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Governo recua na ‘portaria 415′ que, na prática, poderia legalizar o aborto no Brasil.

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A Portaria nº 415 que, na prática, poderia legalizar o aborto no Brasil foi revogada. A decisão foi tomada, nesta quarta-feira (28) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, depois de reunião com o deputado federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), líder do PMDB na Câmara dos Deputados.

Juntos, ministro e deputado, reavaliaram o texto da Portaria e concluíram pela improcedência desta, já que a publicação se mostrava ambígua e poderia corroborar com efeitos danosos para a sociedade, sobretudo para as crianças ainda no ventre materno.

Eduardo Cunha afirmou, em site pessoal, que o ministro, após estudar a publicação, “deverá apresentar alguma nova proposta ou nova portaria nos estritos termos da legislação vigente”. A revogação está publicada no Diário Oficial da União (nº 101, Seção 1, pág 40).

Ainda na semana passada, logo após a divulgação da Portaria, o deputado Eduardo Cunha entrou com Projeto de Decreto Legislativo nº 148/2014 na tentativa de sustar os efeitos da publicação feita pela Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde.

Um dos pontos mais graves da publicação discorria a respeito da interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto, um eufemismo para o aborto.

Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS (…) o procedimento (…) – INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO/ANTECIPAÇÃO TERAUPÊUTICA DO PARTO PREVISTAS EM LEI e todos os seus atributos.

Uma vez estabelecida, a Portaria abriria brechas a todos os hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para prática do aborto com o custo de R$ 443,40.  O valor incluía o pagamento de uma equipe formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais e farmacêuticos.

Com a publicação, o Estado passaria a arcar com o procedimento abortivo contemplando, de forma mais direta, os três casos em que o aborto não é penalizado no Brasil: risco de morte, anencefalia e estupro. Também trazia brechas sobre a questão da objeção de consciência médica.

Antes da Portaria nº 415

A Portaria era decorrente da lei 12.845, sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff em 1º de agosto de 2013. O projeto que deu origem à lei passou sorrateiramente pelas duas casas do Congresso Nacional e chegou à sanção presidencial com a seguinte redação nos incisos IV e VII do art. 3º:

Art. 3º O atendimento imediato, obrigatório em todos os hospitais integrantes da rede do SUS, compreende os seguintes serviços:

IV – profilaxia da gravidez; (…)

VII – fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis.

A linguagem também foi usada para esconder a palavra aborto, designando a gravidez como doença que deve ser prevenida, por isso o termo profilaxia da gravidez. Já o fornecimento de informações sobre direitos legais, por não estar detalhado, abre margem à seguinte interpretação: no atendimento médico, há a possibilidade das vítimas serem convencidas a consentir com a prática de um aborto.

Há ainda outro ponto polêmico no texto, no artigo 2º:

Art. 2o  Considera-se violência sexual, para os efeitos desta Lei, qualquer forma de atividade sexual não consentida.

atividade sexual não consentida pode ser interpretada pela mulher como qualquer ato libidinoso para além do estupro, que decorra em gravidez. Sem os exames de corpo de delito e apresentação de boletim de ocorrência no hospital – garantidos por normas técnicas (abaixo) – o aborto pode ser assegurado.

Depois de ser sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, a lei 12. 845 poderá ser alterada em decorrência de dois projetos de lei que estão em andamento no Congresso Nacional. O PL 6022/2013 (que ainda deve ter o texto modificado) visa a alteração de alguns incisos mais perigosos, enquanto o PL 6033/2014 quer a revogação total da lei 12. 845.

Normas Técnicas

Toda a questão vem sendo permeada por duas Normas Técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, no intervalo de 16 anos, e apreciadas na Portaria.

Em 1998, José Serra, então ministro da pasta, publicou a Norma Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, que afirma ser ‘legal’ e ‘permitido’ fazer o aborto em gravidez decorrente de estupro. A Norma também indica que a mulher, nesta situação, desejosa de fazer o aborto seria liberada do exame de corpo de delito, apresentando somente um boletim de ocorrência sem necessidade de apresentação de provas.

Em 2004, o ministro era o petista Humberto Costa, que lançou a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, dispensando o boletim de ocorrência para o aborto e impelindo os médicos a agirem contra a própria consciência com a afirmação: ‘É dever do Estado manter, nos hospitais públicos, profissionais que realizem o abortamento’ (pág 15).

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Mulheres no Irã celebram em rede social a ‘liberdade’ de tirarem o véu islâmico obrigatório.

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Dezenas de mulheres iranianas postam em uma página do Facebook fotos suas ao ar livre sem o véu islâmico, obrigatório no país, em uma campanha em que exigem liberdade para escolher o que usam. Traduzido do farsi, a página se chama ‘Liberdade furtiva às mulheres no Irã’, com o slogan ‘Desfrute do vento em seu cabelo’, afirmando, em seguida, que não está filiada a grupos políticos. Em menos de uma semana de funcionamento, a página recebeu mais de 145.000 ‘curtidas’ e é objeto de milhares de conversas na rede social, informa a BBC nesta terça-feira.

“A iniciativa reflete as preocupações das mulheres iranianas que enfrentam restrições legais e sociais”, diz a apresentação da página. “Todas as fotos e legendas postadas foram enviadas por mulheres de todo o Irã e este é um site dedicado às mulheres iranianas no interior do país que querem compartilhar suas selfies ‘furtivas’ sem o véu”, segue a apresentação, que convida às mulheres a enviarem fotos, mas pede cautela.

No Irã, o regime imposto pelo aiatolá Ali Khamenei, líder supremo da nação, determina que as mulheres devem usar xador – a veste negra que deixa só o rosto e as mãos de fora – ou esconder os cabelos e usar saias compridas ou calças largas cobertas por casacos que vão até o meio da canela. A página na rede social desafia esse figurino islamicamente correto.

Nas imagens, algumas posam de óculos escuros ou em posições em que não seja possível serem reconhecidas, mas muitas também aparecem de frente e tiram o véu em lugares públicos claramente iranianos para mostrar e divulgar esse instante de liberdade. A página foi criada pela jornalista e escritora iraniana Masih Alinejad, que vive exilada em Londres e é conhecida como crítica do regime iraniano.

Até agora, a maioria dos comentários é positivo. Neles, as mulheres destacam a pequena felicidade que representa “deixar o vento acariciar o cabelo”. “Que lindo que seu cabelo possa dançar no ar”, diz uma jovem. A maioria dos homens que comenta também apoia. Os que não o fazem recebem reprimendas. Diante de um comentário masculino que afirma que tirar o véu não significa liberdade, uma chuva de críticas sugere que se ponha no lugar das mulheres e suporte ter a cabeça coberta quando chove, no calor, praticando esporte e, inclusive, tomando banho de mar com sua própria família.

“O véu não é muito importante. O importante é que estou me afogando, não posso falar, quero liberdade de expressão neste país”, se queixa uma jovem. Uma mulher mais velha comemora ao ver as imagens de mulheres com o cabelo solto, e diz esperançosa: “Que isso possa ser o começo de uma época de liberdade que minha filha possa desfrutar”. Em outro diálogo, uma mulher questiona um crítico: “Por acaso os homens iranianos são tão frágeis que não podem aguentar ver o cabelo de uma mulher?”. E arremata: “É bom irem se acostumando aos poucos”.

A abertura da página no Facebook, rede social que é vetada no Irã, mas que milhões de iranianos acessam a partir de programas que mascaram a localização dos computadores, coincide com o aumento das reivindicações dos grupos mais radicais para que a vestimenta islâmica seja respeitada. A cada ano, no início da primavera, muitas mulheres, principalmente as mais jovens, relaxam na interpretação do rigoroso código estético imposto pela lei e cortam a manga das roupas ou vestem peças mais soltas e ligeiramente transparentes, o que deixa os mais religiosos indignados.

Nesta semana, centenas de pessoas se manifestaram diante do Ministério do Interior exigindo mais medidas para que a lei islâmica seja respeitada, com a maioria das participantes mulheres cobertas da cabeça aos pés com o tradicional chador preto. A agência de notícias Fars publicou recentemente um artigo no qual tachava Masih Alinejad de “antirrevolucionária que escapou com ajuda dos britânicos e colabora com a imprensa anti-iraniana”. O artigo também dizia que a página convoca às mulheres “a tirar o hijab no Irã a fim de ‘fomentar a cultura de não respeitar nada”.

Com agência EFE

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Famílias brasileiras profundamente indignadas com ‘sanção presidencial’ que abre “brecha” para o aborto.

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Evento que reúne 150 mil peregrinos no Santuário de Aparecida se manifesta contra a sanção da Lei que permite a prática do aborto no Sistema Único de Saúde

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB (CPVF) e Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) organizaram neste final de semana, dias 24 e 25 de maio, no Santuário Nacional em Aparecida (SP), o 4º Simpósio e a 6ª Peregrinação Nacional da Família

Espera-se na celebração desse domingo a participação de 150 mil peregrinos. Com o tema “Família: caminhar com a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho”, o evento emitiu um manifesto contra a Lei 12.485, sancionada pela presidente Dilma Russef na sexta-feira (23), abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Leia o manifesto a seguir:

***

As famílias brasileiras, uma grande representação delas presente na 6ª Peregrinação Nacional da Família, em Aparecida (SP), mais uma vez lamentam e ficam profundamente indignadas com a posição do Governo Federal que, através do Ministério da Saúde, está favorecendo a prática do aborto em hospitais públicos.

A portaria n°415, de 21 de maio de 2014, inclui o procedimento de interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto, previstas em lei, e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, medicamentos, órteses/próteses e materiais especiais do SUS.

É pública a elevada porcentagem de brasileiros que não aprovam a morte de crianças no seio materno, número esse que chega perto de 80%. O respeito pela vida humana e a consciência do valor e da missão da mulher brasileira são os fundamentos dessa opinião maioritária da população.

Neste momento histórico em que o Brasil é palco de manifestações de violência doméstica, mortes de filhos pelos pais, linchamentos em vias públicas, greves truculentas que perturbam a vida das cidades, é um escândalo, protagonizado pelas elites que comandam nosso país, essa portaria que destina verbas públicas para mais um ato agressivo contra a vida das crianças.

Esse estilo violento de vida, segundo o qual vale tudo para conseguir satisfazer os interesses de minorias, gera uma sociedade desumana.

Nós, famílias brasileiras, queremos seguir a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho, para viver o amor que humaniza e que introduz a solidariedade e a paz na convivência social.

Aparecida, 24 de maio de 2014.

Fonte: Zenit

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Mais um passo foi dado para implantar o aborto no Brasil

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A Portaria n. 415, de 21 de maio, de 2014 publicada no Diário oficial da União traz a tabela da “interrupção terapêutica do parto” eufemismo para o aborto, no valor de R$ 443,40.

Veja:

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=60&data=22/05/201

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Enfim! ONU reconhece avanços da Igreja na prevenção de abusos sexuais.

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O Comité das Nações Unidas contra a Tortura reconheceu os avanços realizados pela Santa Sé na ação contra os abusos sexuais e o acompanhamento das vítimas.

A posição é assumida nas observações finais ao relatório apresentado pela Santa Sé no início deste mês em Genebra, Suíça, adianta o Serviço de Informação do Vaticano (VIS).

O comité fala em “reformas sérias e substanciais” dos procedimentos da Santa Sé para permitir a implementação dos princípios e objetivos da Convenção contra a Tortura.

Em particular, o documento alude aos “esforços” e “boa fé” da Santa Sé, das dioceses católicas e ordens religiosas na tarefa de prevenir abusos sexuais de menores e compensar as vítimas dos mesmos.

O comité especializado da ONU diz não ter detetado qualquer violação da Convenção contra a Tortura (CAT) e sublinha o diálogo “franco e construtivo” com a delegação da Santa Sé.

O chefe da delegação da Santa Sé junto do Comité das Nações Unidas contra a Tortura disse em Genebra que 848 padres foram afastados do seu ministério nos últimos 10 anos, por causa de abusos sexuais de menores.

“Foi necessário levar dados precisos que revelam a atividade da Congregação para a Doutrina da Fé que laicizou, de 2004 até ao fim de 2013, 848 sacerdotes, reduziu-os ao estado laical, mostrando como é séria a vontade de pôr fim a estes crimes e de os prevenir”, declarou o arcebispo italiano D. Silvano Tomasi, em declarações à Rádio Vaticano, após a 52.ª sessão do Comité das Nações Unidas sobre a Convenção contra a Tortura.

O arcebispo italiano respondeu a várias questões, após ter apresentado a 5 de maio o primeiro relatório da Santa Sé nesta matéria, reafirmando o compromisso do Vaticano no combate à tortura.

OC

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