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Patrocinadora do Porta dos Fundos, respondendo à pressão cristã, reprova vídeo com sátira de Jesus.

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O Grupo Petrópolis, patrocinador do Porta dos Fundos, reprova o Especial de Natal que satiriza o nascimento de Jesus Cristo.

Em comunicado divulgado à imprensa nesta sexta (10), o grupo que fabrica a cerveja Itaipava afirma respeitar “os princípios de fé” das pessas e que não apoia ”qualquer manifestação que venha a atingir esses valores religiosos que se tem como sagrados”. Embora repudie a sátira, a cervejaria não deixará de patrocinar o Porta dos Fundos.

A resposta da cervejaria vem após a pressão de fiéis e líderes da Igreja Católica para que a empresa deixe de patrocinar o grupo de humor.

No último domingo (5), o Arcebispo Metropolitano de São Paulo, dom Odilo Scherer questionou em seu perfil no Twitter o caráter humorístico do vídeo. ”Será que isso é humor? Ou é intolerância religiosa travestida de humor? Péssimo mau gosto!”, escreveu dom Odilo Scherer, que recomendou aos fiéis que assinem uma petição online para que a cerveja Itapiava deixe de patrocinar o Porta dos Fundos.

Até a tarde desta quinta-feira (9), a petição “Diga à Itaipava para deixar de apoiar o ataque ao Cristianismo!” foi assinada por mais de 20 mil pessoas. Já o Especial de Natal do Porta dos Fundos teve mais de 4 milhões de acessos no YouTube.

No vídeo, José (Antonio Tabet) diz que Maria (Julia Rabello) não é mais virgem e tem ciúme de Deus (Rafael Infante), se recusa a deixar os dois sozinhos. Jesus (Gregorio Duvivier) cresce e aparece com uma namorada que trabalha “na esquina”, dá uma “carteirada” para entrar numa taberna e fazer a última ceia e, ao ser crucifixado, reclama que a cruz não é de mogno, tem cheiro de MDF.

Leia o comunicado do Grupo Petrópolis sobre o Especial de Natal do Porta dos Fundos:

“Nossa Constituição Federal fixa a liberdade de expressão, impondo limites ao se atingir liberdades e direitos alheios, respondendo cada um por seus atos. O Grupo Petrópolis respeita esses direitos, assim como respeita os princípios de fé de manifestação religiosa de todos.

Dessa forma, o Grupo Petrópolis não endossa e não apoia qualquer manifestação que venha a atingir esses valores religiosos que se tem como sagrados. Portanto, na recente veiculação do programa “Especial de Natal”, do humorístico “Porta dos Fundos”, o Grupo Petrópolis, além de não ter previamente mantido qualquer tipo de contato com seu conteúdo, ainda, não admite que suas marcas sejam relacionadas com tais manifestações, pois não representa o pensamento de seus Diretores.

O Grupo Petrópolis aproveita a oportunidade para manifestar o seu mais profundo respeito por todas as manifestações religiosas.”

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Depois da Espanha, Noruega também restringe ‘legalidade’ do aborto.

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Os países do norte europeu são conhecidos por adotarem legislações incrivelmente liberais no que diz respeito à moral e costumes, por isso é sempre surpreendente quando medidas mais prudentes são anunciadas pelos governos daquela região. Dessa vez a boa notícia vem da Noruega, que anunciou uma mudança importante na legislação do aborto, tornando a prática mais restrita.

Naquele país, desde 1978, uma mulher pode abortar o próprio filho em qualquer momento da gravidez, inclusive no 8º mês de gestação, bastando uma autorização judicial e a alegação de risco “psíquico” por parte da mãe. Até a 12ª semana de gestação não é preciso autorização nenhuma de ninguém. Nem médico, nem juiz.

O bom senso parece ter dado as caras por lá e num impressionante consenso entre governo e oposição, segundo diz a imprensa europeia, o aborto passa a ser legal “somente” até a 22ª semana de gestação, inclusive nos casos de estupro e incesto. Para qualquer pessoa que reconheça a dignidade da vida humana, a nova versão da lei ainda parece horrível, mas quando comparada à barbárie até então praticada, nota-se um avanço significativo.

Como conta o jornal espanhol La Razón, o estopim da mudança partiu dos profissionais de saúde do hospital universitário de Oslo. Enfermeiras passaram a questionar uma contradição evidente. Enquanto em alguns quartos ajudavam a abortar bebês vivos e saudáveis de até 6 meses de gestação, em outros, faziam de tudo para salvar prematuros com o mesmo tempo de vida. O debate veio a público em 2011. Um ano depois, a então ministra da Saúde montou uma comissão para estudar a situação. A conclusão chegou em abril de 2013, quando o relatório dos especialistas defendeu que a legalidade do aborto deveria ser restringida.

Um trecho do texto da lei revela como a matança de bebês em escala passou a preocupar os noruegueses. “…deve se assegurar que todos os indivíduos recebam orientação ética, educação sexual, conhecimento das questões de convivência e oferta de planejamento familiar para criar uma postura responsável nessas questões, de tal maneira que o número de abortos seja o mais baixo possível”.

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Projeto de lei que legaliza eutanásia de crianças ‘nascidas e vivas’ ainda em debate, na Bélgica.

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A Bélgica ‘legalizou’ o direito à eutanásia  para adultos em 2002. Agora, o Senado votou a favor da extensão da lei para menores que estejam em estado terminal e sofrendo de dores físicas insuportáveis. Para ser lei, o projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara Baixa.

Para muitas pessoas, o cenário que combina uma criança com uma doença incurável, um pedido para morrer, e uma injeção letal, é um quadro inimaginável.

“É raro, mas acontece. Há crianças que tentamos tratar, mas não há nada que possamos fazer para se sentirem melhor. Essas crianças devem ter o direito de decidir sobre o fim de suas vidas”, diz Gerlant van Berlaer, pediatra na Universidade Ziekenhuis.

Ele e outros 16 pediatras belgas assinaram uma carta aberta, em novembro, pedindo que o Senado votasse a favor do projeto de lei que autoriza

De acordo com o projeto de lei, aprovado no Senado no mês passado por 50 votos a 17, as crianças devem entender o que a eutanásia significa, e o pedido para morrer deve ser aprovado por seus pais e equipes médicas.

Na Holanda, país vizinho, a eutanásia é legal para crianças com mais de 12 anos caso elas tenham o consentimento de seus pais. Mas, se o projeto de lei belga for passado na Câmara Baixa do Parlamento, a Bélgica será o primeiro país do mundo a eliminar as restrições para todas as idades.

Uma senadora que votou contra o projeto de lei, a democrata-cristã Els Van Hoof, acredita que o projeto é baseado em uma ideia equivocada de autodeterminação, de que todos têm o direito de tomar decisões não só sobre como vivem, mas também sobre como morrem.

Ela discorda da ideia e, juntamente com um grupo de outros senadores, lutou, com sucesso, para restringir o escopo do projeto de lei a crianças com doenças terminais sofrendo dor física insuportável.

“No início, eles apresentaram uma lei que incluía crianças com doenças mentais”, diz ela. “Durante o debate, os defensores da eutanásia falaram sobre crianças com anorexia, crianças que estão cansados da vida.”

No caso da eutanásia adulta, ela teme que estejam sendo abertos precedentes “escorregadios”. A lei de 2002 permite que adultos optem por acabar com suas vidas, se eles:

  • são competentes e conscientes
  • fazem o pedido repetidamente
  • sofrem de dor, física ou mental, insuportável por conta de uma doença grave e incurável

Mas Van Hoof cita dois casos recentes que a fizeram questionar essas regras.

Em janeiro de 2013, a imprensa informou sobre a morte de gêmeos idênticos de 45 anos que eram surdos. Marc e Eddy Verbessem (foto acima)  solicitaram pela eutanásia depois de descobrirem que iriam ficar cegos em consequência de uma doença genética. Eles temiam não serem capazes de viver de forma independente, o que, para muitos no país, não deveria ser razão para autorizar a sua morte.

O mesmo foi dito sobre a morte de Nathan Verhelst, um transexual, ocorrida nove meses depois. Ele tinha pedido para morrer depois de uma série de operações fracassadas de mudança de sexo.

As três mortes foram sancionadas, com base no sofrimento psicológico das pessoas, por Wim Distelmans, oncologista especializado em cuidados paliativos e professor da universidade VUB em Bruxelas. Ele também é o co presidente da Comissão de Eutanásia, um painel de médicos, advogados e partes interessadas que supervisiona a lei – que, críticos apontam, não pediu que legistas examinassem qualquer um dos 6.945 óbitos registrados por eutanásia na Bélgica entre 2002 e 2012.

Todos os casos são considerados como tendo sido realizadas dentro da lei.

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Marleen Renard, uma oncologista responsável por cuidados paliativos pediátricos no Hospital da Universidade de Leuven, acredita que o ponto crítico é que, em sua experiência, as crianças não pedem para morrer.

“Eu vi muitos jovens adolescentes com dor e sintomas muito graves. Eles sempre tinham alguma esperança para o dia seguinte. Eu nunca tive um paciente que me dissesse: ‘Eu não posso mais viver assim, por favor, acabe com isso. Eles não querem morrer. Eles querem viver”.

BBC Brasil

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Efeito Francisco? Grande jornal americano, ‘The Boston Globe’, investe na cobertura do catolicismo e contrata vaticanista.

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O prestigiado vaticanista John Allen, jornalista do norte-americano National Catholic Reporter e autor de vários livros sobre o Vaticano, vai passar-se para a equipa do jornal The Boston Globe já a partir do próximo mês, segundo notícia hoje difundida.

A contratação visa reforçar o investimento na cobertura do catolicismo e do Vaticano, que aquele diário pretende fazer.

Mais concretamente, Allen, além de continuar a cobrir os assuntos do Vaticano, será um analista especialmente atento às dinâmicas e acontecimentos do mundo católico e ajudará os responsáveis do prestigiado jornal do Massachusetts a preparar o lançamento de uma publicação autônoma dedicado ao catolicismo.

A aquisição explica-se porque, nas palavras do diretor do Globe, Brian McGrory, “há um ressurgimento do interesse global na Igreja Católica, inspirado pelas palavras e ações do líder recém-instalado, o Papa Francisco”.

McGregory fez notar que este investimento editorial no universo católico não significa de modo nenhum que o jornal irá reduzir a atenção à cobertura de outras religiões.

The Boston Globe é considerado um jornal de grande prestígio nos Estados Unidos da América, com mais de duas dezenas de prêmios Pulitzer.

Agradecendo o contributo do seu ainda jornalista, o diretor do National Catholic Reporter escreve hoje, no site da publicação:

“John e eu concordamos que a Igreja Católica é assunto do maior interesse jornalístico. Concordamos também que quanto mais meios de comunicação proporcionarem uma cobertura rigorosa e equilibrada da Igreja isso só pode potenciar os esforços de todos nós”.

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Facebook elimina polêmica página anticatólica em espanhol que insultava Bento XVI.

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Quase um ano depois da denúncia do grupo ACI contra o criador da de página difamatória a Bento XVI no Facebook, a rede social decidiu eliminá-la definitivamente. A página em questão difundia conteúdos vulgares e agressivos contra o Bento XVI e o catolicismo.

ACI Prensa soube da existência desta página pelas denúncias de usuários ofendidos por estes conteúdos e sua frustração pela falta de ação dos administradores da Facebook ante as dezenas de montagens fotográficas que atentavam contra a honra do Pontífice e faziam piadas ofensivas de Jesus, da Virgem Maria, da Igreja e inclusive contra o diretor do grupo ACI, o jornalista Alejandro Bermudez.

Na mesma página também foi orquestrado um ataque cibernético contra a agência ACI Prensa (a agência de notícias em espanhol do grupo ACI) no final de  2012 e por isso, a agência católica denunciou ante as autoridades locais o peruano Carlos Alberto Becerra Mendoza, identificado como o criador e administrador da ofensiva fanpage ‘Peneadicto XVI’ que chegou a reunir pouco mais de 40 mil seguidores no Facebook.

Nos últimos meses, ACI Prensa recebeu centenas de denúncias de usuários sobre a permanente tolerância do Facebook a conteúdos obscenos dirigidos exclusivamente a atacar a fé católica. A fanpage apresentava o Papa Francisco e Bento XVI como pedófilos, promovia o ódio contra a religião e incitava inclusive atos de agressão física contra o Papa e outros líderes religiosos.

Em agosto de 2013, a divisão do Facebook para a América Latina se negou a responder às acusações específicas afirmando que essa página não violou política alguma da rede social.

Previamente, em maio do mesmo ano, Facebook anunciou uma revisão de suas políticas sobre retiradas de conteúdo ofensivo e linguagem de ódio, indicando que escutou as sugestões de grupos de mulheres e judeus, muçulmanos e grupos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).

Durante o último fim de semana, dezenas de usuários do Facebook que reportaram as imagens ofensivas da fanpage criada por Becerra –algumas destas com quase um ano de atraso- mensagens oficiais do Facebook informando que os conteúdos polêmicos haviam sido eliminados

O grupo ACI verificou que Facebook efetivamente suprimiu a página original ‘Peneadicto XVI’. Entretanto, seus criadores e administradores insistem em difundir seus conteúdos ofensivos e criaram uma nova página que já reuniu pouco mais de 1500 seguidores.

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Próximo filme da série ‘X-Men’ vai misturar mutantes e religião.

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O próximo filme da série “X-Men” vai tratar sobre Apocalipse, personagem dos HQs que tem o nome de En Sabah Nur.

O longa que estreia em 2016 vai misturar ação e temas religiosos como adianta o diretor da série, Bryan Singer, em entrevista à EW.

“O filme contará momentos históricos para os mutantes, como suas origens e seu passado distante. Coisas assim. É algo que sempre me intrigou quando penso sobre nossos deuses e histórias sobre milagres e poderes”, afirmou.

Quem acompanha esses desenhos em HQs sabe que o personagem Apocalipse nasceu no Antigo Egito em 3200 a.C, mas sobreviveu todo esse tempo por conta de uma tecnologia alienígena e por seus poderes mutantes.

Por conta desses anos todos vividos, o personagem teria acompanhado diversas dinastias e épocas que foram os berços das religiões atuais.

Antes, porém, de estrear o “X-Men: Apocalipse”, a Marvel lançará o ” X-Men – Dias de um Futuro Esquecido” previsto para chegar aos cinemas em maio deste ano.

Leiliane Roberta Lopes

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Papa Francisco diz que aborto significa “descartar seres humanos”.

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Folha de São Paulo – O papa Francisco criticou nesta segunda-feira o aborto, que qualificou como “prova da cultura do descartável que desperdiça pessoas da mesma forma que desperdiça comida”. Para o pontífice, a interrupção voluntária da gravidez é “horrível”.

Esta foi a condenação mais incisiva ao aborto feita por Francisco desde sua eleição, em março de 2013. Tido como mais liberal em alguns aspectos, como a participação da mulher e o casamento homossexual, a frase foi um aceno a setores mais conservadores da Igreja Católica.

Em discurso anual a diplomatas, o pontífice comentava sobre a fome como um dos aspectos do que chama de “cultura do descartável”. “Lamentavelmente, não são objetos de descarte apenas os alimentos ou supérfluos, mas também os próprios seres humanos, que vem sendo descartados como coisas não necessárias”.

Para ele, essa cultura também afeta as crianças que não nasceram ainda, em referência à interrupção da gravidez. “Por exemplo, é horrível quando você pensa que há crianças, vítimas do aborto, que nunca verão a luz do dia”.

Francisco nunca deu sinais de que reveria a condenação da Igreja ao aborto, mas tampouco vinha fazendo as duras e frequentes recriminações contra essa prática que caracterizavam seus antecessores João Paulo 2º e Bento 16.

Em entrevista à revista jesuíta italiana Civiltá Cattolica, em setembro, o papa alarmou os conservadores ao dizer que a Igreja precisava se livrar da sua “obsessão” a temas polêmicos como aborto, contracepção e homossexualidade.

Há dois meses, ele se mostrou contrário à interrupção da gravidez em sua primeira exortação apostólica, mas defendeu que a Igreja Católica desse apoio às mulheres atingidas em países mais pobres, como os africanos, asiáticos e latino-americanos.

A posição de pontífice de favorecer a misericórdia em lugar da condenação desorientou muitos católicos conservadores, especialmente em países ricos, com os EUA, onde a Igreja está polarizada em torno de assuntos comportamentais.

No ano passado, o bispo de Providence (Rhode Island), Thomas J. Tobin, se disse frustrado pelo fato de o papa não ter tratado mais diretamente “do mal do aborto”. Críticas nesse sentido vinham sendo ecoadas por sites católicos conservadores nos últimos meses.

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