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EUA: Mãe tira a vida de seu filho autista e alega eutanásia

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bandeira-americana8O site ACI informou nesta segunda-feira (17/06/13) que Alex, um adolescente autista de 14 anos, foi assassinado por sua mãe Dorothy Spourdalakis, que o atingiu com quatro punhaladas no tórax, duas no coração e quase o cortou a mão. Jolanta Agatha Skrodzka, madrinha do jovem que cuidava dele em sua própria casa, foi cúmplice do crime.

Segundo a notícia, Alex foi assassinado no último dia 09 de junho em sua residência, na cidade de Chicago, Estados Unidos. Após ter falhado a primeira tentativa de assassiná-lo com uma overdose de pílulas, Spourdalakis esfaqueou seu filho.

As autoridades afirmaram que as mulheres decidiram assassinar o garoto por considerarem que sua “condição emocional se deteriorou”, logo depois de terem o retirado do hospital onde se encontrava duas semanas atrás.

Spourdalakis e Skrodzka disseram após sua prisão que as necessidades de Alex eram muito para elas e que quiseram pôr fim aos sofrimentos do jovem. As autoridades reportaram que as mulheres manifestaram “frustração” pelo cuidado do jovem, especialmente pelo seu autismo.

Depois de acabar com a vida de Alex, ambas as mulheres mataram o gato da família porque não queriam que acabasse em um albergue. Logo tentaram suicidar-se ingerindo pílulas.
Spourdalakis e Skrodzka foram encontradas em estado semiconsciente no quarto de Alex pelo pai do jovem, que está separado da mãe, e tinha ido ao apartamento porque ninguém estava atendendo suas ligações.

O assistente do Procurador Estatal do condado Cook, Maureen O’Brien, afirmou que o assassinato de Alex “foi cometido de uma forma fria, calculada e premeditada”.

Alguns dias atrás, Dorothy Spourdalakis organizou uma campanha para que lhe permitissem retirar Alex do hospital onde estava internado em Chicago, alegando que era maltratado e vítima de negligências. A Mãe de Alex assegurou que o garoto necessitava “algo simples, no campo, onde pudesse correr, obter o tratamento que precisa para melhorar”.

Com motivo dessa campanha, Andrew Wakefield, um cientista britânico autor de um estudo fraudulento que relacionava as vacinas contra o sarampo, caxumba e rubéola com o autismo, gravou um vídeo que subiu ao Youtube pedindo ajuda para que Alex abandone o hospital, dizendo que o jovem seria afastado de sua mãe se não recebesse apoio, pois seria internado em “atenção psiquiátrica de longo prazo”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=25571

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Vaticano desmente supostas declarações atribuidas ao Papa sobre manifestações no Brasil.

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ACI

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, desmentiu o jornal espanhol El País, de forte tendência anticatólica, que assegurou hoje que o Papa Francisco “considera os protestos do Brasil justos e de acordo com o Evangelho” e se referirá a elas durante a próxima Jornada Mundial da juventude (JMJ) Rio 2013.

Com os protestos do Brasil, um importante número de cidadãos expressou seu desacordo com o aumento de tarifas no transporte público, e pedem também que cesse a corrupção no governo. Os manifestantes também criticam os elevados gastos que se realizam em vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014 e pedem maior investimento em saúde e educação.

Em uma nota publicada em 24 de junho, os bispos do Brasil expressaram sua “solidariedade e apoio às manifestações”, sempre e quando estas sejam pacíficas.

Os prelados reconheceram em seu comunicado que estes protestos são “um fenômeno que envolve o povo brasileiro e despertam uma nova consciência”. “Requer atenção e compreensão para identificar seus valores e limites, sempre com o objetivo de construir a sociedade justa e solidária que desejamos”, assinalaram.

O jornal El País, em um artigo publicado hoje, afirmou que o Papa Francisco, “no discurso que dirigirá aos mais de um milhão de jovens que se concentrarão no Rio de Janeiro com motivo da Jornada Mundial da Juventude (JMJ)” fará alusão “às manifestações, segundo informações de fonte fidedigna recebidas por este correspondente”.

O meio espanhol assegurou também que os bispos do Brasil não teriam escrito nem publicado seu comunicado de fins de junho “se não tivessem estado antes concordado com o papa Francisco, que está por chegar ao Brasil”.

Entretanto, em comunicação com o grupo ACI, o padre Federico Lombardi esclareceu que “o jornal El País não é a fonte dos discursos do Papa”.

Consultado pelo suposto discurso a favor das manifestações no Brasil ao que faz menção o jornal espanhol, Lombardi assinalou que “não me consta. Não vi nada a respeito”.

Erros e desinformação no El País

Já em 2006, El País inventou um suposto apoio do Papa Bento XVI às negociações iniciadas pelo governo da Espanha, com José Luis Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Obrero Español (PSOE) à cabeça, com o grupo terrorista ETA.

Nessa ocasião, o então delegado diocesano de Meios de Comunicação da Arquidiocese de Madri, Pe. Manuel Bru, desmentiu terminantemente as conjeturas de El País, assinalando que este atribuiu “falsamente ao Santo Padre Bento XVI um apoio explícito ao mal chamado processo de paz”.

Em 24 de janeiro deste ano, o jornal espanhol teve que deter a circulação de toda a edição do dia, depois de fazer-se público que a foto de sua capa, em que aparecia Hugo Chávez Frías entubado, era falsa.

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Instaurado inquérito policial contra manifestação que ultrajou Papa Bento XVI na PUC-SP.

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Folha

Pedido da instauração de inquérito policial contra a Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, por causa de uma manifestação na PUC-SP em novembro de 2012, teve como base uma denúncia feita em Anápolis (a 48 km de Goiânia e a 978 km da capital paulista).

O protesto reuniu cerca de 200 pessoas no campus em prol do movimento grevista, que rejeitava a indicação da professora Anna Cintra à reitoria da universidade –ela foi confirmada no cargo em fevereiro. No ato, um boneco do papa Bento 16 era chamado de “Dona Benta” e despedaçado com uma motosserra.

O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz encaminhou carta com 442 assinaturas colhidas on-line ao Ministério Público do Estado de São Paulo em nome da associação Pró-Vida de Anápolis, da qual é presidente. Na denúncia, diz que o ato praticado pelo Teatro Oficina se enquadra no artigo 208 do Código Penal, que protege imagens e ritos religiosos e prevê multa ou detenção de um mês a um ano.

O Ministério Público, então, requisitou instauração de inquérito para investigar a encenação do Teatro Oficina no campus de Perdizes (zona oeste) da PUC-SP, em que um boneco de três metros de altura que representava um sacerdote –em referência à Igreja Católica, que administra a universidade– teve partes do corpo mutiladas até perder a cabeça. O ato foi uma reprodução adaptada da peça “Acordes”, em cartaz na época no Teatro Oficina

[O que ocorreu] foi um ato de gravíssimo ultraje e escarnecimento à pessoa do Papa Bento 16 e à fé católica. Os ‘atores’ conversam com um boneco de grande tamanho representando o Santo Padre, chamam-no injuriosamente de ‘Dona Benta’, escarnecem longamente dos Dez Mandamentos e, por fim, simplesmente cortam a cabeça do boneco com uma motosserra”, diz o abaixo-assinado.

Uma representante do teatro depôs na 23ª DP (Perdizes), nesta quinta-feira (13), para dar explicações e reconhecer atores que aparecem no vídeo “Decapitando o Papa na PUC”, no site Vimeo.

A denúncia diz ainda que o grupo incorreu em crime previsto no artigo 286 do Código Penal, que se refere à incitação de crimes e prevê multa ou detenção de três a seis meses. A carta afirma que o ato registrado em vídeo incita particularmente ao crime de homicídio.

“A gravidade do fato aumenta por ter sido praticado dentro de uma universidade pontifícia e às vésperas da chegada do Santo Padre ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.”

Em resposta à intimação para depor na delegacia, emitida no último dia 24, o diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, publicou uma carta aberta na internet. “Estamos sendo processados mais uma vez pelos que devíamos processar pelo desrespeito ao Teatro e ao Estado Laico Brasileiro”, diz. “[O teatro] é o espaço da liberdade total. Nós das artes que lutamos para abolir a censura no Brasil durante a ditadura militar e ganhamos esta conquista, não podemos recuar e aceitar a censura à nossa atividade”.

A defesa do Teatro Oficina afirma que a encenação da peça está completamente resguardada pelo “direito à liberdade de expressão”.

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Mãe de 7 filhos e defensora dos valores cristãos: a ministra que revoluciona a Europa.

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Está revolucionando a política alemã. Faz sombra à poderosa Angela Merkel e seu nome foi até cotado para presidente do país ou futura chanceler. Trata-se da singular Úrsula Von der Leyen, uma política atípica que está rompendo moldes na Europa. Precisamente agora é ministra do Trabalho e Assuntos Sociais na Alemanha, e na Espanha é conhecida por chegar a oferecer emprego a 5 mil jovens espanhóis.

Esta alemã de 55 anos é mais que política. Os alemães chamam-na “a mãe da nação”, pois tem sete filhos. Durante seus anos na política tem se empenhado em demonstrar a grandeza dos filhos, as enormes vantagens das crianças na sociedade e tem lutado para abrir caminho às famílias que querem ter filhos em uma Europa assolada por uma crise demográfica histórica.

A importância de rezar com seus filhos

Von der Leyen é, ademais, uma mulher de fortes convicções religiosas. É cristã e praticante. Conta orgulhosa o importante que é tomar café da manhã todos os dias com seus filhos e rezar com eles antes de cuidar de suas obrigações no Ministério. Faz do mesmo modo pela noite, antes de seus filhos irem dormir.

É uma das principais responsáveis por recuperar e valorizar na Europa os valores cristãos que forjaram o continente há séculos. A família exerce neste ponto um papel essencial. Ela bem sabe. E não se importa em liderar esta revolução familiar. Não é de espantar, portanto, que as feministas radicais a tenham em seu “ponto de mira” e que ela esteja no alvo de suas críticas e insultos. “Essa mulher!” – assim se referem a ela, com desdém, as feministas. No entanto, ela replica que a Alemanha e a Europa iriam melhor com mais mulheres como ela, ou seja, como mães.

Lutadora pela família

Desde 2009 é ministra do Trabalho, mas sua incansável luta pela família vem de antes, pois previamente, de 2005 a 2009, foi ministra de Família, Mulher e Juventude. Desde esse ponto legislou a favor deste coletivo e ajudou as famílias a conciliar melhor o cuidado dos filhos e o trabalho. Algo básico hoje em dia.

Úrsula também tem mostrado ao mundo a falácia de que não se pode ser mãe e progredir profissionalmente, sem que para isto se deva renunciar à família. Estudou Ciências Econômicas e mais tarde fez doutorado em Medicina, chegando a dedicar-se à investigação. Mais tarde se mudou para os Estados Unidos devido a compromissos laborais de seu marido. Ali, dedicou-se a cuidar de seus filhos e à investigação e viu a importância de ajudar a família. A partir daí entrou na CDU alemã (Christlich Demokratische Union, partido democrata-cristão da Alemanha) e começou sua meteórica carreira política.

Sua carreira contra a corrente

Ao chegar ao governo Merkel, ficou sabendo que suas cinco companheiras de Executivo, incluída Merkel, tinham renunciado à maternidade para se dedicar à política. Ela era o “bicho raro” e lamenta que em seu país “ter sete filhos seja algo mal visto, considerado quase uma provocação”.

Como ministra da Família, preparou uma mini-revolução que foi mal vista até por seu próprio partido. Ainda assim, ela seguiu adiante. Propôs creches gratuitas e ajuda aos pais para o cuidado de seus filhos, bem como a licença para que os pais pudessem ficar em casa cuidando de suas crianças. Apesar das críticas, ela falava de suas experiências familiares e como conseguiu conciliar trabalho e família. “Chegaram a me perguntar se quero domesticar os pais a chicotadas e isso demonstra o desprezo a tudo o que tenha a ver com o cuidado das crianças”.

A família, berço de valores

Em uma entrevista a ABC.es, quando ainda era ministra de Família, Von der Leyen assegurava: “não sou uma superwoman, onde estou é o resultado de um longo caminho de altos-e-baixos e decisões com meu marido, e também de alguns erros”.

“A família recobra sua importância, não só como fator de equilíbrio, mas como ferramenta para transmitir diretamente uns valores, uma interioridade e uma transcendência. Ademais, comprovamos que sem crianças uma país não pode seguir existindo, por razões econômicas e também emocionais”, afirmava.

“As crianças não significam pobreza”

Neste sentido, acrescentava que “estamos em uma situação muito crítica, sobretudo psicologicamente. Tem que se voltar a falar do pão que as crianças trazem debaixo do braço: chama-se alegria, força criadora, segurança futura… que as crianças não significam pobreza, mas perspectiva”.

Do mesmo modo, Úrsula Von der Leyen afirma que se devem recuperar os valores de sempre, não existem os novos. “A família, a responsabilidade pelo outro, valores cristãos que devem ser traduzidos para outros tempos. A família não pode sobreviver olhando para o que foi, sua economia e a de todos já é global e a mulher é hoje muito importante. Mas seguem sendo importantes que hajam crianças nas ruas, a solidariedade geracional, a boa educação, a subsidiariedade, e deve-se perguntar como mantê-las no mundo moderno”.

“Ter quatro filhos é dirigir uma pequena empresa”

Em sua opinião, a família “recupera importância frente à globalização. A família é onde se aprende a responsabilidade entre filhos e pais, os valores que queremos para amanhã. A educação hoje ultrapassa fronteiras, mas também necessita de limites, pois quando crescerem as crianças encontrarão regras. As crianças seguem necessitando de tempo, e exemplo: e devem conhecer o valor do esforço para o êxito”.

Apesar disso, vê mudanças no mundo atual. Já há empresas que preferem pessoas com família a solteiros. A ministra responde que é algo normal, pois “são as cabeças mais flexíveis, rápidas e maduras emocionalmente. Pense que ter quatro filhos já é dirigir uma pequena empresa”.

Igualmente, conta sua experiência pessoal nos Estados Unidos quando se fixou aí com seu marido. “Quando me apresentava a trabalhos nos EUA sempre me perguntavam o que fazia além do trabalho, se criava filhos ou colaborava em alguma associação. Davam-me cargos por ter filhos… Na Europa me dariam por não tê-los!”.

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‘É o despertar de nova consciência’, diz Dom Odilo sobre manifestações

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Juliana Cardilli | Do G1, em São Paulo | O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, disse nesta terça-feira (18) ver de maneira muito positiva as manifestações que têm ocorrido nos últimos dias em diversas cidades do país, classificadas por ele como “o despertar de uma nova consciência política, sobretudo dos jovens”. Nesta terça, o sexto ato contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo foi iniciado na Praça da Sé, onde fica a Catedral da Sé, que foi fechada devido ao grande número de manifestantes na região.

“A Praça da Sé é palco tradicional de manifestações em São Paulo. Ali tiveram lugar grandes manifestações pela redemocratização do país, clamores também pela justiça, pelos direitos humanos, de repúdio à violência”, disse Dom Odilo ao G1. “Então de fato é natural que haja também na Praça da Sé manifestações desse tipo, porque de alguma forma é um espaço símbolo para as grandes reivindicações, manifestações da coletividade.”

O cardeal arcebispo de São Paulo também disse que as manifestações têm gerado uma consciência de que o bem estar e os frutos do crescimento econômico do país precisam alcançar toda a população. E lembrou que elas se tornaram palco de exposição das necessidades da população.

“Se estas manifestações tiveram início no protesto contra o aumento dos bilhetes de transporte urbano, em seguida elas tomaram orientações várias, e trouxeram à pauta a questão da saúde, da educação, da segurança, a questão das despesas com a Copa do Mundo, as Olimpí-adas, das despesas também com o custo da corrupção no Brasil. Elas estão se tornando o momento de dar voz a muitas preocupações latentes no meio da população, muitos anseios e muitas necessidades que não estão sendo devidamente atendidos”, explicou.

Em meio aos elogios aos atos, Dom Odilo criticou apenas os atos de violência, que se tornaram isolados nos últimos dias em São Paulo. “Eu vejo um fato positivo nesse despertar de uma consciência coletiva a respeito dos rumos que o país está tomando. Por outro lado, a gente fica apreensivo quando estas manifestações vêm misturadas com fatos de violência. A violência não é boa, não importa de onde ela venha.”

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Pastores evangélicos entregam “palavra profética” ao Papa Francisco

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Seis pastores evangélicos da Argentina visitaram o Papa Francisco em sua residência no Vaticano. Liderados por Jorge Himitian, que foi durante muito tempo presidente do Conselho de Pastores de Buenos Aires, estavam presentes Norberto Saracco, Carlos Mraida, Omar Cabrera, Angel Negro e Humberto Golluscio.

Eles contam que o líder da Igreja Católica Romana os recebeu com “abraços e beijos, ao estilo argentino”. Durante o encontro, que durou quase uma hora e meia, o Papa agiu sem seguir os protocolos e disse aos pastores: “Hoje temos que pregar o kerygma de Jesus Cristo, proclamando a Cristo “.

Os líderes evangélicos pentecostais, todos de Buenos Aires, são amigos de longa data de Jorge Bergoglio, que foi arcebispo de Buenos Aires durante muitos anos, e se encontrava com os pastores seguidamente nas reuniões da Comunidade Renovada de católicos e evangélicos no Espírito Santo (CRESCER).

“Nós costumávamos orar com Bergoglio e nos encontrávamos ocasionalmente. Com essas reuniões nós conhecemos um homem de profunda espiritualidade e nos tornamos amigos”, disse Himitian. ”Expressamos nossa alegria em tê-lo em um lugar tão importante, reconhecemos seu elevado compromisso com Cristo e com o ser humano, os necessitados, e seu compromisso com a oração”, acrescentou.

Durante a reunião, a jornalista Evangelina, filha do pastor Himitian, deu ao papa uma cópia do livro biográfico “Francisco. Papa do Povo”, escrito por ela.

Ao voltar à Argentina, pastores disseram que foi ótimo encontrar com o “Papa Francisco, com a simplicidade habitual”. Por sua vez, o Chefe do Vaticano disse que ficou nervoso com a possibilidade de ser Papa, mas depois da eleição sentiu uma grande paz que se mantém até hoje”.

A conversa também abordou a realidade espiritual da Argentina, mas não incluiu as questões de política local. Segundo Himitian: ”Nós conversamos sobre os aspectos positivos desta abertura, que ocorre em países da América Latina e na própria Itália, onde as pessoas estão muito felizes e muito abertas para retornar à fé, à igreja. As pessoas se sentem muito ansiosas. Que a Igreja e os sacerdotes possam ser sábios para saciar a fome das pessoas que estão mais abertas a voltar-se para a fé… É claro que, se evangelizar sem proselitismo, vamos encher as igrejas tanto evangélicas quanto católicas”.

Curiosamente, Himitian conta que passaram “algum tempo em oração e depois entregaram a ele uma palavra profética que muitos sentiram de Deus, baseada em Jeremias 1 que Deus o havia escolhido como um profeta para as nações e que não tivesse medo de pregar a palavra que Deus lhe deu”.

Fonte: Protestante Digital.

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Movimento Gay age na surdina e aprova ” PL 122″ nos estados de SP, MG

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PARECER JURÍDICO DA ANAJURE REVELA QUE MOVIMENTO LGBT TENTA APROVAR PL 122 EM TODO O PAÍS.

Documento descreve como grupos e minorias estão impondo questão nas legislações estaduais de forma silenciosa.

Mesmo com toda oposição que o PL 122 vem sofrendo, ao longo dos anos, no Congresso Nacional, tendo em vista seu termos polêmicos e, para muitos, inconstitucionais, diversos estados brasileiros, nos últimos tempos, têm aprovado leis que sancionam a “homofobia”. Essas leis determinam penalidades administrativas a servidores públicos, entidades e até cidadãos, exatamente nos mesmos termos do PL 122 federal.

Apelidadas de “PL 122 estaduais”, tais normas, que podem ser vistas nas legislações estaduais de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, foram aprovadas, tendo em vista a pressão política do movimento LGBT em todo país, que conta com o apoio da grande mídia e dos setores ligados à esquerda.

O objetivo principal dos ativistas, tal como no projeto federal do PL 122 – barrado até o momento no Senado Federal –, é “estabelecer uma agenda de desconstrução da chamada heteronormatividade”. A opinião é do Dr. Zenóbio Fonseca, diretor de assuntos estratégicos da ANAJURE e relator do Parecer aprovado pelo Conselho Diretivo Nacional da ANAJURE em resposta ao pedido da União de Ministros Evangélicos do Estado de Sergipe (UMESE).

No estado nordestino, o movimento gay local, conseguiu, de forma sub-reptícia, aprovar uma lei criminalizando a homofobia. “O PL 122 de Sergipe é inconstitucional, como de praxe o é em todos os Estados em que foram aprovados. Nosso Parecer, detalhamente, demonstra isso”, diz o Dr. Uziel Santana, presidente do Conselho Diretivo Nacional da ANAJURE, que assina o documento.

Para o Dr. Zenóbio, “a aprovação da matéria vem avançando de forma sorrateira nos estados da Federação como estratégia de se argumentar que o PL 122 já seria uma realidade, portanto deveria ser aprovado pelo Senado Federal”. Para ele, no entanto, na esfera do Senado, não há possibilidade de aprovação dessa norma, visto seu caráter expressamente inconstitucional, além do amplo apoio da população brasileira contra o projeto.

Uma amostra da grande penetração da ideologia LGBT nas mais altas esferas do governo federal, segundo Dr. Zenóbio, é o fato de que o próprio governo tem distribuído cartilhas educacionais que procuram sensibilizar crianças para a diversidade sexual e desconstrução dos padrões naturais de família.
As ONGs voltadas para o ativismo gay ensinam em seus sites como atuar estrategicamente para aprovar leis nos municípios, Estados e União. Chegam a apresentar modelos e formas de atuação e como angariar a simpatia do parlamentar ou político, com a finalidade de abraçar a causa gay”, detalha o diretor da ANAJURE.

Liberdade de expressão afrontada

Na visão da ANAJURE, esta nova tentativa, de tentar aprovar Leis que criminalizam a homofobia em todo país, é, além de insconstitucional, uma afronta à liberdade de expressão. Segundo a entidade, os “PLs 122 estaduais” querem criar o chamado delito de opinião em relação à discordância sobre o comportamento homossexual, ao mesmo tempo em que tenta minimizar visões diferentes sobre a homossexualidade. “É uma afronta à liberdade de expressão, consciência, crença, credo e culto, além da liberdade filosófica e intelectual”, disse o Dr. Zenóbio.

Essa leis, que já estão em vigor, como no caso de Sergipe – permitem, entre outras disposições, que a simples discordância, em situações do cotidiano que envolvam a orientação sexual, possa acarretar condenações e fechamento de igrejas.

“Os perigos são os mesmos da primeira versão do PL 122 que tramita no Senado Federal. Por isso mesmo, estamos mobilizando os líderes em todo o país para estarem atentos a isso. É preciso reagir com lucidez e sabedoria. A ANAJURE está atenta a isso e fazendo seu trabalho de inteligência jurídico-política”, disse o Dr. Uziel, acrescentando que as denominações evangélicas de todo o país precisam pressionar os políticos estaduais contra esta forma autoritária de imposição de uma agenda gay, voltada a minorias.

O PL 122 federal

No âmbito federal o crime de homofobia não foi aprovado por meio da proposta do PLC 122. A proposição tramita há 12 anos no Congresso, mas não há consenso na redação final para sua aprovação, motivado por grupos cristãos e oposicionistas, em especial a Frente Parlamentar Evangélica.

Mas o ativismo LGBT já conseguiu implantar idéias sobre diversidade sexual através de diversos programas do governo federal, particularmente nos ministérios da Cultura, Educação, Saúde e Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Um dos principais argumentos contra a PLC 122 é de que deve haver o respeito às diversas formas de expressão do pensamento. Além disso, um princípio e direito fundamental de todo cidadão vem à tona para garantir e respaldar a livre expressão: a objeção de consciência.

O princípio da objeção de consciência é a possibilidade jurídica de recusa, por um indivíduo, da prática de um ato que agrida suas convicções morais e religiosas, por motivo de consciência. Com essa garantia, existe a possibilidade de dispensa de cumprimento de um dever legal, com base em princípios ou costumes de natureza e ordem religiosa, moral, filosófica ou mesmo, ideológica.

Com a publicação da Resolução nº 175/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, a ANAJURE, por meio de seu corpo de advogados em todo o país, se propôs a fornecer orientação às diversas denominações evangélicas brasileiras, bem como a cidadãos e funcionários cristãos de cartórios para que possam se valer do direito de objeção de consciência.

A tentativa, por via latente e às escuras, do movimento LGBT, no sentido de criminalizar a livre expressão do pensamento e a liberdade religiosa, é uma afronta à ordem constitucional. Não é sem razão que o Brasil todo se uniu contra a aprovação do PL 122 no Congresso Nacional. Não só evangélicos, mas também pessoas e parlamentares de vários segmentos sociais são contrários. Por isso mesmo o PL não avançou em nível federal. Assim, esta tentativa de imposição do PL 122 por via estadual é mais uma prova cabal de que para este movimento, não importa se a sociedade, como um todo, democraticamente, repele a ideia de censura e estabelecimento de delitos de opinião no Brasil, o que importa é assunção de privilégios para seu grupo, ainda que minoritário”, conclui o Dr. Uziel Santana, a respeito deste novo fenômeno de estadualização do PL 122.

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