Coração de Sião - Março de 2013

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CORAÇÃO DE SIÃO – MARÇO DE 2013

 

...EM NENHUM MOMENTO NOS SUBMETEMOS A ESSAS PESSOAS.

 

Quaresma, tempo de oração, renúncia, penitência, abstinência, momento do propício para que, de forma pessoal, nos questionemos e reflitamos, como está o nosso processo de conversão.
Para isso, precisamos de referências... a leitura orante da Bíblia é indispensável. Lá entre tantos personagens, temos como referência de conversão, São Paulo. Ele mesmo nos fala sobre isto, através da carta aos gálatas: “as igrejas de Cristo na Judéia não me conheciam pessoalmente. Elas apenas ouviam dizer: 'Aquele que nos perseguia, agora está anunciando a fé que antes procurava destruir'. E louvavam a Deus por minha causa. Catorze anos depois, voltei a Jerusalém com Barnabé e levei também Tito comigo. Fui lá seguindo uma revelação. Expus a eles o Evangelho que anuncio aos pagãos, mas o expus reservadamente as pessoas mais notáveis, para não me arriscar a correr ou ter corrido em vão. Nem Tito, meu companheiro, que é grego, foi obrigado a circuncidar-se. Nem mesmo por causa dos falsos irmãos, os intrusos que se infiltraram para espionar a liberdade que temos em Jesus Cristo, a fim de nos tornar escravos. Mas para que a verdade do Evangelho continuasse firme entre vocês, em nenhum momento nos submetemos a essas pessoas. No que se refere àqueles mais notáveis - pouco me importa o que eles eram então, porque Deus não faz diferença entre as pessoas - esses mesmos notáveis nada mais me impuseram. Pelo contrário, viram que a mim fora confiada à evangelização dos não circuncidados, assim como a Pedro fora confiada à evangelização dos circuncidados. De fato, aquele que tinha agido em Pedro para o apostolado entre os circuncidados, também tinha agido em mim a favor dos pagãos. Por isso, Tiago, Pedro e João, considerados como colunas, reconheceram a graça que me fora concedida, estenderam a mão a mim e a Barnabé em sinal de comunhão: nós trabalharíamos com os pagãos, e eles com os circuncidados. Eles pediram apenas que nos lembrássemos dos pobres, e isso eu tenho procurado fazer com muito cuidado”. (Gl 1, 23 - 2,10)
São Paulo nos fala “Fui lá seguindo uma revelação”, nos dias de hoje, ficamos “chocados”, quando aquele que detém o Ministério Petrino, o papa, nos comunica ter tomado “uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005” (trecho do discurso de renúncia do Papa Bento XVI em 10/02/2013).
Os exemplos acima, nos ajudam a descobrir alguns valores necessários para a conversão e assim, em processo de conversão, sejamos testemunhas no meio e nos ambientes em que convivemos, pois a sociedade nos tempos de hoje precisa de testemunhas de fé, de renúncia e que entre tantos outros valores conheçam seus limites e respeitem o limite dos outros.             
 

 
INTENÇÕES DO MÊS
Neste tempo de Quaresma, precisamos pedir por nossa conversão e de todos os pecadores.
Agora, especialmente, não podemos esquecer-nos de rezar pelo nosso Papa Bento XVI, que num ato de humildade e amor à Igreja, reconhecendo ainda as necessidades desta mesma Igreja, abriu mão do seu pontificado.
Rezemos ainda pedindo ao Espírito Santo que ilumine os Cardeais que estarão reunidos no Conclave, para escolher o nosso próximo pontífice, o Papa.
Rezemos pela Jornada Mundial da Juventude, por todos os responsáveis por sua organização, pelos voluntários e famílias que irão acolher os peregrinos.
Rezemos ainda pelos peregrinos que farão em nosso Brasil, e de um modo todo especial no Rio de Janeiro, esta experiência de fé, neste momento novo da Igreja já com o nosso novo Papa.       
Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!
 
REZEMOS 
Rezemos a oração pronunciada pelo Papa Bento XVI em seu último Angelus como Pontífice e a tomemos como nossa, para este tempo que deve ser de oração para todos os cristãos.
Então oremos:
“Obrigado! O Senhor me chama a ‘subir o monte’, a dedicar-me ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isto é para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual tenho buscado fazê-lo até agora, mas de modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria: ela nos ajude a todos a seguir sempre o Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade”.
Oremos ainda:
Pai bondoso, te rogamos pela tua santa Igreja Católica, para conduzi-la à verdade, com toda paz. Onde estiver corrompida, purificá-la, onde estiver no erro, corrigi-la; onde se tenha desviado, reformá-la. No que for justa, fortalecê-la; de quanto necessita, provê-la; e onde estiver dividida, reuní-la. Por amor de Jesus Cristo, teu filho, nosso salvador. Amém.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!
Façamos nossa profissão de fé,  rezando o Credo.
1 Pai Nosso; 1 Ave Maria; 1 Glória.

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