpetuar o amor que os atrai um para o outro, a fim de que possam ter a alegria de vê-lo tomar carne num novo ser humano, fruto do mútuo conhecimento carnal e espiritual pelo qual os dois expressam o seu amor (cf. Gên 4, 1).

Duas pessoas apaixonadas querem realizar juntas uma série de coisas: querem projetar, construir ou montar algo que seja indiscutivelmente deles, como fruto da decisão e da ação dos dois. Nada, repetimos, pertence mais a um casal do que o filho que geram.

A sociedade, através dos monumentos que constrói, evoca os grandes eventos do seu passado a fim de manter vivos, no presente e no futuro, os valores que a sustentam. O amor conjugal também precisa de tais monumentos. Quando o clima romântico começa a desfazer-se, e os cônjuges sentem a tentação de pensar que o amor entre eles se extinguiu, então cada filho se ergue como um testemunho vivo da profundidade, da singularidade e da totalidade da entrega conjugal mútua que fizeram um ao outro no passado – quando tudo era fácil -, e como um apelo urgente para que continuem a entregar-se agora, por mais duro que possa parecer.

AUSÊNCIAS PROGRAMADAS

No meu trabalho na Rota Romana, deparo freqüentemente com pedidos de anulação de casamentos – perfeitamente válidos – de casais jovens que se uniram legitimamente e por amor, mas cuja união desabou porque os dois, deliberadamente, adiaram a vinda dos filhos, privando o seu amor conjugal da sustentação que lhe é natural.

Se duas pessoas se limitam a olhar extaticamente uma para a outra, os defeitos que pouco a pouco irão descobrindo podem acabar por parecer-lhes insuportáveis.

Se marido e mulher aprendem a estar atentos aos seus filhos, continuarão a descobrir os defeitos um do outro, mas já não terão tempo nem motivos para os considerarem insuportáveis. E para que coisas olharão juntos, se não tiverem nada para olhar? Uma série de ausências programadas vem transformando a vida conjugal de inúmeros casais de hoje numa realidade oca, num vácuo que cedo ou tarde acabará por desabar. O amor entre os cônjuges encolhe-se e desaparece se os dois permanecem demasiado tempo com os olhos fixos um no outro; para que cresça, tem de contemplar outros olhos – muitos outros olhos, nascidos desse mesmo amor -, e ser por eles contemplado 4.

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(4) O amor de casais naturalmente infecundos, aos quais Deus não deu filhos, também deve crescer numa necessária dedicação aos outros.

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O amor conjugal necessita, portanto, do apoio que os filhos representam 5. Os filhos reforçam a bondade do vínculo matrimonial, permitindo-lhe resistir às tensões que inevitavelmente se seguem ao enfraquecimento ou à desaparição do amor romântico, espontâneo. O vínculo matrimonial – que não se pode romper sem desobedecer a Deus – não é constituído somente pelo amor e sentimentos – normalmente instáveis – que existem entre marido e mulher; deve ser constituído, mais e mais, pelos filhos. E cada filho é um dos elos com que se forja essa corrente, é um dos fios com que se entretece essa corda.

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(5) Quer seja um só filho, quer sejam dois, ou talvez cinco ou seis. Somente Deus sabe quantos filhos constituirão o apoio que cada casal requer. Por esta razão, se os cônjuges querem tomar decisões acertadas num assunto tão vital para a sua felicidade, devem fazê-lo com profundo espírito de oração.

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Na sua homilia em Washington, D.C., em outubro de 1979, o Papa João Paulo II lembrava aos pais que “é sem dúvida menos grave negar aos filhos determinadas vantagens materiais e comodidades do que privá-los da presença de irmãos, que poderiam ajudá-los a crescer em humanidade e a compreender a beleza da vida em todas as suas idades e em toda a sua variedade” 6.

Eu sugeriria aos pais demasiado propensos a limitar o número de filhos que lessem esta advertência do Papa à luz do ensinamento do Vaticano II: “Os filhos são o dom supremo do matrimônio e constituem um benefício máximo para o bem dos próprios pais7. Ou seja, esses pais não estão privando somente os filhos que já têm, mas a si próprios, de um bem único, de uma experiência insubstituível na vida humana.

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(6) Homilia de 7 de outubro de 1979.

(7) On the scope and nature of University education, Discourse IV.

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APRENDER A OPTAR

É freqüente encontrar afirmações como esta: “As pessoas aceitam mais facilmente a idéia da limitação ou do planejamento familiar quando possuem um nível de cultura e educação mais elevado”. Concordemos ou não, admitir uma afirmação destas sem questioná-la é aceitar uma determinada filosofia de vida. Com efeito, só as pessoas que tenham recebido um tipo de educação muito peculiar,

completamente impregnada de valores – ou antivalores – muito estranhos, é que conseguirão aceitar com facilidade a idéia da limitação familiar. Semelhante educação pode ser considerada educação cristã, ou mesmo simples educação? Vale a pena lembrar o juízo que o cardeal Newman fez da educação do seu tempo, em meados do século XIX. “O homem moderno”, dizia, “é instruído, mas não educado. Aprendeu a fazer coisas, e a pensar o suficiente para fazê-las, mas não aprende a pensar para além disso”

Toda a questão, nesta matéria, gira em torno de valores e opções, de alternativas e bens.

Poucas pessoas podem ter todos os bens deste mundo. Mas há muitas que têm uma certa liberdade de escolha: posso escolher entre um bem A e um bem B, mas talvez não os dois simultaneamente. Terei de optar entre um e outro. A opção inteligente e autenticamente humana escolherá o bem melhor, sabendo que assim se enriquece: é a escolha educada. A opção pouco inteligente e pouco humana escolherá o bem inferior, e é provável que ignore quanto se engana e se empobrece ao fazê-lo.

Há algum tempo, no Quênia, um africano fez-me o seguinte comentário ao saber que o índice médio de fecundidade no Ocidente gira em torno de 1,2 filhos por casal: “Os casais do Ocidente devem ser muito pobres se não têm condições econômicas para criar mais de dois filhos…” Não era propriamente um especialista qualificado no assunto, mas as suas palavras podem fazer-nos pensar. Acrescentemos mais uma pitada desta sabedoria “não-tecnocrática”, desta vez colhida no próprio Ocidente.

Conheci um jovem casal inglês, há alguns anos. Um casal normal que queria ter filhos. Nasceu o primeiro, e depois, sem que o quisessem, passaram-se três ou quatro anos sem que viessem outros. Por fim, a mãe engravidou pela segunda vez. O primeiro filho entusiasmou-se tanto quanto os pais. Infelizmente, ocorreu um aborto espontâneo. O pai teve que contar à criança que não ganharia o irmãozinho ou irmãzinha que esperava. “Olha, a mamãe não vai ter esse bebê”. Depois, aceitando os imperscrutáveis caminhos de Deus, acrescentou: “Foi melhor assim…” O menino, porém, não se rendeu tão facilmente: “Mas, papai, o que pode ser melhor do que um bebê?”…

A ESCALA DE VALORES

O menino do nosso episódio possuía uma verdadeira escala de valores, o que, segundo a Humanae vitae, é exatamente a primeira coisa de que um casal precisa para encarar honestamente a regulação da natalidade 8. Um casal que não considere a vinda de um filho como a maior e mais enriquecedora aquisição que pode fazer manifesta não possuir uma escala de valores verdadeira.

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(8) Cf. Humanae vitae, n. 21.

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Muitos casais do Ocidente parecem não compreender a verdade tão simples de que os filhos são o fruto mais personalizado do seu amor conjugal, e que são, por conseguinte, não só o maior dom que podem oferecer um ao outro, como também um presente de Deus para os dois.

“Mas… se tivermos mais um filho, os que já temos e nós mesmos ficaremos numa situação financeira mais difícil…” Não me venham dizer que pensam realmente que o novo filho passará mal, a não ser que queiram pertencer ao grupo daqueles que se perguntam constantemente se a própria vida vale a pena, ou se a não-existência não será afinal de contas preferível à existência.

“Mas os nossos outros filhos, os que já temos, vão ficar numa situação pior…” Ficarão mesmo? O Papa afirma que, em termos verdadeiramente humanos, ficarão em situação melhor.

“Mas nós mesmos enfrentaremos uma situação pior. Passaremos por maiores dificuldades…” É bem verdade que vocês terão de trabalhar mais; aliás, hoje em dia muita gente trabalha mais do que as horas devidas para ter “bens” materiais. Por acaso isso os torna menos felizes?

No mais íntimo do seu coração, muitos casais devem sentir sem dúvida a verdade de que um filho é uma boa e grande dádiva. O problema é que vêm sendo condicionados para não confiar nessa verdade. E é por isso que precisam de que alguém os ajude a conquistar essa confiança. No meu modo de ver, somente os casais que optaram pelo bem de ter filhos, em toda a plenitude com que Deus desejava abençoar-lhes o casamento, estão habilitados a ensinar e transmitir essa confiança. O Papa Paulo VI, na Humanae vitae, quis destacar em primeiro lugar, entre os pais que compreendem e vivem a paternidade responsável de acordo com a vontade de Deus, aqueles que tomam “a deliberação ponderada e generosa de ter uma família numerosa” 10.

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(10) Humanae vitae, n. 10.

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Muitos casais de hoje vêm sofrendo de uma auto-privação, de um empobrecimento voluntário, causado pelo fato de recusarem o dom da vida e a fecundidade do amor. Não me surpreenderia se a história viesse a registrar a nossa sociedade moderna, tão preocupada com o bem-estar, como “a sociedade empobrecida“, na qual povos inteiros se foram depauperando até à morte porque o sentido verdadeiramente humano dos valores foi pouco a pouco sugado das suas vidas.

A PERDA DA SEXUALIDADE

Uma última palavra sobre a idéia de auto-privação. Às vezes, privar-se de alguma coisa pode ser necessário e sensato, por exemplo quando motivos de saúde exigem que alguém se prive de alimentos sólidos. Esse jejum, no entanto, não deixa de ser uma privação, e se não se quiser que termine na morte, deve ser temporário, para que o paciente possa voltar a alimentar-se de maneira saudável e normal. O apetite sexual da sociedade ocidental moderna não é normal nem saudável, nem realmente sexual.

Os defensores da contracepção rejeitam o ensinamento da Igreja segundo o qual os aspectos unitivo e procriador no sexo conjugal são inseparáveis, e afirmam que é perfeitamente legítimo separá-los, já que a anticoncepção anula o aspecto procriador, mas respeita o unitivo. Ora bem, na realidade, não é isso o que acontece quando se recorre a esses meios. O verdadeiro efeito das práticas anticoncepcionais não é separar esses dois aspectos, mas anulá-los. Que o sexo submetido a anticoncepcionais não é procriador, é evidente para qualquer pessoa, mas o que não é tão claro é que não seja unitivo, pelo menos em sentido conjugal. Ora bem, o que uma análise mais profunda dos fatos nos diz é que nem mesmo é sexo, num sentido propriamente humano.

Na contracepção, não se separa o sexo de algum elemento estranho a ele, ou de um elemento a ele vinculado por um lamentável acidente no projeto biológico do sexo. O que se separa é a ação do sexo – a ação aparente – do seu significado. A realidade do sexo é inteiramente deixada de lado, e o que as pessoas realizam é uma simples pantomima.

Ou seja, o que na verdade se separa é o “corpo” do sexo da “alma” do sexo, e o que fica para trás é o cadáver do sexo. A anticoncepção oferece às pessoas um sexo aparentemente corporal, ou seja, essencialmente privado de alma. Ora, isso não passa de sexualidade mumificada, de sexo morto. O nosso mundo moderno, com efeito, está empenhado em matar o sexo e a sexualidade humanos.

Muitos casais modernos perderam o verdadeiro apetite sexual. A sexualidade que os caracteriza não é uma sexualidade humana. Uma masculinidade e uma feminilidade aleijadas convergem num simulacro de união que não é autenticamente conjugal. Esses casais correm o perigo de morrer de inanição conjugal-sexual, na medida em que estão privados das qualidades humanizadoras e personalizantes do verdadeiro sexo conjugal, desse verdadeiro bem que é a sexualidade. Uma esterilidade voluntária nega ao seu amor o fruto que o próprio amor – de acordo com a sua natureza – deveria produzir, e do qual necessita para se alimentar e sobreviver.

Cormac Burke

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O Ministério da Saúde e sua “sanha” para tentar “legalizar” o aborto por vias oblíquas.

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Reinaldo Azevedo

Ministério da Saúde estuda forma oblíqua de legalizar e patrocinar o aborto. E o faz às escondidas, contra a vontade da sociedade. Dilma precisa saber que democracias não podem ter agenda secreta

 

Caras e caros, lancem este texto na rede e façam o debate. O Ministério da Saúde discute uma proposta verdadeiramente asquerosa na sua sanha para tentar legalizar o aborto por vias oblíquas. E Eleonora Menicucci, aquela, está no meio…

Se eu tivesse de escolher uma metáfora para a chamada política de redução de danos para os dependentes químicos, por exemplo, seria esta: “Vá lá e flerte com o demônio; você certamente conseguirá domá-lo”. A dita-cuja é considerada uma alternativa moderna e mais humana a um conjunto de ações contra as drogas, que vai da repressão a tráfico e consumo ao tratamento médico propriamente dito. A “redução de danos” consiste em considerar o mal inevitável e em oferecer, então, condições mais seguras para experimentá-lo.

ONGs que lidam com esse conceito, com o patrocínio do poder público, já distribuíram a viciados, por exemplo, kits com seringas para substâncias injetáveis e cachimbinhos para o consumo de crack. Na minha república, estariam todos na cadeia por incitação ao consumo de drogas. Por aqui, estão escrevendo artigos em jornais e integram programas públicos que lidam com viciados… Pois é! Agora, o conceito de “redução de danos”, de flertesupostamente civilizado com o mal, chegou ao aborto.

O Ministério da Saúde, acreditem os senhores, estuda uma forma de organizar na rede pública um atendimento pré-aborto, que se destinaria a orientar a mulher que quer interromper a gravidez sobre os melhores métodos para fazê-lo, preparando-a para a coisa e já agendando o atendimento pós-procedimento.

Dado que o aborto é crime fora das agora três exceções — estupro, risco de morte da mãe e feto com diagnóstico de anencefalia —, o Ministério da Saúde, segundo entendi, está querendo se estruturar para fornecer a expertise necessária à prática de um crime. Como o hospital público não pode fazer o aborto puramente eletivo, estaria atuando como o pré-atendimento dos açougueiros clandestinos de almas. A alternativa, segundo se entende dereportagem de Johanna Nublat na Folha, é a rede pública de saúde se transformar numa central de distribuição de um remédio abortivo. Leiam trechos. Volto em seguida.


O Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal. Trata-se de orientar o sistema de saúde a acolher a mulher decidida a fazer o aborto clandestino e dar a ela informação sobre riscos à saúde e métodos existentes. A ideia é polêmica porque pode envolver a indicação de métodos abortivos considerados mais seguros que outros, como o uso de misoprostol – princípio ativo do remédio estomacal Cytotec, amplamente usado em abortos, apesar de ter venda restrita.

“Como essa discussão é nova para nós, não fechamos o que seria um rol de orientação. Queremos estabelecer, até do ponto de vista ético, qual é o limite para orientar as equipes”, diz o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães. A ideia ainda está em fase de discussão interna, dentro de uma política maior de planejamento reprodutivo e combate à mortalidade materna. O modelo foi adotado pelo governo do Uruguai em 2004, como resposta ao alto número de mortes maternas decorrentes do aborto inseguro.

Tratada com cautela, a proposta foi abordada pela ministra Eleonora Menicucci (Mulheres), na semana passada, em um seminário sobre mortes maternas. Em 2011, morreram de janeiro a setembro 1.038 mulheres no parto e na gestação, número considerado alto. Em 2005, o governo estimava em 1 milhão os abortos induzidos anualmente, mas não há cruzamento com os óbitos. Menicucci e Magalhães dizem, por outro lado, que está mantida a posição de governo de não mexer na legislação que criminaliza o aborto. “Já temos a ideia de que isso não é crime, o crime é o ato em si”, diz o secretário.
(…)

Voltei

É tudo de um cinismo asqueroso. Magalhães, este monstro do pensamento jurídico, já tem “a ideia” de que crime é o ato em si, não a colaboração para a sua execução. Não é o que está no Artigo 29 do Código Penal, a saber:

Art. 29 – Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º – Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º – Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

Atentem para o “de qualquer modo”. A ingestão deliberada do misoprostol é só o método que vai conduzir à morte do feto — que é o crime. Recomendar a sua administração ou ministrar à mulher remédios preventivos, que a tornem mais apta a usar a droga abortiva, parece incidir de maneira cristalina no parágrafo primeiro desse Artigo 29.

É evidente que dona Menicucci — aquela que foi aprender a fazer aborto com as próprias mãos em clínicas clandestinas da Colômbia e que atuava num grupo que ensinava as mulheres a praticar o autoaborto — tinha de estar no debate dessa nojeira homicida. Ninguém precisa acreditar apenas em mim. Se vocês clicarem aqui , encontrarão um texto técnico, em inglês, sobre as condições de uso do Cytotec (misoprotol) e sua efetividade.

Ele só é “recomendado” até a 12ª semana de gravidez. Em 70% dos casos, o aborto ocorre em até 12 horas, mas pode chegar a 72 horas, com contrações, hemorragias etc. Digam-me cá: esse atendimento pré-aborto ficaria devidamente registrado na ficha da mulher? Algo assim: “Recomendou-se nesta data que Fulana de tal ingerisse Cytotec ou introduzisse a droga na vagina…” Atenção! Nem a Organização Mundial da Saúde concluiu um estudo sobre o uso desse remédio com essa finalidade.

Número de mortes

Vocês se lembram que, até havia uns dois meses, afirmava-se em cena aberta que se praticavam no Brasil um milhão de abortos por ano, com a morte de 200 mil mulheres? Em fevereiro, peritos da ONU esfregaram esses números da cara de Dona Menicucci, cobrando providências, e ela os acatou. Nem poderia ser diferente, não é? Abortista e confessadamente aborteira, ela está entre aqueles que ajudaram a produzir essa farsa. Com dados do IBGE, provei que esses números eram estupidamente mentirosos.

O número de mulheres mortas estava sendo multiplicado por, deixem-me ver, 200!!! Vejam lá no texto da Folha. O governo insiste na falácia daquele milhão de abortos, mas o número de mulheres mortas caiu brutalmente, não é? De janeiro a setembro, 1.038 ocorrências na gestação e no parto. Atenção! Mesmo nesse universo, é impossível saber quantas pereceram em razão de abortos provocados.

Os terroristas do abortismo resolveram aposentar um dos números falaciosos (as 200 mil mortes, que nunca ocorreram), mas mantiveram o outro — os supostos 1 milhão de abortos provocados.

Agenda oculta

Vai mal o governo também nessa questão. Não gosto de agendas ocultas. Elas fraudam a democracia. Dilma era favorável à legalização do aborto. Disse isso mais de uma vez. Declarou ter mudado de opinião quando se fez candidata. A máquina de propaganda petista tentou operar o milagre de criminalizar — um escândalo moral!!! — quem dizia a verdade sobre a opinião do partido e da então candidata. O Tribunal Superior Eleitoral cometeu a vergonha de pôr a Polícia Federal no encalço de católicos que distribuíram panfletos sobre o tema, numa agressão arreganhada à liberdade de expressão.

Eleita, Dilma nomeou para o Ministério das Mulheres uma abortista fanática e aborteira confessa e mantém o tema como agenda permanente do governo, embora escolha sempre um caminho oblíquo.

O debate não é vergonhoso só por causa do mérito: o assassinato;

O debate não é vergonhoso só por causa do estelionato eleitoral: Dilma disse que não daria curso a essa questão;

O debate não é vergonhoso só por causa da covardia política: tenta-se a legalização da prática por vias tortas.

O debate também é vergonhoso porque o atendimento à saúde no Brasil é um descalabro. Impor essa agenda a um serviço que larga os miseráveis em macas pelos corredores, em hospitais e postos de atendimento que são verdadeiros pardieiros, é um desses luxos a que só o fanatismo ideológico se consente.

E tudo por quê? Porque os “progressistas” não abrem mão de legalizar os assassinatos virtuosos. Numa democracia convencional — isto é, saudável —, a oposição tomaria a palavra nesta quarta no Congresso e obrigaria o governo a se explicar. A nossa vai ficar em silêncio porque não considera que este seja um tema relevante. A vanguarda da morte está assanhada. Cadê a vanguarda da vida? Se o governo quer legalizar o aborto, que tenha a coragem de fazer o debate às claras.

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Famílias com dois ou mais filhos são mais felizes, assegura autoridade vaticana.

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O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, assinalou que uma pesquisa feita por este dicastério revelou que as famílias que têm dois ou mais filhos são as que se declaram mais felizes e são as que mais contribuem à sociedade.

 

Durante sua participação no VI Congresso Mundial das Famílias, que se realizou do dia 25 ao 27 de maio em Madri (Espanha), o Cardeal Antonelli se adiantou uma semana à apresentação do documento, que será feita durante o Encontro Apostólico Mundial das Famílias com o Papa Bento XVI, em Milão.

A autoridade vaticana assinalou que, ante as alternativas de cuidar da família ou trabalhar, “a mulher não deve ser forçada a escolher entre uma e outra esfera. A contribuição da mulher à sociedade é indispensável”.

“Conciliar família e trabalho é uma responsabilidade de ambos os cônjuges. É decisão de ambos determinar quanto tempo cada um tem que ter para dedicar-se à casa e quanto tempo para dedicar-se ao trabalho”.

O Cardeal Antonelli indicou que a família natural é um bem para as pessoas e para a sociedade, por isso “permanecerá sempre. Não é uma instituição do passado, mas sim e sobre tudo, do futuro”.

Para o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, a estrutura essencial da família é válida sempre, e remarcou a importância de que o matrimônio sempre esteja aberto ao dom da vida.

Ao referir-se aos ataques contra a família, o Cardeal assinalou que ante o predomínio do discurso relativista, prevalece a consideração da lei natural.

 

“O positivismo jurídico assegura que o único que vale é a lei da maioria. Não é certo. A razão descobre que ser homem ou ser mulher não é somente um fato fisiológico. A pessoa humana é uma unidade corpórea e espiritual”, afirmou.

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Aborto de anencéfalos: Bebês serão despedaçados e sugados com aspirador, explica médico à Revista Veja.

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Aborto por curetagem

Depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil determinando que bebês que sofrem do defeito de nascença conhecido como anencefalia não são “legalmente” vivos e, portanto, podem ser abortados com total liberdade, médicos brasileiros estão explicando para os meios de comunicação como tais bebês realmente serão mortos sob o novo regime legal.

Numa recente entrevista para Veja, a revista noticiosa mais popular do Brasil, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Dr. Carlos Vital, explicou que os médicos terão duas escolhas: “curetagem” ou “aspiração”.

Abortos de bebês anencefálicos serão realizados no segundo ou terceiro trimestre.Um aborto de curetagem usa uma faca especial para cortar a criança em pedaços, e então raspar seu corpo e placenta da parede uterina. Um aborto de aspiração usa forte sucção para despedaçar a criança, e de modo semelhante a separa de sua mãe.

De acordo com os médicos, se esses métodos são inadequados em abortos de gravidez mais avançada, o método de dilatação e evacuação seria exigido, envolvendo uma pinça que é usada para despedaçar o corpo maior do bebê.

O Dr. Vital disse para Veja que abortos em crianças anencefálicas poderiam ser realizados até o nono mês de gravidez.

O Dr. Vital acrescentou que tais abortos exigirão um comitê de médicos para apurar os “critérios adequados para diagnóstico” de anencefalia, um problema físico cuja definição exata não tem o consenso dos médicos.Os bebês anencefálicos não desenvolvem a parte superior da cabeça, inclusive o crânio e a parte de superior do cérebro. A maioria morre no útero ou logo após o nascimento, embora alguns tenham vivido alguns dias, meses e até anos com o problema.

Ainda que os profissionais médicos muitas vezes afirmem que tais crianças não estão conscientes de seu ambiente e sejam incapazes de sofrer, pais de bebês anencefálicos relatam que seus filhos mostram sinais de consciência e parecem reagir de modo muito específico a seu ambiente. Alguns médicos utilizam a teoria de que o tronco cerebral de tais bebês tem a capacidade de se adaptar às necessidades de consciência rudimentar, um fenômeno conhecido como “neuroplasticidade”.

Nos Estados Unidos, um número aproximado de 95 por cento dos bebês anencefálicos são mortos dentro do útero de suas mães.

Numa declaração pública sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, o ativista pró-vida brasileiro Pe. Luis Lodi da Cruz chamou o veredicto de “monstruoso” e comentou que, de acordo com o ministro do STF que presidiu o caso, o aborto de uma criança anencefálica “É um procedimento semelhante à remoção de um cadáver”.

“Paradoxalmente, Marco Aurélio admite que o anencéfalo morre depois de um período pequeno de tempo. Ora, como ele pode morrer se já está morto?” perguntou o Pe. Lodi.

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Grávida adia tratamento contra câncer para salvar filha e comove o mundo!

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Sarah Brook estava grávida de 25 semanas, quando descobriu um câncer no intestino. E os hormônios da gestação estavam acelerando o crescimento do tumor. Mesmo assim, a designer gráfica de Londres, na Inglaterra, decidiu adiar o tratamento por duas semanas, até que pudesse dar à luz a pequena Polly Jean . A intenção era não colocar em risco a saúde da filha.


O bebê nasceu saudável com 27 semanas (um pouco mais de 6 meses) de gestação, por cesárea, pesando 900 gramas. Mas Sarah foi informada de que não tinha muito tempo de vida. O câncer já havia se espalhado para o pâncreas, pulmões, pescoço e tomado conta dos intestinos.


- Eu só quero ser uma mãe para minha bebê e continuar sendo uma mulher e a melhor amiga do meu marido pelo maior tempo possível. Eu não posso pensar em um futuro além disso – disse Sarah.


Polly já está com quatro semanas de vida. E fez valer a pena o sacrifício da mãe. O bebê teve algumas complicações de saúde, mas está mais forte a cada dia, segundo o jornal Daily Mail.


- O sentimento quando a vi pela primeira vez foi de completo amor e espanto – contou a inglesa.


Sarah já começou as sessões de quimioterapia, mas disse que o tratamento era um paliativo para aliviar o desconforto e mantê-la viva o maior tempo possível. Os médicos que cuidam dela disseram que há apenas 25 casos registrados em todo o mundo, de pessoas com o mesmo nível de tumores secundários que Sarah.


A designer cresceu em Londres, mas se mudou para a Austrália em 2006, logo depois do casamento com Ben. Agora, passa a maior parte do tempo em um hospital em Sydney, fazendo o tratamento contra a doença e cuidando da filha, que ainda está na unidade de tratamento intensivo neonatal. A família de Sarah está na Austrália, apoiando Ben e cuidando de Polly também.

 

Os dois paparicam o bebê

- Tem sido muito difícil para o meu marido, já que ele precisa lidar com a ideia de como será a vida sem mim, e como ele irá criar Polly como pai solteiro – desabafou Sarah – Eu irei conviver com o câncer pelo resto da minha vida e não se sabe o quanto ela vai durar – conformou-se ela.

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