Coração de Sião

Coração de Sião - Junho 2011

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Queridos Associados, Amigos e Benfeitores de Sião,

A INTERCESSÃO, FESTAS E MEMÓRIA DOS SANTOS

A intercessão dos santos. "Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio" (catecismo da Igreja Católica - 956)

Em junho acontecem as festas de cunho cultural em vários seguimentos da sociedade. Fazem  parte da tradição do povo brasileiro em seu início eram chamadas Joaninas, em homenagem a São João. Acontecem em virtude das memórias dos diversos santos comemorados neste mês,  entre eles São João Batista, originárias da Europa, conforme historiadores, vieram para o Brasil através dos colonizadores portugueses, na época que nosso país sofreu forte influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, o que influenciou muito as típicas quadrilhas. A tradição de soltar fogos de artifício veio da China. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, comuns em Portugal e Espanha. Elementos culturais que com o passar do tempo misturaram-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas, comidas, danças, brincadeiras etc.

O mais importante é a motivação destas festas, a partir das questões culturais, faz-se lembrar a vida de pessoas (santos) que marcaram a humanidade com seu testemunho de fé. Pessoas como São João Batista, o precursor do Messias (Jesus), lembrado em seu nascimento. São Pedro, apóstolo de Jesus e primeiro Papa. Santo Antonio, franciscano, presbitero, reconhecido pela Igreja como doutor, grande pregador.

Santos, “testemunhas que nos precederam no Reino, especialmente as que a Igreja reconhece como ‘santos’, participam da tradição viva da oração pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e por sua oração hoje. Contemplam a Deus, louvam-no e não deixam de velar por aqueles que deixaram na terra. Entrando "na alegria" do Mestre, eles foram "postos sobre o muito". Sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao plano de Deus. Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e pelo mundo inteiro”. (Cf. Catecismo da Igreja Católica - 2683)

Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja de Jesus Cristo, com mais de 2000 anos permanece e nada pode contra ela. Jesus mesmo disse a São Pedro “E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca prevalecerão sobre ela” (cf. Mt 16, 19). Fundada por Jesus Cristo, subsiste através da Sagrada Escritura, da Tradição e do Magistério. “Fica portanto, claro que segundo o sapientíssimo plano divino, a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal modo entrelaçados e unidos que um não tem consistência sem os outros, e que juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas” (Dei Verbum 10, 3)

Aproveitemos o tempo da Graça e peçamos a intercessão dos santos.

           


Intenções do Mês

 

Os tempos são difíceis, os testemunhos de santidade raros, porém, não desanimemos! Coragem! Foi o que Jesus falou para os “seus”: “No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo”! (Cf. Jo 16, 33)  

Estamos em pleno tempo pascal, e iniciamos este mês com a Festa da Ascenção de Jesus! Lembremos o que Jesus também disse aos “seus”, antes de subir para junto do Pai. Ele disse: “Vós sois testemunhas disso. Eu vos mandarei aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei (juntos em oração) na cidade até que sejais revestidos da força do alto” (cf. Lc 24, 48-49). Eles permaneceram e receberam o Espírito Santo!                

            Neste tempo preciosíssimo da Graça, peçamos ao Espírito Santo o dom da santidade para nós e para a toda a humanidade.

De modo muito especial peçamos que o Senhor suscite muitos testemunhos de santidade  entre os jovens. Que eles saibam lutar com fé, na força e poder do Espírito Santo, contra todas as propostas que ofendem e ferem o Coração de Deus. Principalmente lutem em favor da castidade, contra o uso das drogas e de tantos outras formas que colocam acima de tudo o prazer.

Peçamos ao Senhor que também suscite testemunhos de santidade nos casais. Que eles queiram constituir suas famílias através de um matrimônio santo. Os que já são unidos pelo matrimônio, sejam fiéis as promessas que fizeram um ao outro na presença de Deus. Que recordem sempre as palavras que o sacerdote que assitiu celebração do seu matrimônio,  proferiu, confirmando as suas promessas: “o que Deus uniu, o homem não separe!”

 

Sagrado Coração de Jesus, esperamos e confiamos em Vós!       

 


O Espírito Santo santificador e vivificador da Igreja

            Fazemos parte da Igreja, corpo místico de Cristo. “‘Na edificação do corpo de Cristo, há diversidade de membros e de funções. Um só é o Espírito que distribui dons variados para o bem da Igreja segundo suas riquezas e as necessidades dos ministérios’. A unidade do Corpo Místico produz e estimula entre os fiéis a caridade: ‘Por isso, se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; ou, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele". Finalmente, a unidade do Corpo Místico vence todas as divisões humanas: ‘Todos vós, com efeito, que fostes batizados em Cristo, vos vestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um só em Cristo Jesus’ (Gl 3,27-28)”. (cf. Catecismo da Igreja Católica - 790 - 791)

            “Consumada a obra que o Pai confiou ao Filho para Ele cumprir na terra (cfr. Jo. 17,4), foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, para que santificasse continuamente a Igreja e deste modo os fiéis tivessem acesso ao Pai, por Cristo, num só Espírito (cfr. Ef. 2,18). Ele é o Espírito de vida, ou a fonte de água que jorra para a vida eterna (cfr. Jo. 4,14; 7, 38-39); por quem o Pai vivifica os homens mortos pelo pecado, até que ressuscite em Cristo os seus corpos mortais (cfr. Rom. 8, 10-11). O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis, como num templo (cfr. 1 Cor. 3,16; 6,19), e dentro deles ora e dá testemunho da adoção de filhos (cfr. Gl. 4,6; Rom. 8, 15-16. 26). A Igreja, que Ele conduz à verdade total (cfr. Jo. 16,13) e unifica na comunhão e no ministério, enriquece-a Ele e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos e adorna-a com os seus frutos (cfr. Ef. 4, 11-12; 1 Cor. 12,4; Gál. 5,22). Pela força do Evangelho rejuvenesce a Igreja e renova-a continuamente e leva-a à união perfeita com o seu Esposo. Porque o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: «Vem» (cfr. Ap. 22,17)!

            Assim a Igreja toda aparece como «um povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. (Lumen Gentium - 4)

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Coração de Sião - Maio de 2011

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Queridos Associados, Amigos e Benfeitores de Sião,

O JÚBILO PASCAL DA VIRGEM MARIA

 

“Alegrai-vos Comigo, filhos prediletos.

Jesus, que levei com inefável amor no meu seio virginal e que, durante nove meses lhe dei carne e sangue para prepará-lo para o seu nascimento humano, ressuscitou.

Alegrai-vos Comigo.

Jesus, que, criancinha, estreitei nos meus braços e a quem ensinei a dar os primeiros passos e a quem formei e criei, como mãe amorosa e prestimosa, ressuscitou.

Alegrai-vos Comigo.

Jesus, que contemplei na sua infância e vi desenvolver-se, segundo o ritmo de seu crescimento humano e fazer-se jovem durante a sua adolescência, ressuscitou.

Alegrai-vos Comigo.

Jesus, que suportou a incompreensão, a marginalização, a persistente recusa das autoridades religiosas, enquanto era sempre mais acolhido e seguido pelos pequenos, pelos pobres, pelos enfermos e pelos pecadores, ressuscitou.

Alegrai-vos Comigo.

Jesus, que foi abandonado pelos seus discípulos, renegado, traído, condenado à morte pelo tribunal religioso, levado defronte a Pilatos, flagelado, coroado de espinhos, conduzido ao patíbulo e crucificado, ressuscitou.

Alegrai-vos Comigo.

Jesus, que foi morto na cruz e deposto no sepulcro, ressuscitou.

Filhos prediletos, neste dia de Páscoa, alegrai-vos Comigo. Participai da inefável alegria que o meu Coração Imaculado experimentou, quando vi diante de mim, com olhos ainda repletos de lágrimas, meu filho Jesus, no esplendor divino de seu Corpo glorioso.

Naquele momento, a dor transformou-se em alegria, para toda a humanidade, as trevas em luz, a maldade em bondade, o pecado em graça, o ódio em amor, a morte m vida, a justiça em triunfo da divina misericórdia.

Alegrai-vos Comigo, filhos prediletos, vivendo, juntos, o mistério glorioso desta Páscoa do Ano Mariano, a Mim consagrado.

Hoje, também, esta pobre humanidade, que está ainda fechada no sepulcro gelado do pecado, da recusa de Deus, do ódio, da violência, da guerra, da impureza e da iniquidade, é chamada a sair de sua tumba de treva e de morte.

Alegrai-vos todos Comigo, porque, neste dia da sua Páscoa, anuncio-vos que Jesus ressuscitado retornará no esplendor divino da sua majestade e da sua glória.”

 


Intenções do Mês

Maria é a única criatura que possui a gloriosa prerrogativa de ser, ao mesmo tempo, Virgem e Mãe. Por esta sua privilegiada condição, pode e quer interceder, junto ao Coração de Seu Filho Jesus, por todas as mulheres da face da Terra.

Unidos às intenções do Imaculado Coração de Maria, peçamos a Deus neste mês pela conversão e conscientização das mulheres. Tantas vezes, na ânsia de lutarem por igualdade de direitos em nossa sociedade, que as marginaliza ou menospreza, acabam escolhendo caminhos que as desviam dos desígnios do Criador.

Assim, imaginando-se “livres”, muitas mulheres abrem mão de sua feminilidade em troca de poder; rejeitam a graça de gerar vidas em seu ventre, por comodismo, egoísmo ou vaidade; ou se transformam, sem mesmo perceber, em objetos de prazer para o homem, sujeitando-se a baixezas que destroem a sua dignidade de filhas de Deus.

Neste mês mariano, rezemos para q   ue o exemplo de Nossa Senhora seja cada vez mais o modelo ideal para o comportamento feminino. Intercedamos pelas mães que abortam; as que abandonam seus filhos; as que geram e não educam; as que querem engravidar e não podem; as que desejam adotar e enfrentam as ‘filas’ da burocracia; as que vendem ou expõem seu corpo por dinheiro ou pela ‘celebridade’ passageira; as que endureceram o coração na luta por posições e cargos; as enfermas, no corpo e na alma; as solitárias e abandonadas; as jovens viciadas e sem perspectivas; e pelas que detêm o poder, para que o exerçam em favor das verdadeiras necessidades da sociedade e do ser humano.                  

 

Sagrado Coração de Jesus, esperamos e confiamos em Vós!       

 


 

Obrigado a ti, mulher!

Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que se faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.

Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, a serviço da comunhão e da vida.

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.

Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, econômica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do ‘mistério’, à edificação de estruturas econômicas e políticas mais ricas de humanidade.

Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta ‘esponsal’, que exprime maravilhosamente a comunhão que ele quer estabelecer com a sua criatura.

Obrigado a ti,  mulher, pelo simples fato de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.     

Fonte: Carta do Papa João Paulo II às mulheres, 29 de junho de 1995.

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Coração de Sião - Março 2011

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Queridos Associados, Amigos e Benfeitores de Sião,

A VERDADEIRA ALEGRIA


 Estamos aí às portas de mais uma festa: Carnaval, festa civil, de certa forma cultural; nada a ver com religião, porém, as diversas religiões aproveitam este período para promover retiros. Neste tempo, embora curto, acontecem muitas coisas boas: os retiros, as reuniões familiares, por exemplo; mas, infelizmente, também as ruins, desagradáveis a nível moral e social. Basta dizer que a palavra "carnaval" está relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.
 Para uma melhor compreensão, esta festa surgiu logo após a Igreja Católica, no século XI, implantar a Semana Santa.
 Hoje em dia, muitas pessoas, inclusive católicas, dizem gostar do Carnaval, porque se divertem, brincam, dançam, pulam, se alegram ou ainda aproveitam para descansar. O problema não é o Carnaval, não é dançar, brincar, pular, cantar, se alegrar, descançar. Não existe problemas nisto, porém, é preciso observar que alegria, tem que ser fruto do Espírito Santo. Vejamos o que diz São Paulo na sua carta aos Gálatas: “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade, usando-a como pretexto para servirdes à carne. Ao contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade. Pois toda a lei se encerra numa só palavra: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Mas se vos mordeis e vos devorais, vede que não acabeis por vos destruirdes uns aos outros. Digo-vos, pois: Andai em espírito, e não satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne tem tendências contrárias aos desejos do espírito e o espírito possui desejos contrários às tendências da carne. Ambos são contrários um ao outro a ponto de não fazerdes o que quereis. Mas, se vos guiais pelo espírito, não estais sob a Lei. Ora, as obras da carne são manifestas, a saber: prostituição, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, ódios, discórdias, ciúmes, iras, rixas, dissensões, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e outras como estas, das quais vos previno como fiz antes, pois quem praticar tais coisas não será herdeiro do reino de Deus. Os frutos do espírito são: caridade, alegria, paz, longanimidade, afabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, continência (castidade). Contra estes não há Lei. Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Se vivemos do espírito, andemos também segundo o espírito. Não cobicemos glória vã, provocando e invejando uns aos outros. (Gl 5, 13-26).
 Então, após ao Carnaval, iniciamos um tempo segundo a Liturgia Católica: Tempo da Quaresma, em preparação para a Páscoa. Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB). Período de quarenta dias reservado para a reflexão e a conversão espiritual. Os fiéis católicos devem se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual, sendo convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e o crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
 Esse, é um período de retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.                        


Intenções do Mês

 Jesus com o seu Coração repleto de Amor nos pede neste tempo: “Tende as cinturas cingidas e vossas lâmpadas acesas. Sede como quem espera o seu Senhor de volta das festas, para lhe abrir a porta quando ele chegar e bater. Felizes os que o Senhor achar vigiando. Ele próprio cingirá o avental, fará com que se ponham à mesa e os servirá. Se chegar à meia-noite ou às três da madrugada, e assim os encontrar, felizes serão eles! Vós bem sabeis que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, não deixaria arrombar-lhe a casa. Estai, pois, preparados, porque na hora em que menos pensais virá o Filho do homem (Jesus Cristo)”. (cf. Lc 12, 35-40).
Peçamos ao Senhor que tenhamos consciência do bem e do mau. Saibamos renunciar a todo mau, para assim permanecermos n'Ele, que nos dá o que de melhor temos, a vida, a liberdade, a verdadeira alegria e felicidade. Cuidemos para que não sejamos enganados com falsas verdades, mas sigamos Aquele que nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6).
Peçamos ao Coração Sagrado de Jesus a graça da renuncia, pois “Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. Tudo me é lícito, mas não me deixarei dominar por coisa alguma” (1 Cor  6,12). Que cada homem, mulher, jovem neste tempo saiba se deixar conduzir pela vontade de Deus para a salvação de todos.
 

Tende coragem! Eu venci o mundo! (cf. Jo 16, 33) 
     Sagrado Coração de Jesus, eu espero e confio em Vós!    


Rezemos com o Salmo 119, 9 - 30 

                       Como poderá um jovem manter conduta irrepreensível?
Cumprindo tua palavra. Procuro-te de todo o coração: não deixes desviar-me dos teus mandamentos! No coração conservo tua palavra para não pecar contra ti. Bendito és tu, Senhor : ensina-me tuas prescrições! Enumero com os lábios, todas as sentenças de tua boca. Encontrei alegria no caminho de tuas leis, como no acúmulo de riquezas. Meditarei em teus preceitos e contemplarei tuas veredas. Deleito-me em tuas prescrições, não esquecerei tua palavra. Concede este favor a mim, teu servo: deixa-me viver na observância de tua palavra! Abre meus olhos para eu ver as maravilhas de tua lei. Sou um peregrino na terra: não me ocultes teus mandamentos! Minha alma se consome, sempre ansiosa de teus decretos.  Advertiste os soberbos, os malditos que se desviam de teus mandamentos. Aparta de mim o insulto e o desprezo, porque tenho observado tuas leis. Ainda que os príncipes se assentem para confabular sobre mim, teu servo medita em tuas prescrições. Tuas leis são minha delícia, minhas conselheiras. Eis-me prostrado no pó: reanima-me, segundo tua palavra!26 Mostrei meus caminhos, e me atendeste: ensina-me tuas prescrições! Instrui-me no caminho de teus preceitos, e meditarei em tuas maravilhas. A tristeza faz-me a alma chorar: reanima-me, segundo tua palavra! Afasta-me do caminho do erro e dá-me a graça por meio de tua lei! Escolhi o caminho da fidelidade, pus diante de mim teus decretos.

                                                                     

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Coração de Sião - Abril de 2011

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Queridos Associados, Amigos e Benfeitores de Sião,

 

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO

           

Há mais de 12 séculos, por volta dos anos 700, na cidade de italiana de Lanciano, viviam no mosteiro de S.Legoziano os monges de S.Basílio; entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Em sua fé vacilante, era todos os dias perseguido pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo, e o vinho, Seu verdadeiro Sangue. A Graça Divina, porém, nunca o abandonou, fazendo-o orar de contínuo para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.

Certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne viva e o vinho em Sangue vivo: o pedaço de pão se transformou em Carne; o vinho se transformou em Sangue. Dominado pelo temor, ante tão espantoso milagre, permaneceu em êxtase sobrenatural por longo tempo. Até que, transbordando alegria, o rosto em lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:“Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!” A emoção de que o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim, mandado construir pelas pessoas do lugarejo. A partir de 713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.

O PARECER DA CIÊNCIA - Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o pronunciamento da ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório. Em novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais, sob cuja guarda se mantêm a Igreja do milagre (desde 1252 chamada de S.Francisco), decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos de renome profissional e idoneidade moral, a análise científica das relíquias. Para tanto, convidaram o Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clinica, para, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, Prof. Emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.

Após meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises: a Carne é verdadeira carne; o Sangue é verdadeiro sangue; a Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago); a Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana. Coincidência extraordinária: é o mesmo tipo de sangue (AB) encontrado no Santo Sudário de Turim. Espanta: trata-se de carne e sangue de uma Pessoa Viva, vivendo atualmente, pois que esse sangue é o mesmo que tivesse sido retirado, naquele mesmo dia, de um ser vivo. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário. E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os Drs. Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos: “E o Verbo se fez Carne!”

Jesus ressuscitou! Aleluia! Verdadeiramente ressuscitou! Aleluia! Feliz Páscoa!

 


Intenções do Mês

 

O milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o “Comei e bebei todos vós, isto é o meu corpo que é dado por vós”, mais do que uma simples simbologia, como possa parecer, é o sinal divino de que no Sacramento da Comunhão está o alimento de nosso espírito, da nossa fé, da nossa esperança nas Promessas de Cristo, para a nossa salvação: “Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. (Jo. 6,54).

Assim, apresentemos ao Coração de Jesus, neste mês, todas as pessoas que, pelos mais diversos motivos, não se aproximam do Santíssimo Sacramento da Eucaristia: os que podem comungar e não querem; os que querem, mas não podem; os que não O buscam porque não O conhecem; os que professam doutrinas que O negam ou que O reduzem a mera representação; os que são impedidos de comungar em países onde a fé católica é proibida e perseguida.

Peçamos que o Sagrado Coração se compadeça dessas e de muitas outras situações que impedem os homens de se beneficiarem deste Sacramento de Salvação que é o próprio Corpo de Cristo, Carne e Sangue do Senhor dados a nós como garantia de vida eterna. Na Sua infinita bondade, nosso Deus saberá reverter estas situações em bênção para aqueles  homens e mulheres de boa fé, em resgate dos quais Ele mesmo deu Sua vida.

 

Sagrado Coração de Jesus, esperamos e confiamos em Vós!       

 


 

Meditemos o Evangelho de SãoJoão, 6

 

27 “Esforçai-vos, não pelo alimento que se estraga, e sim pelo alimento que permanece até à vida eterna. É este o alimento que o Filho do homem vos dará, porque Deus Pai o marcou com seu selo. 32Na verdade eu vos digo: não foi Moisés que vos deu o pão do céu. Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu, 33 pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34 Disseram-lhe então: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35 Jesus respondeu: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim já não terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. 36 Mas eu já vos disse: vós me vedes e não credes. 37 Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o jogarei fora. 38 Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade mas a vontade de quem me enviou. 39 E esta é a vontade de quem me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que me deu, mas que o ressuscite no último dia. 40 A vontade do Pai é que todo aquele que vê o Filho e acredita nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. 51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre. E o pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”. 52 Os judeus começaram a discutir entre si: “Como pode esse homem nos dar de comer sua carne?”53 Jesus lhes disse: “Na verdade eu vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54 Quem come minha carne e bebe meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é verdadeiramente bebida. 56 Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele. 57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim também quem comer de minha carne viverá por mim. 58 Este é o pão descido do céu. Não é como o pão que vossos pais comeram e, ainda assim, morreram. Quem come deste pão viverá eternamente”.

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