A CAMISINHA REALMENTE PROTEGE?

Formação | Afetividade e Sexualidade | Escrito por Administrator

 

 

Como você sabe, o sistema educacional brasileiro é um dos piores do mundo; professores são desvalorizados e os alunos, empilhados em escolas sem estrutura, em sua maioria, vivem em situações de violência e analfabetismo. Diante deste quadro realista, qual deveria ser a lógica ação do governo, senão usar o dinheiro público para investir na educação (aparelhamento das escolas, melhor formação e remuneração dos professores, etc)? No entanto, o que o governo está fazendo nada tem a ver com isso.  O ministro da Saúde, José Gomes Temporão (o mesmo que é defensor ferrenho do aborto), anunciou nesta quinta-feira (26) a produção das primeiras 400 máquinas de preservativos que serão instaladas em escolas públicas de Florianópolis, SC. Com isso, O governo está incentivando uma vivência irresponsável e imoral dos jovens e adolescentes, ao mesmo tempo que não respeita a justa autonomia dos pais para educar os seus filhos. Por fim, tudo isso é feito com o dinheiro do contribuinte. 

 A seguir temos um texto que nos alerta sobre falsa confiança no preservativo

 

Os meios de comunicação há muito vêm insistindo na propaganda do uso do preservativo (camisinha) como preventivo da AIDS. O slogan “Faça sexo seguro com Camisinha” tem levado muitos jovens e adultos a praticarem o sexo irresponsável achando que estariam prevenidos contra as doenças sexualmente transmissíveis inclusive a AIDS. Trata-se de uma propaganda enganosa que tem levado muitos a contraírem essas doenças.

Este folheto mostra a verdade sobre a “camisinha”, baseada em pesquisas científicas amplamente divulgadas nos meios científicos.

Histórico

Quando surgiu a AIDS o Governo do Estado de Seattle, EUA, recomendava o uso do preservativo para evitar a contaminação entre os cidadãos. O Governo distribuía a ‘camisinha’ em larga escala. Observou-se, entretanto, que apesar do forte programa de preservativos os contaminados pela AIDS aumentava assustadoramente.

O assunto foi examinado pelo “Public Education Committee”, que publicou, em  novembro de 1989, seu relatório. Foi constituída uma comissão de especialistas, presida por Richard Smith, especialista em doenças sexualmente transmissíveis (DST), com mais de 20 anos de experiência. Depois de estudar todo o processo de fabricação e distribuição dos preservativos e exame em laboratório constatou que:

a) o vírus da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide;

b) os “poros” as fissuras do látex de que é feito o preservativo é de 50 a 500 vezes maiores que o tamanho  do vírus;

c) as mudanças de temperatura no transporte, armazenamento e na distribuição alteravam a resistência do preservativo fazendo com que se rompam mais facilmente.

Com o resultado a advocacia do Estado de Seattle, aconselhou o Governo a não prosseguir com o programa porque os contaminados poderiam acionar o Estado pedindo indenização.

Há pouco tempo, já no Governo do Presidente Bill Clinton, constatando-se o aumento extraordinário dos índices de doenças sexualmente transmissíveis como AIDS, gonorréia, clamídia etc. resolveu o Governo mudar o foco de sua campanha.  Iniciou-se um programa para definitivamente reduzir o número de casos de infecção das DST e  da gravidez na adolescência.

O programa, com o slogan ‘QUEM AMA ESPERA’ destinado às escolas americanas, recebeu uma dotação de 500 milhões de dólares para 5 anos de duração. Propõe o programa a castidade e a fidelidade conjugal como único meio de evitar as DSTs. Juntamente com outros programas de castidade promovidos por organizações evangélicas já conquistou muitos jovens. Surgiram centenas de ‘Clubes de Castidade” constituídos não somente dos jovens castos mas sobretudo de jovens na ‘segunda virgindade’. Na segunda virgindade estão os jovens que anteriormente tinham uma vida promíscua e depois de um completo exame de saúde e tratamento se comprometem, publicamente, perante outros a se absterem de atividade sexual até o casamento. Está se tornando ‘moda’ entrar nos ‘Clubes de Castidade’.

Falhas do preservativo

Várias pesquisas já foram realizadas que demonstram falhas da ‘camisinha’. Além da realizada por Richard Smith e sua equipe, vejamos algumas mais recentes.

1 ) Índice de falha do preservativo em homossexuais

a) 26%: 11% se rompe, 15% se solta. Wegersna & Oud. “Safety and Acceptability of Condoms for Use by Homosexual Man as a Prophylactic Against Transmission of HIV During Anogenital Sexual Intercourse”. British Medical Journal. 11 de julio, 1987, p.94.

b) 30%: Pollner. “Experts Hedge on Condom Value” Medical World News, 28 de agosto, 1988, p.60.

2) Percentagem de falha do preservativo em usuários habituais:

a) 10%: 1/10 esposas de portadores de HIV que informaram usar habitualmente o  preservativo ficaram infectadas. Fischl. “Evaluation of Heterosexual Partners, Children and Household Contacts of Adults with AIDS” Journal of the American Medical Association 257: 640-644, 1987.

b) 17%: Goerdent. “What Is Safe Sex?” New England Journal of Medicine.316 (21): 1339-1342, 1987.

Depoimentos

Em 1987 o Departamento de Saúde e Serviços Humanos do CDC informou que “não existia evidência clínica que apoiasse a eficácia dos preservativos como profiláticos contra o HIV” (A. Parachini, “Condom and AIDS: How Safe is Safe?” Los Angeles Times, agosto 18, 1987).

Em 1987, durante a III Conferência Internacional sobre AIDS, realizada em Washington D.C., foi apresentado um estudo realizado por Dr. Fishel na Florida no qual ficou evidenciado que 30% dos pesquisados havia adquirido o HIV de seu cônjuge por haver tido relações sexuais sabendo que estes estavam infectados mas usando preservativo como proteção. Este mesmo estudo revelou que os preservativos falharam em 16% em proteger contra a infecção do vírus da AIDS (A, p.37) 

Os especialistas em planejamento familiar atribuem à ‘camisinha’ uma percentagem de fracasso de 3% a 20% ou mais, ainda quando usada corretamente.  Uma mulher é fértil aproximadamente 7 dias de um ciclo de 28 dias.  O HIV pode ser adquirido todos os dias. O risco de adquirir a infecção por HIV aumenta proporcionalmente em cada ato sexual ainda que se use um bom preservativo.

A percentagem de fracasso varia de 17% a 65% por ano (50-140 preservativos/ano).  Para uma pessoa, individualmente, a exposição ao HIV ainda que seja uma única vez significa que entrará em sua corrente sanguínea se a ‘camisinha’ falha e seus líquidos entram em contato com o vírus (AMERICA, November 2, 1991).

“O risco de contrair AIDS apesar do uso do preservativo se situa, pelo menos, entre 15 e 16 por cento” (Elio Sgreccia, diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica A. Gemelli, Atas da IV Conferencia Internacional sobre AIDS, págs, 272-273)

“Favorecer o uso do preservativo revela um erro, uma vez que só faz aumentar os comportamentos de risco, exatamente como colocar seringas à disposição dos toxicodependentes” (William BLATTNER, Diretor do Departamento de Epidemiologia Viral de Bethesda, E.E.U.U.; Reunião Internacional em Roma, 13-15/X/1989).

“Tratei de muitos pacientes que sofriam de AIDS, que havia utilizado preservativos. Provavelmente se não tivessem usado, não teriam essas relações sexuais e, agora não estariam com AIDS” (Dr. Aquilino Polaino, catedrático de Psiquiatria, em rev. Palabra, IV/90, pág. 33).

"A solução não está nos preservativos nem nas seringas desinfetadas. Estas são mentiras, mentiras às vezes pronunciadas por motivos políticos por parte dos responsáveis e pelas autoridades de saúde”  (Card. John O’Connor, Arcebispo de Nova Iorque, Actas da IV Conferencia Internacional sobre AIDS, pág. 20).

Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em escala nacional em 1987, mais de 90% dos norte-americanos sabiam que podiam contrair a AIDS ou por contato sexual ou por compartilhar seringas e agulhas. Porém 90% dos que foram pesquisados pensavam que no seu caso não havia muito risco e que, por isso, manteriam sua conduta  neste campo. (Cfr. Harvey V. Finenberg, “Dimensiones sociales del SIDA”, em Investigacion y Ciencia, 1989, pág. 110).

 “A sexualidade sem riscos e banalizada é uma sexualidade degenerada, subtraída de seus fins peculiares.  Deste modo, impede-se aos adolescentes assim 'liberados’ alcançar a maturidade psicológica do adulto, a que tem direito” (G. Cottier, “AIDS: um sinal dos tempos?”, Atas do IV Congresso Internacional sobre AIDS, pág. 37-38).

“A difusão de profiláticos não se revelou eficaz, segundo a experiência de outros países, os preservativos falham em quase 20% das vezes: convém levar em conta, entre outras coisas,  que o vírus da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide e que se infiltra com grande facilidade”. (Angel Santos Ruiz, Presidente da Real Academia de Farmácia, Catedrático de Bioquímica, em ABC, 9/XI/190).

Com os preservativo ficam grávidas aproximadamente 10% das mulheres no final de um ano de uso (cfr. J. Lejeune, ”Desinformacion sobre el SIDA”, em Boletim de Vida Humana Internacional, XI-XII/1989). Se não é uma barreira intransponível para os espermatozóides, menos ainda para o vírus da AIDS, que é 450 vezes menor.  Portanto, as campanhas para fomentar o uso de preservativos, ao favorecer com sua mensagem equívoca o aumento das relações sexuais esporádicas, provocaram  um risco entre os adolescentes que não se encontravam em perigo de contrair AIDS.  

Na Espanha, 85%  dos doentes de AIDS são homossexuais ou drogados. Somente 4% adquiriam a AIDS por transmissão heterossexual, e a maioria desses contágios são devidos à prostituição ou às relações com parceiros em que um dos membros se encontra em outro grupo de risco. Definitivamente, o risco de contrair a AIDS por transmissão heterossexual é praticamente nulo no caso das relações matrimoniais estáveis,  em troca  as relações sexuais irregulares são mais perigosas. E estas como se viu, resultam incentivadas pela difusão dos contraceptivos entre os adolescentes. (Dezembro de 1992)

Fonte: http://www.vidahumana.org

O presidente da Cruz Vermelha Mexicana, José Barroso Chávez, reabriu o debate no país sobre a eficácia dos preservativos na luta contra a Aids, reconhecendo que não são 100% seguros contra o vírus. Barroso criticou a campanha do governo lançada para combater a doença a partir da distribuição de preservativos. Barroso Chávez explicou que vários estudos científicos em nível internacional provam que em 40% dos casos, os preservativos falham, tornando-se, assim, um método ineficiente para evitar o contágio do vírus HIV e argumentou que todas as campanhas de prevenção da doença deveriam proclamar “a verdade completa e não a mentira”. (Cidade do México, 11 fev 1998 - SN)

 

Raciocine. Não se deixe enganar

Se numa ponte aérea Rio-S. Paulo, por exemplo, de cada 10 aviões 2 (20%) caem você poderia dizer que esta ponte aérea é segura?

Você tomaria um avião dessa ponte aérea?

O mesmo se passa com o uso da ‘camisinha’

 

Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família-PROVIDAFAMÍIA

 

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