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Anteprojeto de lei favorecendo o aborto e a eutanásia é aprovado por comissão de juristas em Brasília

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Pró-vidas se manifestam contra a aprovação do aborto na discussão da quinta-feira (foto agência Senado)

BRASILIA, 09 Mar. 12 / 05:24 pm (ACI)

Em uma votação realizada hoje, 9, a comissão de juristas instaurada em 2011 pelo senado brasileiro para reformular o texto do código penal, incluindo os artigos que contemplam as penas para o aborto e a eutanásia, aprovou hoje em uma votação de 16 votos favoráveis e 1 único contra, a versão do texto em que são ampliadas as causas nas quais o crime do aborto pode ser praticado impunemente e prevendo penas mínimas para a eutanásia e até mesmo sua aprovação em determinadas circunstâncias.

Vale explicitar que a legalização do aborto estava proposta pelo anteprojeto de novo Código Penal nos seguintes termos:
«Não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade».
Já n o caso da Eutanásia esta seria punida com penas mais brandas que o homicídio em geral.

O resultado era previsível. Segundo a agência Senado, na audiência realizada na Subcomissão de Segurança Pública na quinta-feira (8), o procurador Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão especial de juristas encarregada de elaborar o anteprojeto havia afirmado que existia “a tendência de propor a ampliação dos casos de permissão legal para o aborto, sem, no entanto, descriminalizar a prática”. Hoje, o Código Penal dispõe que não são punidos os casos de aborto quando a saúde da gestante estiver em risco e quando ela tiver sido vítima de violência sexual.

“Nossa proposta não despenaliza o aborto, mas ela leva em consideração a situação de mulheres que abortam, portanto, ela se preocupa com a saúde da gestante que hoje não está contemplada na Lei Penal” explicou o procurador.

Logo após a audiência na Subcomissão de Segurança Pública realizada ontem, a agência Senado também informou que o ministro do STJ Gilson Dipp (que preside a comissão relatora do anteprojeto de lei), citou casos em estudo para uma possível permissão do aborto: “quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; e quando o feto estiver irremediavelmente condenado à morte por anencefalia e outras doenças físicas e mentais graves”.

Apesar da mobilização de líderes pró-vida na audiência na qual o texto foi votado hoje, os manifestantes não tiveram a palavra, ao contrário do ocorrido em outras recentes discussões sobre o tema em Brasilia, onde pró-vidas e feministas puderam manifestar-se.

A comissão, que contava com a participação de conhecidos militantes da legalização do aborto e da eutanásia como o Dr. Luiz Flávio Gomes e a Dra. Luiza Nagib Eluf , revisaram diversos pontos do Código até chegarem aos crimes contra a vida.

Apesar das manifestações e vaias dos militantes pró-vida presentes na audiência o anteprojeto de lei foi aprovado praticamente por unanimidade. Por outro lado, as representantes de organizações feministas e abortistas, que também estiveram representadas nas últimas discussões sobre os temas relativos ao aborto em Brasília, saíram da audiência satisfeitas com o resultado do projeto que amplia as causas nas quais este pode ser feito impunemente até os três meses da gestação.

O anteprojeto será agora encaminhado para o senado pelo presidente da comissão de juristas, o ministro Gilson Dipp. A comissão tem um prazo até maio de 2012 para enviar o texto completo ao senado. Tratando-se de uma votação de 16 contra 1, fontes do movimento pró-vida informaram que uma mudança de opinião da comissão nestes pontos é mais que improvável. O texto, porém, ainda tem um longo caminho pela frente até a sua aprovação final.

Segundo explicaram fontes do senado à agência ACI Digital, quando o texto for enviado para os senadores em maio, estes terão uma discussão privada sobre o conteúdo do anteprojeto e depois uma discussão em plenária. Sendo aprovado pela plenária do senado o texto automaticamente se torna um projeto de lei (PL).

Como PL ele poderá ser submetido a algumas comissões do senado para depois ser enviado ao plenário da casa. Em seguida será enviado à Câmara de Deputados onde passará por tramite semelhante. Se a Câmara aprovar sem ressalvas todo o projeto votado no Senado, este ganha o caráter de lei. Caso contrário retornará ao Senado para novas votações. Nestas idas e vindas entre o senado e a câmara poderia haver modificações nas cláusulas nas quais o aborto e a eutanásia estariam praticamente despenalizados.

Tratando-se de um anteprojeto de lei formulado por uma comissão de juristas composta por ferrenhos defensores da legalização do aborto e da eutanásia, pró-vidas de todo o Brasil insistem no pedido aos senadores, para que durante as discussões sobre o texto recém aprovado pela comissão especial de juristas, estes representantes do povo rejeitem estes pontos da reforma do Código Penal, já que o Brasil é, em sua grande maioria (71% da população de acordo ao Datafolha) é contrário à legalização do aborto e da eutanásia.
 

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Faltando 500 dias para a JMJ Rio 2013 jovens se reúnem para rezar pelo evento em vigília de Adoração

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Foto: Thiago Freitas

RIO DE JANEIRO, 10 Mar. 12 / 04:46 pm (ACI)

A quinta vigília em preparação para a Jornada 2013 aconteceu nesta sexta-feira, dia 9, na Igreja de Sant’Anna. O evento, que teve início com a Santa Missa presidida por Dom Nelson Francelino, bispo auxiliar do Rio, contou com a presença de outros sacerdotes e diáconos, entre eles o padre Renato Martins, responsável pela visita do Papa no ano que vem. Além da missa, Moysés de Azevedo, fundador da comunidade Shalom dirigiu uma meditação aos jovens que passaram a noite em adoração.

A partir dessa edição, informa a web da JMJ 2013, temas específicos serão apresentados para cada vigília. O ministério responsável pela animação da noite foi o Missionário Shalom, de Fortaleza, da comunidade que leva o mesmo nome.

Com muita empolgação e entusiasmo a juventude carioca participou da celebração eucarística. Em sua homilia, Dom Nelson destacou a importância de suplicarmos as bênçãos de Deus durante as etapas preparativas da JMJ. O bispo ainda prometeu que essa será a maior e melhor Jornada. Para isso, reforçou a necessidade de engajamento e comprometimento dos jovens com Jesus. “Ele é a causa da nossa transformação e santidade”, reforçou.

Mais do que uma ocasião festiva, a Jornada “requer dos voluntários muita santidade e que cada trabalho seja testemunho da eterna gratidão por esse Deus que nunca desiste de nós”. Ele também convidou os jovens a não desistirem de Deus.

A adoração foi conduzida pelo fundador da comunidade católica Shalom e membro do Conselho Pontifício dos Leigos, Moysés Azevedo. Ele afirma que assim como a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora que passa de diocese em diocese, formando um movimento de oração, a vigília dos Jovens Adoradores também será “uma seiva escondida que gerará frutos abundantes na Jornada de 2013”.

Moysés acrescentou que o compromisso de adoração mensal “é o grande segredo da preparação da JMJ porque nela está sendo semeada misteriosamente a palavra de Deus”.

Essa também é a opinião do integrante do Missionário Shalom, Rafael Morel, porque segundo ele não existe forma melhor de preparar o evento. “A vigília une a graça de Deus e o nosso sacrifício, por isso é muito importante gerar essa unidade entre os jovens”, diz ele. O cantor completa afirmando que pela adoração a juventude se torna protagonista da Igreja. “O que importa é que Deus entre e vá retirando cada um do egoísmo, da indiferença, da busca de si para buscar a Deus”, enfatizou Morel.

Faltando apenas 500 dias para a JMJ, jovens de todas as partes do Brasil congregaram-se em torno do Santíssimo Sacramento em oração e intercessão pela evangelização dos jovens através do encontro com o Papa. Foi o caso de Douglas Dionizio, 27 anos, que veio de Sorocaba sozinho, segundo ele “na cara e na coragem”, porque não tinha lugar para ficar. Para Douglas, valeu a pena o sacrifício de passar a noite com Jesus rezando pela Jornada.

Simone Gomes, 28 anos, e Simone Carvalho, 26 anos, também enfrentaram a distância a fim de participar da vigília dos Jovens Adoradores. As duas vieram de Teresópolis em uma caravana de aproximadamente 40 pessoas. Mesmo com o cansaço da viagem, todos se mantiveram alegres louvando a Deus por fazerem parte da juventude de Bento XVI. “Tenho um grande desejo de viver a JMJ já esse ano e acho que a vigília é um grande preparo para isso”, comenta Simone Gomes que pretende perseverar e voltar às próximas edições.

A noite foi um convite a todos os jovens manterem o ritmo e o compromisso com os trabalhos, em serviço à Igreja e a juventude já está na expectativa pelos próximos eventos em preparação para a Jornada. Nesse domingo, dia 11, cerca de 200 pessoas vão se reunir para uma gravação de um vídeo institucional na escadaria da Igreja da Penha. O filme será enviado ao Vaticano. A inauguração de um programa para jovens na Rede Vida, que será exibido todos os domingos, também é muito esperada. Ademais, o DMJ, Dia Mundial da Juventude, promete fechar o mês dos jovens com chave de ouro.
 

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Santa Sé diz à ONU que mais de dois bilhões de pessoas não tem liberdade religiosa

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Dom Silvano Tomasi fala aos membros da ONU sobre a perseguição religiosa no mundo

Gênova (Terça-feira, 06-03-2012, Gaudium Press) A Igreja Católica, através de uma declaração formal diante do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, chamou a atenção deste organismo sobre o preocupante aumento das violações da liberdade religiosa no mundo. "Os cristãos não são as únicas vítimas", denunciou Dom Silvano Tomasi, Observador Permanente da Santa Sé junto a ONU. Ainda, segundo ele, "os ataques terroristas contra cristãos na África, Oriente Médio e Ásia, aumentou em 309% entre 2003 e 2010".

A declaração foi apresentada no último dia primeiro de março e reafirma a importância deste direito: "A liberdade religiosa não é um direito derivado ou concedido e sim, um direito fundamental e inalienável da pessoa humana", disse Dom Tomasi.

"Aproximadamente 70% da população mundial vive em países com restrições severas das crenças e práticas religiosas, e as minorias religiosas pagam os preços mais altos", afirmou Dom Tomasi. "Em geral, o aumento das restrições à religião afeta mais de dois bilhões de pessoas".

A Igreja advertiu que não somente próximos dos riscos de perseguição para as minorias em países nos quais existe uma "religião estatal", mas também nas intenções de eliminar a religião da vida pública, sobretudo no Ocidente.

O prelado mencionou as palavras do Papa Bento XVI: "Se o relativismo é considerado um elemento essencial da democracia, se corre o risco de entender a secularidade unicamente no sentido de excluir, mas precisamente, negar a importância social da religião". (LB)

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Associação lésbica consegue, via justiça, retirada de símbolos religiosos de prédios da Justiça gaúcha.

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O Conselho da Magistratura do Triunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) acatou nessa terça-feira (6) o pedido de retirada de crucifixos e símbolos religiosos dos espaços públicos nos prédios da Justiça no estado. O pedido foi feito pela Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades sociais, segundo o portal Terra.

O desembargador Cláudio Balbino Maciel, relator da matéria, disse que um julgamento tomado sob um “expressivo símolo” de uma igreja e da sua doutrina “não parece a melhor forma de se mostrar o Estado-juiz equidistante dos valores em conflito”. Na opinião do desembargador, é necessário resguardar o espaço público do Judiciário para uso somente de símbolos oficiais, cumprindo assim os “princípios constitucionais republicanos de um Estado laico”.

Com a decisão, crucifixos e outros símbolos religiosos não podem mais ficar expostos em ambientes públicos nos prédios da Justiça. A sessão que tomou a decisão foi acompanhada por representes religiosos e de entidades sociais. Ainda esta semana, um ato ordenando a retirada dos crucifixos será expedido.

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Atenção ateus!! Marquem em suas agendas.

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O filósofo não-católico William L. Craig estará no Brasil na próxima semana.

Ele dará uma aula no Mosteiro de São Bento de São Paulo no dia 12/03; o evento é gratuito. De acordo com a Dicta, «[p]ara quem não sabe, trata-se do homem que aterrorizou gente respeitável como A. C. Grayling e Christopher Hitchens em debates públicos sobre ateísmo, ética e cosmologia».

Via Jorge Ferraz

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Vereadores de Anápolis (GO) alteram lei municipal e proíbem qualquer aborto na rede pública.

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Os vereadores de Anápolis (GO) votaram contra qualquer tipo de aborto nos hospitais da rede pública da cidade, a 55 quilômetros de Goiânia. O veto ao artigo 228 da Lei Orgânica do Município (Loma) foi aprovado por unanimidade, em segunda votação, nesta segunda-feira (5).

A emenda proposta pelo vereador Pedro Mariano (PP) muda a legislação municipal, impedindo a realização de aborto nas unidades de saúde da cidade, mesmo em casos em que a mulher corra risco de morte ou seja vítima de estupro. A prefeitura de Anápolis não tem o poder de sanção ou veto. Isso porque se trata de uma emenda à Lei Orgânica, que exige aprovação por dois terços dos vereadores, que hoje ocupam 15 cadeiras.

Católico, o autor da emenda mencionou que os princípios religiosos motivaram a mudança. Ele afirma que, por ser cristão, é radicalmente contra o aborto. Na defesa do veto ao artigo, o vereador defendeu que, por incrível que pareça, a Lei Orgânica fala da competência do município para matar crianças nos supostos casos de aborto legal.

O vereador também citou como estranho o texto do artigo 228, da Lei Orgânica do Município, que prevê que “caberá à rede pública de saúde, pelo seu corpo clínico, prestar o atendimento médico para a prática do aborto, nos casos previstos pelo Código Penal brasileiro”. A seccional Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) prepara recurso contra a emenda, pois a alteração fere a Constituição Federal e o artigo 128 do Código Penal, que permite o aborto em gestações de risco (casos em que a gestante pode morrer). A mudança na lei orgânica passa a valer após publicação no Diário Oficial do Município

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/03/06/vereadores-de-anapolis-alteram-lei-municipal-e-proibem-qualquer-aborto-na-rede-publica.jhtm

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Antigo governo socialista da Espanha aprovou aborto para jovens de 16 anos. Governo atual objetiva mudar essa lei diabólica.

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O governo socialista espanhol (liderado por Zapatero do PSOE de 2004 a 2011) começou em 2009 um processo de descriminalização do aborto, propondo através do Parlamento uma nova lei que permitiria totalmente o aborto até a décima quarta semana de gestação e diminuiria a idade de consentimento (a partir a qual a mulher pode por sua própria vontade interromper sua gravidez, sem necessitar de autorização dos pais ou responsáveis) para 16 anos de idade.

Mais de um milhão de espanhóis foram às ruas protestar contra liberação e centenas de cientistas (em sua maioria professores universitários de Biologia, Genética, Bioquímica, etc.) manifestaram um abaixo-assinado intitulado “Declaración de Madrid”, no qual assertam peremptoriamente que a vida começa na concepção e se mostram contrários à nova legislação.

Logo outras centenas de cientistas subscreveram ao abaixo-assinado.

“Os abaixo assinados, professores universitários, pesquisadores, acadêmicos e intelectuais de diferentes profissões, diante da iniciativa do Grupo Socialista no Congresso, por intermédio da Subcomissão do aborto, de promover uma lei de prazos*, subscrevemos o presente Manifesto em defesa da vida humana em sua etapa inicial, embrionária e fetal e rechaçamos sua instrumentalização ao serviço de lucrativos interesses econômicos ou ideológicos.

Em primeiro lugar, exigimos uma correta interpretação dos dados científicos em relação à vida humana em todas suas etapas e a este respeito desejamos que se tenham em consideração os seguintes fatos:

a) Existe abundante evidência científica de que a vida começa no momento da fecundação. Os conhecimentos mais atuais assim o demonstram: a Genética assinala que a fecundação é o momento em que se constitui a identidade Genética singular; a Biologia Celular explica que os seres pluricelulares se constituem a partir de uma única célula inicial, o zigoto, em cujo núcleo se encontra a informação Genética que se conserva em todas as células e é a que determina a diferenciação Celular; a Embriologia descreve o crescimento e revela como se desenvolve sem solução de continuidade.

b) O zigoto é a primeira realidade corporal do ser humano. Após a constituição do material genético do zigoto, procedente dos núcleos gaméticos materno e paterno, o núcleo resultante é o centro coordenador do crescimento, que reside nas moléculas de ADN, resultado da adição dos genes paternos e maternos em uma combinação nova e singular.

c) O embrião (desde a fecundação até a oitava semana) e o feto (a partir da oitava semana) são as primeiras fases do crescimento de um novo ser humano e no claustro materno não formam parte da individualidade nem de nenhum órgão da mãe, não obstante dependa desta para seu próprio crescimento.

d) A natureza biológica do embrião e do feto humano é independente do modo em que se tenha originado, seja proveniente de uma reprodução natural ou produto de reprodução assistida.

e) Um aborto não é somente a “interrupção voluntária da gravidez” mas um ato simples e cruel de “interrupção de uma vida humana”.

f) É preciso que a mulher a quem se proponha abortar adote livremente sua decisão, depois de um conhecimento informado e preciso do procedimento e as consequências.

g) O aborto é um drama com duas vítimas: uma morre e a outra sobrevive e sofre diariamente as consequências de uma decisão dramática e irreparável. Quem aborta é sempre a mãe e quem sofre as consequências também, embora seja o resultado de uma relação repartida e voluntária.

h) É portanto preciso que as mulheres que decidam abortar conheçam as sequelas psicológicas de tal ato e em particular do quadro psicopatológico conhecido como “Síndrome Pós-Aborto” (quadro depressivo, sentimento de culpa, pesadelos recorrentes, alterações de comportamento, perda de autoestima, etc.).

i) Dada a transcendência do ato para ele se exige a intervenção de pessoal médico é preciso respeitar a liberdade de objeção de consciência nesta matéria, posto que não se pode obrigar a ninguém a agir contra ela.

j) O aborto é ademais uma tragédia para a sociedade. Uma sociedade indiferente à matança de cerca de 120.000 bebês ao ano é uma sociedade fracassada e doente.

k) Longe de significar a conquista de um direito à mulher, uma Lei de Aborto sem limites estabeleceria a mulher como a única responsável de um ato violento contra a vida de seu próprio filho.

l) O aborto é especialmente duro para uma jovem de 16-17 anos, a quem se pretende privar da presença, do conselho e do apoio de seus pais para tomar a decisão de seguir com a gravidez ou abortar. Obrigar uma jovem a decidir sozinha a tão prematura idade é uma irresponsabilidade e uma forma clara de violência contra a mulher.

Em suma, consideramos que as conclusões que o Grupo Socialista no Congresso, por intermédio da Subcomissão do aborto, transferiu ao Governo para que se ponha em andamento uma lei de prazos*, agravam a situação atual e ignoram uma sociedade que, longe de desejar uma nova Lei para legitimar um ato violento para o não nascido e para sua mãe, exige uma regulação para deter os abusos e a fraude legal dos centros onde se põem em prática os abortos.”

* “Ley de plazos” é como os hispanos denominam uma lei que permite totalmente o aborto nas primeiras semanas da gestação.

Lamentavelmente, a lei acabou sendo aprovada em fevereiro de 2010 e vigora desde julho do mesmo ano em toda a Espanha.

Permanece contudo o manifesto de mais de 2.000 autoridades – mestres, cientistas, acadêmicos, doutores, médicos e outros profissionais (inclusive obstetras, farmacêuticos, filósofos e até escritores e advogados) – que não têm medo de exclamar o óbvio já diversas vezes reafirmado desde Hipócrates e cientificamente comprovado à exaustão de que A VIDA HUMANA COMEÇA NA FERTILIZAÇÃO DO ÓVULO, E A CONTAR DAQUELE MOMENTO QUALQUER ATITUDE VOLUNTÁRIA QUE IMPEÇA O DESENVOLVIMENTO DESSA VIDA ENCAIXA-SE PERFEITAMENTE NA DEFINIÇÃO DE HOMICÍDIO!

Ressalvemos que os subscreventes não aparentam ter qualquer comprometimento religioso, tanto é que eles até admitem em seu manifesto a possibilidade de que o aborto seja, afinal de contas, realizado! Mas a questão não é essa, a questão é que eles reconhecem, e qualquer um informado e intelectualmente honesto também há de reconhecer, a verdade inconcussa, inconteste e irrefragável: aborto é por definição homicídio!

***

O novo governo da Espanha está mudando essa lei diabólica.

Os socialistas não tem limites éticos nem morais, em nome da ideologia, da suposta liberdade de escolha e do sacrifício dos valores cristãos quando se trata do aborto.

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