O dia em que Beata Madre Teresa de Calcutá deixou a abortista Hilary Clinton sem palavras.

 

 

O artigo abaixo foi publicado no dia 5 de fevereiro de 2010 numa versão um pouco diferente. O cenário foi o Café da Manhã de Oração Nacional [National Prayer Breakfast, em inglês]. Hilary Clinton era então Secretária de Estado.

***

Assim como os seus predecessores, o Presidente Obama proferiu um discurso pronto. Mas, para ser honesto, achei muito mais intrigantes as afirmações de sua companheira pró-aborto, a Secretária de Estado Hilary Clinton, que estava no mesmo estrado.

A julgar pelo que Clinton disse hoje e em outras ocasiões, ela parece ter ficado verdadeiramente comovida por seu encontro com Madre Teresa. Em 1994, Madre Teresa fez um discurso pró-vida franco durante o Café da Manhã de Oração Nacional diante de Clinton, de seu marido, igualmente pró-aborto, e de Al e Tipper Gore.

Hilary Clinton disse que posteriormente foi convocada por Madre Teresa para trabalhar com ela a fim de fundar o Lar Madre Teresa para Bebês. Recordar o que Madre Teresa disse aos cabos eleitorais reunidos em grande número no Hotel Hilton há dezesseis anos não diminui em nada o que Hilary Clinton a possível colaboração com esse nobre projeto.

Mas acredito que o que mais destrói a paz hoje é o aborto, porque se trata de uma guerra contra a criança, é o assassinato da criança inocente, perpetrado pela própria mãe.

E se aceitarmos que uma mãe pode matar até seu próprio filho, como podemos dizer às pessoas que não matem umas às outras? Como persuadimos uma mulher a não fazer um aborto? Como sempre, devemos persuadi-la com o amor e de temos de nos lembrar que amar significa estar disposto a doar-se até doer. Jesus deu sua própria vida para nos amar. Portanto, a mãe que pensa em abortar deveria receber ajudar para aprender a amar, isto é, a abrir mão de seus planos ou de seu tempo livre por respeito à vida da criança. O pai daquela criança, quem quer que seja, também deve doar-se até doer.

Com o aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata até seu próprio filho para resolver seus problemas.

E o aborto faz com que o pai pense que não tem de assumir responsabilidade alguma pela criança que ajudou a trazer ao mundo. Esse pai provavelmente criará o mesmo problema para outras mulheres. Portanto, o aborto leva à realização de mais abortos.

Todo país que aceita o aborto não ensina seu povo a amar, mas a usar qualquer violência para conseguir o que quiser. É por isso que aborto é o maior destruidor da paz e do amor.

 

Eu não estava lá, mas a escritora e colunista do Wall Street Journal estava. Eis o que ela escreveu depois:

Bem, houve silêncio. Um silêncio frio e profundo na caverna fria e esférica por mais ou menos 1.3 segundo. Em seguida, as pessoas que estavam no lado direito do auditório começaram a aplaudir. Então, os aplausos se espalharam e se intensificaram. O local foi tomado pelos aplausos, que continuaram por uns cinco ou seis minutos. Começando pelo lado direito do auditório, as pessoas se levantaram enquanto aplaudiam.

Mas nem todos aplaudiam. O presidente e a primeira-dama, sentados a poucos metros de Madre Teresa no estrado, não estavam aplaudindo, tampouco o vice-presidente e a Sra. Gore. Eles pareciam estátuas do museu Madame Tussaud. Eles brilhavam com o reflexo das luzes e não mexiam nenhum músculo, dirigiam um olhar resoluto de semi-contentamento.

Não tenho a pretensão de saber o que se passa no coração e na alma de Hilary Clinton. Mas como deixou claro ontem, ela leva a sério sua fé metodista, particularmente a seguinte admoestação de John Wesley:

Faça todo o bem que você puder,
com todos os recursos que você puder,
por todos os meios que você puder,
em todos os lugares que você puder,
em todos os momentos que você puder,
para todas as pessoas que você puder,
sempre e quando você puder.

Clinton brincou: “É um conselho difícil”, e depois disse: “E naturalmente, um dos problemas interpretativos em relação a isso é quem define o que é o bem?”

Refleti sobre essa afirmação, semelhante ao questionamento “o que é a verdade?”, enquanto lia o restante o discurso, particularmente o trecho em que ela ressalta o seguinte: “Todas as religiões têm sua versão da Regra de Ouro e nos ensinam a amar o próximo, a acolher o estranho e a visitar o prisioneiro.”

Jamais seria tão idiota a ponto de classificar as parábolas de Jesus. Diria apenas que a parábola do Bom Samaritano é a minha favorita, aquela que mais me ensinou.

Talvez todas as outras pessoas além de mim tenham percebido isso, mas somente há alguns anos realmente entendi uma verdade extremamente importante. Jesus não responde à pergunta feita pelo doutor da lei: “E quem é meu próximo?”

Em vez disso, Jesus devolve a pergunta para ele – para você e para mim. “Qual dos três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos ladrões?”

Jesus não perguntou se o homem agredido pelos ladrões podia ser o próximo do doutor da lei – alguém a quem ele tinha obrigação moral de ajudar – mas se ele (e nós) assumimos essa obrigação agindo como o próximo dele.

Podemos, se quisermos, ignorar (neste caso) o nascituro, fingindo que ele é um estranho e, portanto, alguém que não temos obrigação de tentar proteger. Podemos, como Hilary Clinton, nos confundir (em relação ao aborto) dizendo a nós mesmos que a questão é: “quem define o que é o bem?”

Mas você, como Clinton, foi educado desde a infância em uma comunidade de fé, não pode escolher agir como o sacerdote ou o levita da parábola de Jesus.

Nós devemos escolher ser o Bom Samaritano.

 

Fonte - Postado em 3 de setembro de 2016 por Carmadélio

 - Publicado com a permissão de National Right to Life.- http://blog.comshalom.org/carmadelio/51405-o-dia-em-que-beata-madre-teresa-de-calcuta-deixou-abortista-hilary-clinton-sem-palavras

 

 

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