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Vocalista do U2, Bono agradece compromisso da Igreja na redução da dívida dos países pobres.

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Rádio vaticano

O músico irlandês Bono, vocalista da banda U2, esteve no Vaticano para agradecer o papel da Igreja Católica na campanha pela redução da dívida dos países pobres (Drop the Debt).

O artista e ativista encontrou-se com o cardeal Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, revelou hoje a Rádio Vaticano.

“A Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também inter-religioso e interdisciplinar”, referiu Bono.

O cantor diz que agora é necessário “comunicar os resultados obtidos” e estudar a melhor forma de o fazer.

O vocalista dos U2 recordou, por outro lado, a visita que realizou anteriormente ao Vaticano, em 1999, (foto) revelando que ainda usa ao peito a cruz de prata que lhe foi então oferecida pelo Papa João Paulo II (1920-2005) e mostrando vontade de se encontrar com Bento XVI.

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Papa apoia bispos franceses em defesa da família e do casamento.

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Bento XVI recebeu no Vaticano um grupo de bispos católicos de França, na sua visita quinquenal, manifestando-lhes o seu estímulo no compromisso em defesa da família e a vida.

“A Igreja deve fazer escutar a sua voz sem parar e com determinação”, disse, num momento em que o governo gaulês promoveu a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O Papa falou especificamente de “projetos de leis” que, do seu ponto de vista, ameaçam “a proteção do matrimônio entre um homem e uma mulher”, para além de colocarem em risco “a salvaguarda da vida, da conceção à morte”.

Bento XVI aludiu a este respeito à “tradição francesa no que toca à distinção entre a esfera de competência da Igreja e do Estado”.

“A mensagem de Cristo e de sua Igreja não traz somente uma identidade religiosa”, mas também uma “sabedoria que permite indicar com precisão as respostas às questões concretas” dos dias de hoje, acrescentou.

O Papa aludiu ao “enorme desafio” que se coloca aos católicos que vivem “numa sociedade que nem sempre partilha os ensinamentos de Cristo” e que por vezes “procura ridicularizar ou marginalizar a Igreja”.

Segundo Bento XVI, a comunidade católica vai resistir a quem procura “confiná-la unicamente à esfera privada”.

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Igreja questiona pedido para retirar “Deus seja louvado” das notas de real

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Reinaldo Azevedo

Na Folha Online: O cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, questionou nesta segunda-feira (12) a ação do Ministério Público Federal que pede que as novas cédulas de real sejam produzidas sem a expressão “Deus seja louvado”. “Questiono por que se deveria tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as notas continuassem com essa alusão a Deus?”, afirmou, em nota.

“Para quem não crê em Deus, ter ou não ter essa referência não deveria fazer diferença. E, para quem crê em Deus, isso significa algo. E os que creem em Deus também pagam impostos e são a maior parte da população brasileira”, segue a nota. No pedido, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de laicidade do Estado e de liberdade religiosa.
A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ [...] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro”, afirma trecho da ação, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias.
“Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxossi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”, segue o texto.

O Banco Central, consultado pela Procuradoria, emitiu um parecer jurídico em que diz que, como na cédula não há referência a uma “religião específica”, é “perfeitamente lícito” que a nota mantenha a expressão. “O Estado, por não ser ateu, anticlerical ou antirreligioso, pode legitimamente fazer referência à existência de uma entidade superior, de uma divindade, desde que, assim agindo, não faça alusão a uma específica doutrina religiosa”, diz o parecer do BC.

O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a ” Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo,‘sob a proteção de Deus’, o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo”.
(…)

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Lançada revista digital Católica em Português: “Lumen”

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http://www.arquidiocesecampinas.com/lumen/


 
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Dom Odilo pede para que fiéis rezem pela paz em São Paulo. Nos unamos aos irmãos paulistas!

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O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer, convida todos os fiéis da Arquidiocese a rezar para que a paz seja reestabelecida na maior cidade do Brasil depois de vários episódios de violência que deixaram uma série de vítimas, principalmente nas periferias da capital.

Dom Odilo pediu que fosse publicada nos meios de comunicação uma oração para que as “pessoas, famílias, grupos, comunidades e paróquias possam rezar pela paz em nossa cidade”.

Somente na madrugada desta sexta’feira foram registrados 13 homicídios e 8 feridos. Desde o inèicio de novembro, a onda de violência já deixou 62 mortos.

Oração pela paz

Ó Deus, Pai de todos nós,
que enviastes ao mundo vosso Filho, o Príncipe da Paz,
para que tivéssemos vida e paz por meio dele,
nesta hora tão difícil para a cidade de São Paulo,
nós vos pedimos com fé e humilde confiança:
enviai sobre todos nós o Espírito Santo
e despertai nos corações sentimentos de respeito por todos.
Que todos os habitantes desta Cidade,
colocando de lado as diferenças,
procurem unânimes edificar o convívio fraterno
na justiça, no respeito e na solidariedade,
a fim de que a nossa Cidade supere a violência
e nela habite a Vossa paz. Amém!
São Miguel Arcanjo, defendei-nos e protegei-nos!
São Paulo Apóstolo, ensinai-nos os caminhos da paz!
Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós!

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Liberdade de expressão de cristãos ameaçada na Europa.

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A liberdade de expressão dos cristãos está em perigo em toda a Europa. É o que alertou nesta sexta-feira o Observatório da Intolerância e Discriminação contra os cristãos (OIDAC), durante a conferência internacional da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que se realizada em Viena, sobre o tema da liberdade de reunião e de associação.

Os relatórios do Observatório revelam que nos últimos seis anos, foram constatados mais de 800 casos na Europa em que a liberdade dos cristãos de expressar sua fé publicamente foi violada. “Muitos desses casos – explica o sociólogo Massimo Introvigne, chefe do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália, patrocinado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, - dizem respeito a proibições e a restrições impostas aos cristãos que desejam expressar publicamente a sua oposição ao casamento do mesmo sexo ou aborto”.

“Em particular, é muito preocupante que muitos países estão criando o assim chamado “banning mille”, que seria uma milha quadrada ao redor dos hospitais ou clínicas onde os abortos são praticados, ou salas onde celebram casamento do mesmo sexo, onde é proibido qualquer protesto ou distribuição de folhetos críticos”.

“É claro – precisa Introvigne – que quando as autoridades proíbem o manifestações anti-aborto ou contra o casamento gay que usam violência ou ameaças contra as pessoas, simplesmente estão cumprindo com o seu papel”.
No entanto, cada vez mais vem sendo proibidas também manifestações pacíficas. E neste segundo caso, se trata de violação da liberdade dos cristãos em falar sobre assuntos que para eles é fundamental e não negociáveis “.

O sociólogo conclui advertindo que também existe o risco de adotar dois pesos e duas medidas, e questiona: “Por que deveria haver uma “proibição milhas” em torno das clínicas onde se praticam abortos e não em áreas ao redor das igrejas cristãs, teatro de protestos muitas vezes vulgares e ofensivo? ” (JE)

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Espanha: três mil profissionais CONTRA experiências com células tronco embrionárias.

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Fez um ano que o Tribunal de Justiça da União Europeia ditou a sua sentença sobre o caso Brüstle versus Greenpeace, para resolver uma questão levantada pelo Tribunal Supremo da Alemanha sobre a possibilidade ou não de se patentearem procedimentos com células progenitoras neuronais obtidas a partir de células-tronco embrionárias.

A sentença proibiu, sem deixar dúvidas, a possibilidade de se registrar em toda a Europa qualquer patente que seja fruto de pesquisas nas quais tenham ocorrido a manipulação e a destruição de embriões humanos, assim como a sua utilização para fins comerciais e industriais. O tribunal se fundamenta na legislação europeia sobre patentes, que impede o patenteamento do corpo humano em qualquer etapa do seu desenvolvimento, e no respeito à dignidade humana desde a fecundação.

A sentença europeia contradiz diretamente a legislação espanhola sobre a reprodução humana assistida e sobre a pesquisa biomédica, já que a Espanha permite a seleção e a destruição de embriões, assim como a sua manipulação e inclusive a clonagem. “É paradoxal que, nesta época de corte de verbas, a Espanha continue financiando projetos de pesquisa com células-tronco embrionárias que descumprem a legislação europeia, têm um custo alto e, depois de dez anos, não deram nenhum resultado terapêutico”, afirma Teresa García-Noblejas, secretária geral da Associação Profissionais pela Ética.

Por esse motivo, informa a associação, mais de três mil cientistas, pesquisadores e professores universitários, e cerca de vinte associações e entidades como os Profissionais pela Ética, a CiViCa e a Associação de Bioética de Madri, assinaram um manifesto que, baseando-se na sentença do Tribunal da União Europeia, solicita do governo espanhol uma mudança radical na legislação do país, bem como o fim da destruição de embriões humanos e o cancelamento da aplicação de recursos públicos em projetos que os manipulem ou destruam.

“Em vez disto”, explica García-Noblejas, “pedimos que suficientes recursos econômicos sejam empregados em projetos que usem células-tronco adultas e células IP, que estão rendendo notáveis e numerosos casos de sucesso. A entrega do Prêmio Nobel de Medicina ao japonês Shinya Yamanaka, considerado o pai das células IP (células-tronco pluripotenciais obtidas a partir de células adultas), respaldou esta linha de pesquisa”.

Entre os mais de três mil assinantes do manifesto, encontram-se cientistas renomados no país, como Nicolás Jouve dela Barreda, César Nombela, Mónica López Barahona, pesquisadores como Celia Sánchez Ramos, Mireya Santos, Gerardo Martínez Albillos, Maria Consuelo Soler e Josep M. Tomé Cubiró. Entre os médicos, José Antonio Usandizaga, José Jara, Adolfo Sequeiros e Antonio García García. Juntamente com eles, professores universitários de diversas disciplinas, como José Miguel Serrano Ruiz-Calderón, Ignacio Sánchez Cámara, Antonio Barcelona e Daniel Turbón.

O manifesto, com a sua lista de assinaturas, será apresentado dentro em breve à ministra espanhola da Saúde, Ana Mato, solicitando que a legislação do país e os campos de pesquisa sejam adaptados à normativa europeia.

Para saber mais sobre esta iniciativa: www.professionalesetica.org

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