Últimas Notícias

Poderá o “casamento” igualitário resultar em perseguição religiosa?

Imprimir PDF

 

Fonte: Washington Times

No início deste mês, 1.067 padres, bispos e abades no Reino Unido criaram uma grande agitação ao assinarem o que está sendo chamado de uma das mais longas cartas abertas já escritas na história política da Inglaterra. A carta foi publicada como um alerta contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Esse evento pode desencadear uma perseguição religiosa contra os católicos, que se opõem ao casamento homossexual baseado em dogmas de sua fé, segundo a multidão de sacerdotes.A carta surge em resposta ao Primeiro-Ministro britânico David Cameron, que anunciou sua intenção de passar uma lei legalizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo no Reino Unido até o fim do mês.

“A complementaridade natural entre um homem e uma mulher resulta no casamento, visto como uma sociedade para a vida toda”, declararam os sacerdotes no documento. “Essa união amorosa – devido à sua complementaridade física – está aberta a produzir e educar filhos. É disso que se trata o casamento. É por isso que o casamento só é possível entre um homem e uma mulher”.“A legislação para o casamento entre pessoas do mesmo sexo, caso seja promulgada, terá muitas consequências legais, restringindo gravemente a capacidade dos católicos de ensinar a verdade sobre o casamento em suas escolas, instituições de caridade e locais de adoração”, acrescentaram.

Os signatários da carta representam cerca de um quarto de todos os sacerdotes católicos na Grã-Bretanha.

Independente da nossa posição sobre a questão do casamento igualitário, é importante para nós apurar se essa declaração é ou não fundamentada nos fatos e na experiência coletiva dos estados e nações que já consagraram o casamento homossexual em lei. É claro, os direitos e liberdades religiosas dos defensores do casamento tradicional devem ser protegidos, mesmo com as uniões do mesmo sexo se tornando mais difundidas e aceitas.

Existe verdade nas palavras dos sacerdotes britânicos, e deve o povo cristão levar esse alerta em consideração? Será essa legalização do casamento igualitário a porta de entrada para uma era de benevolência e harmonia? Ou será meramente um sinal de uma nova forma de intolerância que se aproxima, um fanatismo de ódio e violência descarregado sobre a família tradicional e seus defensores?A questão óbvia é, será que os opositores do casamento igualitário sofreram perseguição e perderam sua liberdade religiosa em outros países que adotaram essa redefinição radical do casamento? A resposta não é nada enganosa. Vejamos um pouco da história recente.

Tolerância no Brasil

Na semana passada, católicos membros do Instituto Plínio Correa de Oliveira se reuniram na cidade de Curitiba para protestar contra o aborto e a ideologia homossexual e defender a família tradicional. O homossexualismo é legal no Brasil desde 1830 e goza de ampla aceitação.No entanto, os manifestantes católicos, que marchavam pacificamente e seguravam cartazes, não foram recebidos com tolerância e aceitação. Aliás, logo uma multidão irritada os cercou e começou a gritar ameaças e fazer gestos obscenos. Os católicos levaram cusparadas, e um deles teve um objeto arremessado na cabeça, causando um sangramento. Enquanto mostrava a mão ensanguentada diante da câmera, a multidão comemorava. Esses incidentes foram filmados pelo próprio instituto e por um espectador simpático à aglomeração rebelde.

Em 2007, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (ABGLT) entrou com vários processos contra opositores do movimento homossexual no Brasil. Um desses processos visava websites que haviam acabado de expor o ativista Luiz Mott por sua promoção da pedofilia e da pederastia.

Outro processo foi movido contra a psicóloga e terapeuta Rozangela Alves Justino, que fornecia orientação psicológica e terapia para homossexuais que quisessem mudar sua orientação sexual.

Como o Conselho Federal de Psicologia do Brasil proibia os psicólogos de realizar terapia reparativa para o homossexualismo, a ABGLT pediu que a licença de Rozangela fosse revogada.Há muitos anos atrás, o escritor cristão pró-vida Julio Severo fugiu do Brasil depois de saber que teria sofrido uma ação por sua cobertura “homofóbica” da Parada Gay de 2006. Severo deixou abruptamente o Brasil com a esposa grávida e dois filhos pequenos. Na ocasião, não havia lei oficial no Brasil criminalizando o comportamento “homofóbico”.

Em fevereiro de 2009, o LifeSiteNews noticiou que “o governo brasileiro havia determinado que 99% de seus cidadãos eram ‘homofóbicos’, e que portanto deveriam ser reeducados”. De acordo com o jornal O Globo, o governo federal pretendia utilizar os dados do estudo para “planejar novas políticas”. Essas novas políticas foram implementadas em maio de 2012, quando o senado brasileiro aprovou uma lei criminalizando a ‘homofobia’. (Nota de Julio Severo: Foi aprovada numa comissão, e ainda não virou lei.)

Em abril de 2012, Julio Severo entrevistou a psicóloga cristã Marisa Lobo, que relatou que o Conselho Federal de Psicologia pressionava e aterrorizava homossexuais que buscavam ajuda para superar sua atração indesejada por pessoas do mesmo sexo. Marisa também atacou o Conselho ao questionar o “kit gay” que o governo brasileiro tentou distribuir aos estudantes das escolas públicas com o propósito de combater a “homofobia”. Devido ao conteúdo explícito no kit e seu retrato favorável ao comportamento homossexual, ele foi mais tarde suspenso pela presidente Dilma Rousseff.“Quando souberam que eu era cristã, começaram a me perseguir”, explica Marisa, “como uma psicóloga que se classifica como cristã, e mais tarde no processo como uma homofóbica, porque havia dito no Twitter que amava os gays, mas que preferia que meu filho fosse heterossexual. E ainda não entendo por que o fato de ter uma opinião desperta violência”.

Parece que a margem de atividade tolerada no Brasil e bastante estreita, apesar de décadas de campanhas dos defensores do casamento igualitário contra o “ódio”, o “bullying” e o “assédio”. E está cada vez mais evidente que as virtudes da família cristã não estão incluídas no grupo das ideias “toleráveis”.

“Diversidade” e “Liberdade de Expressão” no Cadadá

O Dia do Canadá em Ontario no ano passado foi marcado por um preocupante incidente quando o Rev. David Lynn e um pequeno grupo de amigos esteve presente à Parada Gay de Toronto. Montando um pequeno stand em uma esquina com um microfone e uma câmera, Lynn pregou, conversou com transeuntes e distribuiu bíblias e panfletos, isto é, até que a polícia de Toronto, usando adesivos LGBT, o interromperam e forçaram a deixar a área. Ignorando a blasfêmia e o comportamento violento dos participantes irritados da parada, que insultaram o grupo e jogaram água em Lynn e em seu cinegrafista, a polícia disse a Lynn que ele estava “promovendo o ódio” e que deveria sair.

Vídeos do incidente podem ser vistos aqui, aqui e aqui.Parece que apenas algumas formas de liberdade de expressão são defendidas no Canadá hoje em dia. E críticas ao homossexualismo, mesmo pacíficas e motivadas por um cuidado amoroso, não são uma delas.

Quando o Conselho Escolar do Distrito de Toronto revelou seu novo “currículo anti-homofobia” em 2011 (Desafiando a Homofobia e o Heterosexismo: Da educação infantil ao ensino médio) muitas pessoas ficaram compreensivelmente preocupadas. Obviamente, as coisas só pioraram quando saiu a notícia de que os pais não teriam a opção de retirar seus filhos do programas, nem mesmo da educação infantil. Professores também não estavam autorizados a se recusar a ensinar o curso com base em convicções religiosas.Parece que apenas alguns tipos de diversidade são estimulados no Canadá hoje em dia. As virtudes da família cristã não estão entre eles.O currículo ensina os estudantes que “você não pode escolher ser gay ou hétero, mas pode escolher sair do armário”. No 3º ano, é recomendado aos estudantes ler o livro Gloria Goes to Gay Pride (Glória Vai à Parada Gay). E os estudantes são incentivados a fazer sua própria “parada gay” na escola.Infelizmente, a maioria das paradas gays é inadequada para crianças da educação básica.

A abordagem perturbadora e aparentemente totalitária adotada pelo distrito de Toronto é apenas uma amostra do que virá pela frente, segundo uma ministra da educação no Reino Unido. Elizabeth Truss, Subsecretária Parlamentar de Estado da Secretaria de Educação, alertou em novembro que os professores poderiam ser punidos se não ensinassem tópicos a favor do homossexualismo, caso o governo britânico seguisse em frente com seus planos de redefinir o casamento.

Mais Exemplos de Amor e Aceitação

A agência de adoção americana Catholic Charities vem sistematicamente fechando escritórios em vários estados americanos após uma série de ferozes disputas legais sobre o direito da agência de se recusar a alocar crianças com casais homossexuais. Leis similares também forçaram agências filiadas a igrejas na Inglaterra, como a Catholic Care, a se afastar das igrejas ou fechar as portas.Em janeiro de 2012, um juiz de Nova Jersey emitiu decisão em desfavor de uma casa de retiro cristão que não permitiu uma cerimônia de união civil entre duas pessoas do mesmo sexo no local, argumentando que a Constituição permite “alguns tipos de intrusão na liberdade religiosa para equilibrar outros objetivos sociais importantes”.

Em setembro passado, um casal gay entrou com uma ação contra duas instituições em Illinois que se recusaram a acomodar uma cerimônia de união homossexual. Pousadas cristãs, que costumam ser negócios familiares, têm sido um alvo especialmente visado por ativistas homossexuais para esse tipo de assédio.No processo de Ladele e McFarlane contra o estado do Reino Unido, os requerentes Lillian Ladele e Gary McFarlane foram demitidos dos seus locais de trabalho por se recusarem a realizar trabalhos envolvendo orientações e uniões homossexuais. Ladele, funcionária de um cartório do Conselho de Islington, em Londres, “foi punida após pedir para não realizar registros de uniões homossexuais”.

McFarlane é um psicólogo que foi demitido após ter “se recusado a se comprometer de modo inequívoco em realizar terapias psicossexuais com casais do mesmo sexo”. Eles apelaram ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, mas o tribunal se recusou a escutar o caso de ambos.

A Importância para o Futuro da Liberdade Religiosa

“Parece que uma barreira religiosa foi criada para o mercado de trabalho, com a qual um cristão que queira agir conforme suas crenças religiosas quanto ao casamento não será mais capaz de trabalhar em muitos ambientes”, comentou Andrea Williams, Diretora do Centro Judicial Cristão.Isso certamente é uma declaração trágica, e que sinaliza uma resposta sombria à pergunta sobre se a legalização do casamento gay irá resultar na perda de liberdade religiosa. Obviamente é injusto que ativistas homossexuais esperem que pessoas de fé joguem fora suas crenças e seus ideais tão estimados. Mas esses ativistas realmente (…) ao tentarem forçar dissidentes a violar seus códigos morais e suas consciências e endossar ou promover um estilo de vida que eles consideram repulsivo.Se o objetivo da legalização do casamento homossexual é, como escutamos tantas vezes, o de erradicar a intolerância e o radicalismo, seus ativistas deveriam se alarmar ao saber que seus esforços foram completamente malsucedidos. No entanto, por mais chocante que possa parecer, os defensores do casamento homossexual estão provando repetidas vezes que só defendem a tolerância de um único ponto de vista, e que só acreditam na proteção de único tipo de expressão: a própria.

Compartilhar

Ministério da Saúde publica manual de uso de medicamento abortivo

Imprimir PDF

 

O Brasil assistiu consternado neste final de semana a uma das mais tristes tragédias do país nos últimos anos. Enquanto os Estados Unidos eram palco da maior Marcha pela Vida de sua história, 231 jovens estudantes tinham suas vidas ceifadas em um trágico incêndio numa boate em Santa Maria/RS, na madrugada de sábado para domingo, 26/01. A presidente Dilma Rousseff, em seu breve discurso a respeito das vítimas, não conseguiu conter as lágrimas. “Eu queria dizer para a população brasileira e para a população de Santa Maria, neste momento de tristeza, o quanto nós estamos juntos, e necessariamente, iremos superar e mantendo a tristeza”, declarou a presidente, citando também o apoio do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Na tarde desta segunda-feira, 28/01, a página do Movimento Brasil Sem Aborto publicou uma séria denúncia contra o Ministério da Saúde, a respeito de uma cartilha produzida pelo setor, com orientações sobre como usar o remédio abortivo Cytotec. Na nota, o movimento alerta que apesar do material ser destinado, aparentemente, a um público “especializado”, a tiragem do manual – 268.108 exemplares – e a linguagem objetiva e de fácil compreensão leva-nos a crer que o alvo principal deste material seja o público em geral.

Diz a nota do Brasil sem Aborto:

- A 1ª edição tem uma tiragem de 268.108 exemplares, sendo que dados recentes publicados no site da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) indicam que há no Brasil 22.815 médicos em atividade nessa área. A publicação ultrapassa, portanto, em mais de dez vezes, o número de profissionais aos quais teoricamente se destinaria.

- Contrariamente ao que é habitual em protocolos para atuação médica, o uso de Misoprostol não é comparado a outros medicamentos ou técnicas que seriam possíveis na mesma situação. Por exemplo, indica-se a dose e modo de uso para “indução do parto com feto vivo”, uma utilização não aceita pela FDA (Food and Drug Administration) americana, e para a qual existem alternativas. Os próprios fabricantes do Misoprostol alertaram para o risco de ruptura uterina quando ele é usado como indutor do parto.

- Ao contrário do que se diz na apresentação, a linguagem do folheto, especialmente em sua segunda parte, quando trata do uso, é sintética e direta, facilmente compreensível por público leigo. Praticamente se restringe às doses a serem utilizadas para o”esvaziamento uterino” no primeiro, segundo e terceiro trimestres da gestação.

Em junho de 2012, a mídia divulgou as intenções do Ministério da Saúde de preparar uma cartilha que ensinasse a mulher a abortar com segurança. Na época, o secretário de Atenção à Saúde, sr. Helvécio Magalhães, alegou que o projeto era parte de uma política de “redução de danos” e que, portanto, não podia ser considerado um crime, pois o crime seria o ato em si, e não o aconselhamento.

O site padrepauloricardo.org explicou por meio de dois episódios do programa Parresía (Legalização do aborto no Brasil, Governo Dilma prepara-se para implantar aborto no Brasil ) e de várias aulas ao vivo (A vida em risco), a falsidade por trás desse discurso e o risco que o Brasil correrá caso essa intenção do governo se concretize. Nesses programas, lembrávamos que a ação do governo seria, sem sombra de dúvida, criminosa, pois, segundo os artigos 29, 286 e 287 do Código Penal, comete crime não só quem pratica o ato, mas também quem o incita de alguma maneira.

Causa-nos perplexidade, por conseguinte, que as mesmas pessoas que choram na frente das câmeras tragédias familiares como as de Santa Maria/RS, ajam sorrateiramente, sem qualquer compromisso de transparência com a população, a favor de uma agenda abortista que é contrária à opinião da maioria dos cidadãos brasileiros. Trata-se de um golpe fatal à democracia e de um desrespeito vergonhoso aos compromissos assumidos publicamente durante as eleições. Ações como essas nos levam a questionar se é para o povo que o Governo trabalha ou para as Fundações Internacionais que desejam o controle da natalidade.

Quais as consequências dessa política de Redução de Danos?

Como estudamos naquele curso sobre o documento “A Nova estratégia Mundial do Aborto”, a política de “redução de danos” nada mais é do que uma das fases para a implementação doaborto como um “direito reprodutivo”. Planejada há cerca de 10 anos, a política de “redução de danos” foi um dos meios encontrados pelas fundações abortistas para introduzir o aborto naqueles países cuja a população ainda se mostra resistente à prática. Como dito no documento, a estratégia foi pensada “para produzir um resultado fulminante e simultâneo em todos os países”. Foi através dessa política, implementada no Uruguai em 2004, que os abortistas conseguiram abrir caminho para a legalização do aborto naquele país, em outubro do ano passado.

Caso essa política seja adotada, e ao que parece tudo se encaminha para isso, o Brasil mergulhará numa situação muito pior que a da legalização do aborto. Isso porque em um país onde o aborto é legalizado, ou seja, onde os hospitais são os responsáveis pela operação, os médicos podem alegar objeção de consciência e desestimularem a prática. Foi o que aconteceu, por exemplo, no México. Já no caso dessa política da redução de danos, as próprias mulheres farão o aborto, através dos medicamentos que serão disponibilizados nas farmácias e das cartilhas de “aconselhamento” do Ministério da Saúde. A mortandade de centenas de milhares de crianças que se seguirá nesta política criminosa será inimaginável. Desse modo, se já é absurda e impensável a legalização do aborto, tanto mais é a prática da “redução de danos”, pois nesta situação serão as próprias mães as promotoras da morte de seus filhos.

Ao contrário do que se é hipocritamente alardeado, esse tipo de ação não visa a integridade da saúde feminina. Não. Trata-se puramente de um lobby cuja finalidade é alargar as possibilidades e os números de aborto para que, posteriormente, eles tenham uma situação calamitosa que justifique o seu argumento de que “o aborto é um caso de saúde pública, não de polícia”. É dessa maneira que o Governo Federal doa 1,5 milhão de dólares a fundações feministas que defendem ao aborto, enquanto mães grávidas têm de dar à luz em corredores de hospitais em várias cidades do país, como noticiado pela imprensa em julho de 2012.

O que fazer?

Há 40 anos, uma mentira defendida diante de um tribunal nos Estados Unidos foi responsável pela morte de 55 milhões de crianças. Crianças que tiveram suas vidas interrompidas por conta de uma prática selvagem e egoísta, motivada por interesses financeiros e políticos. Neste último final de semana, a população americana, num exemplo de cidadania e coragem nunca antes vistos, marchou rumo à Casa Branca para dizer um grande basta ao morticínio silencioso desses milhões de bebês.

A exemplo de nossos irmãos americanos, hoje, mais do que nunca, somos chamados a travar esta batalha entre a vida e a cultura da morte. Portanto, no nosso tempo, não há mais espaço para tibieza, para letargia, para pusilanimidade. Definitivamente, não! Precisamos recobrar a audácia dos primeiros cristãos, a fortaleza dos mártires. Somos chamados a agir. E quais são as nossas armas? A oração, o estudo e a ação.

Rezemos por todos aqueles que são responsáveis pelo governo do Brasil, por nossas lideranças e, principalmente, pelas mães que se encontram no dramático dilema de escolher entre a vida e a morte de seus filhos. Rezemos para que elas escolham a vida.

Estudemos o histórico dessa cultura da morte, suas raízes e pretensões para que possamos nos munir dos melhores argumentos e das melhores estratégias de combate. Só podemos diagnosticar uma doença se, necessariamente, a conhecermos e descobrirmos seus pontos fracos. Só assim poderemos usar os remédios eficazes contra essa epidemia anti-vida. Recomendamos, desse modo, o estudo das aulas sobre o documento “A Nova estratégia Mundial do Aborto” disponíveis gratuitamente no site.

Por fim, lutemos contra os algozes da vida. Façamos valer nossa cidadania. Entremos em contato com o Ministério da Saúde e com os demais responsáveis e peçamos a suspensão imediata da distribuição dessas cartilhas. Eis alguns contatos:

- Ministério da Saúde: Alexandre Padilha, Ministro da Saúde

  • Telefones: (61) 3315-2392 / (61) 3315-2393 / (61) 3315-2788 / (61) 3315-9260
  • Fax: (61) 3224-8747 / (61) 3315-2680 / (61) 3315-2816
  • E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

- Secretário de Atenção à Saúde: Helvécio Miranda Magalhães

  • Telefones: (61) 3315-2626 / (61) 3315-2133
  • Fax: (61) 3225-0054
  • E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

- Casa Civil da Presidência: Gleisi Helena Hoffmann, Ministra-chefe da Casa Civil

  • Telefones: (61) 3411-1573 / (61) 3411-1935 / (61) 3411-5866 / (61) 3411-1034
  • Fax: (61) 3321-1461 / (61) 3322-3850
  • E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Como disse o presidente do Movimento Pró-vida americano, Chris Smith, durante seu discurso na Marcha pela Vida, “sejamos a geração que colocará fim à lei do aborto”. Que Deus nos proteja!

Fonte: http://padrepauloricardo.org/blog/ministerio-da-saude-publica-manual-de-uso-de-medicamento-abortivo

Compartilhar

Igreja católica cresce nos países nórdicos – conhecidos pelo seu secularismo e protestantismo liberal.

Imprimir PDF

 

Revista católica inglesa The Tablet

Os países que compõem a Escandinávia estão entre os mais seculares do mundo. No entanto, a partir de pequenos começos, a Igreja Católica está se expandindo e experimentando um aumento constante de vocações, estimulado pela relativa liberdade para expressar seus pontos de vista.

Quando a Conferência dos Bispos Nórdicos se encontrou na Islândia em setembro passado, observou-se uma tendência nova e estimulante. A Igreja Católica está crescendo na Escandinávia e está mostrando sinais de vitalidade de várias maneiras, sendo uma delas o crescente número de vocações, tanto ao sacerdócio secular, quanto às ordens religiosas.

Um mês depois, no Sínodo dos Bispos, em Roma, o Papa Bento XVI mencionou a Noruega entre os países onde a Igreja está experimentando uma renovação. Ele concluiu: “Vemos hoje, onde ninguém esperaria, como o Senhor está presente e é poderoso, e como ele continua sendo eficaz através do nosso trabalho e da nossa reflexão”.

Atualmente, dos cerca de 282 mil católicos registrados nos países escandinavos, há 31 candidatos se preparando para o sacerdócio. Olhando para trás ao longo dos últimos 15 anos, isso indica um crescimento pequeno e constante – embora não impressionante – de vocações e da população católica. Em proporção ao número total de católicos, os países escandinavos têm mais seminaristas e pessoas nos primeiros estágios da vida consagrada do que muitas outras regiões da Europa. A Arquidiocese de Viena, na Áustria, por exemplo, tem 30 seminaristas de um total de 1,3 milhão de católicos.

A Conferência dos Bispos Nórdicos fornece as seguintes estatísticas:

- A Suécia tem nove seminaristas em formação para o sacerdócio secular e oito se preparando para a ordenação em ordens religiosas de um total de 103.500 católicos (de uma população de quase 9,5 milhões).

- A Noruega tem nove seminaristas de um total de 115.600 católicos (população: 4,9 milhões).

- A Dinamarca tem dois seminaristas de um total de 40.400 católicos (população: quase 5,6 milhões).

- A Finlândia tem dois seminaristas de um total de 11.900 católicos (população: 5.4 milhões).

- A Islândia tem um seminarista de um total de 10.500 católicos (população: 319 mil).

Além disso, o Neocatecumenato tem 18 candidatos em formação na Dinamarca e 15 na Finlândia. Em termos de vocações para as congregações femininas, parece que as irmãs contemplativas estão se saindo melhor do que as irmãs de ordens apostólicas, embora não haja estatísticas disponíveis.

Como esses números encorajadores podem ser explicados?

A análise impressionista a seguir se baseia em entrevistas informais, assim como em minhas próprias reflexões. Ela não é de modo algum um abrangente estudo sociológico.

O amor por Jesus Cristo e o sentimento de um chamado constituem uma motivação absolutamente central para os candidatos, vários dos quais foram recebidos na Igreja Católica já adultos.

Matteus Collvin, um dos seminaristas suecos, aponta que a intensa busca de Deus durante um processo de conversão eclesial pode se assemelhar ou conduzir a uma exploração igualmente completa do caminho pessoal de serviço.

O fato de a religião hoje fazer parte da esfera pública, enquanto ela era quase um tabu há apenas duas décadas, facilita a busca, de acordo com Collvin. Mesmo que o catolicismo e o sacerdócio católico ainda sejam percebidos como algo muito estranho pela sociedade em geral, os candidatos sentem que o crescente interesse pela religião (incluindo por suas formas não tradicionais) faz com que o seu modo de vida seja suficientemente aceito.

O bispo da diocese católica de Estocolmo, Anders Arborelius, diz que os candidatos se instalaram bem e se sentem em casa tanto na cultura católica, quanto na cultura sueca tradicional, que está se tornando mais pluralista. Alguns candidatos têm um progenitor sueco nativo e outro que é imigrante católico. Essa mistura forma alguém que discerne e se torna criticamente leal à Igreja, assim como aos valores e aos costumes da sociedade civil.

Em algumas questões e valores éticos, no entanto, o catolicismo e o pensamento geral são inconciliáveis. Mas sentir-se familiarizados com ambos torna os candidatos capazes de navegar as águas morais, mesmo que nem sempre sejam capazes de desfazer a tensão.

Dom Arborelius também sugere que a Igreja Católica na Escandinávia tem a vantagem de estar menos entrelaçada com os sentimentos e as estruturas nacionais, em comparação, por exemplo, com a Igreja em Flandres ou no País Basco. Os católicos praticantes são estimulados pelo desafio missionário de ser uma comunidade minoritária, que não esteve em uma posição dominante no passado.

Ao contrário da Igreja Luterana na Escandinávia, a Igreja Católica não faz parte do sistema dominante na sociedade. Apesar de uma separação oficial entre Igreja e Estado, o controle e a influência política sobre as Igrejas luteranas ainda é ativo sob muitas formas. A Igreja Católica, ao contrário, é menos dependente e parece mais livre para manifestar os seus pontos de vista, independentemente da opinião pública.

Uma série de iniciativas promissoras foram tomadas na Escandinávia nos últimos anos, que desenvolveram a comunidade católica em geral e promoveram vocações em particular. Três delas se destacam. A irmã Marie Ronnegård, do Convento de São Domingos, em Rögle, no sul da Suécia, está impressionada com a rede de católicos jovens e comprometidos na Noruega. O trabalho com jovens noruegueses foi construído sobre bases lançadas pelas gerações passadas. Autores como Sigrid Undset e várias personalidades carismáticas franciscanas e dominicanas deram ao catolicismo um rosto atraente. Grandes grupos de acólitos são cuidadosamente formados, e o clero é altamente profissional no encorajamento que oferece aos possíveis candidatos ao sacerdócio.

Em segundo lugar, na região de Gotemburgo, na Suécia, os franciscanos e várias pessoas da paróquia principal da cidade também trabalham extensivamente com a geração jovem.

Em terceiro lugar, em 2010, houve a inauguração do Newman Institute, em Uppsala, a primeira universidade católica na Suécia desde a Reforma. Administrada pela Companhia de Jesus, ela oferece cursos de filosofia, teologia e estudos culturais. Sua graduação em teologia é credenciada pelo Estado, e um pedido de reconhecimento da graduação em filosofia acaba de ser enviado à Autoridade Sueca de Ensino Superior.

O seminário da diocese católica de Estocolmo ocupa uma nova ala do Newman Institute. Embora a formação sacerdotal costumava ocorrer predominantemente em Roma, a Igreja Católica da Suécia se beneficia agora de um seminário local. Os seminaristas frequentam os cursos do Newman Institute, juntamente com leigos de toda aEscandinávia, cerca de 60% deles através do ensino à distância.

Como a comunidade católica é pequena, surgiu um tipo de rede familiar. A Igreja Católica como organização é – talvez surpreendentemente – horizontal, ao invés, o que reflete a cultura de gestão escandinava geral, como descrita nos livros Moments of Truth (ou, traduzido literalmente, Chore pelas Pirâmides!), de Jan Carlzon, o inspirador ex-presidente das Linhas Aéreas Escandinavas. Os bispos geralmente conhecem os fiéis pelo nome, e, embora os títulos sejam usados, a conversa rapidamente se desloca para o mais familiar pronome da segunda pessoa.

Outro elemento que promove as vocações é o fato de que os católicos praticantes dos países nórdicos em geral falam favoravelmente sobre o sacerdócio e a Igreja Católica. Eles se identificam fácil e naturalmente com o catolicismo. Há uma atmosfera de otimismo sem negar, contudo, os problemas existentes e a necessidade de melhorias. Aqueles que pensam em uma possível vocação podem se motivar por representar uma comunidade católica com a qual outros católicos podem desejar se associar. Padres, irmãs e irmãos provavelmente são respeitados, embora não sejam nem excessivamente venerados, nem irremediavelmente desrespeitados.

A Ir. Marie Ronnegård, do Convento de São Domingos, lembra que, quando ela frequentava a escola secundária nos anos 1980, os alunos eram premiados com notas altas por desconstruir e criticar um assunto. Em sua opinião, esse ato de rasgar as coisas levou a uma atitude cínica, ao invés. Ao contrário, o ensino católico oferece uma visão de mundo coerente e mais significativa, embora permita ainda tanto a reflexão crítica quanto o debate. Para quem vem da tradição dominicana, isso só pode ser visto como encorajador.

Mais em geral, a prioresa do Convento de São Domingos, Ir. Sofie Hamring, afirma que todas as explicações sociológicas são secundárias ao amor essencial por Jesus Cristo. O Espírito Santo está agindo. Não obstante seu foco em aspectos teológicos, a Ir. Sofie defende que a Suécia tem estado na vanguarda em termos do questionamento de valores morais, mas não necessariamente sempre para melhor.

Nas últimas décadas, a Suécia assumiu a liderança no liberalismo, e as pessoas têm podido experimentar quase tudo, sem limites ou fronteiras. O que estamos experimentando agora é uma contrarreação a esse liberalismo, uma reação que pode vir à tona em outros países também.

Compartilhar

Iniciativa popular poderá tornar o Estado de São Paulo o primeiro a blindar a defesa da vida legalmente

Imprimir PDF

 

ACI

A Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, promoverá de fevereiro a abril, mutirões pela vida, em algumas cidades do Estado de São Paulo, para a fase final da Campanha São Paulo pela Vida, recolhendo assinaturas para pedir a garantia legal do direito à vida na constituição do Estado de São Paulo, assegurando assim a inviolabilidade da vida humana (art. 5º da Constituição Federal) e explicitando o que hoje está omisso na Carta Magna do Brasil: “desde a concepção até a morte natural”.

A iniciativa se justifica tendo em vista a omissão da Constituição Federal sobre o exato momento do início da vida humana, que a Igreja declara ser “desde a concepção”, amparada em dado científico, constatado desde o século 19, pela embriologia.

Apesar do Código Civil brasileiro reconhecer o embrião humano como pessoa, e com direitos, o Supremo Tribunal Federal, na Sessão de 28-29 de maio de 2008, quando deliberou sobre o uso de células-tronco embrionárias optou pelo argumento jurídico, validando a tese da teoria natalista que só reconhece a personalidade civil (e os direitos da pessoa) só depois do nascimento. Tudo isso para justificar a legalização do aborto, até o 9º mês; como pretendia o projeto de lei 1135/91, que visava despenalizar o aborto no Brasil. O referido PL 1135/91 tramita no Congresso Nacional desde 1991, e já foi rejeitado três vezes. Os deputados federais que repeliram o PL 1135/91 votaram pela vida e contra o aborto, correspondendo assim ao que deseja a maioria do povo brasileiro.

Diante da perspectiva de aprovação do novo Código Penal (que amplia os casos de aborto não punidos pela lei, até chegar a total legalização do aborto no Brasil) a Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté, em conjunto com outras dioceses e organismos da sociedade, entregará 330 mil assinaturas à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, uma emenda constitucional, garantindo o direito á vida, desde a concepção, tornando o Estado de São Paulo o primeiro pró-vida do País, a exemplo do que já aconteceu, em nível municipal, com a cidade de São Bento do Sapucaí, ou no México onde estados da união reforçaram políticas públicas em defesa da estrutura natural da família e do direito à vida, desde a concepção até a morte natural.

O Coordenador da campanha, Prof. Hermes Rodrigues Nery, assinalou a ACI Digital que “a defesa da vida é hoje um apelo da Igreja e de todos os homens e mulheres de boa vontade, que aceitam ser efetivamente discípulos e missionários de Jesus Cristo”.

“Se bem a Constituição Federal não permite emendas por via de iniciativa popular, apenas por meio de PECs apresentadas pelos próprios deputados, o Estado de São Paulo, sim permite que sejam feitas emendas constitucionais por meio de iniciativa popular. Daí o motivo pelo qual a Diocese de Taubaté (que está no estado de São Paulo) apresenta o referido projeto”, explicou também o Prof. Hermes, Coordenador também da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté.

Para mais informações e para aderir-se à campanha, visite:
http://www.saopaulopelavida.com.br/

Compartilhar

Aborto perde terreno nos EUA: Cerca de 130 leis nos estados criam restrições que dificultam procedimento homicida.

Imprimir PDF

 

Folha de São Paulo

Quatro décadas depois da histórica e polêmica decisão da Suprema Corte que descriminalizou o aborto nos EUA, Estados cujos Legislativos são dominados pelo Partido Republicano aprovaram, desde 2010, cerca de 130 leis para restringir o acesso das mulheres a esse procedimento.

Em 22 de janeiro de 1973, quando julgou o caso conhecido como Roe x Wade o Supremo norte-americano decidiu, por 7 votos a 2, que o Estado não pode negar à mulher o direito de decidir sobre a interrupção de sua gravidez.

A sentença, que desde então dividiu boa parte do país nas facções “pró-vida” (contrária ao aborto) e “pró-escolha” (favorável), permitia aos Estados proibir o aborto só depois que o feto atingisse a “viabilidade” -em decisão posterior, de 1992, essa viabilidade seria fixada por volta da 22ª semana de gestação.

Embora legalmente não possam vetar o procedimento, Estados em que os republicanos têm maioria na Assembleia (hoje, 28 dos 50 do país) já introduziram várias leis para dificultar ou desestimular o acesso à operação.

Elas incluem aconselhamento e exames de ultrassom obrigatórios para mulheres que queiram abortar, restrições à cobertura provida por seguradoras e limitações ao funcionamento de clínicas.

Na Virgínia (sul dos EUA), por exemplo, a Secretaria da Saúde obriga as clínicas a terem o mesmo padrão arquitetônico de hospitais -incluindo corredores de 1,50 m de largura-, e o Texas hoje discute uma norma que impõe realizar todas as operações em centros cirúrgicos ambulatoriais.

Outros Estados propuseram leis para banir o aborto após a 20ª semana de gravidez, que são contestadas na Justiça por entidades “pró-escolha”.

No Mississippi, também no sul, a única clínica de aborto do Estado ameaça fechar em razão de lei que exige dos médicos que trabalham nela autorização para operar em hospitais locais -a qual os hospitais se recusam a fornecer.

Em entrevista recente, o governador do Mississippi, o republicano Phil Bryant, afirmou que sua meta é fechar a clínica. “Se eu tivesse o poder de fechá-la legalmente, faria isso amanhã mesmo”, disse.

Compartilhar

Mãe de Justin Bieber trabalha na produção de filme em defesa da vida

Imprimir PDF

 

O site ACIDIGITAL publicou nesta segunda-feira (21 de janeiro de 2013) que a mãe do cantor Justin Bieber está envolvida na produção de um filme curtametragem numa campanha pró-vida, contra o aborto, intitulado “Crescendo”, que tem por objetivo arrecadar 10 milhões de dólares para ajudar a manter centros maternos-infantis pelo mundo.

O filme será estreado no próximo mês, dia 28 de fevereiro.

A mãe do cantor, Pattie Malette, deu à luz a Justin Bieber com apenas 18 anos, e passou por muitas dificuldades. E hoje quer ajudar outras jovens mães que passam pelas mesmas dificuldades, a enfrentarem a vida, e terem seus filhos.

Mallete tem divulgado seu testemunho, no qual narra que aos 14 anos começou a usar maconha, LSD e a consumir bebidas alcoólicas. Quando tinha 15 anos, conheceu o pai de Justin, Jeremy. No ano seguinte, teve que deixar sua casa, e para “sustentar-se” começou a vender drogas e a cometer pequenos furtos.

Já aos 17 anos, Malette, tentou tirar a própria vida, atirando-se na frente de um caminhão. Foi quando no hospital onde foi atendida, converteu-se ao cristianismo.

Ainda segundo a notícia, a mãe de Justin, em uma entrevista concedida ao Today Show no ano passado, contou um pouco do que sentiu e de como foi sua luta pessoal como mãe; uma vez que, muitas pessoas à sua volta a aconselhavam e pressionavam a praticar o aborto, que Malette nunca concordou.

Quando Justin Bieber tinha 10 meses, Jeremy a deixou, e Malette teve que “se virar” sozinha para criar seu filho. Com isso, Malette trabalhou em vários lugares em tempo parcial. Como não conseguiu concluir seus estudos, uma vizinha cuidou de seu filho por um ano para que pudesse voltar à escola e concluir sua formação.

E esta mulher, não parou por aí, cursou a Universidade com bolsa de estudos, e concluiu a faculdade de Desenho Gráfico.

Com seu testemunho, e com este trabalho, a mãe de Justin quer ajudar as jovens que hoje vivem na mesma situação que ela viveu a tempos atrás, e mostrar que existem pessoas e instituições que podem ajudá-las a vencer também esta situação.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24725

Compartilhar

Santa Sé elogia iniciativa de Obama para conter uso de armas nos Estados Unidos.

Imprimir PDF

 

A Santa Sé recebeu positivamente a iniciativa do presidente estadunidense, Barack Obama, para travar a violência decorrente do uso de armas nos Estados Unidos, mas há ainda um longo caminho a se fazer.

Já em sua primeira Mensagem para o Dia Mundial para a Paz (2006), Bento XVI denunciou firmemente “o aumento preocupante das despesas militares” e o comércio de armas “cada vez mais próspero”.

Hoje, o Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi, em seu editorial semanal ‘Octava Dies’, reafirma que “as iniciativas anunciadas pelo governo estadunidense para restringir e controlar a proliferação e o uso de armas são certamente um passo na direção certa”.

O sacerdote estima que existem cerca de 300 milhões de armas em circulação no país e que ninguém deve se iludir pensando que bastaria limitar o número e o uso delas para impedir assassínios terríveis como os de Newtown no futuro.

Recentemente, 47 líderes religiosos de várias confissões e crenças dirigiram um apelo aos deputados pedindo uma restrição do uso de armas, “que estão cobrando da sociedade um preço inaceitável em termos de tragédia e mortes insensatas. Eu estou com eles” – escreve Pe. Lombardi.

Por um lado, as armas podem ser vistas como um instrumento de legítima defesa, mas por outro, são certamente o principal instrumento de ameaças, violência e morte. Neste sentido, devemos repetir incansavelmente nossos apelos pelo desarme; contrastar a produção, o comércio e o contrabando de qualquer tipo de arma, que alimenta indignos interesses econômicos e de poder. As armas são sempre demais no mundo. Como disse há alguns meses Bento XVI, em vôo para o Líbano, estamos todos chocados com o que está acontecendo na Síria, mas as armas continuam chegando lá. A paz nasce do coração, mas será mais fácil obtê-la sem armas na mão” – conclui o jesuíta.

O Presidente Obama está tentando obter o apoio para estabelecer a proibição da posse de armas de estilo militar e exigir o controle de antecedentes para todas as vendas de armas de fogo, mas enfrenta enérgica oposição no Congresso e de poderosos grupos lobistas.
(CM)

Compartilhar
Back to top

Copyright © Comunidade Sião 2024

Template by Joomla Templates & Szablony Joomla.