Notícias

Twitter do Papa Francisco ultrapassou os seis milhões de seguidores, conquistando em média cerca de 60 mil novos por dia.

Imprimir PDF

 

A conta Twitter do Papa Francisco ultrapassou os seis milhões de seguidores, conquistando em média cerca de 60 mil novos por dia.

O seguidor cinco milhões tinha sido atingido a 4 de abril, menos de um mês depois da eleição do primeiro Papa argentino.

A conta @pontifex foi estreada a 12 de dezembro por Bento XVI, que enviou o seu primeiro tweet em inglês. Cerca de 3,3 milhões de pessoas seguiam então a conta papal em nove línguas (incluindo o português).

Francisco, eleito papa a 13 de março, enviou a sua primeira mensagem a 17 de março. Desde então, já escreveu 27. São mensagens religiosas, mas mais diretas e simples que as de Bento XVI. O Papa usa também a rede social para expressar solidariedade com as vítimas de catástrofes.

Uma vez que o Papa é argentino, o número de seguidores em espanhol aproxima-se rapidamente do número de seguidores em inglês – 2,1 milhões e 2,4 milhões, respetivamente. O número de seguidores em língua portuguesa também teve um acréscimo importante, aproximando-se dos 278 mil, já que se aproximam as Jornadas Mundiais da Juventude, que decorrem em finais de julho, no Rio de Janeiro.

Compartilhar

A distorção da notícia a serviço da mentira, Veja!!

Imprimir PDF

 

Fonte: Reinaldo Azevedo

Vejam esta imagem do Globo Online da noite desta segunda:

É para lermos os dois títulos como um conjunto, embora remetam a textos distintos: “Arábia Saudita faz campanha contra violência machista; enquanto isso, Igreja excomunga em SP padre que defende amor entre bissexuais”. Vamos ver.

É uma peça de proselitismo político-ideológico. Como costuma acontecer nesses casos, busca-se a adesão, não o convencimento; trabalha-se com o choque, não com os fatos; apela-se à simplicidade máxima, não aos matizes. Em síntese: trata-se de propaganda, não de informação.

Vamos aos muitos erros. E começo pelo ex-padre. Alguém no Globo viu o que esse rapaz andou postando no Youtube quando ainda era padre? Sim, de fato, ele disse que não existe infidelidade quando marido e mulher mantêm relacionamentos extraconjugais abertos. Ele tem o direito de pensar isso, mas não como padre — porque, como padre, ele fala em nome da Igreja, e a visão da Igreja é outra. Beto também acha que maridos podem se apaixonar por outros homens, e mulheres, por outras mulheres. De novo: se todos souberem de tudo, não haveria o que reclamar. Sim, ele tem o direito de pensar isso, mas não como expressão — e um padre é isto! — da Igreja Católica. A razão é simples. Ela pensa outra coisa.

Vamos pegar o caso do Globo Online — que nem é uma Igreja, até onde se sabe. Por ali, algum jornalista pode escrever uma reportagem defendendo, deixem-me ver…, a luta armada? Isso mesmo: em nome da liberdade de expressão, um barbudinho recalcitrante qualquer mandaria ver: “A democracia já evidenciou ser uma falácia das elites para reproduzir a exclusão. Chegou a hora de tomarmos nas mãos o nosso destino. E terá de ser pela via armada”. Pode??? Ou, deixem-me ver, um jornalista da TV Globo poderia fazer, em um de seus programas, um editorial em favor do “controle social da mídia”? Que tal? Por que não?

Felizmente, e espero que nem o Globo nem a Globo mudem a orientação, nada disso é possível. Como o jornal é favorável à democracia representativa, salvo engano, jornalistas que defendam a luta armada não escrevem por ali — não em favor da luta armada ao menos. Como a Globo, felizmente, defende a liberdade de opinião — dentro dos parâmetros do regime democrático —, não teremos de assistir, na emissora, a editoriais em favor da censura.

Mais: a Globo e o Globo têm manuais de redação e princípios de ética jornalística. Suponho que não possam ser transgredidos e ignorados por seus profissionais. Quem o fizer acabará, isto é metáfora, “excomungado”. E assim porque as Organizações Globo são reacionárias? Não! Porque são empresas privadas que se orientam segundo determinados fundamentos. Só pertence ao grupo quem quer e quem o grupo quer. Suponho que se admita por ali que a milenar Igreja Católica também tem o direito de fazer algumas exigências a quem pertence à sua hierarquia.

Erro específico

O tal Beto não foi excomungado da Igreja por defender o amor entre bissexuais. É mentira! Em reiteradas entrevistas, ele deixou claro só cumprir as orientações com as quais concorda. Aquelas de que discordava, ele ignorava — anunciando isso. Mais: o dito-cujo usava o púlpito para fazer suas pregações. Fico cá a imaginar um âncora de um dos programas da Globo a esculhambar, no ar, os princípios que orientam a empresa. Tudo em nome da “liberdade de expressão”! Seria aceitável?

Arábia Saudita

Em poucos países do mundo a desigualdade de direitos entre homens e mulheres é tão grande como na Arábia Saudita. Atenção! Isso não quer dizer que as condições de vida da mulher saudita estejam entre as piores do mundo! O wahabismo, variante do islamismo sunita vigente no país, faz com que as mulheres sejam, por lei, tuteladas por homens: pais, maridos, irmãos. Não faz tempo, ficamos sabendo que uma mulher foi punida por dirigir um automóvel. Elas não podem sair às ruas sem a companhia de um responsável.

Muito bem. Um grupo de sauditas deu início a uma campanha — ATENÇÃO!!! — não em favor da igualdade entre homens e mulheres (isso é impensável!), mas CONTRA O ESPANCAMENTO das pobres-coitadas! Faz sentido?

Por mais que haja um esforço mundial para esconder o que está no Al Corão e mais ainda para provar que o Profeta era mais generoso com as mulheres do que o judaísmo ou o cristianismo, o fato inequívoco é que a Sura 4:34 autoriza que o marido bata na sua mulher. Se elas não for obediente, ele deve, primeiro, admoesta-la; na segunda vez, abandonar o leito; na terceira, bater.


Um líder religioso sunita do Baherin, ali pertinho da Arábia Saudita, explicou que isso tem de ser feito com método, tá pessoal? Pode bater, sim, mas sob certas condições.

Volto ao texto do Globo

Atenção! A palavra “machista” é algo que faz sentido no mundo ocidental, na nossa cultura. Na Arábia Saudita, há não mais do que um grupo que resolveu se manifestar contra a agressão física às mulheres. Uma campanha antimachista, convenham, teria como horizonte a igualdade entre os sexos. Ou por outra: não teve inicio uma “Primavera Feminista” na Arábia Saudita. Lembro que havia punição no Brasil para senhores que exageravam no castigo físico aos escravos. E eles não eram abolicionistas.

O que a peça editorial do Globo Online sugere é que a Arábia Saudita passaria por um momento iluminista, enquanto a Igreja Católica, por uma fase obscurantista. O iluminismo, então, no país árabe estaria numa inédita campanha contra o “machismo” (ISSO É FALSO!!!), e as trevas católicas se revelariam da excomunhão de um padre favorável ao bissexualismo (FALSO TAMBÉM).

Assim, duas distorções — sobre a Igreja e sobre a Arábia Saudita — produziram um terceira: uma suposta Arábia Saudita a caminho das Luzes e uma suposta Igreja a caminho das trevas.

Por Reinaldo Azevedo

Compartilhar

Reino Unido: Aumenta o número de ordenações sacerdotais.

Imprimir PDF

 

Zenit
Cresce o número de homens e mulheres nas congregações religiosas, bem como as ordenações sacerdotais nas dioceses da Inglaterra e Gales.

A estatística foi citada pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano, de 24 de abril, que regularmente publica diversos estudos, enfatizando que a informação compensa algumas fases de diminuição das vocações que marcaram o passado.

O aumento de religiosos, religiosas e presbíteros, foi registrado nos últimos três anos. Em 2010, foram admitidos vinte e nove homens e mulheres nas diversas congregações, número que cresceu para trinta e seis em 2011, e cinquenta e três no ano de 2012.

Em relação as ordenações sacerdotais diocesanas (excluindo dos religiosos e ex anglicanos), foram vinte em 2011, trinta em 2012 e estão previstas quarenta para o decorrer deste ano. O crescimento das ordenações sacerdotais aumenta, sobretudo, em relação aos cinquenta anos do século passado; após um período de declínio nas ordenações registrado entre o final dos anos noventa e o inicio do século XXI.

Novas vocações

Em 2012, a Conferencia Episcopal da Inglaterra e Gales colocou em ação um plano para promover vocações entre os jovens. O Plano Nacional de Vocações, conforme explicado, tem como objetivo dar aos jovens que desejam, a oportunidade de participar de um grupo de discernimento e ter na paróquia, um diretor espiritual que os ajudem a encontrar a vocação.

As vocações presbiterais na Inglaterra e Gales crescem. Em setembro de 2012, por exemplo, houve o maior número de ingresso nos seminários católicos desde a década passada. Cinquenta e seis jovens começaram um caminho para presbiterato.

A fim de despertar vocações são distribuídos nas escolas, diversos materiais com informações sobre o trabalho na Igreja; enquanto isso, os agentes pastorais continuam desenvolvendo novos métodos e instrumentos para levar o evangelho, de modo concreto, à vida das pessoas.

Compartilhar

Comissão médica derruba pretexto para legalizar aborto na Irlanda.

Imprimir PDF

 

Jônatas Dias Lima, Blog da Vida

Desde o fim de 2012 a Irlanda enfrenta pressões tremendas para legalizar o aborto. O lobby da descriminalização instrumentalizou o caso de Savita Halappanavar, uma dentista indiana que morreu devido, supostamente, a complicações na gestação.

Enfatizo o “supostamente”, porque esse foi o mote das pressões abortistas que tomaram a hipótese como fato. Foi assim pelo menos até a semana passada, quando uma comissão médica, responsável por investigar as causas da morte de Savita, concluiu que o motivo era uma septicemia (infecção generalizada) agravada por erro médico.

O site espanhol Aceprensa fez um bom resumo da história. No ano passado, a dentista de 31 anos estava grávida de 17 semanas quando foi informada pelos médicos que seu filho provavelmente não sobreviveria até o fim da gestação. Ela pediu para fazer um aborto, mas os médicos concluíram que o caso não era de “grave e sustancial perigo” para a vida da mãe, única situação em que o aborto é permitido.

Poucos dias depois o bebê morreu de forma natural e seu corpo foi retirado do útero de Savita. Logo após a cirurgia, a dentista é internada com fortes dores, não resiste e morre depois de cinco dias.

Alguns veículos de comunicação passaram a se referir ao caso como se a morte de Savita tivesse ocorrido por lhe negarem o aborto, ingnorando a existência de qualquer evidência médica que confirmasse o palpite. Grupos internacionais vinculados às redes de clínicas de aborto aproveitaram bem a brecha para pressões de todo tipo, inclusive na comissão delegada por uma juíza para investigar o caso.

Os médicos designados para a tarefa, felizmente, não cederam e apresentaram no relatório aquilo que constataram: a morte não teve nada a ver com o feto. Foi um balde de água fria naqueles que queriam aproveitar a oportunidade a qualquer custo para ver um dos países mais pró-vida da Europa abrir mão da proteção jurídica dada aos nascituros.

A Irlanda, na verdade, é muito inconveniente para o discurso do aborto como redutor da mortalidade materna, porque se trata de um dos países mais seguros do mundo para uma mulher ser mãe, mesmo mantendo o aborto ilegal.

Conforme estudo do doutor Elard Koch, professor da Universidade do Chile e doutor em Ciências Bomédicas, em 2010 o país registrou três mortes maternas em cerca de 75 mil gestações. O baixo índice de mortalidade infantil no parto também impressiona com uma média de quatro óbitos para cada 100 mil nascimentos.

Para quem quer saber mais sobre o caso de Savita e o movimento pró-vida no país, o blog Keep Ireland Pro-Life é um bom agregador de conteúdo.

Compartilhar

França: Homem é preso por causa do uso de uma blusa que afirma a família natural.

Imprimir PDF

 

Vamos falar sobre Franck Talleu, diretor de educação católica em Soissons, Laon e Saint-Quentin, casado, pai de seis filhos adotivos, abordado em primeiro de abril, levado para a delegacia e multado porque estava no parque com seus filhos vestindo uma blusa com o logotipo estilizado de uma mãe e um pai de mãos dadas com duas crianças. Manter atitude contrária aos bons costumes, esta foi a primeira coisa de que me acusaram os policiais”, diz Talleu para tempi.it. “Eu apenas ri e respondi: será fácil contestar isto que escreveu”.

A blusa trazia o símbolo da Manif Pour Tous, uma organização que tomou por duas vezes a ruas com um milhão de pessoas para protestar contra a lei do casamento e adoção gay do governo socialista de Hollande. A lei foi aprovada no Senado e agora retorna à Câmara onde foi finalmente aprovada no último dia 22] .

Senhor Talleu, mas eles somente o detiveram porque o senhor usava uma blusa que tinha sobre ela o desenho de uma família normal?

Tudo estava ocorrendo bem. No decorrer de primeiro de abril, que na França é feriado porque é segunda-feira de Páscoa, eu decidi ir com a minha família até o Jardim de Luxemburgo, onde sabíamos que encontraríamos muitas pessoas que participaram da Manif Pour Tous. Temos amigos que vivem perto dos jardins e uma vez que nos encontramos na internet, decidimos usar as blusas do evento para nos reconhecermos.

Mas que tipo de blusa?

Não são em si instrumentos de propaganda, porque nela não está escrito nenhum slogan: apresentamos somente o logo da manifestação, que é um papai e uma mamãe que têm pelas mãos os dois filhos, mostrando de modo claro que a família é constituída da união de um homem e uma mulher. Os jardins estão localizados próximo ao Senado, por isso é considerado um local sensível porque a lei sobre o casamento deveria ser apresentada ao Senado poucos dias depois. Há também os guardas que protegem o Senado. Num certo momento, os guardas vieram e me pediram para tirar a minha blusa ou encobri-la. Eu pedi uma explicação, dizendo que não era minha intenção provocar ninguém, porque eu não vejo nada de chocante ou provocador no símbolo.

Em seguida, já com um um tom mais elevado, os guardas disseram que iriam lavrar uma ocorrência e eu respondi que eles não tinham o direito de lavrarem uma ocorrência pelo fato de que eu estava vestindo uma blusa. Então eles me pediram para acompanhá-los até a delegacia, que está localizada no meio dos jardins e lá eles lavraram uma contravenção.

Com qual motivação?

Inicialmente, de acordo com o código de contravenções: “Manter atitude contrária aos bons costumes”. A coisa foi muito divertida, comecei a rir e disse: “Será fácil contestar o que você escreveu”. Então, junto com um de seus colegas, encontraram uma outra razão, que foi esta: “Organização de uma manifestação lúdica sem autorização”. Eu disse a ele: “Mesmo assim a contestarei”. Fizeram-me uma [notificação] de contravenção, eu a contestei e, em seguida, eles me disseram que seria aberto um processo no Tribunal Administrativo. Mas para deixar a delegacia, a polícia obrigou-me a tirar a minha blusa da Manif. Eu cedi à ordem, não havia mais nada a se fazer, a não ser esperar com minha família, que estava do lado de fora. Fiquei detido por cerca de uma hora.

A família na França é contrária aos bons costumes?

Na França a lei sobre o casamento homossexual foi aprovada, É uma lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção, porque na França o direito de adotar é consequência do casamento. Esta lei é muito perigosa, pois baseia-se na teoria do gênero. Esta teoria tem 30 ou 40 anos e é apoiada pelos movimentos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans). São movimentos muito violentos a partir do ponto de vista intelectual e após a publicação de artigos, no meu caso, recebi muitos insultos vindo da parte deles, mesmo que a sua violência seja, antes de tudo, intelectual. Pessoas que enfatizam o fundamento natural da família, defendendo o modelo preferencial da família, são consideradas susceptíveis de criar problemas na França, porque existem aqueles que querem, por todas as maneiras, que um par gay seja colocado no mesmo plano da família. Isto é denunciando, entre outras coisas, pelos apoiadores do casamento republicano, que se opõem a esta nova lei.

Como é que seus seis filhos reagiram vendo o pai de repente sendo levado por agentes?

Minha esposa cobriu imediatamente sua blusa e isso me deixou com raiva porque é uma atitude que vai contra o bom senso. Minha esposa e eu adotamos seis filhos e eles são muito comprometidos na causa contra esse projeto de lei, isto porque eu sei como as crianças precisam de um pai e uma mãe. Meus filhos mais velhos estavam entusiasmados: quando voltei eles me perguntaram se eu havia sido torturado, se eles conseguiram me fazer falar. Eles criaram a imagem de um pai que está resistindo! Minha filha já havia espalhado a notícia da minha desventura no Facebook enquanto eu ainda estava na delegacia de polícia. Entre os nossos filhos, há também dois com síndrome de Down e que não entenderam muito bem o que estava acontecendo. Minha esposa explicou-lhes que seu papai voltaria imediatamente e disse para que eles fossem procurar os ovos de chocolate escondidos, como temos por tradição. Outro filho mais novo, que tem seis anos de idade, começou a perguntar o que estava acontecendo, porque ele tinha notado a discussão um pouco acalorada com os agentes. Não foi fácil, mas tivemos que explicar para ele o que poderia acontecer e que os agentes, ao mesmo tempo que representavam a lei, estavam errados na sua avaliação e que, neste caso, podemos discutir com eles. No que diz respeito à educação e no que diz respeito à autoridade, criou-se uma situação problemática. Mas eu acho que teria sido mais grave obedecer aos agentes e esconder o que é simplesmente um símbolo que representa a família tradicional.

A liberdade de expressão está ameaçada na França hoje?

Houve um grande silêncio sobre a conduta da Manif Pour Tous. Meu caso chegou aos jornais, eu tenho tratado com ironia para não dramatizar, mas foi retomada somente pela imprensa politicamente favorável à família tradicional. Nenhum veículo de imprensa independente publicou a notícia. Sabemos muito bem que a mídia francesa não divulgou os eventos relacionados à Manif Pour Tous de uma forma objetiva. Há uma reclamação formal no Ministério do Interior que diz respeito ao número de manifestantes, pois fazemos um grande esforço para obter as fotos aéreas do evento para termos uma contagem exata.

O lobby LGBT é muito presente no mundo da mídia e da cultura, e é sentido por todos. Deixe-me dar um exemplo: A Manif Pour Tous fez um anúncio no jornal de esquerda Le Monde, que se demonstrou aberto a publicá-lo. Mas houve uma reação violenta de um personagem como Pierre Bergé, um amigo homossexual de Yves Saint Laurent, que tem como alvo o jornal por ter publicado o anúncio. Há o desejo de minar a liberdade de expressão.

Como você se sente depois do que aconteceu?

Meu caso permitiu que o público se torne mais consciente do perigo que pode representar a teoria de gênero. Eu sou responsável pela educação católica na minha diocese e colaborador do bispo sobre estas questões. O sexo é inserido nos programas das escolas de ensino médio, através das ciências naturais, a biologia. Que se fale nas escolas não é um problema e nem que se estude esta teoria como uma das muitas ideologias também não é um problema. O problema é que ela foi imposta na biologia, e sendo uma teoria, você deve estudar no campo da filosofia. Por outro lado, o ponto fraco desta teoria é que ela não é estudada no bachalerado de ciências, é simplesmente concebida em disciplinas de ciências literárias. É claro que esta é uma teoria científica do gênero e não pode ser aceita a partir do ponto de vista das escolas católicas, mas você pode discutir a forma de estudá-la. Hoje, no entanto, esta teoria está fazendo sua entrada nas áreas de ensino fundamental, pois o governo está preparando uma legislação a este respeito e isto é um problema, porque os alunos dessa idade não têm um espírito crítico.
 
Compartilhar

Profanadas relíquias do Beato Scalabrini, em Catedral italiana.

Imprimir PDF

 

Os despojos do Beato Giovanni Scallabrini, fundador dos scalabrinos, que jazem em um escrínio depositado na Catedral de Vicenza, na Itália. foram profanados.

beato_scalabrini.jpg
Beato Giovanni Scalarini

A Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeo, que é mais conhecida como Congregação dos Padres Scalabrinianos, informa que a urna com as relíquias do Beato foi arrombada.

Além da profanação em si, que desrespeita as relíquias ali veneradas, alguns objetos que acompanhavam o corpo foram roubados. O anel episcopal, a cruz peitoral e o cálice que o Beato tinha entre as mãos desapareceram.

Os scalabrinianos espalhados pelo mundo inteiro estão consternados. O ato sacrílego que os deixou desolados, deixou-os também diligentes na tomada de atitudes na reparação do ato vandálico. (JS)

 

Fonte: Gaudium Press

Compartilhar

A “Biblioteca Ratzinger” e sua valiosa contribuição para a Igreja.

Imprimir PDF

 

A intensa atividade intelectual de Joseph Ratzinger, antes e durante o pontificado, se reflete na publicação de inúmeros artigos, discursos e livros – nem todos traduzidos para o português – que transmitem uma visão espiritual da vida cristã, enaltecendo a importância de vivenciá-la em atos, gestos e palavras cotidianas.

Em geral, pode-se fazer uma distinção entre as obras do pensador Joseph Ratzinger e as do papa Bento XVI. Como cardeal, Ratzinger tenta esclarecer questões relacionadas à fé e ao seu impacto na vida das pessoas e da sociedade.

No período, a obra apontada como uma das mais sig­­nificativas é Introdução ao Cristianismo: preleções ao sím­bolo católico, série de conferências ministradas por Ratzinger durante um curso de verão em 1967, em Tubinga (Alemanha). “Segundo o teólogo Ratzinger– e, como papa, ele sempre reiterou esse aspecto –, o Cristianismo não é o encontro com uma ideia ou uma verdade abstrata ou conceitual, mas é o encontro com uma pessoa, que confere sentido à existência”.

A partir de 2005, quando assume o pontificado, as obras de Bento XVI adotam uma postura mais universal, tentando superar eventuais idiossincrasias acadêmicas. As três encíclicas, além das catequeses e alguns documentos, como a exortação Verbum Domini, sobre a palavra de Deus na vida e missão da Igreja, são exemplos representativos do período.

Outra forma de conhecer o pensamento de Bento XVI é se basear nos livros escritos sobre ele. O papa já foi retratado em diversas obras – algumas nem sempre condizentes com a realidade –, mas é o próprio Ratzinger quem oferece o retrato mais fiel de sua vida na autobiografia parcial” Lembranças da minha vida”, lançada no Brasil em 2006 e que cobre sua vida até 1977, quando se tornou arcebispo.

As entrevistas ao jornalista Peter Seewald, apresentadas nos livros O Sal da Terra e Luz do Mundo, também são uma boa fonte para conhecer um pouco mais da riqueza intelectual e da vida de Joseph Ratzinger.

Biblioteca Ratzinger

• Introdução ao Cristianismo: Preleções sobre o Símbolo dos Apóstolos (Loyola).

O livro analisa o problema da fé e do ateísmo, discutindo a fé em Deus, na Santíssima Trindade e na Igreja Católica. É definido pela escritora australiana Tracey Rowland, autora de Ratzinger’s Faith, como “o primeiro best-seller internacional” de Bento XVI.

• Introdução ao Espírito da Liturgia (Paulinas Portugal).

Apresenta a centralidade da ação litúrgica como fonte da vida eclesial, manifesta nos sacramentos em geral, principalmente na eucaristia.

• Sal da Terra (Imago) e Luz do mundo – O papa, a Igreja e os sinais dos tempos (Paulinas).

Dois livros-entrevista – o primeiro, ainda antes da eleição de Bento XVI; o segundo, já durante o pontificado – em que o papa responde a perguntas feitas pelo jornalista alemão Peter Seewald.

• Lembranças da minha vida (Paulinas).

Autobiografia parcial, que cobre os primeiros 50 anos da vida de Ratzinger. Recomendada pelo historiador Alex Catharino como “uma fonte mais confiável do que qualquer texto escrito por terceiros” sobre a vida pessoal de Bento XVI.

• Trilogia Jesus de Nazaré (Planeta).

Nos livros da série, Bento XVI conta a vida de Jesus a partir do Evangelho, desmontando muitas especulações sobre a figura de Cristo.

• Encíclicas Deus caritas est, Spe salvi e Caritas in veritate (várias editoras), também disponíveis no site do vaticano no endereço http://bit.ly/enciclicas

• Outras obras

Via-Sacra no Coliseu – Meditações e orações de Bento XVI (Paulinas)
Palavras do papa Bento XVI no Brasil (Paulinas)
Os apóstolos e os primeiros discípulos de Cristo (Planeta)
A segunda primavera (Quadrante)
Breve introdução ao catecismo da Igreja Católica (Santuário)
Os amigos de Jesus (Thomas Nelson Brasil) – livro ilustrado para crianças
Natureza e missão da teologia (Vozes)
Perguntas e respostas (Pensamento)
Deus Existe? (Planeta) – debate entre Ratzinger e o filósofo ateu Paolo Flores d’Arcais
Dogma e anúncio (Loyola)
E o Verbo se fez carne – reflexões sobre o mistério do Natal (Ecclesiae)
São Paulo – catequeses paulinas (Ecclesiae)
Dialética da secularização – sobre razão e religião (Ideia e Letras) – debate entre Ratzinger e o filósofo Jürgen Habermas
Fé, verdade, tolerância (Raimundo Lulio)
Vocação para a comunhão (Vozes)
A porta da fé (Paulus)
No princípio Deus criou o céu e a terra (Principia)
Os Padres da Igreja I: de Clemente Romano a Agostinho (Ecclesiae)
Os Padres da Igreja II – de São Leão Magno a São Bernardo de Claraval (Ecclesiae)
Abri as portas a Cristo – Meditações sobre João Paulo II (Lucerna)
Os movimentos da Igreja (Principia)
Paulo – Os seus colaboradores e as suas comunidades (Paulus)
Pensamentos espirituais (Lucerna)
Fé e futuro (Principia)
A fé em crise? (EPU) – entrevista dada pelo cardeal Ratzinger ao jornalista italiano Vittorio Messori

Livros sobre Bento XVI

• Joseph Ratzinger – Uma biografia (Quadrante), de Pablo Blanco.

• Meu irmão, o papa (Principia), de Georg Ratzinger.

• Chico e Bento: a vida de Bento XVI contada por um gato (Principia), de Jeanne Perego. Livro infantil que conta o cotidiano de Bento XVI a partir de seu gato de estimação

Compartilhar
Back to top

Copyright © Comunidade Sião 2024

Template by Joomla Templates & Szablony Joomla.