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Publicam indicações para Ano da Fé: Catecismo e Vaticano II temas essenciais

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VATICANO, 08 Jan. 12 / 09:40 am (ACI/EWTN Noticias)

A Congregação para a Doutrina da Fé publicou ontem no Vaticano uma "Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé" querido e decretado pelo Papa Bento XVI, em que se ressalta a centralidade do Catecismo da Igreja Católica e os documentos do Concílio Vaticano II para esta importante celebração e destaca como um evento central deste ano a JMJ no Rio de Janeiro em julho de 2013.

Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é "o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo".

O Ano da Fé terá inicio em 11 de outubro de 2012 e concluirá no 24 de novembro de 2013 na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

“O início do Ano da Fé coincide com a grata recordação de dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992) ".

A nota ressalta também que do início de seu pontificado, “o Papa Bento XVI se empenhou de maneira decisiva por uma correta compreensão do Concílio, rechaçando como errônea a assim chamada "hermenêutica da descontinuidade e da ruptura" e promovendo aquele que ele mesmo chamou de "’hermenêutica da reforma’", da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho".

Neste contexto, prossegue a nota, o Catecismo da Igreja Católica aparece como "autêntico fruto do Concílio Vaticano II" e por outro "tenta favorecer sua acolhida" considerando que é "um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais" dedicado aos fiéis de todo o mundo.

As indicações pastorais apresentadas pela nota estão divididas em 4 âmbitos: Igreja Universal, Conferências Episcopais, Âmbito diocesano; e o âmbito das paróquias e movimentos eclesiásticos.

No âmbito de Igreja universal

O principal evento ao início do Ano da Fé será a 13ª Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XVI para o mês de outubro de 2012 e dedicada ao tema da nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

Alenta-se além disso as peregrinações dos fiéis a Roma, à Sede de Pedro, e a Terra Santa para professar a fé em Deus; assim como as iniciativas que permitam acrescentar a devoção à Virgem Maria, em especial peregrinações aos principais santuários do mundo.

Outro evento central neste âmbito é a celebração da próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio do Janeiro, em julho de 2013, que "oferecerá aos jovens uma ocasião privilegiada para experimentar o gozo que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja".

Também se deverá promover a realização de simpósios e congressos internacionais para promover a fé católica e o redescobrimento dos ensinos do Concílio Vaticano II. A promoção do conhecimento e estudo do Catecismo da Igreja Católica será deste modo essencial para todos os fiéis.

Neste âmbito se espera uma maior difusão dos ensinos do Papa, diversas iniciativas ecumênicas para promover a unidade dos cristãos, e a organização de uma série de atividades lideradas pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização através de uma Secretaria para o Ano da Fé.

"Por ocasião da conclusão deste Ano, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, acontecerá uma Eucaristia celebrada pelo Santo Padre, na qual se renovará solenemente a profissão de fé", indica a nota.

No âmbito das Conferências Episcopais

As Conferências Episcopais poderão dedicar jornadas de estudo ao tema da fé, assim como reeditar os documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja, em edições econômicas e de bolso para difundi-los, também, com as novas tecnologias.

Alenta-se além disso a promoção do conhecimento dos Santos, assim como de iniciativas artísticas para promover a fé. A nota exorta a preparar subsídios de caráter apologético para que os fiéis possam "responder melhor às perguntas que surgem nos distintos contextos culturais", especialmente ante as seitas, o secularismo e o relativismo.

No âmbito diocesano

"Auspicia-se uma celebração de abertura do Ano da fé e de sua solene conclusão no âmbito de cada Igreja particular, para ‘confessar a fé no Senhor Ressuscitado em nossas catedrais e igrejas de todo o mundo’".

Cada bispo, explica o texto, "poderá dedicar uma Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica, tendo em conta as circunstâncias específicas da porção de fiéis a ele confiada".

“Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas da mesma".

Os bispos também "são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior freqüência do sacramento da Penitência".

O Ano da Fé, indica a nota, "O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat.".

No âmbito das paróquias / comunidades / associações / movimentos

"Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo "o encontro com Cristo", "os conteúdos fundamentais do Credo", "a fé e a Igreja".

As paróquias poderão difundir o Catecismo da Igreja Católica, assim como subsídios que promovem a fé das famílias em suas casas. As missões populares serão deste modo uma tarefa a ser realizada para "ajudar os fiéis a redescobrirem o dom da fé batismal e a responsabilidade de seu testemunho, conscientes de que a vocação cristã «por sua mesma natureza, é também vocação ao apostolado»".

"Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina".

"As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja".

"A fé "é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo"”.

 “A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, "autor e consumador da fé"’" conclui a nota

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Uma análise importante: Os 10 fatos do Vaticano menos noticiados (mas não menos importantes) em 2011.

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John L. Allen Jr - National Catholic Reporter. Tradução é de Moisés Sbardelotto.

Se eu estivesse compilando uma lista das maiores histórias do Vaticano do ano, por exemplo, a beatificação do Papa João paulo II no dia 1º de maio provavelmente estaria perto do topo. No entanto, isso não está à altura de um evento “sub-noticiado”, porque é difícil acreditar que alguém que tenha lido um jornal de maio de 2011 ou tenha assistido à TV nesse dia possa ter perdido esse fato.

Da mesma forma, tanto um documento do Conselho Pontifício Justiça e Paz sobre a reforma da economia internacional, assim como a disputa diplomática do Vaticano com a Irlanda foram histórias importantes, mas foram quase negligenciadas.

Por outro lado, se esta fosse uma lista de histórias “sobre-noticiadas”, a número um provavelmente seria a sempre pendente reconciliação do Vaticano com a tradicionalista fraternidade São Pio X. Apesar de já termos estado nessa estrada antes – seduzidos por ansiosos relatos de um acordo, para apenas vê-lo desfazer-se – a pegada sociológica do grupo não justifica a atenção. Estamos falando de menos de um décimo de 1% da população mundial católica, embora as suas negociações com Roma sejam às vezes noticiadas como se fossem Roosevelt Stalin em Yalta[conferência que redefiniu as fronteiras da Europa no pós-Segunda Guerra Mundial].

Em vez disso, o que se segue é uma lista decrescente de 10 histórias ao longo de 2011 que não tiveram muito eco, especialmente nos Estados Unidos, mas que nos dizem algo significativo. Em outras palavras, este é o tipo de coisa que os vaticanistas descompromissados de todos os lugares precisam saber.

Aliás, não deixe de ler até o fim para ver um bônus que apresenta a principal “não história” do ano.

10. Scola para Milão

O cardeal Angelo Scola, 70 anos, já estava na parte superior dos candidatos papais antes da sua nomeação no dia 28 de junho a novo arcebispo de Milão, mas essa medida certamente ressalta o seu status. Durante o século XX, dois papas foram eleitos de MilãoPio XI Paulo VI, e vários outros arcebispos de Milão foram considerados formidáveis concorrentes. Scola se revela como uma versão extrovertida, otimista e de língua italiana de Bento XVI um feroz defensor da identidade católica, mas que gosta de pôr o acento sobre o que a Igreja é, em vez de contra quem ela é. Como nota de rodapé, a nomeação também confirma que o Comunhão e Libertação é o movimento favorito de Bento XVI. Scola tem antigos vínculos com os ciellini [como são chamados os membros do movimento Comunhão e Libertação] e é um discípulo intelectual do seu fundador, o falecido monsenhor Luigi Giussani.

9. Átrio dos Gentios

Embora ele não tenha tido muita atração na imprensa de língua inglesa, o evento “Átrio dos Gentios”, entre os dias 24 e 25 de março, em Paris, foi um grande sucesso no mundo francófono.

Organizado pelo Conselho Pontifício para a Cultura, do Vaticano, presidido pelo hipererudito cardeal italiano Gianfranco Ravasi, e copromovido pela Unesco, pelo Institut de France e pela Sorbonne, o encontro levou cristãos e secularistas a um sério diálogo. Um sinal do sucesso é que um celebrado filósofo agnóstico francês, Jean-Luc Ferry, ficou tão impressionado que pediu uma reunião urgente com Ravasi para propor que os dois colaborem em um livro sobre o Evangelho de João. O encontro de Paris foi o primeiro do que Ravasi concebe como uma série de eventos “Átrio dos Gentios” em várias partes do mundo, destinados a demonstrar que a religião e o secularismo não precisam ser inimigos.

8. Assis

Compreensivelmente, o encontro de 300 líderes religiosos na cidade natal de São Francisco, promovido por Bento XVI no dia 27 de outubro, não atraiu um interesse semelhante ao que cercou a primeira cúpula inter-religiosa promovida pelo Papa João Paulo II em 1986 (a esse respeito, os próprios encontros subsequentes de João Paulo II em Assis, em 1993 e novamente em 2002, não geraram o mesmo burburinho).

No entanto, a escolha de Bento XVI de marcar o 25º aniversário do histórico evento de João Paulo II com uma própria cúpula inter-religiosa foi, sem dúvida, tão importante quanto a original por causa do que ela simboliza: que a convocação dos líderes religiosos do mundo em prol da paz não era simplesmente um capricho pessoal de João Paulo II. Ao contrário, tornou-se parte da descrição de trabalho do papado, algo que os futuros papas deverão repetir. Dada a reputação de Bento XVI como um guardião da identidade católica, também é significativo que ele tenha endossado explicitamente o diálogo inter-religioso e tenha reconhecido a “grande vergonha” pelas ocasiões em que a violência foi cometida em nome da fé cristã.

7. A viagem ao Benin

Na ausência de um novo tumulto em torno dos preservativos e a Aids na África, a viagem de Bento XVI ao Benin, nos dias 18 a 20 de novembro, não foi uma sensação midiática.

No entanto, os papas votam com os pés, ou seja, as suas prioridades pastorais e geopolíticas são muitas vezes reveladas por onde eles escolhem viajar. Essa foi a segunda viagem de Bento XVI à África, tornando-o o segundo continente mais visitado por ele depois da Europa.

Enquanto esteve no Benin, Bento XVI apresentou um documento contendo as conclusões de um Sínodo dos Bispos para a África, de 2009, representando um plano de jogo papal para o continente onde o catolicismo cresceu quase 7.000% durante o século XX. Bento XVI endossou a agenda sociopolítica do catolicismo africano, especialmente a luta contra a corrupção, e desafiou os bispos a arrumarem a sua própria casa em termos de responsabilidade, transparência e bom governo.

Ele também estendeu os seus braços ao Islã, convocando a Igreja, “em todas as situações, a persistir em estima pelos muçulmanos”. Um momento marcante ocorreu no Palácio Presidencial do Benin, onde a chanceler Koubourath Osseni, uma mulher muçulmana, saudou Bento XVI como “um autêntico amigo da África”.

6. Viganò para os Estados Unidos

A nomeação do dia 19 de outubro do arcebispo italiano Carlo Maria Viganò como o novo núncio ou embaixador papal para os Estados Unidos tem tanto um significado negativo quanto positivo.

Durante o seu período no governo da cidade-Estado do Vaticano, Viganò esculpiu uma reputação de efetivo reformador financeiro, instaurando procedimentos eficientes de contabilidade entre os pequenos feudos notoriamente independentes do Vaticano. Seu exílio de Roma, como resultado de algumas políticas de gabinete bastante desagradáveis, ilustra indubitavelmente o que alguns observadores chamam de uma “brecha de governança” com Bento XVI – boas intenções que às vezes não são acompanhadas de escolhas administrativas astutas, que, neste caso, poderiam significar o fato de permitir que Viganò terminasse o que havia começado. No entanto, o fato de ele estar agora nos Estados Unidos significa que Viganò está posicionado para ajudar os bispos norte-americanos a seguir em frente na boa gestão do dinheiro em um momento em que alguns observadores temem que os escândalos financeiros possam se tornar o segundo round da crise dos abusos sexuais em termos de uma fonte crônica de desordens.

5. Tagle para Manila

Assim como Milão na ItáliaManila nas Filipinas é mais uma daquelas megadioceses cujo líder se torna automaticamente um ponto de referência global e geralmente atrai pelo menos um olhar como um concorrente papal. Só isso já faria a nomeação do arcebispo Dom Luis Antonio Tagle, 54 anos, no dia 13 de outubro, uma medida importante.

No entanto, a escolha também é reveladora por outras razões, como o fato de que Tagle se inclui entre os estereótipos convencionais sobre o tipo de líder que geralmente prospera sob a vigilância de Bento XVI. Tagle é um moderado teológico e político, associado a uma história controversa do Concílio Vaticano II (1962-1965), cuja interpretação progressista Bento XVI passou grande parte de sua carreira contestando. Porém, Tagle também é conhecido como um talentoso teólogo, uma personalidade extremamente não clerical, um bom ouvinte e alguém totalmente desinteressado pela construção de impérios eclesiais – em outras palavras, não muito diferente da reputação de Joseph Ratzinger antes da sua eleição ao papado.

Em todo caso, com a tenra idade de 54 anos, Tagle está posicionado para ser um grande rosto e uma grande voz para o catolicismo asiático por um longo tempo.

4. A proeza de quatro volumes de Bento XVI

Bento XVI é um papa ensinante, um ponto que ficou muito claro durante as suas 22 viagens ao exterior. Até agora, os observadores papais sabem que o grande momento de cada viagem provavelmente irá ocorrer durante um discurso para o “mundo da cultura”, que geralmente inclui dignitários políticos, intelectuais e espirituais.

Esses discursos atraem excelentes resenhas, mesmo entre os menos inclinados a simpatizar com aquilo que Bento XVI representa. O ano de 2011 trouxe outro caso em questão, na forma do discurso de Bento XVI, no dia 22 de setembro, em Berlim.

O papel dos grupos religiosos em uma democracia, afirmou o papa, não é “propor uma lei revelada ao Estado e à sociedade”, mas sim para sustentar a “natureza e a razão” como fontes confiáveis de escolhas morais – incluindo, ressaltou, o respeito pelo pluralismo e pela diversidade.

Bento XVI também acenou positivamente ao movimento ambientalista, chamando-o de “um grito por ar fresco”, uma percepção de que a natureza contém uma bússola moral.

A revista Der Spiegel chamou o discurso de “corajoso” e “brilhante”, enquanto o jornal londrino de esquerda The Guardian encorajou os “verdes” seculares a esquecer os estereótipos do papa como “um professor alemão puritano e reprimido”. Somado a discursos anteriores em Berlim em 2006, no Collège des Bernardins, em Paris, em 2008, e no Westminster Hall, em Londres, em 2010, o discurso no Bundestag completa uma proeza de reflexão papal sobre a fé, a razão e a democracia em quatro volumes.

3. O “Papa dos agnósticos”

Improvável o suficiente, o grupo que mais sentiu o amor de Bento XVI durante 2011 foi a multidão secular agnóstica.

Provavelmente, a maior manchete da sua viagem em setembro à Alemanha foi o elogio de Bento XVI aos “agnósticos que (…) sofrem por causa dos nossos pecados e desejam um coração puro”. Essas pessoas, disse o pontífice, estão, na verdade, “mais perto do Reino de Deus do que os fiéis de ‘rotina’, que só veem o aparato da Igreja, sem que o seu coração seja tocado pela fé”.

Da mesma forma, o sinal inovador de Bento XVI durante o encontro de Assis foi a sua decisão de convidar não apenas líderes espirituais, mas também agnósticos. Em seu discurso naquele dia, Bento XVI disse que os agnósticos genuínos estão “fazendo interiormente o seu caminho a [Deus], na medida em que buscam a verdade e a bondade”, e até os agradeceu porque “desafiam os seguidores das religiões a não considerar Deus como sua própria propriedade, como se ele pertencesse a eles, de tal forma que se sentem justificados em usar a força contra os outros”.

Quem poderia prever que um pontífice que se supunha ser o “Rottweiler de Deus”, o último guerreiro cultural, se tornaria o “Papa dos agnósticos”?

2. O caso do crucifixo na Itália e Europa

Em um desdobramento impressionante e totalmente inesperado, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos reverteu em março a sua própria decisão de 2009 e sustentou o direito da Itália de exibir crucifixos em salas de aula públicas.

A decisão significa que as expressões públicas de crença religiosa foram consideradas como não conflitantes com as normas europeias dos direitos humanos e da liberdade de consciência. Embora possa não ter atraído muita atenção nos Estados Unidos, a história tem um significado muito além das fronteiras da Europa. Com relação ao que a tradição cristã fala sobre o que ela chama de “mundo”, sempre houve duas escolas básicas de pensamento.

Uma delas é uma política da “porta aberta”, enfatizando o diálogo com o mundo, presumindo a sua boa vontade e o seu encontro a meio caminho. A outra é um instinto de “fortaleza”, que vê o mundo como fundamentalmente hostil e busca uma Igreja mais voltada para dentro, capaz de permanecer fiel a si mesma. A decisão do Tribunal dos Direitos Humanos forneceu um poderoso impulso para a abordagem da “porta aberta”, sugerindo que a distensão com o secularismo pode ser possível, afinal de contas. A vitória também gerou uma nova força ecumênica e inter-religiosa, por ter atraído o apoio de denominações cristãs diferentes, assim como de muçulmanos e judeus europeus.

Como nota de rodapé, se eu tivesse que propor candidatos para as principais celebridades religiosas do ano, eu nomearia o advogado que venceu o caso do crucifixo – um especialista de Nova York em direito constitucional europeu e judeu ortodoxo chamado Joseph Weiler. A imagem de Weiler de pé na Grande Câmara do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos com a sua kipá, defendendo apaixonadamente o direito da Itália de manter o crucifixo na parede, se encontra entre as partes mais memoráveis do imaginário inter-religioso do ano.

Weiler também passou boa parte de 2011 trabalhando em um novo livro sobre o julgamento de Jesus, que promete causar frisson nas relações católico-judaicas. Entre outras notícias bombásticas, ele vai tentar persuadir os companheiros judeus que seus esforços ao longo de mais de 2.000 anos para rejeitar a acusação de deicídio foram mal empregados. Explicando cuidadosamente, Weiler acredita que “os judeus”, de fato, levaram Jesus à morte e estavam fazendo exatamente o que o Senhor esperava (seu objetivo é oferecer uma leitura do julgamento que torne tanto as respostas judaicas quanto cristãs consistentes com a Escritura – um projeto, admite ele prontamente, destinado a despertar reações ferozes dos dois lados).

1. A guerra global contra os cristãos

O ano de 2011 começou com o bombardeio de uma Igreja cristã em Alexandria, no Egito, no dia 1º de janeiro, que deixou 23 pessoas mortas, e encerrou com os ataques no dia de Natal contra três igrejas cristãs na Nigéria, incluindo uma paróquia católica onde pelo menos 27 pessoas morreram.

No meio disso, houve inúmeros outros ataques contra cristãos, incluindo o “Massacre Maspero” do dia 9 de outubro no Cairo, em que o Exército egípcio abriu fogo contra manifestantes coptas desarmados, matando 27 pessoas e ferindo centenas de outras (acrescentando insulto à injúria, a mídia controlada pelo Estado no Egito tentou culpar brevemente os coptas pela violência, mas esse esforço rapidamente entrou em colapso diante das testemunhas oculares).

Embora esses episódios tenham sido amplamente divulgados à medida que ocorriam, eles eram geralmente interpretados como eventos localizados e isolados, ou como parte de uma outra narrativa – o rescaldo da Primavera Árabe no Egito, ou tensões inter-étnicas e sectárias na Nigéria. No entanto, tomados em conjunto, o que surge dessas atrocidades é um retrato de uma guerra global contra os cristãos. Hoje, os cristãos são de longe o grupo religioso mais perseguido do planeta.

De acordo com o secular Instituto para os Direitos Humanos, com sede na Alemanha, 80% de todos os atos de intolerância religiosa hoje são dirigidos contra cristãos. Organização para a Segurança e Cooperação na Europaestima que cerca de 200 milhões de cristãos agora sofrem discriminação, assédio e violência direta.

A guerra global contra os cristãos também é uma história vaticana, porque os eventos de 2011 consolidaram a liberdade religiosa como o sinal social e a preocupação política do Vaticano no início do século XXI. Essa mudança tem consequências em todas as áreas, inclusive nas relações ecumênicas. O cardeal Kurt Koch, alta autoridade do Vaticano para as relações com outros cristãos, fez um discurso pouco noticiado mas muito importante em setembro, propondo o “ecumenismo dos mártires” como o novo fundamento da unidade cristã, dado que todas as Igrejas nos dias de hoje estão testemunhando o surgimento de uma nova geração de mártires.

Infelizmente, é uma aposta segura que a guerra global contra os cristãos continuará sendo uma das principais histórias de 2012. O fato de ela continuar sendo pouco noticiada vai depender de quão profundamente o resto do mundo – talvez especialmente nós, no Ocidente – acorde para ela.

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Mídia de Alagoas afirma que Vaticano expulsou da Igreja os padres envolvidos no escândalo de Arapiraca.

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O Vaticano decidiu expulsar, na noite dessa terça-feira (03), os três religiosos acusados de crime de pedofilia na cidade de Arapiraca. A Santa Sé decidiu antecipar a saída dos monsenhores Luiz Marques Barbosa e Raimundo Gomes e do padre Edilson Duarte, condenados, no dia 19 de dezembro do ano passado, após denúncias e divulgação de vídeos que revelam os sacerdotes mantendo relações sexuais com ex-coroinhas.

A produção da Gazetaweb entrou em contato com o bispo da Diocese de Penedo, Dom Valério Brêda, que afirmou não poder comentar nada a respeito do assunto e orientou a procurar o pároco da Igreja Santa Luzia do Norte, situada no município, padre Daniel Nascimento. Até o momento, seu celular encontra-se desligado.

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A Santa Sé decidiu pela expulsão dos monsenhores Luiz Marques, 84, Raimundo Gomes, 50, e do padre Edilson Duarte, 43, condenados pela Justiça comum por abuso sexual. A decisão foi divulgada na noite de ontem, 3, 11 meses após a eclosão do escândalo, considerado o maior da igreja no país.

A confirmação da expulsão dos religiosos foi dada à Tribuna Independente, pelo padre Daniel Nascimento, que foi indicado pela Igreja Católica para acompanhar o processo contra os religiosos na Justiça. “Os sacerdotes não fazem mais parte dos quadros da Igreja Católica no Brasil ou em qualquer parte do mundo”, sentenciou a Santa Sé.

Os ex-coroinhas Fabiano Silva, Cícero Flávio e Anderson Farias, que teriam sido molestados pelos religiosos quando eram crianças, também receberam o comunicado oficial do Vaticano.

Ainda segundo apurou a Tribuna Independente, os processos canônicos estavam concluídos desde os dias 12 e 25 de novembro, sem que o bispo de Penedo, Dom Valério Breda, tornasse pública a decisão da Santa Sé. O padre Daniel Nascimento deve ir ao Vaticano apresentar pessoalmente o seu relatório.

Em 19 de dezembro do ano passado, os religiosos já haviam sido condenados pela Justiça comum. O monsenhor Luiz Marques, que aparece em vídeo com o ex-coroinha Fabiano da Silva, já adulto, foi condenado a 21 anos de prisão. O também monsenhor Raimundo Gomes recebeu pena de 16 anos e quatro meses, mesmo tempo dado ao padre Edilson Duarte. Os três foram condenados, ainda, a pagar multa fixada em cerca de R$ 1.800, cada um.

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Alagoas 24 horas

O Vaticano decidiu, na noite desta terça-feira (3), expulsar da Igreja Católica, os três padres alagoanos condenados por pedofilia em Alagoas. Luiz Marques Barbosa, Raimundo Gomes e Edilson Duarte ainda podem recorrer da decisão da Justiça alagoana, mas a Santa Sé decidiu antecipar e excluir os religiosos de seus quadros de sacerdotes.

Segundo o padre Daniel Nascimento, pároco da Igreja Santa Luzia, na cidade de Penedo, que foi licenciado pelo Vaticano para acompanhar o processo de pedofilia em Alagoas, a Santa Sé aguardava apenas a decisão da Justiça de primeiro grau pra expulsar os padres da instituição.

Com a decisão do Vaticano, a Arquidiocese de Penedo já está providenciando os substitutos dos padres expulsos.

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Fuga dos cristãos do Oriente Médio não tem precedentes. Cristianismo pode desaparecer em alguns países.

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Christian Post

O cristianismo pode ser erradicado de países como Afeganistão e Iraque dentro de poucos anos, diz Leonard Leo, presidente da Comissão Norte-americana Pela Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF), agência governamental que defende a liberdade religiosa em todo o globo.

Os cristãos egípcios, acrescenta, possivelmente terão um destino semelhante.

Em uma entrevista recente, ele discutiu o futuro das minorias religiosas nos países de maioria muçulmana, especialmente no Iraque, Afeganistão, Egito e Paquistão.

“A situação é quase a mesma em toda a região do Oriente Médio”, disse. “A fuga dos cristãos daquela região não tem precedentes e cresce a cada ano”.

Desde que a guerra no Iraque começou, em março de 2003, as tropas dos EUA continham o que ameaçava tornar-se uma guerra civil. Mas a situação foi catastrófica para a comunidade cristã, pois a violência contra os cristãos aumentou.

Isso inclui um ataque, em outubro 2010, a uma igreja em Bagdá, quando 58 fiéis foram mortos. Calcula-se que 900 mil cristãos fugiram do país desde então, segundo aponta um estudo recente do Grupo Minority Rights International.

O especialista em liberdade religiosa acusa o governo iraquiano de não tomar as medidas adequadas para proteger os cristãos ou processar aqueles que os atacaram. Ele acrescentou que as minorias religiosas sempre foram parte importante da sociedade iraquiana e seu desaparecimento seria um “problema sério”.

As tropas dos EUA saíram do Iraque em 15 de dezembro, e a retirada final do Afeganistão está muito próxima de acontecer.

O relatório anual da agência que trata da liberdade religiosa mostra que no Iraque continuam ocorrendo “violações sistemáticas, contínuas e flagrantes dessa liberdade”. Pelo menos metade da comunidade cristã iraquiana deixou o país desde a invasão dos EUA. Em 2003, estima-se que havia cerca de 1,2 milhão de católicos, assírios ortodoxos, armênios (católicos e ortodoxos) além de evangélicos no Iraque.

Hoje, líderes comunitários estimam que o número de cristãos gira em torno de 500 mil.

No Afeganistão, “as condições para a liberdade religiosa continuam problemáticas, apesar de alguns avanços nesse sentido desde a queda do regime talibã, no final de 2001″, diz o relatório da USCIRF. A Constituição que foi elaborado com a ajuda do governo dos Estados Unidos ainda permite que o governo afegão negue a liberdade religiosa para as pessoas das religiões minoritárias, incluindo o cristianismo.

No Egito, de acordo com Leo, a violência e a discriminação contra os cristãos pode inspirar uma migração em massa da população copta daquela nação. Isso significa que os muçulmanos radicais poderão atingir seu objetivo.

“Com o que está acontecendo no Egito e as incertezas atuais, há muito pouco incentivo para que um cristão permaneça na sua terra”, disse Leo. “Não me surpreenderia em nada vermos no Egito o que ocorre em um grande número de outros países, onde as pessoas simplesmente vão embora.”

Mesmo no governo de Mubarak, as autoridades não estavam cuidando das minorias adequadamente. Leonard Leo teme que as novas leis no Egito possam restringir ainda mais as igrejas, o que poderia espantar os membros mais jovens da comunidade copta.

Outros países citados pelo relatório USCIRF, onde as comunidades religiosas minoritárias estão enfrentando ameaças incluem o Irã, Arábia Saudita, Turquia e Paquistão.

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Sexo na mídia estimula violência contra mulher, diz pesquisa.

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BBC

Um estudo divulgado  afirma que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdo sexual na mídia vem reforçando a ideia da mulher como objeto de desejo e alvo de violência doméstica.

O relatório Sexualização dos Jovens, da psicóloga Linda Papadopoulos, encomendado pelo Ministério do Interior britânico, diz que os jovens estão cada vez mais expostos a conteúdo relacionado à sexualidade por meio de revistas, televisão, internet e aparelhos de celular –sem que os pais consigam controlar isso.

Segundo ela, esse conteúdo está “legitimando a ideia de que as mulheres existem para serem usadas e de que os homens existem para usá-las”.

Nesse contexto, a pesquisadora entende que a posição da mulher como alvo de violência doméstica acaba virando comum e até aceitável.

Da sexualidade à violência

O estudo diz que as crianças estão sendo cada vez mais retratadas como adultos, enquanto adultos são infantilizados, o que confunde as noções de maturidade e imaturidade sexual. Além disso, tanto mulheres quanto homens são levados pela mídia a buscar um ideal de aparência física “fora da realidade”, o que resulta em “insatisfação com o próprio corpo, um reconhecido fator de risco para a autoestima, para depressão e distúrbios alimentares”.

“Um tema dominante em revistas parece ser a necessidade das garotas de se apresentarem como sexualmente desejáveis para atrair a atenção masculina”, diz o estudo.

Seguindo esse mesmo raciocínio de subserviência feminina, a violência contra as mulheres acaba sendo banalizada. O relatório aponta que, desde 2004, a exibição na TV de cenas de violência contra a mulher cresceu 120%, enquanto as de agressão contra adolescentes aumentou 400% no período. Além disso, no cinema, 75% dos personagens e 83% dos narradores são homens.

Pais e escola

Papadopoulos entende que essa lógica explica os resultados de uma pesquisa do Ministério do Interior britânico divulgada neste mês.

A análise revelou que 36% dos britânicos acreditam que, em caso de estupro, a mulher deve ser parcialmente responsabilizada se estiver bêbada, e 26% pensam assim no caso de a vítima estar usando roupas sensuais. A psicóloga cita ainda o dado de que uma em cada três garotas britânicas entre 13 e 17 anos já teve de fazer sexo contra a sua vontade, enquanto 25% delas já sofreram algum tipo de violência física.

Para reverter esse quadro, o relatório defende que os pais acompanhem mais de perto como seus filhos usam a internet e seus celulares e que o Estado tome medidas para coibir a banalização da sexualidade.

A pesquisadora também recomenda que as escolas levem essa discussão sobre a igualdade de gênero para as salas de aula.

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“Catedral de Cristal”, famoso templo protestante americano, agora pertence à Igreja Católica.

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A famosa Catedral de Cristal fundada pelo Rev. Robert H. Schüller, em Garden Grove, Califórnia, está nas mãos de uma diocese da Igreja Católica, através de uma venda de 57,5 milhões de dólares (aproximadamente 108 milhões de reais).

A decisão do ministério de vender o famoso prédio para a diocese Católica do Condado de Orange a principio levantou algumas controvérsias. No entanto Schüller pronunciou-se sobre a venda da igreja tranqüilizando os observadores interessados de que as crenças da igreja iriam mudar rapidamente.

Em uma entrevista no domingo passado, Schüller, de 85 anos de idade, disse que sempre respeitou a fé católica e que a considera como a “igreja mãe.”

“A Igreja Católica Romana não vai mudar sua teologia”, disse Schüller, em entrevista ao jornal Los Angeles Times que publicou no domingo. “Eu confio neles.”

A Catedral de Cristal, não tem se saído bem financeiramente desde 20002, e há um ano, os administradores vem tentando salvar a igreja, doando dinheiro de seu próprio bolso, o que não foi suficiente para quitar a divida da igreja que é estimada de 50 milhões de dólares.

A família Schüller, trabalhou com uma junta de credores em um processo de falência, que originalmente tinha aprovado uma oferta diferente para a propriedade apresentada pela Universidade de Chapman, que segundo eles, foi o melhor lance. No entanto no dia 17 de novembro, a família Schüller, “com relutância” fez a oferta de 57,5 milhões para a diocese católica romana, sendo uma decisão apoiada pelos credores. Os termos da diocese exigem ao Ministério para deixar o local em três anos.

As instalações da Catedral de Cristal, lindamente coberta com 10 mil painéis de vidro foram projetadas pelo renomado arquiteto Philip Johnson. A incrível estrutura tem atraído admiradores desde sua construção em 1980. O salão principal da emblemática igreja tem 2800 tem assentos para os fiéis.

“A administração deste campus. Mantém uma luz com o condado de Orange, que nunca se apagará. Uma luz que sempre recordará a humanidade o quanto…. Deus os ama e nós também”, disse o Rev. Schüller na época.

O bispo católico do Condado de Orange, Tod Brown, disse ao LA Times que a propriedade recém adquirida se tornará “o coração e centro de nossa comunidade católica”.

Fonte: Padom

 


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Igreja protestante publica “cancelamento do inferno” no Diário Oficial de Pernambuco.

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Uma Igreja do Evangelho Quadrangular resolveu decretar todos os decretos do inferno contra seus membros, mas ao invés dos métodos religiosos convencionais usou o Diário Oficial do Estado de Pernambuco para o feito.

Publicado na página 83 do Diário Oficial do Estado no dia 15 de dezembro, o Edital de Proclamas publicado pela igreja cancela “todo decreto de inferno contra o povo da Igreja”.

O texto completo encontrado no Diário Oficial diz: “Em 13 de dezembro de 2011, às 20h35min, nesta IEQ, foi cancelado todo decreto de inferno contra o povo da Igreja do Evangelho Quadrangular no bairro da Torre, conforme foi escrito e selado. Em Nome de Jesus, Amém”.

Fonte: Gospel +

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