Membros do Governo de Hugo Chávez reuniram-se na terça-feira com representantes da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) na primeira aproximação para “apaziguar” as tensas relações dos últimos anos entre o Executivo e a Igreja católica.

“Queremos restabelecer um clima de respeito institucional e respeito político entre ambas instituições. A maioria dos [membros do Governo] do presidente Chávez são membros da comunidade católica”, disse o vice-presidente da Venezuela, Elías Jaúa, no final do encontro com os representantes da Igreja católica venezuelana.

O encontro teve lugar na sede da CEV, em Montalbán (oeste de Caracas), e nele participaram também o ministro venezuelano do Interior e Justiça, Tareck El Aissami, a ministra da Juventude, Mary Pili Hernández, o presidente daquele organismo religioso, Diego Padrón, e vários bispos católicos.

Durante o encontro, o presidente Hugo Chávez falou ao telefone com o presidente da CEV, Diego Padrón, que foi transmitido pelo canal de televisão estatal, tendo o religioso desejado a recuperação do Chefe de Estado e agradecido a “gentileza”.

A CEV manifestou aos governantes preocupação sobre a alta insegurança que se regista no país, a violência nas prisões e pediu que a campanha eleitoral para as presidenciais de 07 de outubro seja “um processo educativo e se desenvolva numa cultura democrática”.

Desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, em 1998, as relações entre a direção da Igreja católica e o Governo da Venezuela têm passado por momentos de tensão.

Em várias oportunidades, a CEV questionou algumas das decisões do Executivo venezuelano, desmentiu que Jesus fosse socialista, como afirma Hugo Chávez, que acusou de pretender instaurar um regime comunista no país.

Hugo Chávez não tem poupado críticas à hierarquia católica, que acusa de ter participado nos acontecimentos que, em abril de 2002, o afastaram temporariamente do poder, tendo inclusive mandado os sacerdotes lerem Marx para saberem o significado de “socialismo venezuelano do século XXI”.

Fonte: RTP

A revista satírica alemã ‘Titanic’ decidiu encabeçar a sua última edição com uma imagem do Papa Bento XVI de braços abertos e com uma mancha amarela na zona abaixo da cintura. Na contra-capa, a mesma imagem mas de costas, com uma mancha castanha ao mesmo nível. O título era «Aleluia no Vaticano: a fuga foi descoberta».

A sátira faz referência ao mais recente escandâlo que rebentou no Vaticano (o ‘Vatileaks’) após o desaparecimento de documentos oficiais e consequente fuga de informações para os media italianos.

Sob a ameaça de ter de pagar multa, a revista Titanic ficou impedida de distribuir esta sua última edição e de publicar a imagem em qualquer espaço da internet. Os números já em circulação e os conteúdos já publicados, no entanto, não deverão ser retirados, relata o Spiegel Online.

Mas, satírica ou não, inocente ou contraproducente, a verdade é que Bento XVI não achou piada à brincadeira e já interpôs um processo judicial contra a revista de Frankfurt.

O editor-chefe da publicação, no entanto, nega as acusações de que as imagens vão contra os direitos pessoais do Papa. «Bento XVI deve ter percebido mal», afirmou Leo Fischer.

Fonte: SOL

http://www.edmontonsun.com/2012/07/10/satirical-mag-shows-pope-with-pee-stain