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Bélgica aprova, em comissão do senado, pretensa legalização do assassinato pela eutanásia, de crianças nascidas.

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Profissionais pela Ética (PPE) enviou um comunicado advertindo o grande perigo que supõe a legalização da eutanásia para menores de idade, aprovada em 27 de novembro na Comissão de Justiça do Senado da Bélgica por treze votos contra quatro.

O projeto de lei pretende estender aos menores de idade a Lei de 2002 que despenaliza a eutanásia. Para entrar em vigor, o projeto deve submeter-se à votação no pleno do Senado, e logo ser revisado e aprovado pelo parlamento belga, para o que ainda não há data definitiva.

Carlos Álvarez, porta-voz de Vida Digna, advertiu que “na Bélgica está pendente tramitar-se a eutanásia também para os doentes de Alzheimer e outros transtornos. Na Bélgica em 2012 se registraram 1.432 declarações de eutanásia, 25 por cento mais em comparação com o ano anterior. O número oficial se duplica a cada quatro anos, mas a eutanásia clandestina continua sendo numerosa”.

Álvarez participou em 13 de novembro no ‘Grande Debate’, um encontro celebrado em Bruxelas com motivo da constituição da Coalizão de Prevenção da Eutanásia Europa (EPC-E).

Neste evento, Alex Schadenberg, diretor executivo do EPC-E, denunciou que, embora a eutanásia tenha sido despenalizada na Bélgica em 2002 em determinadas condições, a realidade é que 32 por cento das mortes assistidas se realizam sem solicitação e 47 por cento não se notificam.

Schadenberg também disse que as enfermeiras aplicam a eutanásia aos pacientes, apesar de que a lei estabelece especificamente que só os médicos podem fazê-lo. Alex Schadenberg assegurou que a maior parte das vítimas da eutanásia tem mais de 80 anos, são pessoas vulneráveis às que, infelizmente, acusa-se de serem “bloqueadoras de camas”.

Nesse sentido, o porta-voz de Vida Digna advertiu que “agora esta terrível realidade de legalizar a morte dos mais fracos vai se estender aos menores, acabando com o mito de que a eutanásia é resultado de uma decisão voluntária e livre”.

Anunciou que “a Coalizão de Prevenção da Eutanásia Europa se oporá a esta iniciativa, que ainda tem que aprovar-se definitivamente”, especialmente porque “entre nossos fins está promover a melhor atenção e apoio às pessoas vulneráveis, especialmente doentes, crianças, idosos e deficientes”.

Vida Digna é um grupo interdisciplinar promovido por Profissionais pela Ética, tem como fim trabalhar para proteger a vida dos mais débeis, especialmente no processo final de sua existência. É membro fundador de Coalizão de Prevenção da Eutanásia Europa.

Fonte: ACI

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Croácia se mobiliza em defesa do casamento natural entre um homem e uma mulher.

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As pesquisas apontam vitória esmagadora dos eleitores que querem introduzir na constituição da Croácia a definição do casamento como “união de vida entre um homem e uma mulher”. O referendo acontece domingo, 1º de dezembro, e tem o objetivo de neutralizar qualquer tentativa de legalizar no país formas de casamento que não sejam o casamento natural.

A mobilização dos cidadãos da Croácia começou na primavera passada, quando associações católicas se uniram no movimento U Ime Obitelji (Em Nome da Família) e lançaram um abaixo-assinado pedindo a realização do referendo.

O resultado foi impressionante. As 375 mil assinaturas (10% do eleitorado) exigidas por lei para validar a iniciativa popular foram conseguidas em uma semana. Em total, o abaixo-assinado levantou 710 mil assinaturas, equivalentes a mais de 16% da população croata, formada por 4,2 milhões de pessoas.

O mérito do enorme sucesso pode ser atribuído aos muitos voluntários que, num curto espaço de tempo, organizaram mais de 2.000 pontos de coleta de assinaturas em todo o país. Os cidadãos puderam assinar não só nas igrejas, capelas e conventos, mas em muitos locais públicos como universidades, praças e mercados.

A iniciativa contou com o apoio explícito da Conferência Episcopal da Croácia. Mas não apenas. Em defesa da lei natural, formou-se um verdadeiro fronte interconfessional, com representantes da Igreja Ortodoxa, da comunidade muçulmana e de outras denominações cristãs que apoiam os objetivos do referendo.

Minoritária, mas às vezes muito feroz, foi a oposição. Os voluntários relatam ter sofrido várias agressões por parte de membros das comunidades homossexuais. O governo e os partidos políticos da maioria (de centro-esquerda) não pronunciaram uma única palavra para condenar esses gestos de violência.

Aliás, a crítica mais pesada contra o governo croata é justamente a de tentar obstruir o sucesso da iniciativa. O mínimo de assinaturas exigidas por lei foi subitamente elevado para 450 mil já nos primeiros dias da mobilização. Quando os organizadores anunciaram ter conseguido meio milhão de assinaturas, o governo ainda impôs que o parlamento discutisse a possibilidade do referendo, o que contrariava o parecer do Tribunal Constitucional. Contando com a maioria no parlamento croata, ficava evidente que os esforços do governo estavam direcionados a impedir o sucesso da iniciativa popular.

Independentemente das decisões que vierem a ser tomadas, a livre expressão dos cidadãos sobre a questão da família não poderá ser impedida. O site do U Ime Obitelji afirma: “Os cidadãos croatas estão absolutamente convencidos da importância do seu voto neste domingo, 1º de dezembro, para confirmar a visão do casamento como a união de um homem e de uma mulher durante toda a vida; para confirmar que querem defender esta comunidade e os seus direitos, e com eles a constituição croata; para confirmar que estão cansados, cansados de ouvir a mesma mentira, cansados deste terror de uma minoria contra a maioria”.

Uma pesquisa publicada nesta semana confirma os prognósticos da associação organizadora da iniciativa: 68 % dos entrevistados afirma que votará a favor da introdução da definição de casamento como a união entre homem e mulher. 27% deverão votar contra e 5% se dizem indecisos.

Será o terceiro referendo na história desta jovem nação europeia. O primeiro abordou justamente a sua independência, em 1991. No ano passado, o eleitorado foi chamado a se manifestar sobre a entrada do país na União Europeia. Desta vez não há quórum nem previsão de aplauso da maioria daqueles que, no resto da Europa, comemoraram os resultados dos dois referendos anteriores.

Por Federico Cenci

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Papa Francisco: Na Inglaterra e Gales, aumento de 20% na frequência à missa dominical, crescimento também na Espanha, França e EUA.

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Jorge Mario Bergoglio, Pope Francis

O Papa Francisco inspirou um aumento na participação e nas confissões na Igreja católica, uma tendência oposta em relação às décadas de declínio registradas até agora. É o que escreve o “Sunday Times”, referindo os resultados de uma pesquisa realizada entre os católicos da Inglaterra e Gales.

Em oito meses, desde o início do novo Pontificado, as catedrais na Grã-Bretanha contam um aumento de 20% de pessoas nas missas, que têm atraído muitos que se haviam afastado. Segundo o Sunday Times, mais da metade dos sacerdotes interpelados afirmaram poder constatar um crescente apoio à Igreja.

Tais dados não se limitam à Grã-Bretanha: também na Espanha, registra-se uma inversão de tendência em relação à queda da frequência das Igrejas na última década; e líderes católicos nos Estados Unidos, França e América Latina referem um aumento de fiéis.

Na Argentina, país natal do Papa Bergoglio, 12% a mais do que antes de sua eleição se definem hoje católicos.

Como ressalta ainda o Sunday Times, os resultados sugerem que a chegada de Francisco emitiu uma seiva nova na Igreja Católica.

Fonte: Rádio Vaticano

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O Papa: Sacerdócio reservado aos homens "não se põe em discussão"

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VATICANO, 26 Nov. 13 / 02:06 pm (ACI).- Em sua primeira exortação apostólica intitulada "Evangelii Gaudium" (O Gozo do Evangelho), o Papa Francisco ressalta que "o sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão".

No numeral 104 do capítulo 2, o Santo Padre afirma que "as reivindicações dos legítimos direitos das mulheres, a partir da firme convicção de que homens e mulheres têm a mesma dignidade, colocam à Igreja questões profundas que a desafiam e não se podem iludir superficialmente".

Seguidamente estabelece que "o sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo Esposo que Se entrega na Eucaristia, é uma questão que não se põe em discussão, mas pode tornar-se particularmente controversa se se identifica demasiado a potestade sacramental com o poder".

"Não se esqueça que, quando falamos da potestade sacerdotal, ‘estamos na esfera da função e não na da dignidade e da santidade’. O sacerdócio ministerial é um dos meios que Jesus utiliza ao serviço do seu povo, mas a grande dignidade vem do Batismo, que é acessível a todos. A configuração do sacerdote com Cristo Cabeça – isto é, como fonte principal da graça – não comporta uma exaltação que o coloque por cima dos demais".

Na Igreja, explica logo o Papa, "as funções ‘não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros’. Com efeito, uma mulher, Maria, é mais importante do que os Bispos. Mesmo quando a função do sacerdócio ministerial é considerada ‘hierárquica’, há que ter bem presente que ‘se ordena integralmente à santidade dos membros do corpo místico de Cristo’".

Francisco assegura deste modo que "a sua pedra de fecho e o seu fulcro não são o poder entendido como domínio, mas a potestade de administrar o sacramento da Eucaristia; daqui deriva a sua autoridade, que é sempre um serviço ao povo".

Aqui, prossegue a reflexão, "está um grande desafio para os Pastores e para os teólogos, que poderiam ajudar a reconhecer melhor o que isto implica no que se refere ao possível lugar das mulheres onde se tomam decisões importantes, nos diferentes âmbitos da Igreja".

Logo depois de meditar sobre a urgência de uma adequada pastoral juvenil, especialmente quando em muitos lugares há uma escassez das vocações, o Papa recorda que é importante selecionar bem os candidatos ao sacerdócio.

 

"Não se podem encher os seminários com qualquer tipo de motivações, e menos ainda se estas estão relacionadas com insegurança afetiva, busca de formas de poder, glória humana ou bem-estar económico", precisa.

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Papa: “Os cristãos devem fazer escolhas definitivas” – Qual a sua?

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Cidade do Vaticano (RV) – Entregar-se ao Senhor, inclusive na situações mais difíceis: esta é a exortação do Papa Francisco, na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa afirmou que os cristãos são chamados a escolhas definitivas, como nos ensinam os mártires de todos os tempos. Também hoje, observou ele, existem irmãos perseguidos que são exemplos para nós e nos encorajam a nos entregar totalmente ao Senhor.

O Papa Francisco desenvolveu sua homilia a partir das figuras que nos apresentam a Primeira Leitura, extraída do Livro de Daniel, e o Evangelho: os jovens hebreus escravos na corte de Nabucodonosor e a viúva que vai ao Templo para adorar o Senhor. Em ambos os casos, afirmou o Pontífice, estão no limite: a viúva em condição de miséria; os jovens, de escravidão. A viúva entrega tudo o que tem ao tesouro do Templo, os jovens permanecem fiéis ao Senhor arriscando a vida:

Papa_Francisco_13_noviembre_ACI_PrensaOs dois – a viúva e os jovens – arriscaram. Em seu risco, escolherem o Senhor, com um coração grande, sem interesse pessoal, sem mesquinhez. Não tinham uma atitude mesquinha. O Senhor é tudo. O Senhor é Deus e se entregaram ao Senhor. E isso não o fizeram por uma força – permito-me a palavra – fanática, não: ‘Devemos fazer isso Senhor’, não! Há outra coisa: se entregaram porque sabiam que o Senhor é fiel. Entregaram-se a esta fidelidade que existe sempre, porque o Senhor não pode se transformar: é fiel sempre, não pode não ser fiel, não pode renegar a si mesmo.

Esta confiança no Senhor, acrescentou o Santo Padre, os levou “a fazer esta escolha por Ele”. Uma escolha que vale seja nas pequenas coisas, seja nas grandes e difíceis escolhas:

Também na Igreja, na história da Igreja se encontram homens, mulheres, idosos, que fazem esta escolha. Quando nós ouvimos a vida dos mártires, quando nós lemos nos jornais as perseguições contra os cristãos, hoje, pensamos nesses irmãos e irmãs em situações-limite, que fazem esta escolha. Eles vivem neste tempo. São um exemplo para nós e nos encorajam a entregar ao tesouro da Igreja tudo o que temos para viver.

O Senhor, afirmou ainda o Papa, ajuda os jovens hebreus escravos a saírem das dificuldades e também a viúva:

Nos fará bem pensar nesses irmãos e irmãs que, em toda a nossa história, também hoje fazem escolhas definitivas. Mas pensemos também em tantas mães, tantos pais de família que todos os dias fazem escolhas definitivas para levar avante sua família, seus filhos. E isso é um tesouro na Igreja. Eles nos oferecem um testemunho. Peçamos ao Senhor a graça da coragem, da coragem de prosseguir na nossa vida cristã, nas situações habituais, comuns, de todos os dias, mas também nas situações-limite.

Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/11/25/papa_na_santa_marta:_os_crist%C3%A3os_devem_fazer_escolhas_definitivas/bra-749739 do site da Rádio Vaticano

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Vaticano: Papa destaca importância dos religiosos de clausura

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Francisco vai visitar monjas de Roma em celebração associada à conclusão do Ano da Fé

D.R.

Cidade do Vaticano, 21 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai visitar hoje o mosteiro das monjas camáldulas, no Aventino, uma das sete colinas de Roma, num dos últimos atos públicos associados ao Ano da Fé.

“Unamo-nos espiritualmente a este momento de oração na quinta-feira, a partir das 16h45 (menos uma em Lisboa), com o Papa Francisco e as comunidades de vida contemplativa de todo o mundo”, apela o site oficial do Ano da Fé.

Francisco destacou esta quarta-feira no Vaticano a importância das comunidades religiosas de clausura, antecipando a jornada de oração que lhes é dedicada anualmente a 21 de novembro.

“É uma ocasião oportuna para agradecer ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos mosteiros e nos ermos, se dedicam a Deus na oração e no silêncio atuante”, declarou, durante a audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.

O Papa mostrou-se grato pelo “testemunho de vida claustral” destes religiosos e pediu que os católicos não deixem de lhes manifestar o seu “apoio espiritual e material, para que possam cumprir a sua importante missão”.

A Jornada para a Vida Contemplativa (‘pro orantibus’) celebra-se todos os anos por ocasião da memória litúrgica da Apresentação de Maria no Templo.

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Vaticano: Papa convida católicos à Confissão

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Francisco diz todos são pecadores e que se confessa de 15 em 15 dias

Cidade do Vaticano, 20 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco sublinhou hoje no Vaticano a importância da confissão dos pecados e revelou que ele próprio se confessa de 15 em 15 dias, apelando à compreensão da “dimensão eclesial” deste sacramento.

“Também os sacerdotes se têm de confessar, também os bispos, todos somos pecadores. Também o Papa se confessa, de 15 em 15 dias, porque o Papa também é um pecador, e o confessor ouve as coisas que eu lhe digo, aconselha-me e perdoa-me, porque todos temos necessidade deste perdão”, declarou, na audiência pública semanal que decorreu no Vaticano.

Numa catequese sobre a ‘remissão dos pecados’, referida no Credo, Francisco aludiu às pessoas que dizem confessar-se “diretamente com Deus”.

“Há muitas pessoas que talvez não percebam a dimensão eclesial do perdão, porque domina cada vez mais o individualismo, o subjetivismo, e também nós os cristãos nos ressentimos disso. Claro que Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo e Cristo está unido a Igreja”, prosseguiu.

O Papa diz que este perdão, para os católicos, passa por um “ministério eclesial” que deve ser valorizado.

“É um dom, também um cuidado, uma proteção e ainda a certeza de que Deus me perdoou”, acrescentou, a respeito da confissão.

Francisco observou, neste contexto, que a Igreja é “depositária do poder das chaves”, de perdoar.

“Deus perdoa cada homem na sua misericórdia soberana, mas Ele próprio quis que quantos pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade”, afirmou.

O Papa considera que a Igreja “santa” precisa sempre de penitência e de se sentir “serva do ministério da misericórdia”, alegrando-se sempre que “pode oferecer este dom divino”.

Nesse sentido, destacou o serviço que cada sacerdote presta como ministro, da parte de Deus, para perdoar os pecados, afirmando que "é muito delicado".

"Exige que o seu coração seja em paz; que não maltrate os fieis, mas que seja benévolo e misericordioso; que saiba semear esperança nos corações e, sobretudo, que esteja consciente de que o irmão ou a irmã que procura o sacramento da Reconciliação o faz como tantas pessoas procuravam Jesus para que as curasse", precisou.

Para Francisco, os penitentes "têm o direito de encontrar nos sacerdotes servidores do perdão de Deus".

O Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, que foram até Roma "movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Jesus Cristo".

"Ele vos encha de alegria e o Espírito Santo vos ilumine para poderdes cumprir fielmente na vossa vida a vontade do Pai celeste. Rezai por mim; nunca faltará a minha oração por vós, e que a Bênção de Deus vos acompanhe!", disse.

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