Por que ir à Missa?

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 Sueli Montes da Silva                                                                                                                                                                                                                  Consagrada Comunidade de Aliança

 Numa cidade, estava sendo construída uma bela catedral feita de pedras. Os operários iam e vinham no meio do grande canteiro de obras. Certo dia chegou àquela cidade importante autoridade, e foi chamada a ver a obra. O ilustre visitante entrevistou três operários que carregavam pedras. Aos três fez esta mesma pergunta:

- Amigo, o que você está fazendo?

O primeiro entrevistado respondeu-lhe:

- Estou carregando pedras.

O segundo disse:

- Estou ganhando o meu pão de cada dia.

E o terceiro pedreiro falou:

- estou construindo uma catedral, onde muitas pessoas encontrarão a salvação. Aqui, também, eu e minha família nos reuniremos para louvar a Deus.

Os três operários faziam o mesmo serviço, mas com espírito diferente. A Missa também é assim, a mesma para todos, mas a maneira de cada participar é que é diferente.

Às vezes, vamos fazendo muitas coisas sem saber o porquê. Repetimos gestos, respostas sem saber o que estamos fazendo ou dizendo. Precisamos conhecer melhor todos os ritos da Missa, os diferentes tempos litúrgicos e suas características, para melhor aproveitarmos toda a sua riqueza. Não se ama o que não se conhece.

Agora, por exemplo, iniciamos os tempos da Quaresma e da Páscoa, muito propícios para nos aprofundarmos na espiritualidade cristã, pelos meios que a Igreja nos propõe.

A missa se divide em duas partes: Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística. Ambas as partes são inseparáveis e se completam.

Os gestos, palavras e sinais são como o corpo da Missa, enquanto a fé e o amor são a alma desse corpo. Se alguém comunga sem crer na presença real de Jesus na Eucaristia, recebe sim o Corpo de Cristo, mas não participa da Salvação contida no Sacramento.

Daí vemos tanta gente que vai a Igreja e sai do mesmo jeitinho que entrou. Não teve o “encontro pessoal” com a graça de Deus. Fica só na exterioridade. Na Missa torna-se presente a ceia do Senhor e o seu sacrifício redentor. Ela tem o poder de transformar a nossa mente e o nosso coração.

É com esse desejo que devemos participar da Santa Missa.

 

Fonte: A Missa parte por parte, Pe. Luis Cechinatto, Ed. Vozes

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