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“Sobrevivi para Contar – O Poder da Fé me Salvou de um Massacre” (Editora Fontanar)
Immaculée Ilibagiza estudou eletrônica e engenharia mecânica na Universidade Nacional de seu país, possuía uma ótima família, foi criada no catolicismo e pertence à etnia Tutsi. Sua vida era perfeita até que os hútus, grupo contrário, conseguiu derrubar os governantes e tomar o poder do país em 1994.
A partir daí começou um massacre que durou mais de 100 dias e acabou com toda a família de Immaculée, deixando-a como a única sobrevivente. Para isso ela conseguiu o apoio de um pastor e se escondeu em um banheiro de 1,2m x 0,9m com mais sete mulheres, durante 91 dias.
Alí elas não podiam falar, usar o banheiro, fazer barulho e até comer era racionado. Enquanto estava escondida, a jovem usou seu tempo para rezar e estudar inglês,em um dicionário . Quando foi finalmente salva por soldados franceses da ONU, 23 quilos mais magra e em péssimas condições de saúde, Immaculée se recuperou e foi até a sede da organização, insistiu e conseguiu um emprego, falando um inglês fraco e simples, além de não saber usar o computador.
Trabalhou nos escritórios até 1998, quando se casou com Bryan Brown e se mudou para Nova York com ele. Lá voltou a procurar emprego nas Nações Unidas e foi contratada novamente. Nessa época os hútus conseguiram reassumir o poder e recomeçaram o massacre, tentando acabar com testemunhas e sobreviventes.
Illibagiza hoje mora em Long Island e possui a ONG “Life to Tell”, onde auxilia sobreviventes de genocídios e massacres, assim como ela. Um dos pontos de maior destaque em sua vida é o fato de, mesmo perdendo tudo e todos que tinha, conseguir perdoar seus assassinos e pregar esse ideal até hoje.
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