Lectio Divina - Ano C - 2018/2019

Domingo de Ramos - ANO C - 14 de abril de 2019

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TEXTO BÍBLICO - Evangelho de São Lucas 23, 1-49 (Leitura breve) 

Resumo: Começa com a apresentação de Cristo pelos chefes religiosos judeus a Pôncio Pilatos: Este homem anda incentivando revolução no meio do nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo o Cristo, o rei. Pilatos não encontra nenhum crime em Jesus, e sabendo ser da Galileia, envia ao rei de lá, Herodes. Este tenta dialogar com Cristo. Jesus nem responde. Devolve a Pilatos sem acusação. Este tenta conversar com o povo sobre a inocência de Cristo. Nada consegue. Pedem para soltar o criminoso Barrabás e que crucifique o Cristo. Pilatos entrega Jesus para ser crucificado. Jesus carrega a cruz na direção do Calvário. Simão Cirineu é forçado a ajudá-lo. Uma multidão acompanhava, mulheres choravam. Jesus é quem as consola. Jesus chega ao monte Calvário e é crucificado. Dois criminosos também foram crucificados ao seu lado. Jesus diz: Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem. Ao ladrão arrependido que pede ser lembrado: Hoje mesmo, estarás comigo no paraíso. Ao meio dia a escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde. Jesus gritou: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. E morreu.  O oficial romano diante disto exclamou: De fato, este homem era justo.. As multidões voltaram para casa batendo no peito. Os conhecidos de Jesus que o acompanhavam desde a Galiléa, ficaram à distância, olhando essas coisas. 

Comentários: Este ano somos guiados pelo evangelista São Lucas que nutre grande admiração pelo seu Senhor. O evangelista evita descrever os detalhes cruéis ou humilhantes da Paixão: ele não usa o termo “flagelar”, não fala da coroação de espinhos. Revela grande admiração por Jesus, modelo do justo sofredor, que com docilidade à vontade de Deus, aceita os sofrimentos e ajuda outras pessoas a converterem-se e a encontrar a união com Deus. No texto maior temos: 22,7-38: última ceia; 39-46: a oração de Jesus no Jardim das Oliveiras; de 47-71: prisão e processo; 23, 1-25: o processo civil diante de Pilatos e Herodes; 23, 26-49: condenação, crucificação e morte; 23, 50-56: acontecimentos após a morte.

Sobre este trecho apresentado:

·    A quem os judeus apresentam Jesus e para que? O que diziam?

·    Que pensaram e fizeram Pilatos e Herodes?

·    A que decisão os judeus insistiam a Pilatos para tomar? E o que ele fez?

·    Que condenação Pilatos deu a Jesus e como Ele o realizou?

·    Que palavras Jesus pronunciou na cruz: por quem e para quem?

·    Que aconteceu quando Jesus morreu? Como reagiram as pessoas?


M E D I T A Ç Ã O:

Jesus aceitou a vida humana como ela é, com suas alegrias e dificuldades.Sendo Deus não forçou ninguém a aceitá-lo. Ele se apresentou, falou, mas espera sempre a resposta das pessoas. Todos têm possibilidade de responder por si mesmos, com responsabilidade.

 Aceitamos que Deus é maior que nós, todo-poderoso, e queremos mais que Ele decida por nós. Mas Deus respeita nossa liberdade e espera nossa resposta. De um lado achamos que podemos acertar e nem sempre convidamos o Senhor a nos ajudar na escolha. Quando erramos pedimos ao Senhor que conserte...

 No domingo de Ramos, louvamos e bendizemos Cristo que em Jerusalém foi aclamado pelo povo como um rei, como o Messias: Hosana, viva o Filho de Davi, o Messias prometido. Unindo-nos a toda nossa Igreja: Senhor, nossas mãos ergueram o ramo de louvor, de aceitação de Ti como nosso Rei e Senhor: peço que minha voz, minhas mãos e meus pés mostrem a entrega de meu coração, de minha vontade, de minhas decisões em tuas mãos. Como no jardim das Oliveiras, contigo queremos afirmar com fé: Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice ! Mas, não se faça a minha vontade, mas a tua!

 Vigiem e orem, disse Jesus aos apóstolos no Jardim das Oliveiras... Vigiar é estar atento, desperto, ouvidos abertos, coração acolhedor ao que Jesus nos oferece. A sociedade inventa mil maneiras atraentes convidando-nos para viver uma vida alegre sem compromissos. Cristo, nos chama para uma alegria mais estável: a partir do silêncio, da meditação, do equilíbrio de nossos sentimentos em relação a nós e aos outros. A alegria do mundo é satisfação pessoal, fechada, egoísta. A alegria de Cristo vem da satisfação que sua presença nos dá e que nós queremos comunicar a todos.                            

A Ç Ã O:

Compromissos pessoais:

·    Preparamo-nos na quaresma para estes dias mais significativos de nossa fé. Acompanhemos com atenção cada momento da vida de Jesus nesta semana, a mais santa da vida de Jesus, da Igreja e nossa.

·    Vamos convidar as pessoas a participar das cerimônias da Semana Santa. Distribuir os folhetos com as cerimônias em nossa paróquia ou comunidade. 

Fonte – Diocese de Petrópolis

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