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C9: consolidada criação de dois novos dicastérios vaticanos

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Pe. Federico Lombardi durante a coletiva de imprensa - ANSA

Cidade do Vaticano (RV) - A reforma da Cúria Romana foi o tema central da 9ª reunião do Conselho dos nove cardeais, iniciada na última segunda-feira, 13 deste mês, na Casa Santa Marta, no Vaticano. 

O Papa Francisco participou dos trabalhos dessa sessão de encontros que se concluiu na tarde desta quarta-feira, (15/04).

Na coletiva com os jornalistas, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, falou sobre o andamento dos trabalhos do Conselho dos nove cardeais. 

O jesuíta explicou que a reforma da Cúria Romana será feita até o final de 2016. Segundo ele, se nesse período não for completada a nova Constituição Apostólica, pelo menos terão sido definidas as linhas operacionais. Sobre a criação de dois novos organismos vaticanos, questão tratada durante as reuniões desses dias, Pe. Lombardi disse que “a linha da Constituição desses dois novos dicastérios que são ‘Caridade, justiça e paz’ e ‘Leigos, família e vida’ está suficientemente consolidada”.

Reforma dos meios de comunicação do Vaticano 

Outra questão abordada foi a dos meios de comunicação do Vaticano a partir do projeto já formulado. Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, foi pedido ao Papa Francisco para nomear um grupo, uma comissão que tenha a responsabilidade de estudar bem os passos para implementar este esquema aprovado como um todo.

Proteção dos menores

Outro ponto importante, ligado à proteção dos menores, foi o da responsabilidade da Igreja, “ou seja, como enfrentar, com quais procedimentos e competências, os casos de abuso de poder,  omissão de responsabilidade sobretudo por parte de pessoas que têm responsabilidade na Igreja, sejam elas sacerdotes, bispos, superiores e outros. Os crimes de abuso sexual já são de alguma forma regulamentados pelas normas vigentes.

Martírio armênio e genocídio 

Respondendo à pergunta de um jornalista sobre o uso do termo genocídio, no domingo passado, durante a missa presidida pelo Papa Francisco no centenário do martírio armênio, Pe. Lombardi explicou que as palavras do Santo Padre se inserem numa linha precisa e coerente, na esteira do diálogo: “O que o Papa disse parece-me claro como o dia. Ele citou a Declaração comum assinada pelo Papa João Paulo II e Karekin II, Patriarca Supremo e Catholicos de todos os Armênios. Ele usou o termo ‘genocídio’ no âmbito dessa citação, colocando-se em continuidade com um uso já feito dessa definição, dessa palavra, que também diz "geralmente considerado o primeiro do século". Depois há esta visão muito interessante do Papa que me parece realmente criativa, essa contextualização histórica. Ele não disse: "Continuemos a discutir sobre o genocídio armênio. Atenção, este é um e em seguida, no século passado, e assim por diante tantas outras coisas horríveis aconteceram e estão acontecendo atualmente. Reconheçamos o que aconteceu na história para que possamos ter comportamentos adequados para ir adiante numa história melhor em que essas coisas não mais se repitam. Este discurso foi muito claro, para aqueles que queriam entender, muito rico. E também a referência positiva, no final, de desejo, reconciliação e diálogo entre o povo turco e o povo armênio. Uma perspectiva, portanto, positiva”.

Pe. Lombardi anunciou que as próximas reuniões do Conselho de Cardeais estão programadas de 8 a 10 de junho, de 14 a 16 de setembro, e de 10 a 12 de dezembro deste ano. (MJ)

 

 

Fonte – Rádio Vaticano - http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/15/c9_consolidada_cria%C3%A7%C3%A3o_de_dois_novos_dicast%C3%A9rios_vaticanos/1137112

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Divulgadas datas oficiais da viagem do Papa à América Latina

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Papa diante da Padroeira da América Latina, Nossa Senhora de Guadalupe, na Basílica Vaticana - ANSA

Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou na manhã desta quinta-feira (16/04), as datas da viagem do Papa à América Latina, em julho deste ano.

A visita de Francisco incluirá três países, acolhendo o convite dos presidentes e dos episcopados locais: Equador, de 6 a 8 de julho; Bolívia, de 8 a 10; e Paraguai, de 10 a 12.

De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, o programa completo da viagem será divulgado em breve.

Assim, o Pontífice regressará pela segunda vez ao seu continente. A primeira foi em 2013, ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Na ocasião, visitou também o Santuário Nacional, em Aparecida.

Em 2016, está prevista outra viagem à América Latina, quando visitará – entre outras etapas – sua terra natal.

(BF)

 


Fonte - Rádio Vaticano - http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/16/divulgadas_datas_oficiais_da_viagem_do_papa_%C3%A0_am%C3%A9rica_latina/1137268 

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Santo Padre nomeia dois novos bispos para o Brasil

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Dom Wilson Luis Angotti Filho/cônego Edson José Oriolo dos Santos Foto: Domínio Público.

VATICANO, 15 Abr. 15 / 10:57 am (ACI).- Nesta Quarta-feira, 15 de abril, o Papa Francisco aceitou o pedido de renúncia do bispo de Taubaté (SP), Dom Carmo João Rhoden, após atingir a idade de 75 anos, e nomeou o bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Wilson Luis Angotti Filho como seu sucessor. Na mesma data, o Papa Francisco nomeou o cônego Edson José Oriolo dos Santos como auxiliar de Belo Horizonte (MG). Dom Oriolo era até o momento atual pároco da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre.

Nascido em Itajubá (MG) em 1964, Edson foi ordenado padre na arquidiocese de Pouso Alegre em 1990. É formado em Filosofia pelo Seminário Nossa Senhora Auxiliadora de Pouso Alegre; e em Teologia pelo Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, de Taubaté (SP). O novo bispo também é mestre em Filosofia Social pela PUC Campinas.

Além de ter exercido a função de professor em várias disciplinas relacionadas à Filosofia no Seminário da arquidiocese de Pouso Alegre, Edson atualmente é promotor de justiça do Tribunal Eclesiástico da arquidiocese.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira Azevedo, enviou mensagem de agradecimento pelo "empenho missionário" do bispo auxiliar, dom Wilson Luis Angotti Filho, nomeado hoje, para a diocese de Taubaté (SP), após acolhimento da renúncia de dom Carmo João Rhoden. Ao recordar a época da nomeação episcopal de dom Wilson, dom Walmor ressalta o trabalho do irmão no episcopado.

"Naquela época, quatro anos atrás, com alegria, recebemos a notícia de sua nomeação como bispo auxiliar da arquidiocese, pois conhecíamos o seu trabalho na diocese de Jaboticabal e na CNBB. Agora, com a sua nomeação como bispo diocesano de Taubaté (SP), temos a certeza de que essa IgrejaParticular ganhará um devotado servidor, homem de Deus empenhado em fazer crescer no coração de todos a alegria de crer", desejou.

Dom Wilson, que atuou como assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB e hoje é membro da Comissão, também divulgou mensagem após sua nomeação. No texto, endereçado "aos irmãos no episcopado Dom Carmo e Dom Antônio, aos Presbíteros e Diáconos, aos Religiosos e Consagrados, às Lideranças leigas e a todo povo da Diocese de Taubaté", o novo bispo diocesano deseja "exercer o ministério episcopal, unindo-me a todos os que, no passado e no presente, de diferentes maneiras, se dedicaram e se dedicam ao trabalho de evangelização nesta centenária Diocese".

Fonte - ACI - Digital - http://www.acidigital.com/noticias/santo-padre-nomeia-dois-novos-bispos-para-o-brasil-91772/ - Etiquetas: Taubaté, Nomeações episcopais, CNBB, Brasil, Belo Horizonte

 

 

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Americana criada por casal lésbico diz ser contra casamento gay: “Outra mãe nunca substituirá o pai que perdi”

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Em artigo publicado, Heather Barwick, de 31 anos, diz amar a companheira da mãe, mas ter sentido falta do pai após separação. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que é tudo o mesmo. Mas não é”, afirma.

Uma americana criada por um casal lésbico vem provocando controvérsia nos Estados Unidos após escrever um artigo para um jornal dizendo que é contra o casamento gay porque afirma ter sentido a falta de um pai durante a infância.

Heather Barwick, que tem 31 anos e vive no Carolina do Sul com o marido e quatro filhos, diz que a mãe se separou do pai quando ela tinha entre 2 e 3 anos de idade para viver com outra mulher.

“Comunidade gay, eu sou sua filha. Minha mãe me criou com sua companheira entre os anos 80 e 90”, escreveu Heather para a publicação conservadora The Federalist (leia o texto completo, em inglês), reproduzida pelo inglês Daily Mail. “Estou escrevendo porque estou saindo do meu armário: eu não suporto casamento gay”, diz o texto.

No artigo, Heather se justifica: “Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays. Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do mesmo sexo.”

Heather, então, diz que cresceu num ambiente muito liberal e “cabeça aberta” numa comunidade de amigos gays e lésbicas e que a companheira de sua mãe sempre a tratou “como se eu fosse sua própria filha”. A americana também admite que seu pai biológico “não era um grande cara” e “nunca se importou em visitá-la”.

A despeito de ter militado em defesa do casamento gay por volta dos 20 anos, ela afirma que mudou a maneira de pensar. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, diz o texto.

“Muitos de nós, muitos de seus filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi.”

Falando à publicação religiosa World, a americana disse que só encontrou conforto para a ausência paterna após começar a frequentar a igreja com seu futuro marido.“Foi só quando encontrei Cristo que tirei esse peso de mim. E não fiquei amarga, não tenho raiva. Eu perdoei meu pai.”

Ela também falou sobre o que acredita terem sido consequências de ter duas mães. “Eu não sou gay, mas a relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres. Então tive que me esforçar quando adulta para entender como seria a relação com meu marido.”

Heather foi também uma das seis pessoas criadas por casais gays que assinou a carta em defesa de Dolce & Gabbana, após a polêmica defesa dos estilistas do casamento apenas entre “homem e mulher”, que vem provocando protestos de celebridades como Elton John e Madonna.

 

Fonte – Blog Carmadélio - Postado em 23 de março de 2015 por Carmadélio - http://blog.comshalom.org/carmadelio/45288-americana-criada-por-casal-lesbico-diz-ser-contra-casamento-gay-outra-mae-nunca-substituira-o-pai-que-perdi#comment-32980

 

 

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Jovem católico que enfrentou terrorista em ataque suicida no Paquistão morreu salvando a vida dos paroquianos

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ROMA, 24 Mar. 15 / 04:18 pm (ACI).- No último dia 15 de março, a comunidade cristã em Lahore (Paquistão) foi novamente atacada quando dois suicidas muçulmanos entraram com explosivos em uma igreja católica e em outra protestante, causando pelo menos 17 mortos e 80 feridos; porém, a tragédia não foi maior graças ao sacrifício de Akash Bashir, um jovem salesiano de 19 anos que se lançou contra o atacante para evitar a morte dos fiéis de sua paróquia.

O fato ocorreu na igreja de São João, no bairro de Youhanabad em Lahore, de maioria cristã. O terrorista que atacou a paróquia católica aproveitou a distração de alguns dos guardas de segurança que viam pela televisão o jogo de críquete entre Paquistão e Irlanda.

Entretanto, Akash, que também era guarda de segurança, viu a carga de explosivos e parou o atacante perto da porta da igreja, para segundos depois, ao ver que a sua tentativa de convence-lo era vã, abraçá-lo e colocar o seu corpo como escudo no momento em que o terrorista explodiu o artefato, informou a agência salesiana ANS.

Minutos depois, outro atentado ocorreu em uma igreja protestante próxima. O balanço geral foi de 17 mortos e cerca de 80 feridos. Os dois ataques foram reivindicados pelo grupo Jamaat-ul-Ahrar (JuA). Fontes salesianas indicaram que se não fosse pelo sacrifício de Bashir –antigo aluno da escola profissional salesiana deste bairro-, o número de vítimas teria sido maior, “como pretendiam os terroristas”.

Conforme se informou, o clima de tensão e insegurança não cessa na cidade. Depois dos funerais, algumas manifestações terminaram em violência. Nas ruas "vivem-se cenas de violência selvagem e vandalismo, que com muita dificuldade puderam ser controladas pelas forças militares especiais", indicou a citada agência. "Estas manifestações violentas estão fazendo agora com que a segurança dos cristãos fique mais precária", acrescentou.

"A escola salesiana permanecerá fechada até que não se garanta totalmente a sua segurança; alguns jovens nem sequer podem voltar para suas casas, por causa das contínuas desordens e da violência nas ruas", indicou. "Como somos minoria cristã, há momentos em que a nossa única esperança está na ajuda de Deus e de sua Mãe Maria", assinalou.


 

Fonte - ACI Digital - http://www.acidigital.com/noticias/jovem-catolico-que-enfrentou-terrorista-em-ataque-suicida-no-paquistao-morreu-salvando-a-vida-dos-paroquianos-29345/ - Etiquetas: Paquistão, Cristãos perseguidos, ataques a cristãos

 

 

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Nomeação episcopal causa polêmica no Chile. Entenda o caso

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Dom Juan Barros, Bispo de Osorno (Chile). Foto iglesia.cl

 

SANTIAGO, 24 Mar. 15 / 03:05 pm (ACI).- No fim de semana a imprensa internacional divulgou a posse do Bispo de Osorno no sul do Chile, Dom Juan Barros Madrid, afetada pelo protesto de um grupo que o acusa de ter encoberto os abusos sexuais do sacerdote Fernando Karadima, algo que o Prelado negou em diversas ocasiões.

Estas são algumas chaves para compreender o que aconteceu desde o dia 10 de janeiro quando o Papa Francisco designou Dom Juan Barros como novo Bispo de Osorno.

1 - Quem é Fernando Karadima Fariña?

No final de 2010, a justiça chilena fechou por falta de provas uma investigação sobre abusos sexuais que o sacerdote Fernando Karadima Fariña teria cometido nos anos 80. Entretanto, em fevereiro de 2011, a Congregação para a Doutrina da Fé no Vaticano terminou a sua própria investigação e declarou Karadima culpado, hoje de 84 anos. Este sacerdote era conhecido como pároco de Sagrado Coração de Jesus na conhecida comuna da Providência na capital chilena.

A notícia da sentença surpreendeu os bispos, sacerdotes e leigos que viam o sacerdote como um modelo a ser seguido, e que consideraram as primeiras acusações como um ataque contra a Igreja.

Karadima acompanhou o caminho vocacional de 40 sacerdotes, um deles é o Bispo Juan Barros, que décadas atrás pertenceu ao seu círculo de amigos mais próximos e quando estourou o escândalo não acreditava nas acusações contra ele, como vários outros prelados.


2 - Juan Carlos Cruz e os acusadores

Três vítimas de Karadima acusam Dom Barros de encobrir os abusos do sacerdote. Entretanto, estas acusações não correspondem à investigação realizada pelo Vaticano. Dos acusadores, Juan Carlos Cruz é o mais conhecido, mora nos Estados Unidos e é o mais procurado pelos meios nacionais e internacionais para comentar o que acontece na Igreja no Chile.

Após a posse de Juan Barros como Bispo de Osorno, Cruz disse à CNN Chile que o Episcopado e o Papa Francisco “esbofeteiam” às vítimas de Karadima. Nas acusações contra Dom Barros, Cruz encontrou eco na imprensa e em polêmicas figuras da Igreja no Chile como o sacerdote jesuíta Felipe Berríos, conhecido por ser a favor do matrimônio homossexual, o aborto e criticar a canonização de João Paulo II.

3.- A defesa de Dom Juan Barros

Dom Juan Barros e outros três bispos próximos a Karadima se aderiram à decisão da Santa Sé em abril de 2011 e negaram ter conhecido a sua vida dupla. Em um comunicado, manifestaram que “com grande dor assumimos a sentença que declara a sua culpabilidade em graves faltas sancionadas pela Igreja. Como tantos, conhecemos com profundo assombro e pena esta situação e seus diversos e múltiplos efeitos”.

Em uma carta dirigida aos fiéis de Osorno poucos dias antes de tomar posse da diocese, Dom Barros reiterou que “jamais tive conhecimento de alguma denuncia em relação ao sacerdote Karadima sendo Secretário do Cardeal Juan Francisco Fresno, e jamais tive conhecimento nem imaginei nunca daqueles graves abusos que este sacerdote cometia com suas vítimas. Não aprovei nem participei desses fatos".

"Dói-me profundamente a imensa dor que por longos anos continua afetando as vítimas. E reitero junto a toda a Igreja que não há lugar no sacerdócio para quem comete estes abusos", adicionou.

Depois de assumir o cargo de Bispo de Osorno, no sábado, 21 de março de 2015, o Prelado reiterou que não esteve vinculado aos abusos do sacerdote.

"Digo-lhes, diante de Deus que nos está escutando, nunca me passou pela mente que ocorriam essas coisas. Não teria aceitado por nenhum motivo, eu não sou amigo de Fernando Karadima", indicou.

Adicionou que antes da condenação do Vaticano de 2011 "já estava afastado dele. É obvio que fui próximo, mas já havia me distanciado, não porque soubesse destas questões das denúncias, mas porque ele começou a ficar muito mal-humorado. Jamais soube dessas coisas tão trágicas. Dói-me enormemente a dor das vítimas, rezo por eles que levam esta dor até hoje".

Antes de ser Bispo de Osorno, Dom Juan Barros Madrid foi Bispo Militar durante quase 11 anos, Bispo de Iquique durante quatro anos e Bispo Auxiliar de Valparaíso durante cinco anos. Em todo este tempo, seu ministério não tinha sido questionado.

4.- Os protestos em Osorno

A mídia assinala que a maioria dos católicos em Osorno e muitos membros do clero não aceitam a designação de Dom Juan Barros. No dia da posse, dezenas de pessoas -incluindo não católicos- ingressaram na Catedral de Osorno com bandeiras e balões pretos para protestar contra o Prelado, enquanto a maioria dos que estavam dentro da igreja estavam com balões e bandeiras brancas em apoio a Dom Barros.

A imprensa, que fez uma ampla cobertura daqueles que se opuseram à nomeação, divulgou uma carta assinada por sacerdotes e diáconos, assim como uma carta da congregação dos Sagrados Corações, cujo provincial Pe. Alex Vigueras, na qual exigem a renúncia do Prelado.

Nesta situação, o Comitê Permanente da Conferência Episcopal Chilena, emitiu um comunicado em 18 de março no qual expressa a sua “adesão, em espírito de fé e obediência, ao Papa Francisco que nomeou Dom Barros como Bispo da diocese de Osorno”.

5.- Outros interesses?

A cobertura que a mídia fez da designação de Dom Juan Barros como Bispo de Osorno se dá no contexto do debate sobre a despenalização do aborto, assim como projetos de lei de eutanásia e de uniões homossexuais no Chile, onde a Igreja é uma das poucas vozes que defende a vida e a família.

Neste contexto, 51 deputados enviaram uma carta ao Vaticano questionando a nomeação, alguns dos quais são próximos a Cruz. É possível que os grupos que promovem estas mudanças legais, o lobby gay e os promotores do aborto, usem o caso Karadima e sua antiga amizade com Dom Barros para desacreditar a Igreja neste debate?
 

 

Fonte - ACI Digital - http://www.acidigital.com/noticias/nomeacao-episcopal-causa-polemica-no-chile-entenda-o-caso-88665/ - Etiquetas: polêmica, Chile, abusos sexuais

 

  

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Você sabe quantos abortos acontecem na China anualmente?

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O site ACI/EWTN Noticias publicou uma notícia (29/01/15), informando que, em uma nota na qual também informam sobre a enorme quantia de dinheiro que utilizam para distribuir anticoncepcionais no país, o governo da China divulgou o número alarmante de abortos que se realizam nesta nação asiática: 13 milhões por ano.

Conforme afirma o jornal oficial da China, se realizam na China 13 milhões de abortos consentidos, dos quais 62 por cento são realizados em mulheres cujas idades estão entre 20 e 29 anos, a maioria delas solteiras.

Os números foram divulgados pelo Centro de Pesquisa de Tecnologia sob a Comissão Nacional de Planejamento Familiar e da Saúde da China.

Além disso, esta mesma comissão indicou que entre os anos 2006 e 2010 se gastou na China a cifra astronômica de 402,5 milhões de dólares para distribuir anticoncepcionais em todo o país.

Sobre os milhões de bebês que morrem na China antes de nascer, Qi Rongyi, médico chefe do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia em um hospital de Tianjin, disse que “o número de abortos poderia ser muito mais alto” já que “estas estatísticas contêm dados de instituições médicas registradas e não incluem os abortos realizados em clínicas não registradas”.

O doutor também explicou que o número de adolescentes menores de 16 anos que abortam aumentou em 30 por cento.

A política do filho único na China

Faz 35 anos entrou em vigor a política do filho único na China, que obriga às famílias a ter apenas um filho ou enfrentar duras sanções. Neste tempo, 400 milhões de crianças morreram por abortos forçados como parte deste programa do governo comunista.

Em um artigo publicado no final de 2014, Steven Mosher, presidente do Population Research Institute (PRI), recordou que as primeiras crianças vítimas da política abortista do filho único na China “teriam hoje 35 anos de idade”. Mosher foi um dos primeiros em denunciar os abusos deste programa a nível mundial.

Em seu artigo, intitulado “Isto é pelas crianças perdidas da China”, Steven Mosher pediu orações “por eles e por suas mães, muitas das quais foram levadas aos centros de saúde do Estado à força ou com ameaças, para fazer os abortos que nunca quiseram e que agora lamentam profundamente”.

Mosher lamentou que “mesmo que a fecundidade das mulheres continue diminuindo perigosamente em dezenas de países em todo mundo, o mito da superpopulação subsiste nas mentes e nas decisões concretas. As políticas públicas que denigrem e socavam a vida humana estão aumentando”.

O líder pró-vida animou a unir-se “a esta gesta histórica para deter esta matança”, e também pediu doações para sustentar a atividade do Population Research Institute.

As doações para o Population Research Institute, que são deduzíveis de impostos nos Estados Unidos, podem ser feitas através do site:http://pop.org/donate/options

 

Fonte:http://www.acidigital.com/noticias/voce-sabe-quantos-abortos-acontecem-na-china-anualmente-25475/

 

 

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