Família

Doutrina Social da Igreja: A importância da família

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Programa “Sementes de Vida Nova”

Postaremos com frequência alguns vídeos que abordam a Doutrina Social da Igreja Católica.

Este assunto é de suma importância para todos nós, pois a Igreja tem uma visão muito clara do mundo e de suas necessidades; e por isso oferece a solução cristã para os graves problemas da humanidade segundo a Luz do Evangelho de Jesus Cristo. Contudo, infelizmente muitos católicos desconhecem esta Doutrina.

Os vídeos fazem parte do quadro “Sementes de Vida Nova”, ministrado pelo advogado Evandro Gussi, no Programa diário “Mãe dos Aflitos” na Rede Vida de Televisão, apresentado por Dom Fernando Figueiredo, Bispo da diocese de Santo Amaro e pelo Padre Anderson.

Neste programa, Evandro Gussi, irá falar um pouco sobre a família, que é o primeiro tema concreto proposto pela Doutrina Social da Igreja.

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Amor de uma mãe faz seu filho reviver e deixa médicos sem palavras.

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Kate Ogg e seu marido, segurando seu filho,
que havia sido declarado morto
Esta belíssima história aconteceu há mais de 3 anos, mas vale muito a pena ser contada.
Grávida de gêmeos, a australiana Kate Ogg teve o parto de seus filhos, um casal, antecipado para 27 semanas de gestação. Com a primeira criança a vir à luz, Emily, não houve problemas, mas com seu irmão os médicos, ao retirá-lo, tiveram que cuidar dele mais intensamente, pois o pequenino lutava para viver.
Após cerca de 20 minutos em que os profissionais tentaram ajudar o bebê, um médico perguntou à Kate se eles já haviam escolhido o nome do menino. “Jamie”, foi a resposta. E o médico prosseguiu: “Nós perdemos Jamie. Ele não conseguiu. Sinto muito....
Kate diz que estas foram as piores palavras que já ouviu em sua vida. Reagindo como só uma mãe sabe reagir em relação a seus filhos, Kate pegou o corpinho de seu filho (devido à prematuridade, ele nasceu com aproximadamente 1 Kg), retirou-o da manta e o colocou junto ao seu corpo, em contato com sua pele.
Kate e seu marido começaram a falar com seu filho. Disseram ao bebê que seu nome era Jamie e que ele tinha uma irmãzinha gêmea, Emily. Kate contou a ele coisas que ela pretendia dizer-lhe durante a vida, coisas que ela pensava que não poderia mais dizê-las novamente.

 

 

 

Kate alegre, pois seu filho está vivo!
Ela sentiu então um pequeno espasmo, como se o bebê buscasse por ar, vindo do corpinho de Jamie, mas os médicos disseram-lhe que isto era apenas um reflexo natural pós-morte. Mas ela segurou e permaneceu falando com seu filho durante 2 horas, aconchegando-o junto a si.
O pequeno Jamie começou a buscar por ar mais frequentemente. Kate, teve o instinto de dar um pouco de seu leite na ponta de seu dedo para seu filhinho. E ele aceitou o leite de sua mãe!
Ela pensou: “Meu Deus! O que está acontecendo?. Logo após, Jamie abriu seus olhos... Um verdadeiro milagre! O pequenino segurou o dedo de sua amorosa mãe, abriu seus olhos e movimentou sua cabeça. O médico, surpreso, só sabia dizer: “Não acredito! Não acredito!.
Kate acreditava, como só uma mãe sabe acreditar na vida. E hoje sua família está completa. Miraculosamente completa.

 

 

 

O casal Ogg, contando sua bela história na TV

 

 

 

Emily e Jaime Ogg aos 2 anos de idade
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O casamento e a homoafetividade. Em jogo a concepção de família que vale para todos e cuja alteração atingirá a todos.

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Reflexões de Paulo Vasconcelos Jacobina, procurador regional da república e mestre em direito econômico
As uniões interpessoais de cunho sexual são questão de foro absolutamente íntimo. Nunca deveriam interessar ao Estado democrático salvo quanto a dois aspectos, que ultrapassam o plano da mera intimidade sexual: 1) a constituição de patrimônio (e neste ponto não há de fato diferença entre relacionamentos homossexuais e heterossexuais) e

 

2) na potencial geração natural, cuidado e criação estável de uma prole. É aqui que existe uma diferença fática entre as parelhas heterossexuais estáveis e monogâmicas, supostamente as únicas capazes de prestar este serviço à sociedade, e as outras formas de relacionamento humano, heterossexual, polissexual ou homossexual, de entre uma, duas ou mais pessoas.

O matrimônio, portanto, naquilo que respeita à regulação estatal, nunca representou intromissão ou valorização estatal de alguma forma de convivência sexual interpessoal, mas a regulamentação de patrimônio comum e prole. Trata-se de reconhecer e valorizar esta forma de viver consistente em gerar naturalmente e educar uma prole estavelmente, de modo a perpetuar os valores sociais e garantir a sobrevivência da sociedade – e do estado – por mais gerações. E que envolve ou não desejo sexual atual entre os cônjuges.

Os efeitos patrimoniais das relações de base sexual diversas da noção tradicional de matrimônio podem sempre ser licitamente regulados, bem como as relações parentais que eventualmente surgirem daí. Até aqui, concordam todos, cristãos, agnósticos, ateus, tradicionalistas ou revolucionários.

A tensão, portanto, estabelece-se apenas no fato de que há uma parcela da sociedade que, a partir de uma radicalização recente, não aceita que haja, como de fato há, uma especificidade na forma de convivência matrimonial entre pessoas heterossexuais, vendo nesta diferenciação um mero preconceito de ordem religiosa e irracional, imposta, em prejuízo da “laicidade do Estado”, a quem pensa como eles. Esta minoria acredita que não haveria motivos de ordem racional para que o matrimônio não pudesse ser estendido para outras formas de relacionamento de cunho sexual e estáveis em algum grau.

Alegam o fato de que as pessoas se relacionam sexualmente de mais formas do que aquela existente no interior do matrimônio entendido como sempre se entendeu até hoje, e que não podem ser discriminadas na sua pretensão de contrair matrimônio civil.

Os ativistas da homoafetividade dizem que o único fundamento para o estabelecimento de um matrimônio é o simples exercício de uma vida sexual de qualquer espécie entre dois (ou mais) parceiros de forma prolongada, e não conseguem ver qualquer fundamento para que se defenda a posição contrária. E tornam-se antidemocráticos quando, diante da dificuldade, por exemplo, dos cristãos mais simples, em articular fé e razão, calam os seus opositores como meros fundamentalistas fideístas que querem impor a fé como fundamento de política pública. Mas estão apenas impondo sua própria opção de sexualidade como fundamento de debate público, contando inclusive com o silêncio de muitos e a cumplicidade de parte da imprensa.

Indiscutível, na verdade, que há sérios motivos, de ordem estritamente racional e jurídica, para entender que equiparar as relações conjugais homoafetivas a casamentos é simplesmente injusto, e corresponde a uma tentativa mundialmente articulada de equiparar o que é diferente, em prejuízo da família como um todo e, portanto, da própria sociedade. Isto é o que afirma a insuspeita (de contaminação religiosa) Corte Constitucional Francesa, em decisão de 27/01/2011, em tradução mais ou menos livre: “que o princípio segundo o qual o matrimônio é a união de um homem e de uma mulher, fez com que o legislador, no exercício de sua competência, que lhe atribui o artigo 34 da Constituição, considerasse que a diferença de situação entre os casais do mesmo sexo e os casais compostos de um homem e uma mulher pode justificar uma diferença de tratamento quanto às regras do direito de família”, entendendo, por consequência, que “não cabe ao Conselho Constitucional substituir, por sua apreciação, aquela de legislador para esta diferente situação”. A Corte francesa considerou ainda que “as disposições contestadas não são contrárias a qualquer direito ou liberdade que a Constituição garante”. A discussão, na França, está ocorrendo agora no Poder Legislativo, em meio a uma grande movimentação popular para um lado e para o outro.

Esta equiparação matrimonial agora forçada, portanto, não tem nada que ver com discriminação injusta e irracional aos homossexuais, senão com a discussão política de uma noção de família que, em nome de uma simpatia muito justa para com o sofrimento das pessoas homossexuais, está sendo alterada para toda a população, não apenas para os homossexuais. Há muito mais em jogo do que o direito de minorias: há a concepção de família que vale para todos, e cuja alteração atingirá a todos.

Injusto é equiparar, para silenciar, os debatedores que defendem a noção tradicional de família a meros “fundamentalistas religiosos” ou a detestáveis “homofóbicos” que espancam homossexuais. São coisas diferentes. Nem todo aquele que defende o matrimônio como especificamente heterossexual é um homofóbico (normalmente não o é), e essa equiparação não é boa para a democracia.

A questão se agrava quando militantes da posição homoafetiva passam a elevar a categoria do “prazer sexual” ao plano dos “direitos humanos” – ao ponto de considerar que os que educam seus filhos com base na sua fé e convicções estão prejudicando essas crianças. Estes militantes passam a querer impor às famílias e a seus filhos em tenra idade suas próprias ideias sobre sexualidade e relações humanas.

Defendem inclusive que o Estado volte-se autoritariamente contra as famílias que não aceitam o modelo homoafetivo de casamento e lhes imponha “kits” de “educação sexual” para formar os filhos alheios contra as convicções paternas e maternas, e “leis de homofobia” contra manifestações familiares ou religiosas que eles unilateralmente julgam inconvenientes ou preconceituosas.

Com todo respeito, sua intromissão é que é indevida, incompatível com a democracia, violadora do princípio da subsidiariedade e pluralidade. É própria de um Estado autoritário. É neste ponto que a categoria dos “direitos humanos” deixa de ser uma categoria de avanço e passa a ser uma categoria de opressão contra os que têm fé e argumentos racionais, mas discordam dos militantes sexuais.

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As mudanças no conceito de família e suas desastrosas consequências para a educação das crianças.

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A crise da educação das crianças

As mudanças no conceito de família e suas desastrosas
consequências para a educação das crianças
O debate em torno das novas propostas de família traz à tona uma questão que, muitas
vezes, passa despercebida: a educação das crianças. O lar, conforme ensina o Papa Paulo
VI, é “a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade”. A mãe e
o pai, por conseguinte, têm não só o dever, mas também o direito de transmitir aos filhos
aqueles tantos valores que convergem para uma correta compreensão da dignidade da
pessoa humana. Portanto, esse direito dos pais é inegociável e não pode de maneira
alguma ser usurpado ou vilipendiado.
Acontece, não raras vezes, de se chegar à conclusão de que a família, apesar de sua
fundamental importância para a justa ordenação da sociedade, encontra-se sob constante
ataque nas suas estruturas, seja por meio de ideologias, seja por ações do próprio
Estado. Esses ataques nada mais são que uma ferramenta utilizada por governos totalitários,
a fim de assumirem o controle da educação das crianças e, desse modo, solaparem a clareza
do direito natural e suplantarem em seu lugar um novo padrão de comportamento. A técnica
é muito bem apresentada na obra de Geoge Orwell, “A revolução dos bichos”, quando
o Estado toma os filhotes de uma das personagens para educá-los e transformá-los em
militantes do partido.
Ademais, o controle da educação das crianças é imprescindível para que o Estado consiga
eliminar a fé da sociedade, pois a geração proveniente de uma escola sem valores
dificilmente estará aberta aos ensinamentos da Igreja. Um caso emblemático de como esse
tipo de política é danosa é a Suécia, onde as constantes ingerências do governo promoveram,
de uma forma assustadora, a maior taxa de aborto em adolescentes de toda a Europa. As
escolas foram transformadas em salas de bate-papo sobre sexo e os casos de estupros
tiveram um aumento de 1000 porcento, como atesta Johan Lundell, secretário-geral do
grupo sueco pró-vida Ja till Livet. Tudo ao arrepio da sociedade que, proibida de educar
seus filhos em casa, vê-se obrigada a ter de escutar das crianças que os professores em
sala de aula lhes perguntaram o que as excitavam. [1][2]
Não obstante a esse exemplo lamentável da Suécia, a elite globalista, leia-se ONU e
outras fundações internacionais, não perde a oportunidade de exigir das nações a implantação
imediata de medidas contrárias à dignidade da família e da criança, como “casamento” gay
e educação sexual. É dessa maneira que, ajudado pelo lobby dos meios de comunicação,
o Governo aprova uma lei que obriga os pais a matricularem seus filhos nas escolas a
partir dos quatro anos de idade. É dessa maneira que jornais de grande audiência no país
colocam um sexólogo para discutir o que é ejaculação com crianças de 10 a 11 anos. Isso
em plena luz do dia.
A mesma petulância vale para ridicularizar a fé, sobretudo a cristã, e intimidar aqueles
que apresentem qualquer tipo de oposição. A título de exemplo, veja-se o caso de um aluno
da Universidade Atlântica da Flórida, nos Estados Unidos, que após recusar-se a escrever o
nome de Jesus em uma folha e depois pisar sobre ela, a pedido de seu professor, acabou se
envolvendo em uma briga que resultou na sua expulsão. Em sua defesa, o professor alegou
que o garoto o havia ameaçado e que, ao contrário das acusações, ele era “uma pessoa
muito religiosa” e identificava a si mesmo “como um cristão”.[3] Como se um verdadeiro
cristão provocasse outro a blasfemar contra Cristo.
De toda essa questão, o que se está em jogo não é somente a educação das crianças.
Isso é só a ponta do iceberg. O que se está em jogo é a própria organização da sociedade
e a fé que a sustenta. Engana-se quem enxergue a situação como um “progresso”. A
instituição familiar e, por conseguinte, todo o arcabouço que dá forma à reunião de todo o
gênero humano, encontra-se ameaçado, na iminência da instauração de uma cultura da
morte. Tudo isso graças a uma mentalidade contraceptiva que viu no divórcio uma falsa
liberdade. Os filhos tornaram-se bens de consumo e o casamento, de Sacramento à mera
união contratual e com prazo de validade, baseada em sentimentos espúrios.
Não! A família não é isso e nem pode ser. Assim, recobrar a genuinidade do matrimônio
e a sua sacralidade é um passo fundamental para que a humanidade esteja verdadeiramente
inserida na dignidade natural querida por Deus. O homem não se faz homem por si
mas por sua fidelidade inegociável ao modelo dado por Cristo.
Autor: Equipe Christo Nihil

Christo Nihil Praeponere

O debate em torno das novas propostas de família traz à tona uma questão que, muitas vezes, passa despercebida: a educação das crianças. O lar, conforme ensina o Papa Paulo VI, é “a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade”. A mãe e o pai, por conseguinte, têm não só o dever, mas também o direito de transmitir aos filhos aqueles tantos valores que convergem para uma correta compreensão da dignidade da pessoa humana. Portanto, esse direito dos pais é inegociável e não pode de maneira alguma ser usurpado ou vilipendiado.

Acontece, não raras vezes, de se chegar à conclusão de que a família, apesar de sua fundamental importância para a justa ordenação da sociedade, encontra-se sob constante ataque nas suas estruturas, seja por meio de ideologias, seja por ações do próprio Estado. Esses ataques nada mais são que uma ferramenta utilizada por governos totalitários, a fim de assumirem o controle da educação das crianças e, desse modo, solaparem a clareza do direito natural e suplantarem em seu lugar um novo padrão de comportamento. A técnica é muito bem apresentada na obra de Geoge Orwell, “A revolução dos bichos”, quando o Estado toma os filhotes de uma das personagens para educá-los e transformá-los em militantes do partido.

Ademais, o controle da educação das crianças é imprescindível para que o Estado consiga eliminar a fé da sociedade, pois a geração proveniente de uma escola sem valores dificilmente estará aberta aos ensinamentos da Igreja. Um caso emblemático de como esse tipo de política é danosa é a Suécia, onde as constantes ingerências do governo promoveram, de uma forma assustadora, a maior taxa de aborto em adolescentes de toda a Europa. As escolas foram transformadas em salas de bate-papo sobre sexo e os casos de estupros tiveram um aumento de 1000 porcento, como atesta Johan Lundell, secretário-geral do grupo sueco pró-vida Ja till Livet. Tudo ao arrepio da sociedade que, proibida de educar seus filhos em casa, vê-se obrigada a ter de escutar das crianças que os professores em sala de aula lhes perguntaram o que as excitavam.

Não obstante a esse exemplo lamentável da Suécia, a elite globalista, leia-se ONU e outras fundações internacionais, não perde a oportunidade de exigir das nações a implantação imediata de medidas contrárias à dignidade da família e da criança, como “casamento” gay e educação sexual. É dessa maneira que, ajudado pelo lobby dos meios de comunicação, o Governo aprova uma lei que obriga os pais a matricularem seus filhos nas escolas a partir dos quatro anos de idade. É dessa maneira que jornais de grande audiência no país colocam um sexólogo para discutir o que é ejaculação com crianças de 10 a 11 anos. Isso em plena luz do dia.

A mesma petulância vale para ridicularizar a fé, sobretudo a cristã, e intimidar aqueles que apresentem qualquer tipo de oposição. A título de exemplo, veja-se o caso de um aluno da Universidade Atlântica da Flórida, nos Estados Unidos, que após recusar-se a escrever o nome de Jesus em uma folha e depois pisar sobre ela, a pedido de seu professor, acabou se envolvendo em uma briga que resultou na sua expulsão. Em sua defesa, o professor alegou que o garoto o havia ameaçado e que, ao contrário das acusações, ele era “uma pessoa muito religiosa” e identificava a si mesmo “como um cristão”. Como se um verdadeiro cristão provocasse outro a blasfemar contra Cristo.

De toda essa questão, o que se está em jogo não é somente a educação das crianças. Isso é só a ponta do iceberg. O que se está em jogo é a própria organização da sociedade e a fé que a sustenta. Engana-se quem enxergue a situação como um “progresso”. A instituição familiar e, por conseguinte, todo o arcabouço que dá forma à reunião de todo o gênero humano, encontra-se ameaçado, na iminência da instauração de uma cultura da morte. Tudo isso graças a uma mentalidade contraceptiva que viu no divórcio uma falsa liberdade. Os filhos tornaram-se bens de consumo e o casamento, de Sacramento à mera união contratual e com prazo de validade, baseada em sentimentos espúrios.

Não! A família não é isso e nem pode ser. Assim, recobrar a genuinidade do matrimônio e a sua sacralidade é um passo fundamental para que a humanidade esteja verdadeiramente inserida na dignidade natural querida por Deus. O homem não se faz homem por si mesmo, mas por sua fidelidade inegociável ao modelo dado por Cristo.

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A família é importante para distinguir o bem do mal, afirma Dom Munilla

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(ACI/Europa Press).- O Bispo de San Sebastián, Dom José Ignacio Munilla, assegurou que ter “um chão firme” na família é “muito importante” para se sentir amado “incondicionalmente”, para ser capaz de superar os problemas da vida e para aprender a distinguir entre algumas coisas comuns “que nunca serão normais” -como fumar maconha- e as coisas normais, que não por isso são comuns, como rezar o terço.

“A pessoa que sabe que na sua família tem um chão firme e que é querido e amado incondicionalmente, é capaz de manter um nível de problemas com muito maior naturalidade sem ficar tão atormentado, porque tem um chão firme. Mas se não tem um chão firme, os problemas angustiam muito mais”, explicou durante a conferência que fechou o ciclo ‘Com olhos novos’, organizado pela Pastoral e alunos da Faculdade de Humanidades e Ciências da Comunicação da Universidade CEU San Pablo.

Além disso, recordou uma ocasião em Zumárraga quando falou com um jovem para tentar ajudá-lo a deixar de fumar maconha e cujos pais também fumavam e contou que, um dia, um professor de moral explicou que nesta vida “temos que distinguir entre o normal e o comum”.

“Há coisas que são muito comuns, mas nunca serão normais. Será muito comum que as pessoas fumem maconha, ou fiquem bêbadas no fim de semana, mas não é normal. E, por outro lado, será normal que reze o terço com a sua mãe e seu pai de noite, é o normal, mas não é comum. Eu sou filho de uma família normal, embora não comum, tive essa sorte”, precisou.

Por isso, agradeceu por ter um chão firme, “uma família compacta, íntegra em que se compartilhou o amor a Jesus Cristo” e em que teve o testemunho de uns pais “que se amaram profundamente”.

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