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Grã-Bretanha: Mais de 1 milhão e meio de embriões humanos serão descartados.

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O grupo ACI informou que na Grã-Bretanha, o Ministro da Saúde irá descartar 1,7 milhões de embriões humanos criados por meio de fertilização in vitro.

Segundo a notícia, a Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana (HFEA) informou que “os embriões desprezados já não são necessários para a pessoa ou casal no tratamento” e explicou que “nestas circunstâncias, pode-se decidir se deseja doar os embriões a um projeto de pesquisa a outro casal ou pedir à clínica que os destrua”.

Para o Deputado Alton, a maioria das pessoas não conhece a alta demanda de “destruição absoluta de embriões humanos” no Reino Unido e denunciou que este processo se faz em quantidades “industriais”.

No processo de fecundação in vitro, os embriões são criados a partir dos óvulos e do esperma masculino.

A doutrina católica se opõe a este procedimento por duas razões primordiais: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio.

Em segundo lugar, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.

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Soldados se convertem ao catolicismo em linha de combate graças a sacerdote.

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ACI

O Pe. Francisco Muñoz, capelão da Brigada Paraquedista espanhola destacada no Afeganistão, vai celebrar 35 batismos, comunhões e crismas nos próximos meses entre os militares espanhóis. Ao ser perguntado sobre este ato respondeu com humildade: “Sou um sacerdote muito normal. Isto também faz qualquer padre de povoado”.

Oriundo de Ribera del Fresno, na Extremadura, e capelão desde 1983, o Pe. Francisco se tornou capelão militar faz doze anos. “Eu sempre quis ser missionário, monge ou mártir, e fiquei em militar, que também começa por ‘m’ e tenho algo dos três”, relata desde a província afegã de Badghis.

Conforme informou o jornal espanhol El Mundo, o sacerdote é conhecido entre os militares por seu grande carisma e capacidade para chegar ao próximo. “Deus me deu o dom da simpatia”, limita-se a responder.

Esta capacidade de “ser simpático” lhe ajudou a conseguir faz quatro anos, que 37 soldados, também no Afeganistão, se batizassem e recebessem a Comunhão. E faz dois anos, quando esteve no Líbano, foram cinquenta e cinco os que mostraram sua fé.

Nesse sentido, o capelão rechaça que na Espanha haja uma crise de fé. Indicou que o problema está na forma de chegar às pessoas, pois “o espanhol normal é discretamente religioso (…), e aqui, no Afeganistão, há mais tempo para refletir”.

Uma anedota lhe ocorreu no ano passado devido ao seu afã de converter mais pessoas. Aos seus 54 anos o Pe. Francisco fez o curso de paraquedista porque um militar lhe prometeu batizar-se se ele fizesse o curso. “Foi uma experiência religiosa porque se reza muito”, recorda com humor ao referir-se às aulas nas quais inclusive terminou machucado.

“Tem que ser um “descerebrado” para fazer o curso com essa idade”, afirmou, e recordou que ao terminar o curso, disse ao militar: “Se você já tem fé ou não, não me importa, mas agora você vai se batizar!”.

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Conheça o nome dos países que mais perseguem o Cristianismo em todo o mundo.

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A missão Portas Abertas, uma organização cristã que publica anualmente uma lista de classificação de países por perseguição, mostrou mudanças no cenário mundial em 2012. A perseguição dos cristãos aumentou no continente africano desde que grupos radicais islâmicos assumiram o poder em alguns países.

As ameaças crescentes contra os cristãos africanos podem ser vistas em ataques como os atentados e assassinatos nas igrejas nigerianas realizadas pelo grupo radical islâmico Boko Haram.

Ao mesmo tempo, o Mali teve um grande salto na lista. O país nem fazia parte da classificação em 2011 e surge em 7º lugar na nova lista. O motivo é um golpe de estado no norte do país, que deixou muçulmanos fundamentalistas no poder. Segundo o porta-voz do Portas Aberta Jerry Dykstra, os cristãos locais e missionários estrangeiros estão em grave perigo.

A Coreia do Norte encabeça a lista de Portas Abertas pelo 11 º ano consecutivo. A missão estima que mais de 70 mil cristãos estão presos simplesmente por se negarem a aceitar o presidente como divindade. O simples ato de carregar uma Bíblia pode resultar em execução.

Uma das surpresas foi a China, um país que estava entre os 10 maiores perseguidores há cinco anos e caiu para n º 21 em 2011 e agora para 37º. Mesmo assim, sabe-se que centenas de cristãos chineses continuam na prisão e o governo ainda mantém um controle rígido sobre os líderes das igrejas. Embora “o confisco de Bíblias e de livros cristãos já não ocorrem mais em grande escala”, de acordo com o ministério missionário.

A Síria, que vive uma sangrenta guerra civil, saltou do nº 36 para 11º este ano, tornando-se um país de preocupação especial. No governo do presidente Bashar al-Assad, os cristãos possuem liberdade de culto, mas não podem evangelizar, de acordo com o relatório da Portas Abertas.

Ron Boyd-McMillan, diretor de estratégia de PA ressalta: “a boa notícia na Síria é que os cristãos estão mostrando uma grande unidade entre as denominações diferentes e o sofrimento os tem unido”.

O ranking anual dos 50 países leva em conta os graus de perseguição (concentrada, moderada, severa, extrema e ilimitada) e divide o contexto da perseguição em diferentes áreas: vida privada, familiar, em comunidade, nacional e com a igreja. Além de casos de violência física e outras informações que contribuem para classificar os países e determinar onde é mais difícil ser cristão.

Esse ano foi usada uma nova forma de classificar os países. O novo relatório está mais aprofundado; leva em conta o contexto e as diferenças de perseguição de acordo com as comunidades hostilizadas. A missão chama atenção para os países novos que entraram na lista depois da mudança: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª). Com informações de Religion News e Portas Abertas.

Veja abaixo a lista completa:

Fonte: Gospel Prime

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Assinaturas pela vida, na Europa.

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Entrevista com Carlo Casini, Por Antonio Gaspari

A iniciativa “Um de nós”, promovida pelos cidadãos europeus (One of Us, www.oneofus.eu) está se tornando cada vez mais concreta. Autorizada a captar assinaturas on-line, ela conta com movimentos, associações, fóruns, clubes e igrejas que mobilizam os seus membros e os convidam a assinar o documento em defesa da vida.

Conforme previsto pelo Tratado de Lisboa, os promotores de “Um de nós” devem coletar um milhão de assinaturas em pelo menos sete países europeus para que a Comissão Europeia programe um eventual ato jurídico voltado a reconhecer o pedido apresentado pelos cidadãos.

“One of Us” é uma iniciativa particularmente importante porque pede o reconhecimento da vida desde a concepção.

ZENIT entrevistou Carlo Casini, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu e presidente do Movimento pela Vida italiano (MPV), que explica que “One of Us” promove o compromisso da Europa com o fim das concessões de fundos a programas contrários à vida.

Casini pede especialmente o bloqueio dos fundos concedidos a organizações que promovem o aborto nos países em vias de desenvolvimento, mas não apenas isto. “Infelizmente, a Europa está financiando a pesquisa científica que manipula e destrói embriões, além de fundos internacionais que propagam o aborto como solução sanitária para os problemas das mulheres. Eu acho que, com o reconhecimento da vida desde a concepção, as políticas da Europa mudariam em favor da vida nascente”.

Sobre o porquê de um cidadão dever interessar-se pelo projeto “One of Us”, Casini explica a necessidade de parar a matança de inocentes, que, todos os anos, vê mais de um milhão e duzentos mil meninos e meninas concebidos serem impedidos de nascer. É “uma oportunidade para que a Europa volte a ser o continente do direito à vida”.

A mobilização dos cidadãos europeus pelo reconhecimento da vida humana desde a concepção, segundo Casini, já está produzindo bons resultados, como a coordenação dos movimentos pró-vida e pró-família em vários países. O debate motivado por “One of Us” está estimulando um progresso cultural e social na Europa e no mundo, prossegue ele. “É o reconhecimento da dignidade do ser humano”.

O presidente do MPV conclui: “Com o compromisso de não financiar mais as iniciativas educacionais, culturais e de saúde que promovem o aborto, e com o reconhecimento da vida humana desde a concepção, a Europa seria uma referência importante para o mundo inteiro”.

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Pesquisa do DataSenado: 82% da população brasileira se opõe à legalização do aborto.

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ACI

Repetindo o resultado de sondagens anteriores, uma pesquisa da Agência Senado revelou no último 23 de Outubro que os brasileiros em sua imensa maioria (82%) se opõe à realização do aborto quando a mulher não deseja levar adiante a gravidez. A pesquisa foi feita à luz da reforma do Código Penal, atualmente em debate em Brasilia, e que poderia ampliar as cláusulas em que o crime do aborto não é penalizado no país.

“Atualmente, a legislação brasileira permite a realização de aborto em casos de estupro ou quando a continuidade da gravidez trouxer risco de morte à mulher. O Supremo Tribunal Federal também autorizou a interrupção da gravidez quando for comprovada a ocorrência de anencefalia – doença caracterizada pela má formação total ou parcial do cérebro do feto. O Código Penal deve estabelecer os casos nos quais o aborto pode ser realizado com amparo legal”, indica a nota da Agência Senado.

“Segundo 82% dos entrevistados na pesquisa do DataSenado, a lei não deve permitir que uma mulher realize o aborto quando ela não quiser ter o filho”, destaca a nota de imprensa da agência.

“Por outro lado, diante de circunstâncias específicas, a maior parte das pessoas concorda com a legalização do procedimento. Quando a gravidez for causada por estupro, 78% apoiam a realização do aborto, se for vontade da gestante. Do mesmo modo, quando a gravidez trouxer risco de morte à mulher, 74% manifestaram-se de acordo com a interrupção da gravidez. O aborto também poderia ser realizado dentro da lei, conforme os resultados, nos casos em que os médicos confirmarem que o bebê tem uma doença grave (como a anencefalia) e pode morrer logo depois do nascimento (67%) ou quando a gravidez traz risco à saúde da mulher (62%)”, afirma ainda o texto.

Para o perito em demografia da organização pró-vida Human Life International, o boliviano Mario Rojas, o resultado da resposta do público diante destas “circunstâncias concretas” não é de surpreender.
“Não é raro que isto aconteça nas sociedades em que a mídia fala com meias verdades sobre o aborto, afirmando que a sua realização é uma via legítima e eficaz para diminuir a mortalidade materna”.


“Está amplamente documentado que a mortalidade materna não tem relação alguma com o fato do ser ou não legalizado, a relação direta está vinculada ao nével de educação da mujer e os serviços obstetricios que antes, durante e depois da gravidez”, assinalou.

Um estudo citado pelo perito da Human Life International foi realizado no Chile com informação recolhida durante cinqüenta anos e confirmou que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna.

A pesquisa “Nível de educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007″, foi publicada no dia 4 de maio no PLOS One, a maior revista científica do mundo e foi liderado pelo Dr. Elard Koch.

Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento.

O Dr. Elard Koch, epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que “definitivamente, a proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de mortalidade materna”.
Por outro lado a pesquisa do DataSenada fala ainda que os homens tendem a ser mais favoráveis ao aborto no Brasil que as mulheres: “É interessante ressaltar que, via de regra, os homens mostraram-se mais favoráveis à realização do aborto”.

“Por exemplo, nas situações em que há risco à saúde da mulher, 66% dos homens apoiam o procedimento, enquanto 58% das mulheres têm essa opinião. Por sua vez, quando a gravidez traz risco de morte à mulher, 69% delas concordam com o aborto, número que sobe para 79% entre o público masculino”, afirma a pesquisa do DataSenado.

Para ver o estudo do Dr. Elard Koch (em inglês), visite:
http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0036613

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Multidão em Paris contra “casamento” gay e feministas tiram a roupa no Vaticano.

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Várias centenas de milhares de pessoas se concentraram neste domingo diante da Torre Eiffel, em Paris, para protestar contra o plano do presidente François Hollande de legalizar até junho o casamento entre homossexuais e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

Três colunas de manifestantes, com bandeiras rosa e azul, mostrando figuras de pai, mãe e dois filhos, convergiram para o cartão postal de Paris vindos de diferentes pontos da cidade. Muitos chegaram ao local após longas viagens de trem e ônibus das províncias.

Hollande se comprometeu a levar a lei à aprovação do Parlamento, onde os socialistas têm maioria, mas a campanha dos opositores do casamento gay vem conquistando apoio público e obrigou os deputados a adiar a votação de uma proposta que permitiria a casais de lésbicas o acesso à inseminação artificial.

O Campo de Marte, parque ao redor da Torre Eiffel, ficou lotado, mas as estimativas de comparecimento variam muito. Os organizadores afirmam ter reunido 800 mil manifestantes enquanto a polícia estimava o número em 340 mil — um nível elevado de participação mesmo para a França, país onde os protestos de massa são frequentes.

“Ninguém esperava por isto há dois ou três meses”, disse Frigide Barjot, uma talentosa comediante que lidera o movimento nacional contra o casamento gay. No comício, ela leu uma carta a Hollande na qual pedia que retire o projeto de lei da pauta e amplie o debate público sobre a questão.

Fortemente apoiada pela hierarquia da Igreja Católica, Barjot e grupos que trabalham com ela mobilizaram para o protesto famílias de frequentadoras da igreja e pessoas do campo conservador, bem como muçulmanos, evangélicos e até mesmo homossexuais que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O gabinete de Hollande informou que o comparecimento na manifestação foi “substancial”, mas não iria mudar a sua determinação de efetuar a reforma.


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Quatro militantes do grupo Femen protagonizaram hoje na Praça São Pedro, no Vaticano, mais uma manifestação em “topless”.

As integrantes do movimento em favor do direito das mulheres e dos homossexuais exibiram mensagens de protesto no momento em que o papa Bento 16 veio à público.

As quatro mulheres estavam posicionadas ao lado da Árvore de Natal na praça, diante da Basílica de São Pedro. Quando o papa apareceu em sua janela para o Angelus, elas começaram a se despir, e em segundos mostraram os seios no meio dos fiéis.

As militantes exibiam no peito a expressão “Cale a boca” e nas costas “In gay we trust”, alusão a “In god we trust” [Em Deus confiamos, lema oficial dos Estados Unidos]. Algumas exibiam cartazes nos quais estava escrito em letras garrafais “Cale a boca”.

O protesto durou apenas alguns minutos, até que elas fossem detidas por policiais.

O Femen é conhecido desde 2010 por suas ações de “topless”, principalmente na Rússia, na Ucrânia e na Inglaterra. Em setembro, elas criaram em Paris “o primeiro centro de treinamento” do “novo feminismo”.

O grupo defende também a democracia e o combate à corrupção.

No na passado, simpatizantes do movimento criaram um braço do Femen no Brasil. Desde então, o número de integrantes no país passou a crescer, assim como os protestos feitos pelas mulheres, que tem perto de 20 anos, na maioria.

A fundadora da unidade brasileira passou por testes e treinamento na Europa, onde as mulheres são treinadas até a reagir quando abordadas pelos policiais.

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Universidade Católica de Petrópolis tem nova direção

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A Universidade Católica de Petrópolis (UCP), instituição mais antiga de ensino superior em Petrópolis, passa a contar com uma nova direção, tendo a frente o Padre Pedro Paulo de Carvalho Rosa como reitor, substituindo o Padre Jesus Hortal. O objetivo, como definiu o Grão-Chanceler da Universidade, o bispo diocesano, Dom Gregório Paixão é fazer com que a UCP seja a instituição de ensino superior número um da região, promovendo sua expansão para outras cidades, pois em Petrópolis já está consolidada como a instituição de ensino superior de excelência.

A nomeação do Padre Pedro Paulo, que há anos trabalha na Universidade, e do Padre Luiz Mello, como Superintendente e Pró-Reitor Administrativo, é a demonstração de que a Diocese de Petrópolis passa a assumir totalmente a direção da UCP. Para os dois sacerdotes esta é uma decisão importante e que deveria ser tomada há muito tempo, frisando que a UCP é um patrimônio da Diocese que sempre se preocupou com a educação, tanto do ensino fundamental, mantendo 29 escolas paroquiais em convênio com a Prefeitura, e com o ensino superior, através da universidade.

“A Universidade precisa passar por uma reforma substancial na qual estamos cientes de qual é a situação em que ela se encontra. Conhecemos os caminhos que devem ser percorridos, e sabemos onde precisamos chegar. O fato de sermos dois padres, um reitor e outro pró-reitor, facilita falarmos a mesma língua, ou seja, temos os mesmos princípios de ação, os mesmos valores, mesmos objetivos e uma única intenção, ser fiel a missão que Deus nos confiou”, afirmou o novo reitor da UCP.

Lembrando a história da Universidade, que sempre procurou ser a voz da Igreja no ensino superior, Padre Luiz Mello afirma que “A UCP, pelo que seu próprio nome indica, deve ter sua identidade inspirada pela mensagem cristã. É natural que, numa Universidade Católica, os trabalhos de direção tenham a devida orientação do que fala a Igreja. A nossa presença busca dar a nossa contribuição ao que já se tem buscado ao longo da história da UCP, desde sua fundação”.
Além deles, foi nomeado o maestro e professor Marcelo Vizani Calazans como vice-reitor e a professora Regina Máximo como Pró-Reitora Acadêmica. Para a nova direção da Universidade o desafio é grande, principalmente a recuperação financeira da instituição, que hoje acumula uma dívida em torno de 40 milhões. Um dos primeiros compromissos da nova gestão é buscar todos os meios para quitar a dívida trabalhista, ao mesmo tempo que medidas administrativas serão tomadas para adequar a instituição a sua realidade. Estas medidas, segundo a nova gestão, tem por objetivo fortalecer os cursos existentes, levando-os para outras regiões, ampliando assim o número de alunos.

Os dois sacerdotes tem consciência das dificuldades que as instituições de ensino privado estão enfrentando no país, principalmente as que se dedicam ao ensino superior. Mas, para eles, a UCP tem um potencial que precisa ser divulgado e ampliado. “As universidades encontram o grande desafio da competitividade. No nosso campo específico, devemos encontrar caminhos para responder às novas exigências administrativas. Em primeiro lugar, pretendemos usar os recursos acadêmicos e profissionais da própria UCP, procurando congregar esforços de todos os setores para cada vez mais viabilizar sua missão”, afirmou Padre Luiz Mello.

Na mesma linha de pensamento, o novo reitor da UCP, Padre Pedro Paulo afirma que os principais desafios da nova gestão é a capitação de alunos e sua permanência na Instituição. “Também precisamos conseguir a autorização para os cursos funcionarem 100% à distância, melhorar a logística do atendimento e comunicação, reestruturar a organização acadêmica e administrativa, em fim, conciliar as necessidades acadêmicas com as possibilidades administrativas”.
Padre Pedro Paulo ao falar sobre sua nomeação, ressaltou que a motivação para aceitar o cargo foi perceber no bispo diocesano a vontade em solucionar os problemas da instituição. “Dom Gregório chegou em nossa diocese com um renovado ardor missionário e com um desejo profundo de resolver possíveis dificuldades em todos os âmbitos da Diocese. Tão logo se deparou com a crise da UCP que não está em situação diferente em relação às outras universidades privadas do Brasil, manifestou o desejo de promover mudanças. Assim, a motivação para aceitar o convite para ser reitor da UCP foi pura e simplesmente responder com fé e esperança ao chamado de Deus que se manifestou na pessoa do nosso bispo diocesano”.

Padre Luiz Mello, pároco da Paróquia São Judas Tadeu, na Mosela, disse que a motivação para aceitar o cargo de Superintendente e Pró-Reitor Administrativo em primeiro lugar foi o convite do bispo. “Acolhendo o pedido, experimento também a alegria em ajudar para que a UCP, neste momento, continue dando sua contribuição, que esperamos seja cada vez maior, para a formação integral de seus alunos, e para o maior desenvolvimento de nossa sociedade”.

Assim como os dois padres, o professor Vizani e a professora Regina Máximo acreditam que a decisão da Diocese em estar mais próxima da Universidade e administrando-a, é importante para a afirmação de sua identidade católica e ao mesmo tempo o resgate de sua história e de sua importância para Diocese, lembrando que a UCP foi fundada por Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, primeiro bispo de Petrópolis.

UCP: uma realização de Dom Cintra

Em artigo publicado, o professor e membro do Instituto Histórico de Petrópolis (IHP), Jeronymo Ferreira Alves Netto fala da história da Universidade Católica de Petrópolis, lembrando que a “idéia da criação de uma universidade em nossa cidade só se concretizou após a criação da Diocese de Petrópolis”.

De acordo com relato histórico do professor, o primeiro bispo de Petrópolis, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, ao pensar em criar a UCP desejou que os “cursos surgissem sob a inspiração da fé e que a futura universidade tivesse como meta a defesa dos valores éticos, religiosos e da dignidade da pessoa humana”. Estes princípios foram mantidos e até hoje e é neste espírito que a Diocese retoma a gerência da instituição como foi no passado, quando o reitor foi Dom José Fernandes Veloso.

O inicio de tudo se deu com a reunião no Palácio Episcopal, a 31 de maio de 1953, como relata o professor Jeronymo Ferreira: “surgia a associação civil denominada Faculdades Católicas Petropolitanas, de natureza comunitária, confessional e sem fins lucrativos. A 6 de março de 1954, foi instalada a Faculdade Católica de Direito; a 29 de abril de 1955, a Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras; a 6 de maio de 1961, a Escola de Engenharia Industrial”.
A Universidade Católica surgiu no dia 20 de setembro de 1961, com a fusão das três Faculdades, numa decisão tomada pela Diocese de Petrópolis através do Decreto 383, de 20 de dezembro de 1961, publicado no Diário Oficial da União, em 21 de dezembro de 1961 e, solenemente instalada, a 11 de março de 1962.

O professor Jeronymo Ferreira em seu artigo afirma ainda que com a fundação da UCP, a Diocese de Petrópolis viabilizou a constituição de “um grande centro de ensino superior que, no decorrer de todos estes anos, vem apresentando um ritmo constante e crescente de desenvolvimento, dedicando-se não apenas ao ensino, mas também à pesquisa e à prestação de serviços, estando sempre alerta para enfrentar os desafios dos novos tempos”.
Em 1969, como relata o professor, “a universidade, em franca expansão, adquiriu as instalações do Colégio Notre Dame de Sion, nelas instalando sua administração, alguns cursos universitários e o seu Colégio de Aplicação, este último com a finalidade de propiciar campo de estágio e pesquisa aos alunos da Faculdade de Educação, proporcionar ensino de alto padrão, integrado com a universidade, desde o nível infantil”.

UCP oferece 31 cursos de graduação

Atualmente a Universidade Católica de Petrópolis conta com 31 cursos de graduação, sendo que seis deles são curso tecnólogos. A instituição ainda tem seis cursos de pós-graduação divididos em Mestrado, MBA e Especialização e Doutorado. Para este ano, a UCP abriu inscrições para os cursos de Comunicação Social para as áreas de Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e também para o curso de Arquitetura.

Ao manter estes cursos o compromisso da UCP é ter as disciplinas integradas com o mercado de trabalho, gerando empregabilidade e mantendo prática profissional em 27 laboratórios, clínicas e núcleos de estágio para os estudantes. Na área de Informática, a universidade se mantém a frente de muitas instituições, pois oferece o Curso de Ciências da Computação, reconhecido em todo o país pela sua excelência, mantendo parcerias com grande empresas de tecnologia.
Buscando estar próxima da comunidade petropolitana, a Universidade oferece diversos serviços através de um intenso programa de cunho social e ambiental, oferecendo atendimento gratuito à população carente na área de fisioterapia, direito e outros. Além disto a UCP atua junto a comunidade nos conselhos municipais e apoiando o movimento popular.

O Laboratório de Ensino e Tecnologias da Informação e da Comunicação, atende a crianças portadoras de Paralisia Cerebral Parcial, Autismo, Deficiência Auditiva e Síndrome de Down, ajudando sua integração à vida social.
Os cursos oferecidos pela UCP são: Administração; Arquitetura e Urbanismo; Biomedicina; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Direito; Educação Física (Bacharelado e Licenciatura); Engenharia (Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia de Computação – Software); Filosofia (Bacharelado e Licenciatura); Fisioterapia; História; Letras; Marketing; Pedagogia; Psicologia; Relações Internacionais, Comunicação Social (Publicidade e Propaganda e Relações Públicas) e Ciência da Computação.

Além destes, ainda tem os cursos Tecnólogo: Sistemas Elétricos, Construção de Edifícios, Gestão da Produção Industrial, Redes de Telecomunicações, Automação Industrial, Gestão de Processos Produtivos, Dutos de Petróleo e Gás, e Processos de Sustentabilidade Ambiental.

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