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VATICANO LANÇARÁ APLICATIVO DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA PARA TABLET E SMARTPHONE

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(ACI) O Vaticano lançará umaplicativo gratuitodo Catecismo da Igreja Católica para tablet e smartphone. Assim o anunciou nesta quinta-feira o Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella.

O aplicativo, que estará disponível nas próximas semanas em italiano, permitirá consultar textos do Catecismo da Igreja Católica e do seu compêndio, assim comoreferências bíblicas, conforme explicou o Arcebispo Fisichella. Ele completou que, além disso, será possível transferi-lo pelas redes sociais como Facebook e Twitter, entre outras.

Do mesmo modo, apontou que este instrumento ajudará “aqueles que desejam conhecer melhor a fé transmitida nos séculos e o patrimônio da doutrina e espiritualidade condensadas nestas páginas”.

O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização agradeceu o “apoio generoso” da Conferência Episcopal Italiana (CEI) que fez possível esta iniciativa.

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Aumentam as confissões no Reino Unida graças ao Papa Francisco e Bento XVI

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LONDRES, 17 Set. 13 / 10:34 am (ACI/EWTN Noticias).- O clero católico na Inglaterra e Gales assegura que mais gente está recorrendo ao sacramento da confissão, e muitos atribuem este fato à visita de Bento XVI ao país em 2010 e à eleição do Papa Francisco.

Em resposta a uma pesquisa realizada pelo escritório de missões locais da Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra e Gales, um sacerdote disse que "este verão houve uma diferença marcada na demanda (de confissões) comparada ao verão passado. Geralmente não oferecemos confissões em agosto, mas estamos oferecendo este ano".

A pesquisa informal se realizou em 22 catedrais da Inglaterra e Gales, procurando as respostas de sacerdotes e párocos do país.

Um dos pesquisados disse que "definitivamente" há um aumento no número de católicos não praticantes que estão procurando a prática religiosa durante o pontificado de Francisco.

Outro sacerdote atribuiu o aumento das confissões à "despedida papal" e ao "grande sentido de esperança e entusiasmo" gerado pela eleição do Papa Francisco.

Teve um "impacto imenso" a forma como o Santo Padre se relaciona com as pessoas, assegurou.

O mesmo sacerdote sugeriu que o incremento nas confissões também reflete a influência de Bento XVI, cuja visita ao reino Unido teve "um efeito profundo".

O Papa Francisco, disse o pesquisado, atraiu elogios pela sua "maneira acessível", por ter uma "boa conexão" com aqueles que não estão na Igreja e por "falar a sua linguagem".

Aproximadamente 65 por cento dos pesquisados disse que as confissões aumentaram, já seja pelo impacto da visita do Papa Bento XVI em setembro de 2010, ou pela eleição do papa Francisco.

30 por cento atribuiu o incremento ao efeito de ambos.

Além da influência de Bento XVI e Francisco, os pesquisados também responsabilizaram outros fatores pelo aumento das confissões, tais como sacerdotes falando e ensinando mais sobre a confissão, o exame de consciência entre os penitentes, assim como a mudança de horários em que se oferecem as confissões.

Os participantes no estudo disseram que muitos dos católicos que retornaram à Igreja não sabiam o que dizer, e alguns não sabiam as orações.

O Bispo de Arundel e Brighton, Dom Kieran Conry, encarregado do departamento de Evangelização e Catequese dos Bispos da Inglaterra e Gales, disse recentemente ao Daily Telegraph que "um número importante" de jovens está recorrendo ao Sacramento da Reconciliação, o que qualificou como um "bom sinal".

 

O Prelado assinalou que a confissão deixou de ser uma "lista mecânica de compras" para converter-se em uma forma de melhorar a relação com Deus.

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O Papa se distancia do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação

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VATICANO, 17 Set. 13 / 10:55 am (ACI/EWTN Noticias).- Em umas breves palavras na manhã de ontem durante o encontro com os sacerdotes da diocese de Roma (Itália), cidade da que é Bispo, o Papa Francisco confirmou pessoalmente que não apoia a teologia da libertação na versão que representa o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, e que é respaldada pelo atual Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller.

O vaticanista Sandro Magister, no seu blog em italiano Settimo Céu, explica que o Santo Padre se distanciou de Dom Müller em uma breve, mas contundente observação feita durante o momento de perguntas e respostas.

"O encontro era a portas fechadas", relata Magister e descreve como "sério e agudo", o comentário do Papa Francisco sobre a teologia da libertação, que passou despercebido à imprensa, incluindo meios do Vaticano.

"Na formulação de uma das cinco perguntas expostas ao Papa e ao falar da centralidade dos pobres na pastoral, um sacerdote fez referência, em positivo, à teologia da libertação e à posição compreensiva ante esta teologia, do Arcebispo Gerhard Müller", relata Magister.

Mas, "ao escutar o nome do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco nem esperou terminar a pergunta e disse: ‘isto quem pensa é Müller, isto é o que ele pensa’", narra o Vaticanista italiano.

A afirmação do Santo Padre ganha mais importância logo depois de ter recebido, na quinta-feira passada, em audiência o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, considerado um dos pais da teologia da libertação, um encontro realizado a pedido do Arcebispo Müller.

 

Sobre o Padre Gutiérrez, no sábado, 14 de setembro o Arcebispo de Lima e Primado do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, assinalou que ainda tem colocações que deve retificar.

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Estado socialista francês institui os 15 “mandamentos” do laicismo em suas escolas públicas.

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RevoluçãoFrancesa

 
 

A Carta do Laicismo, uma declaração de princípios, direitos e deveres republicanos composta por 15 “mandamentos”, está pendurada desde o início desta semana em lugar bem visível nas mais de 55 mil escolas públicas francesas, embora cerca de 8.800 colégios privados e mistos – na maioria católicos – ficaram eximidos de exibi-la.

A declaração, que será exposta desde o jardim de infância até o bacharelado junto ao lema da República (Liberdade, Igualdade, Fraternidade) e à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, é uma das novidades da “refundação da escola republicana”, a ambiciosa reforma educacional promovida por François Hollande e elaborada pelo ministro da Educação, Vincent Peillon, que foi aprovada em 8 de julho passado.

Deveres do aluno republicano

1. A França é uma República indivisível, laica, democrática e social, que respeita todas as crenças
2. A República laica organiza a separação entre religião e Estado. Não há religião de Estado
3. O laicismo garante a liberdade de consciência. Cada um é livre para crer ou não crer
4. O laicismo permite o exercício da cidadania, conciliando a liberdade de cada um com a igualdade e a fraternidade
5. A República garante o respeito a seus princípios nas escolas
6. O laicismo na escola oferece aos alunos as condições para forjar sua personalidade, os protege de todo proselitismo e toda pressão que os impeça de fazer sua livre escolha
7. Todos os estudantes têm garantido o acesso a uma cultura comum e compartilhada
8. A Carta do Laicismo também assegura a liberdade de expressão dos alunos
9. É garantida a rejeição das violências e discriminações e a igualdade entre meninas e meninos
10. O pessoal escolar é obrigado a transmitir aos alunos o sentido e os valores do laicismo
11. Os professores têm o dever de ser estritamente neutros
12. Os alunos não podem invocar uma convicção religiosa para discutir uma questão do programa
13. Ninguém pode rejeitar as regras da escola da República invocando sua afiliação religiosa
14. É proibido portar signos ou trajes com que os alunos manifestem ostensivamente sua afiliação religiosa
15. Por suas reflexões e atividades, os alunos contribuem para dar vida à laicidade no seio de seu centro escolar.

O objetivo da carta é reforçar o ensino do laicismo e a promoção da igualdade entre os alunos, embora o governo socialista tenha decidido adiar as aulas de moral laica e cidadã para 2015.

O texto, que salienta em seu artigo 14 a proibição de trajes ou distintivos religiosos “de forma ostensiva”, provocou críticas de alguns setores da comunidade islâmica, que reúne 6 milhões de pessoas na França, porque considera que faz referências demais ao véu islâmico, proibido na França desde 2004.

“Muita gente tem uma representação errônea do laicismo”, replicou o ministro Vincent Peillon ao apresentar a carta à imprensa; “para alguns alunos, o laicismo é hoje antes que mais nada uma proibição, uma ameaça, quando é justamente o contrário. O laicismo é o que permite a cada um construir sua própria liberdade, respeitando a dos demais.”

A carta afirma em seu artigo primeiro que a França é uma república “indivisível, democrática, social e laica”, que “garante a igualdade diante da lei de todos os seus cidadãos” e “respeita todas as crenças”. O artigo 2º explica que “a República laica organiza a separação entre religião e Estado” e lembra: “Não existe uma religião de Estado”. O terceiro estabelece que o laicismo “garante a liberdade de consciência”: “cada um é livre para crer ou não crer e pode expressar livremente suas convicções”.

O sexto mandamento lembra que o laicismo na escola “oferece aos alunos as condições para forjar sua personalidade, exercer seu livre-arbítrio e aprender cidadania”, e os “protege de todo proselitismo e toda pressão que os impeça de fazer sua livre escolha”. O sétimo garante a todos os estudantes “o acesso a uma cultura comum e compartilhada”.

A Carta do Laicismo também garante “a liberdade de expressão dos alunos” (artigo 8º), a “rejeição de todas as violências e discriminações” e “a igualdade entre meninas e meninos (artigo 9º), mas também obriga o pessoal escolar a “transmitir aos alunos o sentido e os valores do laicismo” (artigo 10º).

Os artigos 13 e 14 lembram aos estudantes os limites de sua liberdade: não podem “contestar os conteúdos do que lhes ensinam” nem “exibir ostensivamente símbolos ou trajes religiosos”, nem faltar às aulas “alegando motivos religiosos ou políticos”. O mais polêmico é o artigo 14, que afirma: “Nos centros públicos, as regras da vida nos diferentes espaços (…) respeitam o laicismo. É proibido usar signos ou artigos de vestimenta com os quais os alunos manifestem ostensivamente sua afiliação religiosa”.

O presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano, Dalil Boubakeur, disse que esse artigo “se refere ao islã e lança um olhar oblíquo sobre a religião muçulmana”, e expressou seu temor de que os muçulmanos da França se sintam “estigmatizados”. Ao ser perguntado sobre a suposta islamofobia desse texto, o ministro socialista descartou que se refira a uma religião concreta. “Se equivocariam profundamente”, afirmou Peillon. “O laicismo não se refere a uma religião em particular, porque exatamente põe todas em situação de igualdade. Na escola da República não se recebem pequenos muçulmanos, pequenos judeus, pequenos protestantes ou pequenos agnósticos, recebem-se alunos da República.

“As primeiras críticas de educadores e pais incidiram em que o texto não aborda as questões práticas relacionadas ao respeito pelo laicismo, como os cardápios dos refeitórios e as comemorações religiosas.

O defensor público francês, Dominique Baudis, decidiu que pedirá esclarecimentos ao Conselho de Estado sobre a aplicação das normas laicistas: “É urgente explicar as regras do jogo”, afirmou, “sobretudo no que se refere a dois assuntos: os auxiliares voluntários, os acompanhantes ocasionais, como as mães, e os empregados do setor privado que trabalham nas creches subvencionadas pelo Estado”.

Volta às aulas em números

Os objetivos da reforma educacional socialista, promulgada na França em 8 de julho, são permitir que os alunos aprendam mais, para que todos possam ter êxito, e formar os cidadãos do futuro. A França tem neste momento 12,2 milhões de alunos, 64.300 escolas públicas e privadas e 841.700 professores. Para o novo ano letivo, o governo contratou 8.200 novos professores e assinou 28 mil contratos subvencionados de auxiliares para três tarefas básicas: ajudar os diretores, reforçar as escolas com dificuldades e melhorar a atenção aos alunos incapacitados.

Com o fim de favorecer a volta das mães ao mercado de trabalho, a escolarização é antecipada para três anos e entra em vigor a semana de quatro dias e meio no primário. A reforma eleva o número de dias de colégio, que passará dos atuais 144 por ano (o mais baixo dos 34 países da OCDE) para 180. A novidade afetará este ano um em cada quatro escolares do primeiro grau, isto é, 1,3 milhão de alunos.

O Relatório Pisa de 2009 situa a França em 21º lugar no mundo em qualidade educacional, apesar de ter um dos sistemas mais caros. O custo por aluno de primeiro grau é de 5.870 euros, contra os 11.470 euros gastos no liceu geral e tecnológico.

Miguel Mora – Le monde

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Epidemia de bebês jogados em latas de lixo pelo mundo, revive o costume pagão do “abandono”.

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Por Life Site News

Tradução: T. M. Freixinho

Segundo um diácono católico, a onda de bebês lançados em vasos sanitários, abandonados em lixões ou jogados em latas de lixo sinaliza o retorno de uma antiga prática pagã completamente compatível com a nossa cultura do aborto.

“Essa situação equivale ao ressurgimento moderno da antiga prática pagã chamada abandono”, escreveu o Diácono Keith Fournier em um artigo recente. “Bebês indesejados eram deixados em rochas para serem comidos por pássaros predadores ou levados por comerciantes de escravos.”

Essa brutal indiferença cultural chegou ao fim com o surgimento de uma nova fé. Foram os cristãos que salvaram [esses bebês] e transformaram essas culturas, de culturas da morte em culturas da vida,” escreveu Fournier.

Agora, o paganismo ressurge, e junto com ele a sua ética anti-vida.

O artigo do Diácono Fournier foi inspirado na história de um bebê prematuro, com tecidos enfiados em seu nariz, que fora encontrado em uma caçamba de lixo fora de um prédio residencial de New Jersey na tarde de sábado.

Esse bebê do sexo masculino foi encontrado a tempo e atualmente passa bem em um hospital da cidade de Jersey. Muitas vítimas de abandono nos dias de hoje não têm essa sorte.

No sábado, um gari encontrou o corpo de um bebê que fora jogado fora em uma caçamba de lixo em Phuket, Tailândia.

No mês passado, bebês mortos foram descartados da Grécia para os Emirados Árabes, e domesticamente de Louisville, Kentucky, para uma cidade da Pensilvânia chamada Bethlehem.

“Esses exemplos contemporâneos substituem a rocha pela lata ou caçamba de lixo”, escreveu Fournier.

Só neste verão [norte-americano], o fenômeno tem sido visto da Califórnia à Virgínia, na Inglaterra e Espanha.

O renascimento da cultura da morte é visto mais claramente não no abandono, mas no aborto, ele disse.

“É hora de sermos brutalmente honestos. Todo aborto intencional mata uma criança, seja por injeção de veneno, queimaduras por substância salina e esmigalhamento de seu cérebro ou dilaceramento de seus membros – e não ouvimos falar disso”, escreveu o Diácono Keith Fournier. “Fechamos os nossos olhos para a verdade do que está se passando em nossa nação.”

“Bebês são tratados como lixo” nas clínicas de aborto do país inteiro, ele disse.

Trabalhadores do aborto foram flagrados em vídeo secreto dizendo às mulheres que se elas derem à luz a um bebê antes de seu aborto agendado, elas deveriam “jogá-los no vaso sanitário e dar a descarga.”

O diácono Fournier espera que uma crueldade ultrajante como essa choque a consciência nacional e motive uma ação por parte dos americanos.

“Histórias como aquela ocorrida fora da Cidade de Jersey nos convidam a examinar o que estamos recebendo em consequência disso”, ele escreveu. “Estamos matando as nossas crianças com base em critérios exclusivos de conveniência e se elas são desejadas. Esse é o efeito verdadeiro do aborto legal à disposição.”

“Precisamos assumir a tarefa de resgatar” todos os bebês “neste momento”, ele escreve. “Eles não estão apenas perdendo suas vidas, nós é que estamos perdendo a nossa alma nacional.”

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Uma “pedofilia” leve é moralmente aceitável? segundo Dawkins, famoso biólogo evolutivo ateu, sim!

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Já li alguns livros de Richard Dawkins e confesso ter gostado.

Mas quando vejo tanto seu ateísmo militante (e chato ou mesmo intolerante) e também seu crescente relativismo moral, chego a questionar se os conservadores religiosos não estão certos quando falam do “drama do humanismo secular”.
 
Será que os valores se perdem por completo sem uma régua mais, digamos, eterna?
 
Não vou tentar responder isso aqui e agora, mas vou expor a última de Dawkins, que considero realmente assustadora. O cientista teria dito que a “leve pedofilia” não é algo tão condenável assim. Usou como exemplo seu próprio caso na infância, quando um professor teria o colocado no colo (e depois o levado a tocar em suas partes íntimas…)
 
Segundo o biólogo, o professor teria feito isso com vários alunos, mas não acha que nenhum deles sofreu algum tipo de dano permanente. Tampouco acha que pode julgá-lo com base nos critérios e valores de hoje, já que isso ocorreu há décadas atrás.
 
Curiosamente, o cientista estaria aliviando para o lado de padres acusados de pedofilia. Mas é um religioso que vem atacar o absurdo disso. Peter Watt, diretor na National Society for the Prevention of Cruelty to Children, disse:
 
O Sr. Dawkins parece pensar que, porque um crime foi cometido há muito tempo, devemos julgá-lo de uma maneira diferente. Mas sabemos que as vítimas de abuso sexual sofrem os mesmos efeitos se foi há 50 anos atrás ou ontem.
 
Há “progressistas” tentando relativizar a pedofilia.
 
O jornal britânico de esquerda, The Guardian, publicou um artigo no começo de 2013 chamado Paedophilia: bringing dark desires to light, em que é tratada como algo quase normal.
 
O jornal deu espaço para Sarah Goode, da Universidade de Winchester, expor sua opinião de que um em cada cinco adultos são capazes, em certo grau, de ser sexualmente despertados por crianças. Trocas “voluntárias”, entre um adulto e uma adolescente, passarão a ser vistas como algo aceitável no mundo “moderninho”. Engov!
 
Voltando a Dawkins, ele diz sobre o professor de sua infância: “Não acho que ele causou em qualquer um de nós dano duradouro”. Ouso discordar.
Em tempo: Dawkins é especialista em biologia evolutiva, mas pedofilia jamais poderá ser vista como algum tipo de evolução. Na verdade, é um atraso que nos remete à barbárie do século VII, quando certo profeta resolveu se casar com uma menina de 9 anos apenas!
 
Nota: A repercussão da coisa toda foi tão grande que Dawkins veio se explicar, colocando sua fala dentro de um contexto diferente. Menos mal. Mas o alerta continua válido: o relativismo moral dos progressistas tem levado a bandeiras bizarras nos últimos anos.
 
Rodrigo Constantino, Revista Veja
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Kit Gay VOLTA ampliado às escolas, denuncia professor.

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Em abril de 2011, pressionada politicamente pelas bancadas católica, evangélica e da família, a Presidência da República vetou a distribuição para as escolas do material de auxílio didático produzido pelo Programa Escola Sem Homofobia. Apelidado de “kit gay”, o estojo continha três vídeos e um guia para os professores, com aplicação restrita aos alunos do ensino médio. Não foi difícil para o Ministério da Educação (MEC) atender ao pedido presidencial porque se tratava de material complementar que não refletia no conteúdo dos livros daquele ano.

A oposição ao Programa não se deu em função da temática em si e nem pela falta de reconhecimento da necessidade de enfrentar o problema, mas pela maneira equivocada de abordar o assunto. Na oportunidade, a Secretaria Geral da Presidência da República prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo olhar da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.

No início deste semestre, porém, chegaram às escolas de várias cidades do país amostras dos livros didáticos para 2014. A partir dos exemplares que vieram para as escolas da Rede Municipal de Educação de Goiânia, percebe-se que o MEC ousou novamente ao reeditar o antigo projeto, além de inserir nos mesmos o também delicado tema da chamada nova configuração familiar. Como se isto não bastasse, ampliou o alcance deste doutrinamento para crianças a partir dos 8 anos de idade. Vale ressaltar que a mesma ordem presidencial não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano, porque ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações.

A precaução dos editores fez com que os temas homossexuais e da nova configuração familiar não mais se apresentassem separados do conjunto dos livros, mas se misturassem aos conteúdos de algumas disciplinas. Assim, a retirada destes temas polêmicos resultaria em prejuízo para uma parte considerável de todo o material didático. Em vista disso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover “costumes”, ainda mais na escola básica, sem que haja antes uma ampla discussão com a sociedade civil organizada, foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.

Orley José da Silva, mestre em letras e linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é professor na Rede Municipal de Educação de Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG)

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