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Pela primeira vez em quase 2.000 anos, praticamente não existem mais cristãos na cidade antiga de Mossul,Iraque.

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Pela primeira vez em quase 2.000 anos, praticamente não existem mais cristãos na cidade antiga de Mossul, no norte do Iraque, um dos primeiros locais de implantação do cristianismo. Esse é só mais um passo em uma tragédia que nada nos últimos 30 anos parece conseguir deter: a extinção dos cristãos nessa parte do Oriente Médio que viu surgir o segundo grande monoteísmo.

Esse desaparecimento vem ocorrendo em meio à indiferença e à impotência, sobretudo da União Europeia. Uma parte da História está sendo apagada, carregada pela tormenta desse século, em um Oriente Médio sujeito a uma crise aguda de declínio político-religioso.

As notícias de Mossul, que costumava abrigar uma comunidade de 5.000 a 25 mil cristãos, são mais do que entristecedoras. A cidade, assim como todos os antigos vilarejos assírios-caldeus das cercanias, caiu nas mãos do”Estado Islâmico” –o “califado” decretado pelos jihadistas que se apropriaram de parte do Iraque e da Síria.

Os jihadistas desenharam um ”N” - de ”nassarah”, cristãos em árabe – em cada casa visada. (FOTO ACIMA) Através de panfletos e alto-falantes, os milicianos deram algumas horas aos cristãos para escolherem: converter-se ao islamismo, pagar um imposto especial para não-muçulmanos ou ir embora. As casas foram ”confiscadas”.

Os cristãos fugiram de Mossul e dos vilarejos dos arredores. No último posto de controle antes do Curdistão vizinho, os jihadistas “pegaram dinheiro, joias, telefones e até as bolsas de roupas e de comida”, contaram os refugiados ao enviado especial do ”Le Monde”. O Vaticano acredita que os jihadistas tenham incendiado o arcebispado siríaco deMossul.

Com exceção do Líbano, a região inteira está perdendo suas minorias cristãs

Por generosidade do povo das montanhas, pelo senso tradicional de hospitalidade ou por solidariedade de ex-perseguidos, os curdos, muçulmanos sunitas, têm acolhido os cristãos do Iraque. Irbil, a capital do governo regional do Curdistão do Iraque (GRC), é provavelmente a última cidade do Levante onde se constroem igrejas.

De passagem por Paris, Fouad Hussein, diretor de gabinete do presidente do Curdistão do Iraque, Massoud Barzani, observou que o GRC não recebia nenhuma ajuda por sua hospitalidade – seja da ONU, do Vaticano ou da União Europeia.

O exílio dessas famílias de Mossul é o último episódio do drama vivido pela população cristã do Iraque, uma das mais antigas da região. Segundo várias estimativas, o Iraque contaria com quase um 1,5 milhão de cristãos no final dos anos 1980 (entre 20 milhões de habitantes).

Os anos de embargo da ONU levaram muitos deles a imigrar. Em 2003, no momento da intervenção norte-americana, eles não passavam de 800 mil. Considerados ”pró-americanos”, eles seriam o alvo privilegiado de atos de violência cometidos em nome da luta contra o ocupante. E hoje, eles são quantos? Talvez ainda algumas dezenas de milhares.

Com exceção do Líbano, é toda a região que tem perdido suas minorias cristãs, vítimas da ascensão do islamismo político, das guerras que devastam o mundo árabe, forçadas ao exílio pelas dificuldades econômicas e por um clima político marcado pela intolerância e pelo fanatismo.

Os árabes cristãos não são as únicas vítimas desse expurgo religioso: é todo o mundo árabe que está sendo amputado.

A reportagem foi publicada pelo jornal Le Monde, e reproduzida pelo portal Uol

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Cardeal Bertone afirma que importante passo para a beatificação de João Paulo I poderia ser dado em setembro

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JuanPabloI_WikipediaBravoluciani_CC-BY-SA-3.0

O Site ACI/EWTN Noticias informou nesta quarta-feira (23/07/2014), que o ex-secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, afirmou que a causa de beatificação do Papa João Paulo I poderia dar um passo importante em setembro, durante uma missa celebrada na catedral de Belluno, perto da cidade natal do Papa Luciani.

“Papa Luciani está bem encaminhado para a beatificação. Soube que a ‘positio’ (o documento que analisa a pessoa e suas virtudes para declará-la venerável) está preparada para ser entregue no mês de setembro”, afirmou o Cardeal Bertone.

Desta forma, o cardeal italiano assegurou que o documento completo que examina os dados recolhidos na fase probatória será entregue junto a todas as atas à Congregação para as Causas dos Santos em setembro.

Entretanto, Dom Enrico Dal Covolo, reitor da Pontifícia Universidade Lateranense e postulador da causa para a beatificação do Papa Luciani, anunciou em 2 de julho do ano passado, que entregaria oficialmente ao Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, a positio relativa a João Paulo I em 17 de outubro.

Durante a homilia que pronunciou pela festa dos santos Pedro e Paulo, padroeiros de Agordo, seu povo natal, comentou que escolhia essa data pelo centenário do nascimento de Albino Luciani.

Em todo caso, se o anuncio do Cardeal Bertone for confirmado, faltaria apenas o milagre que poderia levar João Paulo I aos altares. Ele teve um dos Pontificados mais breves da história, só 33 dias.

Na primeira fase de autenticação, o Papa autorizará, em seu caso, a atribuição do título de “venerável”. O processo prosseguirá depois na verificação completa do milagre. Para a santificação são necessários dois milagres.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/cardeal-bertone-afirma-que-importante-passo-para-a-beatificacao-de-joao-paulo-i-poderia-ser-dado-em-setembro-72948/

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Reino Unido: Papa Francisco pede proteção jurídica adequada à vida desde a concepção

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Ecografia_WikipediaWolfgangMoroder_CC-BY-SA-3.0

O site  ACI/EWTN Noticias informou nesta sexta-feira (25/07/14) que o Papa Francisco enviou uma mensagem por ocasião do Dia da Vida que será celebrado no próximo dia 27 de julho na Inglaterra, Irlanda, Escócia e Gales, para pedir “a proteção jurídica adequada para o direito humano fundamental à vida” e combater a cultura de morte.

Em uma mensagem enviada às Igrejas locais pelo Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Papa exortou a apreciar a vida, especialmente dos mais vulneráveis da sociedade, ao mesmo tempo solicitou aos católicos “levar o amor misericordioso de Cristo como um bálsamo que dá vida aos que sofrem com novas formas de pobreza e vulnerabilidade cada vez mais evidentes na sociedade”.

Do mesmo modo, expressou sua confiança em que esta testemunha anual da santidade do presente de Deus da vida “inspire os fiéis e os jovens católicos, em particular, para o combate contra a cultura da morte”.

O lema do Dia da Vida 2014 é “#livelife Proteger e apreciar a vida desde seu começo até seu final natural” e constitui um convite aos jovens, sobretudo, para que participem do cuidado, da criação e da proteção da vida em cada etapa e em cada condição.

O Dia da Vida é celebrado todos os anos pela Igreja Católica na Escócia, Inglaterra, Gales e Irlanda, e está dedicado a criar consciência sobre o significado e o valor da vida humana em cada etapa e em cada condição.

O dinheiro arrecadado na coleta que será realizada nas paróquias da Inglaterra e Gales no domingo, 27 de julho, ajudará o trabalho do Centro de Bioética Anscombe e outras atividades relacionadas com a vida apoiadas pela Igreja.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/reino-unido-papa-francisco-pede-que-se-de-uma-protecao-juridica-adequada-a-vida-desde-a-concepcao-20682/

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Cáritas Jerusalém refugia milhares de cristãos e muçulmanos nas igrejas e escolas em Gaza

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ACI/EWTN Noticias informou nesta sexta (25/07/14), que no meio do conflito, no qual 130 mil pessoas se encontram deslocadas pelas operações militares israelenses, os cristãos continuam sendo solidários. Há quase 1.300 palestinos, a grande maioria muçulmana, refugiados na igrejagrego-ortodoxa de São Porfirio em Gaza e outros setecentos se encontram na Igreja Católica da Sagrada Família.

“Distribuímos alimentos e refeições quentes, leite e necessidades básicas para as crianças, combustível para os geradores elétricos”, menciona o sacerdote palestino Pe. Raed Abusahliah, diretor da Cáritas Jerusalém ao relatar que as Igrejas e as escolas se converteram em refúgio de milhares de pessoas que fogem da violência entre o exército israelense e o grupo islâmico Hamas.

A Cáritas Jerusalém assumiu por uma semana a responsabilidade dos refugiados presentes na Igreja Ortodoxa e na escola católica, e com isso sai ao encontro da situação de emergência dos que tiveram que abandonar os seus lares e ajuda os centros de saúde que não dão conta de atender os mais de 4 mil feridos.

“Os nossos 18 profissionais estão trabalhando incansavelmente nessa terrível situação, com os nossos centros médicos móveis que operam nas escolas e distribuindo kits de sobrevivência para as famílias amontoadas nas escolas, em colaboração com a ONU” referiu à agência Fides o Pe. Raed.

Até o momento se calcula mais de 700 mortos e 70 mil palestinos refugiados nas escolas da ONU. Uma das quais foi atacada nesta quinta-feira, 24 de julho, e testemunhas afirmam que os projéteis vieram de tanques israelenses, deixando 17 falecidos e centenas de feridos.

Entretanto, as mostras de esperança para o futuro não se deixam esperar, conforme relata o diretor da Cáritas Jerusalém.

“Enquanto isso, com a Caritas Internacional, fizemos um apelo para projetos e iniciativas a longo prazo para iniciar imediatamente após o cessar-fogo. Precisaremos de um fundo de um milhão e cento e trinta mil euros. Vejo chegar adesões de todo o mundo, e também na Terra Santa, especialmente os jovens dão ofertas à Caritas para os nossos irmãos de Gaza. É um fluxo ininterrupto”.

No próximo final de semana, sábado e domingo, se rezará pelo retorno da paz em todas as paróquias da Jordânia, Palestina e Israel e haverá uma coleta de fundos para os habitantes de Gaza.

“A este propósito – declara Pe. Raed – faço um apelo humilde ao Papa Francisco: convocar uma vigília de jejum e oração pela paz na Terra Santa, como fez para a Síria. Todos os povos que vivem nesta terra, a terra de Jesus, estão cansados de viver com medo e na dor”.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/caritas-jerusalem-refugia-milhares-de-cristaos-e-muculmanos-nas-igrejas-e-escolas-em-gaza-88416/

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“Oitenta por cento das pessoas perseguidas por causa de sua fé são cristãs”, afirma presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos

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O site ACI/EWTN Noticias informou nesta segunda-feira (28/07/14), que o Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, fez um chamado a não ficarmos calados ante este tipo de situações e, seguindo o Papa, reafirma a importância do ecumenismo.

Em uma entrevista ao L’Osservatore Romano, o Cardeal Kut Koch advertiu que “calcula-se que 80% das pessoas perseguidas por causa de sua fé são cristãs” e alentou a “sermos mais corajosos em denunciar as perseguições contra os cristãos, porque hoje temos mais perseguições do que nos primeiros séculos depois de Cristo”.

O Cardeal Koch manifestou que diante desta realidade, urge uma maior convergência no plano ecumênico com as demais Igrejas cristãs. “Todas as comunidades, todas as Igrejas tem seus mártires. O sangue não divide, mas une. Na Igreja antiga se dizia que os mártires são semente de novos cristãos. Hoje podemos dizer que os mártires são a semente do ecumenismo e da unidade para a futuro”, enfatizou.

“O Papa Francisco fala de ecumenismo do sofrimento. Este é o alicerce mais profundo e espiritual do compromisso ecumênico. Isto é válido, sobretudo, nos Países de origem do cristianismo, no Oriente Médio, onde os cristãos fogem, são obrigados a sair, porque se continuam aí são mortos”, adicionou.

Apesar de tudo, ele vê avanços positivos em alguns lugares, como no caso da Síria onde a perseguição uniu os cristãos.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/oitenta-por-cento-das-pessoas-perseguidas-por-causa-de-sua-fe-sao-cristas-afirma-presidente-do-pontificio-conselho-para-a-unidade-dos-cristaos-61469/

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Extremistas muçulmanos marcam casas de cristãos no Iraque obrigando-os a fugir

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O site ACI/EWTN Noticias informou na última sexta-feira (18/07/2014), que as últimas famílias cristãs ainda presentes em Mosul (Iraque) estão deixando a cidade em direção a Erbil, Dohuk e outras populações do Curdistão que são consideradas zonas mais seguras.

Esta informação foi confirmada por fontes da agência vaticana Fides da comunidade caldeia (católica) local. O novo êxodo se acelerou nos últimos dois dias porque os extremistas muçulmanos (sunitas) e os militantes do autoproclamado Califado Islâmico começaram a marcar com letras de reconhecimento as casas dos cristãos e dos xiitas com o objetivo de ocupá-las depois.

Conforme informou o site www.Ankawa.com, a evacuação dos últimos cristãos também se deve à intensificação dos bombardeios realizados pelas forças armadas do governo em muitos bairros da cidade, especialmente de noite.

Em muitos povoados da planície de Nínive, a emergência principal neste momento se deve à suspensão do fornecimento de água, que se torna ainda mais insuportável pelas altas temperaturas, indica Fides.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/extremistas-muculmanos-marcam-casas-de-cristaos-no-iraque-obrigando-os-a-fugir-39652/

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O que está acontecendo em Gaza é um massacre, denuncia Patriarca Emérito de Jerusalém

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O site ACI/EWTN Noticias informou nesta terça-feira (22/07/14), que o Patriarca Emérito de Jerusalém dos Latinos, Sua Beatitude Michel Sabbah, denunciou que o que está acontecendo na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um massacre que só está gerando mais ódio entre israelenses e palestinos, pois já provocou mais de 600 mortos, além da destruição de moradias, mesquitas e inclusive centros de saúde.

“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um massacre. Um massacre inútil, que não fará com que Israel avance nenhum passo em direção à paz e à segurança. Pelo contrário, com todos estes sacrifícios humanos, os corações dos israelenses e dos palestinos se enchem de ódio”, declarou o Patriarca à agência Fides.

“Os meios para alcançar a paz só podem ser meios pacíficos. Há sessenta anos, estamos vendo que as guerras, as armas, os massacres são incapazes de conseguir qualquer tipo de paz”, acrescentou.

O Patriarca afirmou que “a única maneira de sair da espiral da violência e da destruição é abordar a questão de fundo, que é a ocupação israelense dos territórios palestinos. Haverá paz e segurança só quando Israel reconhecer a liberdade e a soberania do Estado palestino”.

“Mas talvez seja por isso que temos que esperar uma nova geração de líderes israelenses. Os líderes atuais acreditam somente na força militar. Têm armas sofisticadas para matar, mas não têm a força para fazer a paz”, assinalou.

Por sua parte, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu hoje a Israel que trate de “conter-se” em seus ataques a Gaza e que considere a população civil. “A minha mensagem é a mesma para israelenses e palestinos: parem de lutar e comecem a falar”, expressou em uma conferência de imprensa em Tel Aviv (Israel) junto com o primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu.

Indicou que as partes devem ir à raiz deste conflito, que já tem décadas, para evitar uma mesma situação dentro de seis meses ou um ano.

Segundo o porta-voz do Ministério de Saúde de Gaza, Ashraf Al Qedra, já são 609 os palestinos mortos e outros 3.720 feridos desde que começou a operação militar israelense. Indicou que dos mortos, dois terços são civis. Destes, 154 são crianças, 58 mulheres e 38 idosos.

Pelo lado israelense, morreram dois civis e 27 soldados, além de uns cem feridos.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/o-que-esta-acontecendo-em-gaza-e-um-massacre-denuncia-patriarca-emerito-de-jerusalem-40482/

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