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Ministra Eleonora Menicucci critica médico que não faz aborto legal

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Lígia Formenti - O Estado de S. Paulo

A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para Mulheres, criticou a falta de médicos nos serviços que fazem aborto legal no País. Ela observou que muitos centros funcionam apenas na teoria porque profissionais se recusam a fazer o procedimento, alegando objeção de consciência. “É preciso que esses serviços coloquem outra pessoa no lugar”, disse Eleonora ontem, durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

A lei permite que gestações que coloquem a mulher em risco ou resultem de violência sexual possam ser interrompidas. Atualmente, existem no País 63 centros cadastrados para realização desse tipo de atendimento.

Além de considerar o número insuficiente, grupos feministas relatam que, com frequência, mulheres não conseguem ser atendidas nos serviços, sobretudo em instituições administradas por grupos religiosos.

O discurso da ministra arrancou elogios de grupos feministas, mas foi imediatamente respondido pelo representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no conselho, Clóvis Bonfleur. “Religião é um direito que tem de ser respeitado. É preciso pensar em alternativas. A obrigação de ofertar serviços de saúde é do Estado”, rebateu.Eleonora também citou resultados de pesquisas realizadas demonstrando a falta de qualidade nos serviços de atendimento às vítimas.

Além da melhoria da qualidade, a ministra defendeu a ampliação do acesso aos serviços. Algo que, em sua avaliação, pode ser alcançado com descentralização do atendimento.

Até 2009, 442 hospitais estavam aptos a atender casos de violência sexual e 60 a realizar aborto previsto em lei.

Atualmente, são 557 centros para atendimento das mulheres e 63 capacitados para fazer o aborto. De acordo com ministério, outros 30 estão sendo capacitados para também fazer a interrupção da gestação nos casos permitidos pela lei.

“Esse número de 63 centros é insuficiente. Basta ver as estatísticas de estupro. No Rio, por exemplo, esse número chega a 20 casos por dia”, acrescentou a secretária de enfrentamento à violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não fez comentários sobre a objeção de consciência alegada por médicos que trabalham nos serviços, mas afirmou que a pasta prepara um levantamento para verificar a qualidade de atendimento prestado às vítimas de violência.

Por meio da assessoria de imprensa, o ministério informou que ainda não está definida quando essa estratégia será iniciada e quais critérios serão analisados.

Polêmica

Nem bem foi montada, a estratégia já desperta críticas. O representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, o médico Arilson Cardoso da Silva, avalia que, mais importante do que registros de queixas ou análise de problemas está a capacitação dos profissionais.

O ministério informou ainda que estratégias serão montadas para melhorar a comunicação de dados de violência contra mulher. Durante a apresentação de ontem, foi informado que registros de violência passarão a ser obrigatoriamente inscritos nas fichas de atendimento de média e alta complexidade.

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Governo de Cuba, tão admirado pelo PT, não quer as “Damas de Branco” nas Missas com Bento XVI.

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A líder do grupo Damas de Branco “Laura Pollán”, Berta Soler, denunciou que o Governo comunista está reprimindo e detendo membros deste grupo dissidente porque não quer que estejam presentes nas Missas que Bento XVI presidirá em Cuba.


As Damas de Branco, que reúne familiares e amigas de detentos políticos, conhecidas por sua luta pacífica pelos direitos humanos e por comparecer às Missas para pedir pela pronta libertação dos prisioneiros de consciência.

 

Em diálogo com o grupo ACI, Soler denunciou que as mulheres são perseguidas e agredidas por membros de Segurança do Estado nos subúrbios das Igrejas, onde ficam detidas durante horas até que tenha terminado a celebração Eucarística e lhes dizem que “nas Missas do Papa não poderemos estar presentes”.

 

Soler indicou que isto ocorre em toda a ilha onde as Damas de Branco estão presentes. “As turbas organizadas, financiadas do Governo cubano, vêm sobre nós para agredir-nos física e mentalmente”, indicou.

 

“Realmente isso é o que faz o Governo cubano, por isso necessitamos que o Papa nos escute”, assinalou Soler, que reiterou seu pedido para que Bento XVI as receba “mesmo que seja um só por um minuto” e lhe contemos “o drama que vive o povo de Cuba pela falta de liberdade e de direitos”.

 

“Queremos entregar ao Papa a lista dos presos políticos”, afirmou a líder das Damas de Branco.

 

Ela disse à nossa agência que em Cuba “há 44 presos políticos e outros quinze homens que estão em liberdade condicional do grupo dos 75, que contamos porque cumprem sua pena nas ruas e porque em qualquer momento sua liberdade pode ser revogada e serem enviados novamente à prisão”.

 

No diálogo, Soler agradeceu pela ação que tomam sacerdotes como o Pe. Jorge Palma do Santuário da Virgem da Caridade do Cobre e o Arcebispo de Santiago de Cuba, Dom Dionisio García, que foram para protegê-las quando se viram perseguidas pelos agentes do Governo.

 

Segundo a informação divulgada pela imprensa internacional, a Comissão Cubana de Direitos humanos e Reconciliação Nacional -declarada “ilegal” pelo Governo- denunciou que em fevereiro foram registradas mais de 600 detenções de curta duração em toda a ilha por motivos políticos. O relatório assinala que foi produzido um “aumento relativo” da repressão política em várias províncias, “especialmente contra o grupo das Damas de Branco”, que são “objeto de numerosos atos de violência e vexames, incluindo alguns casos em que são obrigadas a tirar as roupas ou são manuseadas por agentes policiais”.

 

Em seu anterior boletim, a Comissão informou que em janeiro houve em Cuba ao menos 631 detenções temporárias por motivos políticos.

 

Mais informação em http://www.damasdeblanco.com/

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ATENÇÃO!! Desembargadores se organizam pela volta dos crucifixos!

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Umberto Trezzi- jornal Zero Hora

Retirados dos prédios do Judiciário estadual gaúcho por determinação do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ), os crucifixos podem fazer uma reaparição lenta e gradual nos tribunais. É que cresce entre os desembargadores um movimento pelo retorno do símbolo máximo do cristianismo aos locais de julgamento

A retirada dos crucifixos dos prédios do Judiciário começou no dia 10, após decisão unânime tomada pelos cinco desembargadores que compõem o Conselho da Magistratura.

Os magistrados acolheram pedido da Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades de defesa dos direitos de homossexuais, no sentido de que o Estado é laico e não deve manter símbolos religiosos nos seus prédios. Os desembargadores entenderam que deve ocorrer separação entre Igreja e Estado. A decisão só vale para o Judiciário (foi tomada em âmbito administrativo, interno) e provoca polêmica. Inclusive entre os juízes.

Zero Hora ouviu integrantes do Judiciário que não se importam com a presença de símbolos cristãos nas salas da Justiça. Dois deles, os desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e Carlos Cini Marchionatti, já determinaram que o crucifixo seja recolocado nas salas onde eles atuam.

Moreira, que atua na 4ª Câmara Cível do TJ, diz que o assunto ainda não transitou em julgado (não tem decisão definitiva) e a retirada dos símbolos foi precipitada.

Até sexta-feira cabem recursos internos, no Conselho da Magistratura, contra a retirada das cruzes.

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Lembra do folheto anti aborto da eleição presidencial? voltará a circular nas eleições paulistas.

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Folha de São Paulo

Membros da regional paulista da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) voltarão a distribuir neste ano eleitoral na capital o folheto que, em 2010, conclamou os fieis a só votarem em “candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”.

O material critica o PT e Dilma Rousseff. Na época, a então candidata foi obrigada a prometer que não se mobilizaria para mudar a legislação sobre o aborto. Antes da campanha, ela havia defendido a descriminalização.

A volta do panfleto às ruas agora pode movimentar as eleições municipais paulistanas, atingindo com mais impacto Fernando Haddad (PT).

O petista tem sido alvo de ataques por conta do chamado kit-gay, peça para combater a homofobia nas escolas elaborada quando ele era ministro da Educação.

Recentemente, o pré-candidato se disse contra o aborto, do ponto de vista masculino. “As mulheres enfrentam os desafios da vida de maneira própria”, afirmou.

Apreendidos pela Polícia Federal às vésperas do 2º turno da eleição de 2010, após representação do PT, os folhetos foram liberados pela Justiça em outubro do ano passado e serão devolvidos agora aos bispos da regional.

A previsão é buscá-los na próxima semana, segundo João Carlos Biagini, advogado da Diocese de Guarulhos.

De acordo com a PF, cerca de 2 milhões deles serão devolvidos. Já Biagini estima que sejam cerca de 1 milhão.

A estratégia de integrantes da regional e dos grupos antiaborto não está fechada.

A proposta é colocar os folhetos na rua logo, mas parte pode ser guardada para as vésperas da eleição. Estuda-se ato na praça da Sé dia 21.

“A ideia é distribuir o folheto, possivelmente com um adendo mostrando sua legitimidade”, disse dom Luiz Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos que, em 2010, orientou os fiéis a não votarem em Dilma.

Bergonzini não citou candidatos específicos, mas acirrou suas críticas ao PT nesta semana, por meio de textos na internet.

“O PT e a presidente Dilma Rousseff sempre vão dizer que são contra o aborto. Porém, o ato da nomeação da ministra Eleonora Menicucci [Mulheres, a favor da descriminalização do aborto] tem o significado contrário ao que dizem”, postou na quinta.

O padre Berardo Graz, coordenador da comissão regional em defesa da vida, minimiza o impacto do folheto na eleição municipal. A ideia, diz, é mostrar que não houve crime eleitoral e reforçar a defesa da vida.

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Na Inglaterra, governo quer proibir uso do crucifixo no pescoço.

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João Pereira Coutinho

Será que os cristãos têm direito a usar crucifixos ao pescoço? Depende. Se o símbolo religioso é usado em países como o Sudão ou a Nigéria, eu não aconselho tamanha insensatez: exibições blasfemas desse tipo podem significar uma condenação à morte.

Mas que dizer da decisão do governo inglês que, confrontado com um caso judicial, se prepara para considerar o uso de um crucifixo no trabalho como causa justa para despedimento?

Os pormenores vêm na última edição do “Sunday Telegraph” e reportam-se aos casos de Nadia Eweida, funcionária da British Airways, e Shirley Chaplin, enfermeira. Ambas foram suspensas por se recusarem a remover os crucifixos enquanto trabalhavam. A sra. Chaplin acabou mesmo demitida.

Christian Hartmann/Reuters
O primeiro-ministro britânico, David Cameron
O primeiro-ministro britânico, David Cameron

Agora, o governo de David Cameron prepara-se para apoiar a decisão das entidades empregadoras junto do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, votando a favor da proibição do uso de crucifixos. A Igreja Anglicana já protestou: a atitude do governo é um ataque à fé cristã e uma tentativa de remeter a religião para as margens da sociedade contemporânea.

Com a devia vénia aos reverendíssimos prelados, discordo. A decisão não é um ataque à religião. É pior: um ataque à liberdade individual de manifestarmos crenças ou valores em público sem temermos represálias por isso.

Essa, aliás, era a grande superioridade do Ocidente sobre o resto, a começar pelo Islã: se os outros persistem em punir com severidade qualquer desvio à fé oficial, o Ocidente, depois de séculos de conflitos sangrentos, entendeu as vantagens de dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.

Isso não significa, ao contrário do que pensam os fanáticos do secularismo, que o espaço público deva ser limpo de qualquer exibição de religiosidade. Significa que, precisamente por habitarmos estados seculares, todas as exibições de religiosidade são legítimas.

Se o Ocidente começa a destruir esse património civilizacional em nome de um multiculturalismo analfabeto e demente, desconfio que nem um milagre do Altíssimo nos poderá salvar da intolerância e da decadência.

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Ex-núncio no Brasil nomeado Secretário do Colégio Cardinalício

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Vaticano, 08 Mar. 12 / 11:42 am (ACI)

O papa Bento XVI nomeou, nesta quarta-feira, 7, o arcebispo italiano dom Lorenzo Baldisseri, 72 anos, o novo Secretário do Colégio Cardinalício. Dom Lorenzo foi núncio apostólico no Brasil por nove anos, informou ontem a CNBB em seu portal oficial.

Dom Baldisseri é atualmente o Secretário da Congregação para os Bispos. Nascido na cidade toscana de Barga, foi ordenado sacerdote em 1963 é formado em Direito Canônico. Em 1973 entrou no serviço diplomático da Santa Sé e desempenhou missões nas representações pontifícias de Guatemala, Japão, Paraguai, Haiti, França, Zimbábue, além do Brasil.

Em 1992 foi nomeado Núncio Apostólico no Haiti, em 1995 no Paraguai e em 1999 na Índia e Nepal. Em 12 de novembro de 2002, João Paulo II nomeou dom Baldisseri Núncio no Brasil, cargo que ocupou até 11 de janeiro passado.

Atualmente, o Colégio Cardinalício é presidido pelo cardeal Angelo Sodano e é formado por 214 cardeais, dos quais 125 podem participar em um eventual conclave, por terem menos de 80 anos.

Como estabelece a normativa vaticana, apesar de não poderem entrar na Capela Sistina, onde se realizam os conclaves, para eleger o papa, podem ser eleitos.
 

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Obras dos Museus Vaticanos estarão expostas durante a JMJ Rio2013

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RIO DE JANEIRO, 09 Mar. 12 / 11:26 am (ACI/EWTN Noticias)

A organização da JMJ informou neste 7 de março que obras de artistas de Michelangelo e Caravaggio, entre outros artistas, pertencentes à coleção dos Museus Vaticanos, poderão ser visitadas no Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013.

Foi assinado na quarta-feira, 7 de março, entre o Instituto Jornada Mundial da Juventude e o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), um protocolo de intenções para uma exposição que trará pinturas e esculturas do Museu do Vaticano. A assinatura foi feita pelo presidente do Instituto JMJ e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta e pela diretora do MNBA, Mônica Xexéo.

As obras ficarão expostas de 11 de junho a 15 de setembro de 2013. Deverão vir para o Brasil entre 50 e 70 peças que ocuparão um espaço de 800 metros quadrados, com cinco segmentos. O nome da exposição ainda não foi definido, mas o tema será “Jesus - Siga-me”.

Giovanni Morelo e Paolo Bedeschi participaram da cerimônia. Ambos são os responsáveis, desde 1993, quando houve a Jornada em Denver (EUA), por todas as exposições que acontecem nas JMJs, envolvendo obras do Museu do Vaticano.

Morelo foi diretor do museu por 40 anos e atualmente é presidente do comitê científico que cuida de todas as exposições da Fundação João Paulo II, que pertence ao Pontifício Conselho para os Leigos.

“É uma grande honra receber uma exposição organizada pelo Museu do Vaticano e poder participar de alguma maneira da JMJ, um evento muito importante para o Brasil e para o mundo inteiro”, disse a diretora do MNBA.

Por sua parte o encarregado de eventos culturais da JMJ, o jovem Gustavo Ribeiro, em diálogo telefônico com ACI Digital ressaltou que é “graças ao fato de receber a JMJ que estas obras poderão ser vistas no Rio de Janeiro. Sem a JMJ dificilmente teríamos uma exposição assim aqui no Rio. O fato mais importante porém é que esta exposição exemplifica a riqueza cultural que a jornada traz pra cidade. A JMJ vai além dos eventos com o Papa e os eventos massivos com os jovens, sua riqueza cultural é muito grande”.

“Por mais que esta seja a maior exposição oficial da JMJ, ela não será a única. Outras exposições culturais terão lugar na JMJ Rio 2013 e todas elas estarão em sintonia com a temática da Jornada”, afirmou.

“Assim, graças à JMJ, não só os peregrinos que vierem ao Rio, mas pessoas do Brasil inteiro poderão enriquecer-se ao entrar em contato com obras deste nível de riqueza cultural”, concluiu Gustavo.

 

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