Dicas do mês

Filme - Homens e deuses

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Homens e deuses

O filme de Xavier Beauvois é um dos que melhor refletem os diferentes aspectos da vida consagrada. A verdadeira dimensão procede do testemunho de martírio dos 7 monges trapistas da abadia de Nossa Senhora do Atlas, em Tibhirine (Argélia), assassinados em 1996.

No filme, reflete-se a consistência da vocação pessoal dos monges, bem como sua oração, suas dúvidas e decisões; a comunidade como Igreja em inserção e transparência de Cristo presente entre os pobres e sinal de diálogo e perdão para a humanidade; o discernimento comunitário, difícil e doloroso, ao mesmo tempo que alegre, sintetizado magistralmente na última cena, que mostra a passagem da dúvida e do medo até chegar à entrega e à paz. 

Do ponto de vista da teologia da vida religiosa, o filme é cativante: um ícone da dimensão escatológica, reconciliadora e fraterna da vida consagrada.

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Filme: À Prova de Fogo

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No trabalho o bombeiro Caleb Holt (Kirk Cameron) é um profissional que cumpre com todos os princípios, sendo um deles nunca deixar um companheiro para trás numa situação de perigo. Já em sua casa, ao lado da esposa Catherine (Erin Bethea), as coisa são bem diferentes. Caleb é um marido ausente e depois de sete anos de união o relacionamento está chegando ao fim. O pai de Caleb pede então que ele inicie uma experiência de 40 dias, denominada "O desafio do amor", na tentativa de salvar o casamento.

A Prova de Fogo é uma história sobre fidelidade, amor e companheirismo. É a história do capitão do corpo de bombeiros Caleb Holt. Um profissional exemplar, porém com muitas dificuldades em seu casamento. Quando Catherine após mais uma discussão, pede o divórcio, Caleb decide se aconselhar com seu pai, que lhe propõe um desafio de 40 dias (através do livro diário O Desafio de Amar), a fim de salvar o seu casamento. Caleb faz um propósito e decide transformar o relacionamento com sua esposa, tendo seu pai atuando como coach. Podemos ver a partir dai o acordo da meta, o método, a força, o apoio, o socorro nos momentos difíceis e o amor incondicional.

A capacidade de superação a partir do reconhecimento de seus erros e suas limitações fazem com que Caleb inicie uma mudança pessoal íntima que se processa com esforço e dedicação. A importância do amparo de seu pai nos momentos difíceis, quando sua imaturidade é evidenciada. O cultivo do amor, com pequenas atitudes no dia a dia.

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Filmes sobre a História de JOÃO XXIII e JOÃO PAULO II

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No próximo domingo (27), serão canonizados no Vaticano, os papas João XXIII e João Paulo II, onde são esperadas aproximadamente cinco milhões de peregrinos advindos de todas as partes do mundo.

Esses dois homens mudaram a história da Igreja e da humanidade por se deixarem guiar pelo Espírito Santo e para retratar a trajetória destes, muitos filmes foram produzidos. Nós selecionamos dois deles, que reforçam a mensagem evangélica deixada por ambos.

 O Papa Bom 

João XXIII mudou a história e tocou o coração de milhões de pessoas. Homem de origem humilde, filho de um camponês que viria a influenciar a política mundial do seu tempo. Um homem de caráter modesto, mas que revolucionou a Igreja.

No filme, “O Papa Bom”, Bob Hoskins faz o papel de Ângelo Roncalli, o papa João XXIII, que ao longo de sua vida lutou pela paz, unidade e diálogo inter-religioso, além do caráter simples, humilde e determinado em favor dos pobres, trabalhadores e pessoas que viviam em vulnerabilidade.

A interpretação retrata o esforço sobre-humano de João XXIII para organizar o Concílio Vaticano II e realizar a primeira sessão, as perseguições e calúnias de muitos, que o escolheram como um papa de transição e não esperavam um momento de profundas transformações.

Apesar das incompreensões, doença e idade avançada, o papa bom mantinha sua inconfundível caridade, fé e bondade até nos momentos mais difíceis de seu dia, dando ao filme um toque de esperança, humanismo e paz.

 Karol, o homem que se tornou papa

O ator Piotr Adamczyk interpreta o jovem polonês Karol Wojtyla, de 18 anos,  que dedicava-se aos estudos e ao desejo de ser ator e escritor. Mas quando as consequências da Segunda Guerra Mundial passam a assombrar seu país, Karol presencia os horrores de um povo cruelmente perseguido e destruído.

Diante de tanta dor, do nazismo decide se tornar padre a ajudar àqueles que precisam. Tem início sua jornada rumo à devoção e à esperança. Poucos anos depois, do fim da Segunda Guerra Mundial, o comunismo também invade a Polônia sendo combatido com a mensagem do amor, fé e tolerância pelo padre e depois bispo e cardeal Karol.

Wojtyla aceitou seu destino e tornou-se Papa João Paulo II, o mais querido e popular de todos os tempos, e que esteve determinado até o fim a amenizar os sofrimentos e as angústias do homem.

Por: Maria Amélia Saad

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Filme: Os estagiários

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os-estagiarios

Existem comédias que assistimos apenas para nos divertir, dar risada de graça e sem qualquer compromisso, mas de vez em quando levamos algumas rasteiras.

Sinopse:

Billy (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são vendedores quarentões, cujas carreiras foram bombardeadas pelo mundo digital. Ao tentar provar que não são obsoletos, eles desafiam as chances e conseguem um estágio na empresa Google, com um batalhão de brilhantes estudantes. Mas ganhar o estágio foi apenas o começo. Agora, eles devem competir com um grupo de elite de gênios da tecnologia e provar que necessidade é mesmo a mãe da reinvenção.

Os filmes em que Vince Vaughn e Owen Wilson estão juntos costumam ser comédias com muita palhaçada, mas esta vale muito ser vista, em especial para os que buscam algo mais em suas vidas.

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Once Upon a Time (série)

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Um inglês gorducho e simpático chamado Gilbert Keith Chesterton escreveu certa vez que o propósito dos contos de fadas não é ensinar às crianças que dragões existem, mas que os dragões podem ser derrotados. Segundo ele, o bebê já conhece o dragão desde o momento em que tem imaginação. O que os contos de fadas dão é um São Jorge para matar o dragão. E Once Upon a Time não foge a essa missão, copiada pelas óperas e pelas novelas (a versão moderna da ópera) com um açúcar excessivo: trazer um herói e, junto com ele, a fé de que o mal é derrotado no fim.

Exilados neste mundo

Imaginem que o mundo dos contos de fadas veio parar no nosso mundo, mais exatamente, no estado norte-americano do Maine, como uma espécie de exílio criado pela maldição da Rainha Má Regina (que surpresa, é “rainha” em latim) em um ato — meio desesperado, é verdade — para derrotar a Branca de Neve e todos que ela ama. Porém, ao contrário de enredos que seguem a linha do fantástico vindo visitar o real — como o filme Encantada(2007) — os personagens fantásticos não têm a menor consciência de nada. Vivem no mundo real como se dele pertencessem, totalmente enfeitiçados, e nem mesmo levantam dúvidas sobre como vieram parar aqui. Apenas uma pessoa pode salvar esses personagens: a filha da Branca de Neve com o Príncipe Encantado, uma moça chamada Emma Swan, enviada para este mundo ainda bebê, agora já adulta e com um filho de uma gravidez acidental que foi levado à adoção e acolhido, sem qualquer coincidência, pela Rainha Má, que agora é prefeita da cidadezinha que aprisiona todos os personagens. É este garoto que convence Emma a assumir-se como sua mãe biológica e engajar-se numa operação para derrotar a Rainha Má.

Além da Rainha Má e de quem colabora com ela, o garoto é o único que sabe da realidade daqueles pobres seres fantásticos aprisionados neste mundo, apoiado em algo que poderia ser chamado de fé num livro de histórias — o inglês “story book” assemelha-se ao som do nome da cidade, Storybrooke. Sua determinação em salvá-los usando histórias infantis é obviamente vista como coisa de criança; até que os eventos comecem a fazer sentido entre si.

Em quase toda a primeira temporada, cada personagem tem sua história contada em paralelos entre o mundo fantástico e o real. E é aí que está a parte mais bacana em curtir a série pelo ponto de vista católico.

Valores cristãos em toda a parte

 Não é segredo para ninguém que contos de fadas passam mensagens profundamente cristãs em roupagens do folclore europeu e do código de cavalaria, mesmo sem pronunciarem uma palavra de cristianismo. Todos falam de vícios e valores, tentações e temperança, mentira e sinceridade, valentia e covardia, responsabilidade e o valor das coisas, pessoas e atitudes. Falam sobre a recompensa de virtudes como trabalho, persistência, paciência e fé, e o custo pesado de vícios como preguiça, avareza, ganância e ira. Em muitas dessas histórias há a tentação de um caminho fácil, como invocar magia para segurar um amor ou esquecê-lo, e transformar palha em ouro com uma roca de fiar. Quem cede à tentação geralmente se dá mal, mas sempre há esperança quando se cultiva a força mais imponente de todas: o amor.

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