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Educação religiosa passa a ser ensino “obrigatório” nas escolas russas. Pois é..

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Após dois anos de experimentações, a Rússia, a partir de setembro, passa a instituir o ensino de religiões como matéria obrigatória em todas as escolas. O Primeiro Ministro Vladimir Putin aprovou o decreto pelo qual fica instituído o ensino de religiões em todo o território nacional, mesmo que o período de prova tenha sido feito somente em algumas cidades.

Os estudantes das escolas elementares e média poderão escolher entre estudar a história de uma entre as quatro religiões ditas tradicionais – cristianismo ortodoxo, islamismo, judaísmo e budismo – ou frequentar cursos mais genéricos sobre os fundamentos da cultura religiosa, ou ainda sobre os fundamentos da ética pública.

Banida durante todo o período soviético a religião voltou às grades escolares a partir de 2010 em 19 regiões, a partir de uma iniciativa do Patriarcado de Moscou, aprovada pelo Kremlin, em uma tentativa de cimentar valores comuns para uma identidade nacional.

Desde o início de fevereiro, o governo deu início a cursos de formação para professores de religião. Em março, os pais decidirão em que tipo de classe inscreverão seus filhos. (ED)

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Revista Newsweek: Genocídio contra cristãos, em ascensão, deveria provocar alarme global.

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Ouvimos tantas vezes sobre muçulmanos como vítimas de abuso no Ocidente e combatentes na Primavera árabe ’s luta contra a tirania. Mas, na verdade, um tipo totalmente diferente de guerra está em curso uma batalha, não reconhecido custando milhares de vidas. Os cristãos estão sendo mortos no mundo islâmico por causa de sua religião. É um genocídio em ascensão que deve provocar alarme global.

O retrato de muçulmanos como vítimas ou heróis é na melhor das hipóteses parcialmente precisas.Nos últimos anos a opressão violenta das minorias cristãs se tornou a norma em países de maioria muçulmana que se estende desde a África Ocidental e do Oriente Médio para o Sul da Ásia e Oceania. Em alguns países são os governos e seus agentes que queimaram igrejas e preso paroquianos. Em outros, grupos rebeldes e vigilantes tomaram matérias em suas próprias mãos, assassinando cristãos e levá-los a partir de regiões onde as suas raízes vão séculos.

Reticência da mídia sobre o assunto, sem dúvida, tem várias fontes. Pode ser o medo da violência adicional provocante. Outra é mais provável que a influência dos grupos de lobby, como a Organização de Cooperação Islâmica, uma espécie de Nações Unidas do Islã centrada na Arábia Saudita e ao Conselho sobre Relações Americano-Islâmicas. Durante a última década, grupos estes e outros têm sido notavelmente bem sucedido em convencer os principais figuras públicas e jornalistas no Ocidente a pensar em todos e cada um exemplo de discriminação percebida anti-muçulmano como uma expressão de um desarranjo sistemático e sinistra chamada “islamofobia” – um termo que é utilizado para provocar a desaprovação moral mesmo como xenofobia ou homofobia.

Mas uma avaliação imparcial dos acontecimentos recentes e tendências leva à conclusão de que a dimensão ea gravidade da islamofobia empalidece em comparação com a cristofobia sangrenta atualmente correndo em países de maioria muçulmana de um lado do globo para o outro. A conspiração do silêncio em torno desta expressão violenta da intolerância religiosa tem que parar. Nada menos do que o destino do cristianismo e, em última análise de todas as minorias religiosas no mundo islâmico está em jogo.

Egito cristãos coptas

Pelo menos 24 cristãos coptas foram mortos no Cairo durante confrontos com o Exército egípcio em 9 de outubro., Thomas Hartwell / Redux

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Repercussão no exterior da escolha da nova ministra,”Abortista e bisexual” de Dilma.

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* «Eleonora va a integrar el Gobierno más femenino en la historia del país no solo porque hay una mujer en la presidencia y diez mujeres ministras sino porque reconoce la importancia de la mujer y sus derechos en la sociedad». Así presentó la presidenta de BrasilDilma Rousseff aEleonora Menicucci, nueva secretaria de Políticas para las Mujeres.

Menicucci fue compañera de celda de Rousseff al principio de la década de los 70, cuando ambas integraban una guerrilla que combatió a la dictadura militar. «Fuimos presas, torturadas, vivimos en la misma celda. Hicimos un compromiso que nos enseñó a lidiar con las adversidades y nunca huir de las situaciones por más difíciles que sean».

Decisiones como la de abortar. La nueva ministra, que se ha manifestado a favor del aborto, ha practicado dos en su juventud. El primero de ellos en la década de los 70. Porgue el grupo en el que luchaba contra el Gobierno decidió que así fuera: tener un hijo no era compatible con sus actividades en la guerrilla.

«Mi opinión era que tenía que llevar a cabo la lucha armada», reconoce. El segundo aborto que Menicucci practicó fue después del nacimiento de su hija: «En ese momento, junto a la organización, nosotros, el grupo, decidimos que debía abortar. ¿Tener otro hijo en esa situación? Fue el segundo aborto que tuve».

Ante estas declaraciones la bancada evangélica ha exigido su dimisión. Para ella, «el aborto no es un problema ideológico, sino de salud pública». Y será una firme defensora de la liberación del aborto en el Congreso. La legislación brasileña impide el aborto si no es por riesgo de vida para la madre.

También ha causado polémica su condición de bisexual. Ha revelado que su primer encuentro con una mujer lo tuvo mientras estaba casada. Algo que no incomodó a su pareja porque «él era un hombre muy liberal».

Eleonora Menicucci, profesora y socióloga, se ha mostrado decidida a combatir desde su Ministerio la divulgación de comportamientos sexistas que aún prevalece en las escuelas, en los programas de televisión, en los servicios básicos y en las relaciones sociales habituales.

Otro campo de batalla para la directora del grupo de estudios de Salud de la Mujer y Relaciones de Género de la Universidad Federal de Sao Paulo es la violencia de género. Exige la creación de más juzgados especiales contra la violencia doméstica.

Veja

http://www.abc.es/20120215/internacional/abci-eleonora-menicucci-aborto-201202151150.html

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Ministra vai a ONU para defender posição do Governo Dilma sobre o aborto.

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Estado de São Paulo

Reunião em comitê internacional inclui preocupação do governo com projetos que querem aumentar restrição à interrupção de gravidez no Brasil

Jamil Chade

A nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, vai estrear a “posição de governo” sobre o aborto na Organização das Nações Unidas, em Genebra. Ela participa nesta semana de reunião do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. Em documento preparatório para o encontro, enviado semana passada pela antecessora, Iriny Lopes, o governo admite ser contra projetos como o Estatuto do Nascituro, que quer proibir o aborto inclusive nas situações atualmente permitidas pela lei.

Empossada na sexta-feira, Eleonora estará à frente de uma delegação formada por senadoras, deputadas e ativistas femininas que irá à Suiça passar por uma espécie de sabatina sobre a situação da mulher no Brasil e as políticas do governo para combater a discriminação de gênero. Na posse, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a ministra seguirá as diretrizes de governo – Eleonora é defensora histórica do direito ao aborto.

No documento já enviado à ONU, a Secretaria de Políticas para as Mulheres diz acompanhar com atenção propostas em debate no Congresso que querem restringir o direito ao aborto no País. Além do Estatuto do Nascituro, são citados outros três projetos de lei análogos.

Hoje, a interrupção da gravidez é permitida pela lei em casos de estupro e nos quais a mãe corre risco de morrer. Em casos de anencefalia, é preciso pedir autorização judicial para realizar o aborto de forma legal.

O governo diz à ONU, em resposta a um questionamento feito pelo comitê em setembro, que monitora o trâmite do Estatuto do Nascituro e trabalha para que o projeto não chegue ao plenário da Câmara. “É fundamental que o projeto seja rejeitado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)”, diz o documento. O projeto também quer barrar pesquisas com células-tronco e, por isso, o governo espera contar com ajuda da comunidade científica no debate.

Eleições.

A secretaria afirma no documento que barrar a aprovação do Estatuto do Nascituro é um “desafio”, dada a tendência “mais conservadora” da atual formação do Congresso. O texto cita que o tema do aborto teve “ampla repercussão” nas eleições presidenciais de 2010.

A ONU questionou o Brasil sobre “medidas específicas adotadas para lidar com o problema dos abortos inseguros”. Em resposta, o governo cita ações como a contratação de mil médicos e enfermeiras dedicados a atendimentos de urgência em obstetrícia e a ampliação da rede de assistência para mulheres e adolescentes.

Segundo o governo, houve aumento de 350% no atendimento a vítimas de violência sexual - o que inclui tratamento para impedir o início da gravidez após o estupro. Em 2007, 138 vítimas teriam sido atendidas. Em 2010, o governo aponta para 442 casos, dos quais 60 resultaram em serviços legais de aborto.

Os questionamentos da ONU não se limitam ao aborto e atingem áreas como educação, salário e discriminação de gênero. Ao relatar ações para garantir maior participação política das mulheres, o governo alerta: “O afastamento de posições conservadoras em relação ao papel de homens e mulheres em nossa sociedade está ocorrendo mais lentamente do que se desejaria”.



 

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Nova ministra volta a defender legalização do aborto e compara a prática a “crack, drogas, dengue, HIV e doenças infecto-contagiosas”

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Uma das características principais, se não for a principal, dos defensores da legalização do aborto é a DESUMANIZAÇÃO DO FETO, a transformação da VIDA que está no ventre da mulher em COISA, para que ele possa ser então, sugado, curetado. É um modo de pensamento que tem história. 

Dilma Rousseff, antes de dar aquele truque nos eleitores e ter se tornado católica e contrária à legalização do aborto, era a favor. Deu inúmeras entrevistas. No dia 14 de maio de 2010, em Brasília (ah, a memória, esta minha amiga!!!), ao fim da chamada “Missa dos Excluídos”, que costuma juntar católicos de esquerda (!?), a então candidata do PT deu esta declaração maravilhosa sobre o aborto: 

“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”

Entenderam? Embora, numa distração, Dilma considerasse que o feto é uma “vida dentro” da mulher, ela defendia o aborto. Ao procurar uma imagem para explicitar o seu pensamento, encontrou: “Ninguém quer arrancar um dente”! Assim, feto e dente se equivalem. As palavras fazem sentido. 

Os cristãos, inicialmente os evangélicos e depois os católicos, não gostaram das opiniões da candidata. A questão pegou fogo na campanha eleitoral, e a petista virou, então, religiosa. Eleição ganha, Dilma pode retomar o velho projeto. Por isso nomeou para a Secretaria das Mulheres Eleonora Menicucci, ex-colega de armas — integrou o grupo terrorista POC (Partido Operário Comunista). Consta que Dilma não pegou no berro propriamente; Eleonora pegou. 

Ontem, esta senhora já discorreu sobre o aborto. E voltou a fazê-lo nesta terça. Sua declaração é de embrulhar o estômago daqueles que não se deixam embrulhar pela trapaça intelectual. Leiam: 

“O aborto, como sanitarista, tenho que dizer, ele é uma questão de saúde pública, não é uma questão ideológica. Como o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.” 

Como é que é? “Como sanitarista”, então, ela decreta que “não é uma questão ideológica”, mas “de saúde pública”? E sua autoridade para decretá-lo decorre do fato de ser “sanitarista”? Então se deve concluir que: 

- o aborto é uma mera questão sanitária: 

- todos os sanitaristas são necessariamente a favor do aborto como medida de pura higienização. 

Os nazistas não afirmariam nada mais, como direi?, preciso a respeito. Se há alguma dúvida sobre o que ela pensa a respeito do feto, a dúvida se desfaz ao seguir os passos da chefe e tentar tornar mais claro o conceito. A outra comparou o “feto arrancado” ao “dente arrancado”. Dona Eleonora resolveu ficar na sua área e mandou brasa: o aborto não é uma questão ideológica, assim como não o são “o crack, as drogas, a dengue, o HIV, todas as doenças infecto-contagiosas.” 

O aborto não é mais como um dente arrancado.

O aborto é como o crack e as drogas.

O aborto não é mais como um dente arrancado.

O aborto é como o mosquito da dengue.

O aborto não é mais como um dente arrancado. 

O aborto é como o vírus HIV. 

O aborto não é mais como um dente arrancado.

O aborto é como as doenças infecto-contagiosas. 

No dia em que Dilma enganou os evangélicos 

Em outubro de 2010, na reta da eleição, a então candidata Dilma Rousseff enviou uma Carta Aberta aos evangélicos. Escrevi a respeito e comentei. No item 2, lia-se: “2. Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto”. No item 3, estava escrito: “3. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País.” 

Era só uma tática. Saibam que existe um projeto enviado ao Congresso pelo governo petista que descrimina, sim, o aborto. Agora é questão se “ganhar a sociedade” com o proselitismo. Dilma escolheu para a pasta uma militante da causa. 

O silêncio dos bocós 

Eleonora, já deu pra perceber, é chegada à mitologização da própria trajetória. Voltou a falar sobre o seu passado na luta armada, e isso costuma bastar para que os presentes façam um silêncio reverencial, ainda que ela compare um feto a um mosquito ou a uma infecção: 

“Quem passou pelo que nós passamos na luta contra a ditadura cresce, amadurece, e não esquece nunca. São marcas que nos tornam mais fortes e mais sensíveis ao debate, sensíveis à espera, sem sentar-se numa cadeira e ficar esperando a banda passar. É espera com ação”, disse Menicucci.” 

“Luta contra a ditadura” uma ova! Luta a favor de uma ditadura contra a outra ditadura! A diferença é que, se Eleonora e sua turma tivessem vencido, o terror teria durado muito mais tempo e matado uma quantidade de pessoas infinitamente maior, como provam todos os regimes comunistas. E Eleonora queria comunismo. Foi torturada? Lamento! Lamento, repudio e acho que os torturadores merecem a lata do lixo, assim como todos os assassinos comunistas. 

Não dá! Esta senhora foi muito além do razoável. Andou revelando por aí, sem que lhe tenha sido perguntado, que tem uma filha lésbica, que ela própria se relacionou com homens e mulheres etc.  Parece padecer de egolatria; gosta de fazer praça de seu estilo de vida; acha que suas práticas pessoais compõem uma categoria de pensamento. É a Val Marchiori da esquerda. Está pronta para a capa de “Caras - Versão Vermelha”. Se eu fosse avançar na alegoria, teria de escrever que a banheira e a taça de champanhe de uma celebridade comunista estariam necessariamente cheias de sangue. “Ah, esse Reinaldo! Olhem que agressividade!” Sei. Suave é comparar o feto a uma infecção. 

Eu estou pouco me lixando para a vida privada de Dona Eleonora e de sua família. Não tenho nada com isso. Eu não assisto ao ‘Mulheres Ricas” e também não me interesso por “Mulheres Loucas”. O que eu sei é o seguinte: é próprio das tiranias desumanizar o homem para que possam eliminá-lo em nome de uma causa. Assim procederam todos os fascismos, especialmente a sua versão nazista. Assim procedeu o comunismo. A diferença é que os fascistas costumam se esconder porque, intimamente, sabem-se partidários do horror, da truculência e da morte. Os comunistas recalcitrantes, ao contrário, sentem orgulho em revelar a sua condição. O fascista, um asqueroso, transforma a morte num instrumento de luta pelo poder; o comunista, outro asqueroso, transforma a morte num instrumento de progresso social.

Não, Dona Eleonora!
O feto não é um mosquito!
A vida é mais do que uma infecção!
Se e quando não for, então um partido vai definir quem é progressista o bastante para viver e quem não é colaborativo o bastante para morrer.

Por Reinaldo Azevedo

 

Fonte: Veja

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Nova ministra defende “direito” ao aborto. Nossa luta A FAVOR da vida continua!

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Folha de São Paulo

BERNARDO MELLO FRANCO

Amiga da presidente Dilma Rousseff desde a década de 1960 e sua colega de prisão na ditadura militar, a nova ministra Eleonora Menicucci, 67, promete defender a liberação do aborto à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Socióloga, professora titular de Saúde Coletiva da Unifesp e filiada ao PT, ela assumirá o cargo na sexta-feira. Substituirá a também petista Iriny Lopes, que sai para disputar a Prefeitura de Vitória.

Menicucci integra o Grupo de Estudos sobre o Aborto e já relatou ter se submetido à prática duas vezes. Ontem, afirmou à Folha que levará sua convicção e sua militância na causa para o governo.

“Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece”, disse.

A polêmica sobre o aborto marcou a corrida presidencial de 2010, quando José Serra (PSDB) usou o tema para atrair o voto religioso. Dilma, que já havia defendido a descriminalização da prática em duas entrevistas, disse ser “a favor da vida”, mas afirmou que não faria uma “guinada à direita” para se eleger.

A nova ministra anunciou que fará uma gestão de continuidade. Citou como prioridades o combate à violência contra a mulher e à “feminilização da pobreza” e a preparação das feministas para a conferência Rio+20.

Ela negou os rumores de extinção da secretaria, que circulavam desde o ano passado. “Digo isso como futura ministra. A secretaria continua com status de ministério e com muita força”, afirmou.

BIOGRAFIA

Mineira de Lavras, Menicucci conheceu Dilma no movimento estudantil, em Belo Horizonte. Na luta armada, participou de assaltos a bancos e supermercados para financiar a guerrilha.

“Sabia que tinha que fazer alguma coisa, ia lá e fazia”, relatou à revista “TPM”, em 2007. “Achava que nada de mal podia me acontecer. Era jovem, e jovem é onipotente.”

Ao ser presa, em 1971, tinha 22 anos e militava no POC (Partido Operário Comunista). Ela conta que a filha Maria, que tinha 1 ano e 10 meses, foi torturada na sua frente nas dependências da Oban (Operação Bandeirante), em São Paulo. Depois, ficou 52 dias sem notícias do bebê.

“As torturas minha e de minha filha me mostraram a olho nu a nua e crua dimensão do terror instalado em nosso país e paradoxalmente nossa impotência frente a ele. Aqui me transformei em feminista”, escreveu na revista científica “Labrys”, em 2009.

Ela reencontrou Dilma no Presídio Tiradentes, onde ficou presa até 1973 na “Torre das Donzelas”, a ala das presas políticas. Foi uma das colegas de cela convidadas para a posse da presidente.

“Tenho muito orgulho e muita honra de ter sido presa política na luta contra a ditadura”, disse ontem.

A nova ministra chorou ao lembrar colegas que foram mortos na luta armada.

“Estou muito emocionada. Peço desculpas… [embargando a voz]. É um filme que passa na cabeça em todas as horas da minha vida, para me inspirar e me fortalecer.”

À “TPM”, ao comentar seu ativismo, ela falou também sobre a vida pessoal.

“Me relaciono com homens e mulheres e tenho muito orgulho de minha filha, que é gay e teve uma filha por inseminação artificial.”

Colaboraram MÁRCIO FALCÃO, FLÁVIA FOREQUE e JOHANNA NUBLAT, de Brasília

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Quem é a nova ministra da “Secretaria Especial de Políticas para Mulheres” do Governo Dilma?

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A presidente Dilma Rousseff deve anunciar ainda nesta segunda-feira a a saída da ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes, pré-candidata à Prefeitura de Vitória pelo PT.

No lugar de Iriny assume Eleonora Menicucci de Oliveira, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e ex-companheira de Dilma no presídio Tiradentes, na década de 70. Será a nona substituição no ministério em um ano de governo.

Segundo fontes ligadas a Iriny, o Planalto deve divulgar uma nota anunciando a substituição. A cerimônia de posse deve acontecer nos próximos dias.

Com a troca de Iriny, Dilma completa a primeira fase da reforma ministerial, dedicada a substituir os ministros que vão disputar as eleições municipais deste ano. Antes de Iriny, Dilma trocou Fernando Haddad, que disputará a prefeitura de São Paulo, por Aloizio Mercadante no Ministério da Educação.

Pró-reitora da Unifesp, socióloga e professora de saúde coletiva na universidade, Eleonora é amiga de Dilma desde a década de 1960. Ambas nasceram em Belo Horizonte. Ex-diretora da União Nacional dos Estudantes, a nova ministra foi companheira de Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo, onde ficavam as presa políticas condenadas pela ditadura militar (1965-1985).

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/dilma-anuncia-hoje-saida-de-iriny-da-secretaria-das-mulheres/n1597616557447.html

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A notícia parece comum,mas fiquemos atentos!

Em uma entrevista dada em 2004, a delicada questão do aborto foi abordada e respondida conforme transcrito abaixo:


“A questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica” …


“Eu fiz dois abortos, e também digo que sou avó do aborto, também porque por mim já passou.”


“Hoje (em 2004)… atendemos mulheres que foram vítimas de violência sexual e fazemos o aborto nesses casos.”
“também hoje faço parte das Jornadas Brasileiras pela Legalização do Aborto,no grupo de coordenadoras.”

A entrevista completa pode ser baixada no endereço abaixo:
Entrevista com Eleonora Menicucci de Oliveira, em 14/10/2004
FONTE: http://www.bibliotecafeminista.org.br/index.php?option=com_remository&Itemid=56&func=startdown&id=179

Essa entrevista foi em 2004.

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