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Papa anuncia nomes dos 16 novos Cardeais, entre eles Dom Orani João Tempesta

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Publicado por: SECOM

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O Papa Francisco anunciou neste domingo, 12 de janeiro, a criação de 16 novos cardeais, entre os quais o único brasileiro foi o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. A lista inclui responsáveis da Cúria Romana e várias dioceses. Dom Lorenzo Baldisseri, que foi Núncio Apostólico no Brasil, também foi nomeado.
Quando foi feito o anúncio, Dom Orani estava nos estúdios da TV Brasil, onde celebrou, ao vivo, às 8h, a Santa Missa, com a presença da imagem peregrina de São Sebastião.
Em entrevista aos veículos de comunicação da Arquidiocese, ele afirmou que a nomeação é uma graça e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade: “Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une as que já desenvolvo”.

Os cardeais têm a tarefa de ajudar o sucessor de Pedro no desenvolvimento do seu ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão da Igreja.

O anúncio foi feito no final da oração do Ângelus, realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Conforme anunciado no dia 31 de outubro de 2013, o Consistório de criação dos novos cardeais será no dia 22 de fevereiro, na festa da Cátedra de São Pedro.

temp_titlebarretes_05012014045910Na ocasião, o Santo Padre entregará três símbolos importantes que estão diretamente ligados à vida e à missão de um cardeal: o barrete, o anel e o título cardinalício. Os cardeais estarão usando a veste cardinalícia, na cor vermelha, que representa o sangue do martírio e indica que cada cardeal de certa forma está pronto a dar a vida por Cristo e a sua Igreja em toda e qualquer circunstância.

O Consistório será realizado em meio a várias reuniões importantes, já determinada pelo Papa Francisco: a do Colégio Cardinalício, nos dias 17 e 18 de fevereiro; a terceira reunião do Conselho de Cardeais (dos oito cardeais); a reunião do Conselho do Sínodo, nos dias 24 e 25; e Conselho dos Cardeais para os assuntos econômicos e organizativos da Santa Sé (Conselho dos 15).

O último consistório público, convocado pelo Papa Bento XVI, para a criação de seis novos cardeais, foi realizado no dia 24 de novembro de 2012. Até então, o Brasil já teve 20 cardeais. O primeiro, também da America Latina, criado em 1905, foi o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (1850 – 1930).

Colégio Cardinalício

O Colégio de Cardeais, cuja origem está ligada ao clero antigo da Igreja Romana, tem a função de eleger o sucessor de Pedro e aconselhá-lo em questões de maior importância. Seja nos escritórios da Cúria Romana ou em seus ministérios nas Igrejas locais em todo o mundo, os cardeais são chamados a partilhar de modo especial na solicitude do Papa para com a Igreja universal, promovendo a santidade, a comunhão e paz da Igreja A cor viva de suas vestes tem sido tradicionalmente vista como um sinal de seu compromisso de defender o rebanho de Cristo até o derramamento de seu sangue.

(cf. Discurso de Bento XVI, na audiência com os novos cardeais, familiares e fiéis, em 26 de novembro de 2012)

Rito do Consistório

Após a proclamação das leituras e da alocução, o Santo Padre vai ler a fórmula de criação e proclamará solenemente os nomes dos novos cardeais, para os unir com “um vínculo mais estreito à Sé de Pedro”.

Depois terá lugar a profissão de fé e o juramento dos novos cardeais, de fidelidade e obediência ao Papa e seus sucessores, “agora e para sempre”. A profissão de fé, que faz parte do Símbolo niceno-constantinopolitano, é a síntese da fé da Igreja que cada um recebe no momento do Batismo.

temp_title2228253_4680_rec_05012014045033Cada um ajoelha-se, para receber o barrete cardinalício, que o Papa impõe “como sinal da dignidade do cardinalato”, significando que todos devem estar prontos a comportar-se “com fortaleza, até à efusão do sangue”.

O Papa oferece ainda um anel aos novos cardeais para que se “reforce o amor pela Igreja”, seguindo-se a atribuição a cada cardeal uma igreja de Roma (título ou diaconia) – que simboliza a “participação na solicitude pastoral do Papa” na cidade -, bem como a entrega da bula de criação cardinalícia, momento selado por um abraço de paz.

Cátedra de São Pedro

A cátedra é a poltrona reservada ao bispo, da qual é derivado o nome catedral, a igreja na qual o bispo preside a liturgia e ensina o povo.

A Cátedra de São Pedro, representada no fundo da Basílica Vaticana por uma monumental escultura de Bernini, é símbolo da especial missão de Pedro e dos seus sucessores de pastorear o rebanho de Cristo conduzindo-o unido na fé e na caridade.

Desde o inicio do segundo século, Santo Inácio de Antioquia atribuía à Igreja de Roma um singular primado, saudando-a, na sua carta aos romanos, como aquela que “preside a caridade”.

Tal especial papel de serviço atribuído à Igreja Romana e ao seu bispo provém do fato que nesta cidade foi derramado o sangue dos apóstolos Pedro e Paulo, além de numerosos mártires. Assim, o testemunho do sangue e da caridade.

A Cátedra de Pedro, portanto, é sinal de autoridade, mas daquela de Cristo, baseada sobre a fé e sobre o amor.

(cf. Bento XVI, Oração do Ângelus, na Praça de São Pedro, Vaticano, em 19/02/2012)

Curiosidades

O título de cardeal foi reconhecido pela primeira vez durante o pontificado de Silvestre I (314-335).

A princípio, o título era atribuído genericamente a pessoas a serviço de uma igreja ou diaconia, reservando-o mais tarde aos responsáveis das Igrejas titulares de Roma e das igrejas mais importantes da Itália e do estrangeiro.

O Colégio Cardinalício foi instituído em sua forma atual em 1150. Desde então, os cardeais têm sido os únicos eleitores do Papa a quem elegem em conclave, seguindo as últimas orientações da constituição apostólica de João Paulo II, a “Universi Dominici gregis”, de 22 de fevereiro de 1996.

O número de cardeais variou até quase fins do século 16 e seguiu crescendo ao ritmo dos sucessivos desenvolvimentos dos assuntos da Igreja, mas sua internacionalização ficou acentuada nas últimas quatro décadas.

Paulo VI estendeu Colégio Cardinalício para incluir aos patriarcas orientais e fixou seu número em 120 membros.

Como conselheiros do Papa, os cardeais atuam colegialmente com ele através dos consistórios, que o Romano Pontífice convoca e se desenvolvem sob sua presidência. Os Consistórios podem ser ordinários ou extraordinários.

Significado da palavra cardeal

A função de um cardeal é assistir o Papa em suas diversas competências. Os cardeais, agrupados no Colégio dos Cardeais, são também chamados de purpurados, pela cor vermelho-carmesim da sua indumentária. A etimologia do termo cardeal encontra-se no latim cardo/cardinis, em português gonzo ou eixo, algo que gira, neste caso em torno do Papa.

Fonte: ArqRio

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Vaticano nega que Papa reconheça ‘uniões civis gays’.

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O Vaticano negou no domingo reportagem da mídia italiana que os recentes comentários do Papa Francisco sinalizavam a sua abertura, para o reconhecimento legal de uniões do mesmo sexo na Itália.

Francisco, durante uma conversa com líderes de ordens religiosas, publicada por um jornal Jesuíta na sexta-feira, disse que a Igreja Católica tinha que tentar não afastar as crianças que vivem em situações familiares complexas, como aquelas cujos pais são separados e as que vivem com casais homossexuais.

Francisco deu o exemplo de uma menininha em Buenos Aires, sua antiga diocese, que confidenciou para sua professora, que o motivo pelo qual ela estava sempre triste era porque “a namorada da minha mãe não gosta de mim”.

O papa disse aos líderes das ordens religiosas que um grande desafio para a Igreja seria o de estender a mão às crianças que vivem em situações domésticas difíceis ou pouco ortodoxas.

“A situação em que vivemos hoje nos proporciona novos desafios que às vezes são difíceis de entender”,disse o papa, de acordo com uma transcrição da conversa.

“Como podemos proclamar Cristo para esses meninos e meninas? Como podemos celebrar Cristo para uma geração que está mudando? Precisamos ter cuidado para não administrar neles uma vacina contra a fé”, ele disse.

No domingo, as manchetes da mídia italiana diziam que as palavras do papa eram uma abertura para condição legal para uniões civis de casais do mesmo sexo, um assunto debatido na Itália.

O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi disse à Rádio Vaticano que as interpretações da mídia eram “paradoxais” e uma “manipulação” das palavras do papa, especialmente quando alguns veículos de comunicação o citaram como tendo falado especificamente das uniões homossexuais, o que ele não fez.

Lombardi disse que o papa estava apenas fazendo alusão ao sofrimento das crianças e não tomando uma posição no debate político da Itália.

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Jesus é a pessoa mais famosa da história, segundo ‘programa de busca’ na internet.

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Jesus é a pessoa mais importante da história, de acordo com um novo programa de busca da internet que classifica Napoleão em segundo lugar e Maomé em terceiro

O software, desenvolvido nos EUA, faz uma varredura na internet em busca de opiniões expressas sobre pessoas famosas, usando um algoritmo especial.

E o software ‘vomitou’ alguns resultados embaraçosos, com Adolf Hitler em sétimo lugar, Charles Darwin em décimo segundo, Karl Marx no décimo quarto e Josef Stálin no décimo oitavo.
 
 Nelson Mandela está apenas em 356, bem abaixo do presidente americano Barack Obama em 111.
 
Steven Skiena, professor de ciência da computação na Universidade Stony Brook em Nova Iorque, e seu colega Charles Walker, que trabalha como engenheiro do Google, publicaram suas descobertas num livro recente chamado “Who’s Bigger” (Quem é Maior).
 
Fonte:  DailyMail
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Cristãos no Egito são cada vez mais vítimas de sequestros e extorsões por parte de fundamentalistas muçulmanos.

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Cristãos rezam na Basílica de Nossa Senhora de Fátima, no Cairo.

 A última coisa de que Mamdouh Farid se lembra é da parte de trás de um rifle acima de sua cabeça. Farid, um cristão do Egito, estava dirigindo para casa de volta do trabalho, numa clínica de saúde local, quando sete homens armados cercaram seu carro. Um dos mascarados o chamou de “filho de cão” e o golpeou na parte de trás da cabeça, levando-o a desmaiar.

Por seis dias, seus sequestradores o torturaram, mantendo-o vendado e amarrado numa casa abandonada. A gangue armada pediu US$ 290 mil por sua liberdade. Uma quantia impossível para a família do homem de 58 anos que sustenta nove parentes com US$ 200 por mês.

- Eles me golpeavam com suas armas enquanto estavam no telefone (com a minha família) de forma que ouviam meus gritos – lembra Farid. – Com a dor, eu não conseguia ficar quieto.

Levado no dia 7 de dezembro no vilarejo de Hassan Basha, em Minya, Farid é a apenas a última vítima de uma onda de sequestros que assola a minoria cristã no Egito desde a revolução de 2011. Somente em Minya, mais de cem pessoas já foram sequestradas, a grande maioria, cristã. Os sequestros são resultado de um vácuo na segurança deixado por anos de convulsão política. Com o estado fazendo muito pouco para preteger as minorias mais vulneráveis do país, a comunidade cristã está pagando o preço pela ausência de leis e ordem.

Houve um significativo aumento dos sequestros depois da deposição do presidente Mohamed Mursi. Pelo menos 20 pessoas foram sequestradas em meio à crise na segurança que se seguiu à sangrenta dispersão dos partidários de Mursi, em 14 de agosto, e que resultou na morte de centenas de muçulmanos.

Os sequestradores de Farid usaram táticas das mais brutais para extrair dinheiro de sua família. Eles o impediram de usar o banheiro, forçando-o a urinar sobre si mesmo. Como alimentação, ele recebia apenas um pequeno pedaço de pão por dia. E era espancado continuamente.

- Quando eu pedia algo para beber, me ofereciam um copo de urina – contou.

A mulher de Farid tem câncer de mama e sofre de diabetes. Ele sustenta ainda seis sobrinhas órfãs, bem como seus dois filhos. Sem dinheiro ou nada de valor para vender, sua família apelou a parentes, vizinhos e à igreja local para reunir algum dinheiro.

Os sequestradores finalmente se convenceram que a empobrecida família jamais poderia conseguir o extravagante montante inicialmente exigido e aceitaram como pagamento do resgate US$ 7,3 mil. Finalmente, Farid foi deixado num lixão a poucos quilômetros de seu vilarejo.

A comunidade cristã no país já pagou uma quantia estimada em US$ 750 mil em resgates, segundo as vítimas, que criaram uma rede de apoio e documentação para cada novo caso de sequestro. Os integrantes do grupo contam como toda a comunidade vive amedrontada.

- Não podemos sair na rua depois do anoitecer. Isso está afetando nossos rendimentos, somos forçados a trabalhar menos horas – afirmou Medhat Aata Markos, um funcionário cristão do escritório do Ministério da Saúde em Minya, que foi sequestrado em fevereiro. – Todos pensam que serão os próximos.

- Vivemos com medo, não temos apoio do governo, então temos que pagar para salvar nossos parentes – contou Markos, que é médico e gerencia uma clínica no vilarejo em que Farid foi sequestrado e cuja família pagou US$ 15 mil por sua libertação.

No Egito, os crimes contra a comunidade cristã ficam sem punição.Nada menos que 43 igrejas foram destruídas no país e mais de 200 propriedades de cristãos foram atacadas por islamistas desde agosto, de acordo com a Anistia Internacional. Alguns dos piores ataques aconteceram em Minya, e a polícia assistiu impassível à destruição de prédios.

- Todas as vítimas desta região eram cristãs – afirmou o padre Wissa Subhi, secretário da diocese de Minya. – Nenhum muçulmano precisa se sentir inseguro.

O mais jovem sequestrado na área do padre Subhi tinha apenas 8 anos de idade e foi levado no início de 2012. Os sequestradores pegaram o menino cristão na escola e atiraram nas pernas de seu pai, que se recusava a entregar o garoto. A família pagou um resgate de US$ 290 mil para ter a criança de volta.

A polícia garante que está investigando os crimes, mas três anos depois do primeiro sequestro ninguém ainda foi condenado. Enquanto isso, muitas vítimas relutam em acusar abertamente as forças políciais de inação por medo de complicar ainda mais a situação.

- Não há esforço do governo para deter isso – reclamou Markos. – Há suspeitas, inclusive, de que alguns sequestradores sejam policiais.

A comunidade cristã, no entanto, tem pouca esperança.

- Achamos que o número de sequestros vai aumentar e que eles vão se tornar cada vez mais violentos – afirmou Markos.

Esta, pelo menos, parece ser a tendência. No início de novembro, Gaber, um homem de cerca de 40 anos, foi morto a tiros ao resistir ao sequestro.

- Eles tentaram atirar em suas pernas para imobilizá-lo, mas o tiro pegou em suas costas e bexiga. Ele sangrou até a morte – contou Sedhom.

E, enquanto os sequestros continuam, é cada vez mais difícil para a comunidade cristã pagar a conta.

- Temo que, num determinado momento, as pessoas não poderão mais pedir dinheiro emprestado para pagar o resgate, já que todos terão sido sequestrados – afirmou Markos.

 Fonte G1

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Desde sua eleição mais de 6,5 milhões de pessoas estiveram com o Papa Francisco no Vaticano.

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A Santa Sé revelou  que mais de 6,5 milhões de pessoas estiveram com o Papa no Vaticano, em diversas celebrações e encontros, desde a sua eleição, em março de 2013.

Os dados foram divulgados pela Prefeitura da Casa Pontifícia, organismo da Santa Sé, e referem-se a 30 audiências semanais de quarta-feira (1 548 500 participantes) e audiências especiais (87 400), celebrações litúrgicas na Basílica e na Praça de São Pedro (2 282 000), oração do ângelus e regina coeli (2 706 000).

Estes são números aproximados e deixam de foram os dados relativos à viagem internacional ao Brasil (Rio de Janeiro e Aparecida) e às três viagens na Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa, para além de outras visitas na Diocese de Roma.

A Prefeitura da Casa Pontifícia estimava que no pontificado de Bento XVI (abril de 2005-fevereiro de 2013) mais de 21 milhões de pessoas tenham participado em encontros com o agora Papa emérito no Vaticano e na residência de verão de Castel Gandolfo.

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Papa aprova virtudes heroicas de leigo polonês amigo de João Paulo II

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beatopolaco_amigo_Juan_Pablo_IIO site ACI informou no ultimo dia dezenove (19/12/13) que  o Papa Francisco aprovou a promulgação do decreto de virtudes heroicas do Servo de Deus Jerzy Ciesielski, leigo e pai de família polonês amigo de João Paulo II.

Segundo ACI, Jerzy Ciesielski nasceu em 12 de fevereiro de 1929 em Cracóvia (Polônia), e em 1957 casou-se com Danuta Plebaczyk, com quem teve três filhos, Maria, a mais velha, Catalina e Pedro, que foram criados na fé da Igreja.

O casamento foi celebrado pelo então sacerdote Karol Wojtyla, que depois os acompanhou em seu crescimento espiritual, em 29 de junho de 1957.

Em seu livro “Cruzando o limiar da esperança”, João Paulo II escreveu sobre Jerzy que “nunca mais vou me esquecer de um rapaz, estudante do politécnico de Cracóvia, do qual todos sabiam que aspirava com decisão à santidade. Ele tinha esse programa de vida. Ele sabia ter sido ‘criado para os grandes ideais’, como se expressou certa vez São Estanislau Kostka”.

“E, ao mesmo tempo, não tinha dúvida alguma de que sua vocação não era nem o sacerdócio nem a vida religiosa. Sabia que devia ser um leigo. O que mais o apaixonava era o trabalho profissional, bem como os estudos de engenharia. Procurava uma companheira para a vida, e a procurava de joelhos, na oração”.

O Papa polonês assinalou em seu livro que “jamais poderei esquecer o colóquio em que, depois de um dia especial de retiro, me disse: ‘penso que exatamente esta moça vai ser minha esposa, e é Deus quem vai dá-la para mim’. Como se não seguisse apenas a voz dos seus desejos, mas antes de tudo a voz do próprio Deus. Sabia que d´Ele vem todo o bem, e fez uma boa escolha”.

“Estou falando de Jerzy Ciesielski, desaparecido em um trágico acidente no Sudão, para onde foi enviado para ensinar na universidade, e cujo processo de beatificação já foi iniciado”.

Com efeito, Jerzy faleceu em um acidente no rio Nilo, no Sudão, junto com os seus dois filhos mais novos, Catalina e Pedro, em 9 de outubro de 1970.

O funeral foi presidido por Karol Wojtyla, e foi enterrado em Cracóvia (Polônia).

A investigação diocesana para elevar Jerzy aos altares começou em 31 de dezembro de 1985, e em 1995 se submeteu à Positio da Congregação para as Causas dos Santos.

Com a promulgação das suas virtudes heroicas aprovadas ontem pelo Papa Francisco, restaria que se provem dois milagres realizados pela sua intercessão para que o Servo de Deus Jerzy Ciesielski seja proclamado primeiro beato e depois santo.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26465

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Espanha e outros países europeus ajudarão a reconstruir a basílica da Natividade em Jerusalém

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ppbasilicanatividad181213No ultimo dia dezenove (19/12/13) o site ACI informou que Espanha doaria a quantia de 100.000 euros (133.000 dólares aproximadamente), para a restauração da Basílica da Natividade de Jerusalém, um dos edifícios mais emblemáticos e importantes da Terra Santa, em um projeto conjunto com outros governos europeus.

A doação dos 100.000 euros será dada ao fundo criado para o projeto do Comitê Nacional para a Restauração da Basílica de Belém, uma iniciativa do presidente palestino Mahmud Abás.

Este projeto de restauração que também conta com a participação da França, Rússia, Hungria, Grécia e da Santa Sé, tem o objetivo de restaurar o lugar onde a tradição cristã situa o nascimento de Jesus. A Basílica da Natividade de Belém data do século VI e seu estado de conservação é muito precário já que leva várias décadas sem ter nenhuma manutenção.

Conforme declarou à agência EFE o cônsul geral da Espanha em Jerusalém, Juan José Escobar, “Espanha contribuiu tradicionalmente à manutenção da Terra Santa, e nos séculos XV, XVI e XVII foi o principal pilar econômico da Custódia franciscana, por isso temos uma longa tradição histórica de compromisso”.

A doação da Espanha foi entregue na quinta-feira em um ato na Basílica com o ministro Ziad Al Bandak, presidente do Comitê Palestino para a Restauração desta importante igreja.

Este projeto de reforma se realizará graças a um incomum acordo entre o Patriarcado grego-ortodoxo, a Custódia da Terra Santa e o Patriarcado ortodoxo armênio, as três confissões que administram o lugar.

Até o momento, a campanha internacional Palestina conseguiu arrecadar quase 2,5 milhões de dólares, dos quais um milhão provêm da Autoridade Nacional Palestina (ANP), outros 680.000 de diferentes instituições financeiras palestinas e o resto de governos estrangeiros.

Espanha se vinculou ao projeto através da Obra Pia dos Santos Lugares de Jerusalém, uma instituição centenária ligada à presença espanhola na Terra Santa e dependente do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação.

“A Obra Pia serve à cooperação religiosa e humanitária que contribui à difusão da Espanha e de sua cultura entre os povos do Mediterrâneo e Oriente”, assinalou o Consulado Geral em um comunicado.

A restauração da Basílica se realizará em três fases. A primeira começou em setembro passado e consiste na renovação do telhado e das janelas da basílica. Esta fase correrá a cargo de um consórcio de empresas italianas, canadenses e palestinas, escolhidas em um concurso internacional.

Espanha guarda uma estreita relação com Belém e com a Basílica da Natividade através dos franciscanos e da Custódia dos Santos Lugares, conforme consta em documentos que se remontam aos séculos XIV e XV.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26469

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