Ciência e a fé podem instaurar uma “relação fecunda e respeitosa”.

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A ciência e a fé podem instaurar uma “relação fecunda e respeitosa”, porque ambas podem ser consideradas complementares “para o bem do homem”.

Assim disse na segunda-feira passada Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Pontifício Conselho para a Saúde, durante a abertura do Congresso nacional da AFAR (Asociazione Fatebenefratelli per la ricerca – Associação de Ordem Hospitalar de São João de Deus para a Pesquisa).

No Congresso, que está sendo realizado na localidade de Bréscia, no norte da Itália, reúnem-se cerca de 300 agentes das estruturas sanitárias associadas à Ordem Hospitalar de São João de Deus provenientes da Itália e diversos países da Europa, com a finalidade de refletir sobre o tema “Ciência e fé, opção de vida”.

“Naturalmente – destacou o prelado, segundo indicou a Rádio Vaticano - no transcorrer do tempo as relações entre ciência e fé nem sempre foram muito harmônicas.” Apesar disso, estas são “irmãs”, porque “têm origem no Pai Celeste, ainda que estejam dotadas, cada uma de sua própria originalidade, de própria missão e método”.

Por outro lado, fé e ciência podem ser amigas, porque a primeira “se entende e se vive direcionalmente, não dissolve a sede de conhecimento do mundo, mas aumenta e leva a olhar perenemente as maravilhas que as muitas ciências se comprometem a descobrir no decorrer do tempo”.

E contudo, ciência e fé “podem e devem transformar-se em aliadas” porque estão “ao serviço do homem, da verdade, da vida, uma com a outra”.

Explica também que ciência e fé devem fazer entender que o êxito profissional não é sinônimo de que a pessoa seja “prisioneira do próprio egoísmo, mas aquela que cultiva o sentido da própria dignidade, da própria transcendência”.

A ciência e a fé estão ao serviço da vida porque “estão chamadas a anunciar e a cultivar o Evangelho da vida e proteger a grandeza e a preciosidade da vida humana, rejeitando qualquer ameaça e violência, professando o valor inviolável de cada pessoa, denunciando cada cultura de morte”.

Por isso, o prelado insistiu em que a ciência e fé são “aliadas a ajudar” porque a primeira “convida o crente a cultivar a inteligência”, enquanto que a segunda convida o cientista “a não se desanimar pelo fracasso, a permanecer sempre na medida do homem, olhar além, para Deus, esperança que não se oculta”.

Disse também que tudo isso encontra sua aplicação no cuidado dos doentes, porque ciência e fé “só unidas levantam o homem” e são como “dois binários diversos e inconfundíveis”, que levam juntos “para o futuro do bem e da solidariedade”.

fonte: Carmadélio

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