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Ecumenismo: Usain Bolt foi convidado para falar no Vaticano sobre a liberdade religiosa

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(ACI/EWTN Noticias).- O homem mais rápido do mundo que tem o recorde mundial dos 100 metros planos com 9,58 segundos, o jamaicano Usain Bolt, recebeu um convite para dar uma conferência sobre liberdade religiosa no Vaticano.

“Buscamos um ponto em comum entre as diferentes religiões. Acima de tudo queremos concentrar-nos no valor absoluto da liberdade religiosa como direito humano”, disse ao grupo ACI em 31 de agosto a organizadora do evento, Giovanna Abbiati.

A conferência TEDx Via della Conciliazione será realizada em Roma dia 19 de abril de 2013 sobre o tema “Liberdade religiosa hoje” e conta com o auspício do Pontifício Conselho para a Cultura, através do projeto “Pátio dos Gentis”, criado para o diálogo com crentes e não crentes.

Entre os que já confirmaram a sua participação no evento estão o ex-jogador da NBA, Vlade Divac, a cantora cubana-americana Glorifica Estefan. Espera-se ainda a confirmação do jogador de futebol da Costa do Marfim e ex-membro do Chelsea inglês, Didier Drogba.

Usain Bolt, de 26 anos de idade, ganhou nas últimas Olimpíadas de Londres três medalhas de ouro. Como católico, é conhecido por fazer o sinal da cruz antes de cada uma das competências nas que participa.

Em declarações ao grupo ACI no dia 31 de agosto, a historiadora da arte e participante do evento, Elizabeth Lev, disse que está “emocionada por saber que a arte e a beleza vão juntas com a excelência física”.

Disse também que “espero com ânsias poder promover uma conversação hodierna entre a arte, a fé e as conquistas atléticas, da mesma forma que a primeira comunidade cristã elogiava as mesmas qualidades em seus Santos e a espiritualidade”.

A iniciativa TED – Tecnologia, Entretenimento e Desenho – foi fundada na Califórnia (Estados Unidos) em 1948 para promover “ideias que valem a pena compartilhar”. Permite aos oradores falar durante 18 minutos sobre um tema em particular eleito por eles.

“Ao acolher o TEDx no Vaticano queremos promover a mensagem de paz e que a liberdade religiosa constitui uma importante dimensão para a cultura de paz”, comentou Giovanna Abbiati.

O Site do evento é: www.tedxviadellaconciliazione.com

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“Paradise Faith”. Filme escandaliza e choca com cena de sexo com crucifixo

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Terra

O filme do austríaco Ulrich Seidl, “Paradise Faith”, escandalizou o Festival de Veneza nesta sexta-feira (31) com uma cena de sexo com um crucifixo. O longa compete pelo Leão de Ouro no evento, junto com outros 17 filmes.

 

“Faith provoca escândalo”, afirma o jornal italiano Coriere della Sera ao resenhar o filme decididamente anticlerical, protagonizado por uma fervorosa católica que se flagela, usa o cilício, caminha pela casa de joelhos, impreca os pecadores e chega a se masturbar com um crucifixo.

Ao ser acusado de blasfêmia, o diretor explicou que o filme trata, na verdade, de uma mulher em conflito com seus desejos: “Esse filme irá chocar alguns e outros ficarão irritados com essa mulher que procura apenas satisfazer seus próprios desejos. Queria representar uma mulher que tem amor por Jesus e está em conflito entre o amor que sente por ele e por seu marido”.

“Paraíso: Fé” faz parte de uma trilogia do autor que mostra a relação de três mulheres com suas mudanças físicas e como enfrentam a sociedade de consumo e os padrões de beleza.

A cena, na qual a católica Anna Maria, uma auxiliar de raio-x, lentamente tira o crucifixo da parede de seu quarto, o acaricia, o beija, torna a beijá-lo cada vez mais intensamente, até que finalmente o usa sob as cobertas, é certamente uma das mais impressionantes do cinema contemporâneo.

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Preso o imã que acusava a menina de blasfêmia: ele manipulou as provas.

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O imã Khalid Jadun, que acusava de blasfêmia a menina Rimsha Masih, cristã paquistanesa de 11 anos que sofre de síndrome de Down, foi preso pela polícia do país asiático.

Agências de todo o mundo informam que Jadun é acusado de manipulação das supostas provas contra Rimsha Masih. A revelação veio de uma testemunha ocular, Hafiz Muhammad Zubair, que estava na mesquita cumprindo o aitekaf, um período de retiro espiritual.

Zubair declarou que Ammad, o principal acusador de Rimsha, entregou as páginas queimadas com passagens do alcorão ao imã da mesquita, que juntou outras ao pacote. De acordo com Zubair, havia dois outros fiéis presentes na mesquita no momento do acordo entre o imã e Ammad.

Fontes locais informam que o estudioso Tahir Ashrafu pediu ao conselho de ulemás uma punição contra Jadun. Antes desta notícia, que deverá libertar definitivamente a pequena Rimsha Masih, outros eventos importantes já tinham ocorrido.

A agência Fides relata que um grupo bipartidário de seis senadores norte-americanos (Robert Menendez, Roy Blunt, Ben Cardin, Mark Kirk, Bob Casey e Mike Johanns) escreveu uma carta ao presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, exigindo a libertação de Rimsha e pedindo mais esforços para combater a intolerância religiosa no Paquistão.

A Congregação para a Evangelização dos Povos observa que os senadores dos Estados Unidos ressaltaram a necessidade de “segurança e equidade de acordo com a lei para todos os cidadãos paquistaneses, independentemente da sua religião”, lembrando que os recentes casos de discriminação religiosa, incluindo o de Rimsha Masih, denotam “agravamento da situação das minorias religiosas no país”. O texto aponta ainda que a lei da blasfêmia “continua perseguindo inocentes”.

“Pedimos ao seu governo”, escrevem os senadores, “mais empenho para evitar abusos e violências contra os cristãos, ahmadis, hindus e outras minorias religiosas, assim como contra os membros da comunidade muçulmana”.

A agência Fides também reproduz as declarações de Paul Bhatti, conselheiro do Primeiro-Ministro para a Harmonia Nacional e presidente do All Pakistan Minorities Alliance (APMA): de acordo com ele, “Rimsha é inocente e não há provas contra ela. Em breve será solta”.

Bhatti contou à Fides que a perícia feita pela comissão médica, que declarou Rimsha “menor de idade e deficiente mental”, foi confirmada por especialistas.

No processo de Rimsha, a APMA nomeou uma equipe de cinco advogados muçulmanos que trabalham em conjunto com o advogado Tahir Navid Chaudhry. Considerando a flagrante injustiça da prisão, o processo legal, o apoio da opinião pública, das instituições e também de líderes muçulmanos, a equipe de defesa expressa “total confiança em um resultado positivo”.

Enquanto isso, ainda na prisão, a menina está sob os cuidados de uma carcereira que cuida dela “com carinho”, mas que não pode deixar de admitir o sofrimento da criança: Rimsha está traumatizada, chora frequentemente e pergunta pelos pais.

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Nova Resolução do Conselho Federal de Medicina. CNBB se manifesta de forma favorável.

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Na entrevista coletiva, concedida pela presidência da CNBB o Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e Presidente da entidade, respondeu a uma pergunta que colocava a resolução 1995/2012 do Conselho Federal de Medicina no âmbito da prática da eutanásia. Obviamente, o cardeal confirmou a posição da Igreja sobre o assunto.

A resolução não é uma nova lei e não autoriza a eutanásia

Primeiramente, trata-se de uma resolução. Portanto, é uma norma para disciplinar certos procedimentos médicos em relação a um paciente terminal. Ou seja, não se trata de autorização para eutanásia. Essa prática (eutanásia), no Brasil, não é permitida por lei.

O código de ética médica é muito claro em relação a isso, quando diz que é vedado ao médico abreviar a vida, ainda que a pedido do paciente ou de seu representante legal. E, do ponto de vista moral e ético, também, é claro, não podemos defender a eutanásia, porque a vida é um dom precioso. É o primeiro dom que nós recebemos. É a base e o fundamento de todos os direitos da pessoa humana. Temos que respeitá-la, desde seu começo até o seu término natural”.

A pessoa não é obrigada e nem impedida de recorrer a recursos extraordinários

“Agora, esta resolução trata apenas das normas para um médico poder agir de maneira legal e ética em relação a um tratamento de um paciente em fase terminal. Isto é, sem nenhuma perspectiva de recuperação, de melhoria, do ponto de vista do médico. Então, a pessoa não está obrigada e nem impedida de recorrer a recursos extraordinários, para se manter em vida.

Não está obrigada a estes recursos extraordinários, essa complexidade tecnológica de que hoje a medicina está equipada, para manter um doente vivo, sem nenhuma perspectiva de cura, de recuperação. O médico deve atender o paciente da melhor maneira possível, utilizando todos os meios naturais, normais, para o seu tratamento. A título de exemplo: não se pode tirar do paciente o alimento, a ingestão de líquido, a que ele tem direito. Porque, aí sim, é matar a pessoa. Então, todos os recursos normais, naturais, conhecidos como cuidados paliativos, o médico deve utilizar para tratar do doente”.

A CNBB não é contrária

“Da forma que a resolução está colocada, a CNBB não é contra, enquanto se trata do uso de recursos extraordinários, complexos, que podem trazer mais sofrimento para o paciente, para a família; podem acarretar custos onerosos para a família do paciente, sem nenhuma esperança ou garantia de recuperação. Então, devem ser utilizados todos os recursos normais e naturais próprios para o tratamento de qualquer paciente”.

É preciso fiscalizar a aplicação da resolução

“A fiscalização deve ser feita para garantir os recursos básicos para os pacientes em casos terminais. Evidentemente, cabe ao hospital, ao conselho de medicina cumprir esta fiscalização. O código de ética médica é muito claro sobre isso: o médico está proibido abreviar a vida do paciente, seja por desejo do paciente ou de seu representante legal. Então, a vida nós temos que respeitar. É um dom de Deus. Temos que acolhê-la, defendê-la e promovê-la”.

Milagres acontecem

“Para nós que somos discípulos missionários de Jesus, há sempre a firme esperança de uma intervenção extraordinária de Deus, contrariando toda lógica das enfermidades ou dos procedimentos terapêuticos. Precisamos estar sempre abertos à possibilidade da cura, mesmo quando tudo parece não ter mesmo jeito. Essa é uma atitude de fé que não pode, de nenhum modo, ser negada ou sufocada”.
(CM)

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Índia: Lei anti-conversão é anticonstitucional. Vitória para os cristãos.

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A lei anti-conversão aprovada no estado de Hhimachal Pradesh (norte da Índia) tem algumas partes “anticonstitucionais”. Com efeito, “as pessoas não só têm o direito de liberdade de consciência, o direito de professar sua fé, de modificar sua fé; mas também o direito de manter suas convicções secretas”. A sentença da Alta Corte de Himachal Pradesh, emitida pelos juízes Deepak Gupta e Rajiv Sharma é ‘histórica’. O recurso foi apresentado em 2011 por um grupo de organizações cristãs que impugnaram a “Lei sobre a Religião”, emanada em 2006 e vigente desde 2007.

A Corte declarou que “a Seção 4 do procedimento e os art. 3 e 5 do documento aplicativo violam as disposições constitucionais”. Tais normas declaravam ilegítima a livre conversão de uma religião para outra, permitindo-a somente depois de um longo processo, inquéritos e autorizações de um magistrado, e impondo, em caso contrário, multas e sanções.

Em um comunicado enviado à Fides, o “Conselho Global dos Cristãos Indianos” (Gcic), recebe favoravelmente a sentença, agradece os advogados de diversas religiões que se empenharam no recurso, e afirmam que a lei viola alguns direitos fundamentais dos fiéis. Recordando que “todas as conversões, ocorridas por livre arbítrio, são legais”, a Corte solicita os governos centrais e estatais à proteção de todos os fiéis que exercem este direito”.

Pe. Dominc D’Abrio, porta-voz da Conferência Episcopal da Índia, nota à Fides: “É um passo muito positivo, os cristãos teriam um grande benefício. A sentença pode constituir um precedente e provocar o efeito dominó, encorajando recursos contra a lei anti-conversão, do mesmo gênero, em vigor em outros estados da Federação indiana”.

O primeiro estado a aprovar a lei que proíbe as conversões foi Orissa em 1967, seguido por Madhya Pradesh em 1968 e Arunachal Pradesh em 1978. O governo do partido nacionalista hindu “Bharatiya Janata Party” (BJP) a introduziu em Gujarat em 2003 e em Chhattisgarh em 2006; no ano seguinte, entrou em vigor tambémem Himachal Pradesh. Segundo os cristãos, tais leis, limitando o direito fundamental à liberdade religiosa, são instrumentos nas mãos de grupos extremistas hindus que acusam os cristãos de “proselitismo e conversões forçadas”. São utilizadas para atingir minorias religiosas, envenenando o tecido social e semeando ódio no âmbito da sociedade indiana.

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Diocese de Petrópolis lança hotsite e vídeo em preparação para a JMJ Rio2013

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A Diocese de Petrópolis lançou o hotsite e o vídeo de divulgação da Semana Missionária da Jornada Mundial da Juventude na Diocese. A apresentação foi feita durante o 2º Mutirão de Comunicação, promovido pela Pastoral da Comunicação. “Não teria melhor momento que dentro de um Muticom para lançar o site”, afirmou o coordenador diocesano da Pascom, Padre Alexandre Brandão.

O lançamento do site e do vídeo aconteceu logo após a mesa redonda sobre Agenda Comunicativa na vida da Igreja – JMJ2013, que contou com a participação do coordenador diocesano do Comitê para a Jornada, Padre Rogério Dias, da porta voz para a Semana Missionária, Karina Diniz, e da secretária executiva de comunicação da JMJ do Rio de Janeiro, Graziele Lacquaneti.

“Hoje é um dia especial, porque estamos tornando oficial nosso hotsite, que torna acessível a todas as realidades diocesanas e além-fronteira, para nossos peregrinos, o que estamos fazendo e vamos fazer para a Semana Missionária”, declarou Pe. Rogério, destacando a importância da atuação dos agentes da Pascom na comunicação sobre a Semana Missionária. “Gostaria de agradecer a todos vocês que têm esse trabalho discreto e tão preciso nas Paróquias para levar aos outros o que fazemos, tendo a alegria de saber que antes de tudo estamos fazendo algo da Igreja, para a Igreja e com a Igreja”, disse.

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A favor da vida: Menina grávida do pai decide não abortar

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O portal de notícias G1 publicou nesta segunda-feira (27/08), a decisão de não praticar aborto, tomada por uma menina de 14 anos, após ter sido estuprada pelo próprio pai. O fato é uma importante “vitória” do movimento pró-vida sobre a cultura da morte. As aspas na palavra “vitória” devem-se às circunstâncias trágicas e complexas da história, pois, obviamente, uma gravidez decorrente de um crime  pode ser fonte de muitos sofrimentos. Todavia, o que nos causa alívio nessa situação foi a sábia, porém, difícil escolha da garota de seguir em frente com a gravidez, mesmo diante das pressões do lar e do lobby abortista que circunda os ambientes hospitalares do Brasil.

É dentro desse quadro que se encaixa a “vitória” da vida sobre a morte. Sem essa  contextualização correríamos o risco de fazer falsos juízos a respeito do que é bem e do que é mal. Por isso, creio que seja importante compreender que uma tragédia nessas proporções, ou seja, uma gravidez fruto de um estupro com agravante de incesto, não pode ser interpretada como “da vontade de Deus”, pois o mal nunca é vontade de Deus, embora Ele o permita existir moralmente.

Assim diz o Catecismo da Igreja Católica sobre o incesto e o estupro:

2356. A violação designa a entrada na intimidade sexual duma pessoa à força, com violência. É um atentado contra a justiça e a caridade. A violação ofende profundamente o direito de cada um ao respeito, à liberdade e à integridade física e moral. Causa um prejuízo grave, que pode marcar a vítima para toda a vida. É sempre um acto intrinsecamente mau. É mais grave ainda, se cometido por parentes próximos (incesto) ou por educadores contra crianças a eles confiadas.

O que podemos concluir desse trecho do Catecismo? Que as ações desse pai que resultaram na gravidez dessa filha são perversas, pecados de matéria grave. Quanto à gravidez, ela, de per si, não é má, porque a geração de um filho é um Dom de Deus. Porém, a circunstância na qual essa gestação surgiu é dolorosa e fonte de sofrimento, pois remete imediatamente a um trauma pelo qual nenhum ser humano merece passar. Por outro lado, pode ser causa de expiação e conversão se vivida na perspectiva da cruz de Cristo. Lembremos-nos que não existe mal tão grande que dele Deus não possa tirar um bem ainda maior.

Ademais, embora esse filho tenha sido gerado de um estupro, ele, sendo outro indivíduo, não tem culpa das práticas abomináveis de seu pai. Portanto, não tem por que pagar por um crime que não cometeu. Não se sana uma dor criando outra. Desse modo, não se pode admitir, sob nenhum pretexto, a legitimidade de um possível aborto que viesse a acontecer. Assim, entendemos a decisão da menina desse caso como uma “vitória” do pró-vida sobre os defensores do aborto.

A matéria do G1 destaca que a adolescente só decidiu não abortar depois de ter visto vídeos que demonstravam como é feito o procedimento do aborto. Isso reforça aquilo que os pró-vida já dizem há muito tempo: a gestante que é informada claramente sobre o que é um aborto sempre escolhe a vida. Diante do peso de um estupro, carregar a cruz de um homicídio não seria um alívio, pelo contrário, apenas mais uma dor.

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