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Não vai haver audiências gerais com o Papa Francisco no mês de julho

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O Site ACI/EWTN Noticias informou nesta terça-feira (17/06/14) que o Escritório de Imprensa da Santa Sé divulgou que no mês de julho não vai haver as audiências gerais de quarta-feira com o Papa Francisco, portanto, não haverá audiência nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de julho.

As audiências gerais reiniciarão no mês de agosto. Nos dias 6 de agosto, 20 e 27 de agosto.

No dia 13 de agosto não haverá Audiência, porque o Santo Padre partirá para a anunciada viagem à Coréia, que se realizará de 13 a 18 de agosto.

A oração do Ângelus será guiada pelo Papa todos os domingos nos meses de julho e agosto, menos nos dias de ausência pela viagem à Coréia (15 e 17 de agosto).

A Missa matutina com os fiéis na Casa Santa Marta fica suspensa durante todo o período de verão, ou seja, do início de julho até o final de agosto.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/nao-vai-haver-audiencias-gerais-com-o-papa-francisco-no-mes-de-julho-57988/

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Russia: Cristianismo renasce com força em cima das ruínas da utopia comunista.

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 Talvez a Rússia do século XXI não será um paraíso na terra, mas é, sem dúvida, um exemplo de como o processo de secularização não seja  irreversível.

O dramático contexto da crise, ucraino-crimeiana, com a consequente propaganda anti-russa de muitos meios de comunicação ocidentais, lança uma luz ainda mais significativa sobre esta inversão de tendência em um país que, além de difundir o comunismo no mundo, foi tambem o primeiro a legalizar o aborto, experimentando ao longo de décadas, uma das mais assustadoras crises demográficas da história.

Com a administração de Putin, a Rússia começou a superar a China, tanto em termos econômicos, como em políticas familiares. Embora mantendo elevado o número dos divórcios (um de dois matrimônios fracassam), caiu vertiginosamente o número dos abortos: dos 4 milhões de 20 anos atrás aos 800 mil de hoje.

A Rússia é também um símbolo do renascimento cristão: as pessoas não só voltam a acreditar em Deus e irem à Igreja, mas o governo está financiando a reconstrução de muitos edifícios sagrados, demolidos durante a ditadura soviética.

Esta realidade, não muito bem conhecida na Europa Ocidental, foi ilustrada nas últimas semanas por Aleksej Komov, conhecido expoente pró-vida russo, que acompanhado pelo Diretor de Notícias Pro Life, Antonio Brandi, realizou uma turnê de palestras pela Itália, que terminou ontem com uma conferência a Peregrinos no ciberespaço, a reunião dos jornais católicos, que está acontecendo em Grottammare (AP).

Aleksej Komov, 42 anos e 5 filhos, trabalha para a Fundação “São Basílio, o Grande”, uma das mais importantes da Rússia. Além do mais, representa a Comissão para a Família da Igreja Ortodoxa e é um embaixador do Congresso Mundial para as Famílias na ONU; esta última é a maior plataforma para as associações mundiais da família, presente em 80 países ao redor do mundo.

“Nos dias 10, 11 e 12 de Setembro desse ano, vamos realizar o Fórum do Congresso Mundial da Família em Moscou, primeiro no Kremlin, depois na Catedral de Cristo Salvador: convido os leitores de ZENIT a participar!”, disse Komov abrindo a sua entrevista concedida a ZENIT.

Embaixador Komov, realmente parece que a Rússia esteja a caminho de se tornar o país líder na luta pela defesa da vida e da família …

Komov: É verdade, a Rússia é provavelmente o único grande país que nos últimos dez anos, tem defendido os valores da família e os valores tradicionais no cenário internacional. Em nosso país passaram recentemente várias leis muito boas: por exemplo, desde o ano passado a propaganda do aborto é proibida, da mesma forma em que foram proibidas as propagandas de comportamentos homossexuais entre as crianças e entre os menores de 18 anos. Esta última normativa tem suscitado muitas críticas, especialmente entre os poderosos lobbies LGBT internacionais. É uma lei sobre a qual pesa muito a desinformação e as mentiras se pensamos que, na Rússia existem muitos lugares gays, a propaganda entre os maiores de idade é lícita e ninguém persegue os homossexuais. Trata-se só de proteger as crianças e este é um princípio fundamental. No que diz respeito às políticas familiares, na Rússia, a cada segundo filho, o governo concede 10.000 € para a família, enquanto que para o nascimento do terceiro filho, os pais têm direito à terra.

Você acaba de voltar de uma série de conferências ministradas na Itália. Acha que no nosso país exista uma boa sensibilidade para as questões da vida?

Komov: Graças a contribuição de Toni Brandi e Pro Vita Onlus, foi possível organizar um tour por dez cidades italianas que acabou de terminar. Nestes dias encontrei-me com vários representantes do movimento pró-vida na Itália, que me parece uma realidade muito sólida: as pessoas querem defender os próprios valores e o cristianismo. Porém, como em outros países do mundo, nos últimos anos há um ataque a esses valores. Uma minoria de 2-3% de ativistas LGBT emprega meios de comunicação altamente influentes, pretendendo impor um estilo de vida não saudável a uma população que é 90% contra.

Na Rússia, pelo contrário, há esta aproximação aos valores tradicionais. Somos um país que por 70 anos tem sofrido com a ditadura comunista: sabemos, portanto, o que significa viver em um país sem Deus. Queremos, assim, compartilhar a nossa experiência de defesa destes valores, com os nossos irmãos e irmãs na Itália e em outros países.

 Como está se manifestando o renascimento espiritual e cristão na Rússia?

Komov: A Rússia é cristã por mais de um milênio e o cristianismo penetrou muito profundamente no coração e na alma do país: um patrimônio que não se dissolveu nos 70 anos de comunismo e de perseguição anti-cristã, durante os quais tivemos milhares de mártires que agora estão orando por nós e que nos estão ajudando a reerguer a Rússia. Nos últimos vinte anos reconstruimos mais de 30 mil igrejas e cerca de 800 mosteiros: um fato verdadeiramente surpreendente.

O Papa Francisco está tentando fortalecer o máximo possível o diálogo com as igrejas ortodoxas, iniciado pelos seus antecessores imediatos. Qual é a sua visão desta aproximação ecuménica? Uma reconciliação é possível?

Komov: Os católicos e os ortodoxos devem, sem dúvida, estar mais juntos entre si, cooperando para a defesa da vida desde a concepção até a morte natural, na defesa da comum civilização cristã que hoje está sob ataque. A Europa tem de respirar com “dois pulmões”, sendo o catolicismo e a ortodoxia os dois pulmões da Europa. Espero, portanto, que haja sempre mais diálogo e cooperação, embora será Deus a determinar quando as duas igrejas estarão unidas novamente: esperemos que aconteça rápido, certamente não dependerá de nós seres humanos, já que se sedimentaram muitas diferenças em mil anos. De qualquer forma, será a vontade de Deus que encontrará um modo para realizar esta reconciliação. (Trad.TS)

Por Luca Marcolivio

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Iraque: Vaticano abre igrejas e sua estrutura eclesial para acolher refugiados.

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O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, o cardeal Leonardo Sandri, manifestou sua “profunda preocupação” com o avanço dos jihadistas no Iraque e anunciou que as estruturas da Igreja Católica no país estão abertas a todos os deslocados.

Em um comunicado, o cardeal argentino expressa o apoio do Papa Francisco ao povo iraquiano e sua “proximidade” com o patriarca caldeu Louis Sako e aos bispos caldeu e sirocatólico de Mossul (norte).

Mossul, a segunda maior cidade do país, foi tomada esta semana pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL). A este respeito, o cardeal Sandri assegurou que “neste momento trágico”, estes dois bispos estão “com a população, cristã e muçulmana, forçada a abandonar as suas casas e a cidade para sobreviver”.

O cardeal lamentou, “na terra de Abraão”, este “novo êxodo de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, que veem destruída a promessa de estabilidade e vida”.

Em uma conversa por telefone, o arcebispo caldeu de Mossul, Amel Shamon Nona, disse ao cardeal Sandri que “as igrejas, escolas e outras estruturas católicas estão abertas para os refugiados, no espírito de colaboração entre os seguidores de diferentes religiões”.

Os bispos locais têm alertado para o risco de desaparecimento dos cristãos de Mossul, presentes nesta área desde os primeiros tempos da religião.

O deslocamento dos cristãos ocorre em condições dramáticas, dada a guerra na vizinha Síria e pela presença maciça de refugiados sírios no Líbano e na Jordânia.

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Inaugurado na China primeiro mosteiro contemplativo desde a revolução comunista..

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A província de Shanxi (China), acolhe desde o dia 1º de maio o primeiro mosteiro contemplativo católico do país desde a chegada do comunismo ao poder em meados do século XX. O mosteiro é feminino e leva por nome “Jardim de Santo Agostinho”.

O projeto de sua fundação foi liderado pela religiosa Sor María Niu Shufen, que foi formada em um mosteiro agostiniano na Inglaterra. “O mosteiro não é fruto de meu trabalho, mas fruto do trabalho de Deus, ele se ocupa de tudo, desde as coisas menores até as maiores”, expressou a religiosa.

Testemunho local e cooperação internacional

O Bispo da Diocese, Dom Giovanni Battista Wang Jis não pôde participar da histórica inauguração por causa de sua avançada idade (90 anos) mas estendeu sua bênção e a do Papa Francisco através de uma mensagem aos presentes. Segundo Sor María Niu, Dom Wang tem um apreço muito grande pela vida contemplativa devido aos 20 anos de seu ministério sacerdotal ter vivido na prisão por causa de sua Fé, e 10 deles em condições de isolamento.

O projeto foi possível graças ao apoio da organização católica Cultural Exchange with China, da Sociedade Missionária de San Columbano na Inglaterra. Seu diretor, Padre Eamonn O’Brien, manifestou sua satisfação pela inauguração. “Foram necessário oito anos para abrir este mosteiro. Me recordo quando neste lugar havia só terra debaixo dos pés e céu sobre a cabeça”, comentou. “Quero agradecer a todos quantos sustentaram isto e nos ajudaram desde o ponto de vista financeiro e também através da oração para a construção deste projeto.”

A cerimônia de inauguração foi presidida pelos Bispos de Taiwan e Yuncheng, Dom Paolo Meng Qinglu e Dom Wu Jinwei, uns 50 sacerdotes e aproximadamente 1.700 pessoas. Ao ato também assistiram representantes das autoridades, que expressaram seus desejos para o sucesso do trabalho, que oficialmente foi listado como um lar para idosos e um centro de conferências devido as limitações à liberdade religiosa. O edifício tem salas equipadas para reuniões e estruturas à atenção de idosos, ainda que se destaquem a capela, o claustro das religiosas e outros ambientes necessários para um mosteiro contemplativo.O sacerdote agradeceu às gerações anteriores de católicos na China, que “viveram sua própria Fé em tempos difíceis, mas que transmitiram igualmente às pessoas de hoje”. Também encomendou a Deus a obra espiritual, de forma que “Ele possa dar seu amor ao futuro desta pequena comunidade e abençoá-la com vocações adequadas, de modo que possa ser auto-suficiente”. Pelo momento a comunidade conta de três religiosas: Sor María Niu, Sor Shi Kemin y Sor Wang Li.

“Estou muito agradecida por todo o apoio que recebi na China e no mundo”, manifestou Sor María Niu. “E em particular estou agradecida ao programa inglês: sem sua ajuda, este projeto não teria se realizado nunca”. (GPE/EPC)

Fonte: gaudiumpress.org

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França formalizará ensino da ‘Ideologia do gênero’ em suas escolas em 2015, afirma ministro da educação

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Existe um fio condutor no compromisso social de Farida Belghoul. Na década de 80 ia para as ruas como líder da “beur movimento”, formado por multidões de jovens norte-africanos que pediam integração na sociedade francesa. Hoje, depois de quase trinta anos de “descanso” das atividades públicas, uma nova emergência social levou-a a assumir o seu papel, usando seu inegável talento para atrair. Trata-se da difusão da ideologia de gênero, que “é mortal” e parte de “um projeto global que tem por objetivo garantir que as crianças percam todos os pontos de referência.”

É “mais grave” do que o racismo. Palavras duras, proferidas em entrevista ao Il Foglio, que atestam o nível de consciência que este ícone dos direitos civis, de origem argelina, demonstra a respeito do fenômeno, que “tende a tirar das crianças o último reduto que permite a identificação com algo sólido e enraizado: a identidade sexual”.

Na França, o ‘gênero’ começou a estabelecer-se na sala de aula há alguns anos, na época em que a grande maioria das pessoas jamais teria ousado imaginar que um programa educacional pudesse ser tão subversivo ao ponto de minar os fundamentos do direito natural. Agora, o projeto atingiu o seu ápice. Sob o pretexto de “luta pela igualdade e contra a homofobia”, o ministro da Educação, Vincent Peillon, “nos passos de seu predecessor, Luc Chatel,” estabeleceu a meta, para o início do próximo ano letivo, de formalizar a educação de gênero nas escolas.

Seria o marco institucional para uma realidade já existente na prática: “centenas de escolas estão envolvidas no projeto, que tem como objetivo declarado “desconstruir os estereótipos de gênero”. E como estereótipos de gênero, esses “jacobinos de identidade sexual”, compreendem a diferença entre meninas e meninos, como a atitude de uma menina que brinca com bonecas e um menino com os carrinhos. Para Farida Belghoul tudo isso é uma loucura. “Goste ou não os partidários do gênero, a diferença sexual é a origem da humanidade.  A reprodução humana ocorre devido a esta diferenciação, que é o fundamento do mundo em que vivemos, e que a ideologia de gênero pretende destruir de modo astuto, ‘pelas costas’ dos pais”. “É um projeto claro e organizado, que devemos absolutamente impedir”, insiste .

Para detê-lo, foi organizado um movimento intitulado Journée de Retrait de L`Ecole (“um dia ao mês sem escola”). Mais de setenta comitês e milhares de pais aderiram à ideia. Os próprios têm trabalhado, provocando uma movimentação que corre rápido através de sms, e-mails, redes sociais e boca a boca, reunindo uma avalanche de adeptos. Muitas escolas francesas ficaram quase vazias, em protesto contra a educação tingida de “arco-íris”.

A campanha de boicote assustou o governo. O Ministério da Educação chamou às pressas os pais (católicos, muçulmanos, não-crentes…) que tinham decidido retirar seus filhos da escola, para explicar-lhes que a doutrinação do gênero era apenas uma crença, resultado da conspiração típica de “reacionários” e eclodido pela “extrema direita”. Mas o exercício imperecível, peculiar à gauche, de agitar o “espectro negro” desta vez não teve o efeito desejado.

Além disso, Peillon foi desmentido, há alguns meses atrás, por uma colega do Executivo, Ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Vallaud – Belkacem, que em entrevista ao 20minutes.fr, disse: “A teoria de gênero, que explica a “identidade sexual” dos indivíduos , seja através do contexto sócio- cultural que da biologia, tem o mérito de abordar as inadmissíveis e persistentes desigualdades entre homens e mulheres, ou, a homossexualidade, e realizar o trabalho pedagógico sobre esse assunto”.

Palavras que soaram como um alarme aos ouvidos de Farida Belghoul. “Estamos diante de um estado totalitário, que está operando tendenciosamente para impor a sua ideologia, aproveitando de nossos filhos. Quer substituir pais e mães, considerados implicitamente incompetentes, e reeducar nossos filhos, ‘arrebatando-os’, e aqui cito o ministro Peillon, pelo “determinismo familiar”.

O problema, no entanto, sendo o sintoma de uma tendência cultural expandiu-se rapidamente por todo o Ocidente, para além das fronteiras francesas. Por isso, Belghoul considera necessário que “todas as famílias da Europa, todas as mães e pais, estejam cientes do que está acontecendo com nossos filhos, porque eles estão sendo destruídos.” Se não vencermos a batalha, “será uma catástrofe para toda a humanidade”. Porque a “teoria de gênero leva a barbárie”. Palavras de Farida Belghoul, ex- ícone da esquerda francesa, ativista em favor do bem social.

Por Federico Cenci

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