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Dom Odilo é enviado do Papa para Rio+20

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O Aarcebispo metropolitano de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, será o enviado especial do Papa Bento XVI e chefe da Delegação da Santa Sé na Conferencia das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustenstável (Rio+20), que será realizada entre os dias 13 e 22 de junho (o arcebispo foi nomeado para os dias 20 a 22, quando acontece o Segmento de Alto Nível da Conferência, com a presença de diversos chefes de Estado), na cidade do Rio de Janeiro. Dom Odilo foi comunicado da nomeação pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni D’Aniello, por carta datada de 29 de maio. A carta do Núncio informa, ainda, que “também farão parte da Delegação da Santa Sé o Ex.mo Mons. Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, o Rev.do Philip J.Bené, o Ver.do Justin Wylie e o Advogado Lucas Swanepoel”.

A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”; e “A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

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Como está o processo judicial do mordomo que traiu a confiança do Papa?

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O mordomo do Papa Bento XVI, Paolo Gabriele (foto), preso no último 23 de maio e acusado de ‘roubo com agravante’ após as filtrações de documentos confidenciais da Santa Sé, não está despedido mas em condição de “suspensão” pois não há ainda uma sentença conclusiva sobre o seu processo, explicou hoje o Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi.

Gabriele foi submetido ao seu segundo dia consecutivo de interrogatório formal, que amanhã não será realizado devido à festa de Corpus Christi, nem está previsto que continue na sexta-feira.
 
O porta-voz vaticano explicou também que o interrogatório formal em curso está sendo realizado no Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano e não na Câmara de Segurança onde se encontra em condição de prisão preventiva desde o dia em que foi detido.
 
Pe. Lombardi também assinalou que Paolo Gabriele esteve com sua esposa em mais de uma ocasião mas acrescentou que não serão dados detalhes do encontro por respeito à discrição que a própria família pediu.
O Diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano assegurou que não foi fornecida informação alguma sobre o conteúdo do interrogatório da terça-feira e da quarta-feira e que este é verificado diretamente pela magistratura, com a Secretaria de Estado e algumas vezes com o Cardeal Julián Herranz que dirige a comissão cardinalícia encarregada da investigação.
 
Do mesmo modo, o porta-voz precisou que existem dois processos paralelos de naturezas distintas. Neste sentido, recordou que a comissão cardinalícia informa o Papa diretamente dos fatos para compreender o contexto no qual estes se desenvolveram, porém os relatos feitos à comissão não têm caráter de testemunho.
Por último, o porta-voz vaticano acrescentou que atualmente se vive “uma situação de dor e que a provação continua”, mas, ao mesmo tempo, assinala que há elementos “muito claros de atitudes precisas para enfrentar a esta situação como, por exemplo, as declarações de Bento XVI da última quarta-feira.
 
Além disso, o sacerdote acrescentou que “a viagem a Milão foi um momento belíssimo” que demonstra que “o serviço à Igreja universal continua” e sublinhou que o Papa “continua seu ministério e sua atividade serenamente e que é um ponto de referência sólido para que a Igreja não se deixe aturdir, nem os seus colaboradores”.
Em todo caso, admitiu que “o fato de recuperar um clima de confiança é um caminho e não uma questão que se resolve em poucos dias”, mas sublinhou que a atitude de “claridade do Papa é um ponto de referência muito importante para a Igreja Universal e também para o interior da cúria vaticana”.
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Sete prelados brasileiros receberão o pálio arcebispal das mãos de Bento XVI

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A Sala de Imprensa da Santa Sé emitiu hoje uma nota explicando a nova forma do rito da imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos, que acontece anualmente no dia 29 de junho, solenidade dos Santos Pedro e Paulo Apóstolos. Na lista dos que receberão o pálio consta 7 arcebispos brasileiros e Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália.

“As coisas vão permanecer substancialmente as mesmas”, diz a nota, “porém este ano, seguindo uma lógica de desenvolvimento na continuidade, foi decidido simplesmente mover de lugar o próprio rito, que agora será realizado antes da celebração eucarística”.    

“A modificação foi aprovada pelo Santo Padre e é motivada pelos seguintes motivos:

“1. Para tornar o rito mais curto. A lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida imediatamente antes da abertura da procissão da entrada e o canto de” Tu es Petrus ” não fará parte da celebração. O rito dos Pálio terá lugar logo que o Santo Padre chegar ao altar.

“2. Para garantir que a celebração eucarística não seja “interrompida” por um rito de um tempo relativamente longo (o número de arcebispos metropolitanos agora é de cerca de 45 por ano), o que poderia tornar a participação atenta e enfocada na Missa mais difícil.

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Bento XVI comenta os casos de divulgação ilícita de documentos vaticanos

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Deus não deixará faltar ajuda à sua igreja

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 1º de junho de 2012 (ZENIT.org) - Em gesto de confiança e transparência, Bento XVI falou nesta quarta-feira (30 de maio), durante a audiência geral semanal, sobre a divulgação ilícita de documentos vaticanos que levou à detenção do seu mordomo.

"Os acontecimentos dos últimos dias, a respeito da cúria e dos meus colaboradores, causaram tristeza ao meu coração, mas não se ofuscou nunca a firme certeza de que, apesar da fraqueza do homem, apesar das dificuldades e das provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará faltar a sua ajuda para sustentá-la na sua estrada".

Bento XVI comentou ainda sobre o comportamento de alguns meios de comunicação: "Multiplicaram-se as ilações, amplificadas por alguns meios de comunicação, totalmente gratuitas, que foram muito além dos fatos, oferecendo uma imagem da Santa Sé que não corresponde à realidade".

Por último, o papa expressou o desejo de "renovar a minha confiança e o meu incentivo aos meus mais estreitos colaboradores e a todos aqueles que, cotidianamente, com fidelidade, com espírito de sacrifício e no silêncio, me ajudam no cumprimento do meu ministério".

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Resolução do Parlamento Europeu sobre “homofobia” oprime o casamento e a família.

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Em 24 de maio, o Parlamento Europeu aprovou, por esmagadora maioria, a resolução 2012/2657, sobre a “luta contra a homofobia na Europa”.

Levanta questionamentos o modo de apresentação e de aprovação do texto da resolução: o tema entrou na agenda sem o aval de todos os líderes de grupos e, entre a elaboração do projeto inicial, cuidadosamente preparado pelo grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) e o prazo para a apresentação de alterações a serem discutidas, transcorreu apenas uma hora.

O texto foi aprovado em reunião plenária, com votações rápidas, pressupondo-se que a necessária discussão já tivesse ocorrido em dias anteriores.

Além desses truques técnicos, a questão jurídica subjaz: a União Europeia (UE) não tem competência direta no assunto, nem autoridade para pressionar os Estados-membros a legalizarem uniões civis e casamentos homossexuais. No entanto, a lista de “conselhos” sobre direito de família, que a UE sugere com ênfase aos governos, revela insistência: em 1994, 2000 e em 2004, as instituições europeias ressaltaram a importância de igualar, legalmente, as uniões heterossexuais e homossexuais, julgando contrária aos direitos humanos a impossibilidade de adoção de crianças por homossexuais.

Embora não tenham efeito legal, essas intervenções desdobram uma forte influência política nas decisões dos países, alterando significativamente a fronteira entre a obrigação e a opção de ajustar-se.

Outra questão é a da terminologia e das ideologias.

O texto da resolução não é neutro: apresenta distorções evidentes, reveladoras da agenda ideológica da UE. É o caso quando a UE utiliza nos seus documentos oficiais o termo “paridade de gênero” em vez de “paridade entre os sexos”, como na resolução de março sobre a igualdade entre homens e mulheres, em que a expressão é usada pelo menos vinte vezes.

Também merece menção o fato de a UE se esforçar para basear em liberdades mitológicas dos cidadãos europeus a “necessidade” de rever a definição de matrimônio e de família (com base no respeito à “liberdade de circulação de pessoas”, os documentos de identidade emitidos pelos diferentes Estados-membros deveriam, por exemplo, ser uniformes ao reconhecerem uniões informais e a coabitação como equiparadas ao casamento).

A resolução de 13 de março de 2012, que deveria tratar apenas da “igualdade entre homens e mulheres”, extrapolou a ponto de convidar, no art. 5, “a Comissão e os Estados-Membros a elaborarem propostas para o reconhecimento mútuo de uniões civis e de famílias homossexuais”. No art. 7, o texto se mostra preocupado com “a adoção por alguns Estados de definições restritivas de família com o objetivo de negar a proteção legal aos casais do mesmo sexo e seus filhos”; no art. 47, lembra que “toda mulher deve ter o controle sobre os seus direitos sexuais e reprodutivos beneficiando-se do acesso a métodos contraceptivos de alta qualidade a preços acessíveis”, reafirmando a posição da UE “em relação aos direitos à saúde sexual e reprodutiva estabelecidos nas resoluções de 1º de fevereiro de 2010 e 8 de fevereiro de 2011, sobre a igualdade entre mulheres e homens na União Europeia”.

Para não ficar atrás, a resolução de 24 de maio parece dirigir-se inicialmente a condenar e prevenir a discriminação injusta e intolerável contra pessoas homossexuais, mas se estende a recomendações legislativas voltadas aos governos destinatários.

No art. 9, o Parlamento sustenta que “os direitos fundamentais das pessoas LGBT ficariam mais protegidos se eles tivessem acesso a instituições jurídicas como a coabitação, a união registada e o casamento”, e, simultaneamente, “saúda o fato de dezesseis Estados atualmente oferecerem estas oportunidades, exortando os outros a também considerarem estas instituições”.

Deixando de lado o fato de que, nesta sequência, os termos coabitação-união-casamento parecem dizer a mesma coisa, com estudada indiferença, permanece claro o convite aos legisladores dos Estados a imitarem os dezesseis países “virtuosos” que a UE promove.

Combater a discriminação baseada em orientação sexual no local de trabalho ou no acesso aos serviços públicos não requer necessariamente o compromisso dos governos com políticas que permitam os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Direitos e redefinição fundamental da família não parecem inevitavelmente ligados.

Todo este trabalho é uma resposta imediata às estatísticas da agência da UE para os direitos fundamentais, no contexto de uma pesquisa sobre a discriminação das pessoas LGBT na Europa. Os resultados da pesquisa foram considerados “alarmantes”, já que quase todas as pessoas entrevistadas disseram acreditar que na Europa existem diferenças importantes no tratamento aos homossexuais.

É uma pena que essas estatísticas só tenham incluído as próprias pessoas LGBT: os resultados da pesquisa não são neutros e os 370 mil euros de fundos comunitários destinados a ela parecem ter sido mal empregados

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Instituto promotor do aborto difunde informação enganosa

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Segundo à agência de notícias ACI Digital, um grupo de cientistas da Iniciativa Chilena de Investigação sobre a Mortalidade Materna (CMMRIs) denunciaram que o Instituto Guttmacher, responsável pela promoção da legalização do aborto "está difundindo informação errônea e enganosa", sobre a mortalidade materna e o aborto na América Latina.

O Instituto Guttmacher publicou um estudo no qual desmentiram a relação entre aborto e redução da mortalidade materna. Em um detalhado relatório os peritos chilenos, encabeçados pelo doutor Elard Koch, criticaram que as mentiras difundidas pelo instituto Guttmacher procuram desprezar seus importantes achados que, com informação recolhida durante cinquenta anos, mostraram que a proibição do aborto não aumenta a mortalidade materna.

Os cientistas demonstraram que o Instituto Guttmacher superestimou em até 18 vezes as cifras de abortos na América Latina.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23685
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Tratamento básico ao HIV pode reduzir 95% dos casos em crianças

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Genebra (RV) - O Programa Conjunto sobre HIV/Aids, Unaids, anunciou que quase 400 mil crianças nasceram com o vírus em 2010. A agência afirma que o acesso ao tratamento básico poderia reduzir esse número em mais de 95%.

A Assembleia Mundial da Saúde está reunida durante toda essa semana em Genebra. Peritos e ministros dos 22 países com maior número de crianças soropositivas se encontraram, nesta quarta-feira, para discutir uma estratégia global contra a infecção infantil do vírus. De acordo com o Programa, desses 22 países com maior incidência de HIV em crianças, apenas um não faz parte da África Subsaariana.

O diretor executivo do Unaids, Michel Sidibé, disse que essa é uma "oportunidade histórica para que, até 2015, nasça uma geração livre do vírus".

Em parceria com o Programa Americano contra Aids, Pepfar, a Unaids reuniu parceiros em uma iniciativa para acabar com infecções infantis do HIV até 2015, e também para garantir a saúde das mães soropositivas.

A presidente da Assembleia Mundial da Saúde, Therese N'Dri-Yoman, disse que mulheres soropositivas ainda sofrem estigma, e por isso não buscam tratamento médico. (Onu/ED)

Fonte: Radio Vaticano
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