Enfim! ONU reconhece avanços da Igreja na prevenção de abusos sexuais.

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O Comité das Nações Unidas contra a Tortura reconheceu os avanços realizados pela Santa Sé na ação contra os abusos sexuais e o acompanhamento das vítimas.

A posição é assumida nas observações finais ao relatório apresentado pela Santa Sé no início deste mês em Genebra, Suíça, adianta o Serviço de Informação do Vaticano (VIS).

O comité fala em “reformas sérias e substanciais” dos procedimentos da Santa Sé para permitir a implementação dos princípios e objetivos da Convenção contra a Tortura.

Em particular, o documento alude aos “esforços” e “boa fé” da Santa Sé, das dioceses católicas e ordens religiosas na tarefa de prevenir abusos sexuais de menores e compensar as vítimas dos mesmos.

O comité especializado da ONU diz não ter detetado qualquer violação da Convenção contra a Tortura (CAT) e sublinha o diálogo “franco e construtivo” com a delegação da Santa Sé.

O chefe da delegação da Santa Sé junto do Comité das Nações Unidas contra a Tortura disse em Genebra que 848 padres foram afastados do seu ministério nos últimos 10 anos, por causa de abusos sexuais de menores.

“Foi necessário levar dados precisos que revelam a atividade da Congregação para a Doutrina da Fé que laicizou, de 2004 até ao fim de 2013, 848 sacerdotes, reduziu-os ao estado laical, mostrando como é séria a vontade de pôr fim a estes crimes e de os prevenir”, declarou o arcebispo italiano D. Silvano Tomasi, em declarações à Rádio Vaticano, após a 52.ª sessão do Comité das Nações Unidas sobre a Convenção contra a Tortura.

O arcebispo italiano respondeu a várias questões, após ter apresentado a 5 de maio o primeiro relatório da Santa Sé nesta matéria, reafirmando o compromisso do Vaticano no combate à tortura.

OC

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