O blog “Profesionales por la Ética” (Espanha) publicou recentemente um texto sobre os neodireitos com relação à ideologia de gênero. Mas este conceito tem mais dimensões, apresentadas a seguir:
Com o neodireito de que a mulher disponha do seu próprio corpo (como se não dispusesse dele em cada uma das suas ações) sem “imprevistos” que lhe recordam suas diferenças com relação aos homens, viola-se o direito fundamental à vida de crianças que nunca poderão reclamar nem exigir que estes direitos, que amparam todos, as amparem também.
Com o neodireito aos novos modelos de família e sua equiparação ao casamento, dilui-se e degrada-se a célula base da sociedade, cuja origem e razão de ser não foram inventadas pelo homem sem sentido, mas constituem uma estratégia biológica para a sobrevivência e bem-estar dos filhos.
Com o neodireito dos homossexuais a adotar crianças, esquece-se o direito fundamental dos menores de ter um pai e uma mãe, bem como a um ambiente natural e benéfico para a sua formação.
Com o neodireito estatal de impor uma visão ética e moral controversa desde a infância, esquece-se o direito dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções, bem como o direito das crianças de serem crianças.
Com os neodireitos de alguns grupos de impor a todos sua visão da vida, sem possibilidade de crítica, todos nós perdemos a liberdade de expressão e de pensamento (Relatório Lunaceck).
Acreditamos que a democracia deve permitir a liberdade de expressão e religiosa; queremos continuar sendo livres; queremos continuar educando nossos filhos segundo os nossos valores; acreditamos no casamento como base natural de uma sociedade; queremos que as crianças tenham direito a uma família que lhes permita seu desenvolvimento nas condições mais idôneas.
Acreditamos firmemente que a ideologia de gênero, com sua progressiva implantação social desde a infância, não nos leva a uma sociedade melhor, mas todo o contrário. Por todas estas razões, profissionais de diversos âmbitos se unem à mobilização europeia a favor do casamento natural e do direito das crianças de terem um pai e uma mãe.
Como juristas, defendemos que a lei proteja os menores e lhes proporcione um referencial masculino e feminino claro e estável.
Afirmamos igualmente que a família constituída por um homem e uma mulher é a base da sociedade e merece um reconhecimento jurídico, bem como um tratamento social e político preferenciais.
Como educadores, nós nos rebelamos frente às imposições ideológicas nas escolas que desnaturalizam a realidade e questionam a identidade sexual das crianças e jovens, chegando ao extremo (com o pretexto da igualdade de gênero) de não deixar os meninos jogarem futebol no pátio da escola.
Como profissionais da saúde, proclamamos que a educação sexual imposta pelos governos nos últimos anos foi um fracasso absoluto que só provocou infelicidade, gravidezes de menores e crescimento do número de abortos cirúrgicos e farmacológicos.
Como cidadãos, exigimos o restabelecimento da instituição matrimonial na legislação, com todos os benefícios que a sociedade lhes deve e com a exclusividade para a adoção de menores.
Combateremos a perversão dos direitos naturais, instrumentalizados por minorias antifamília, como o lobby homossexual, que pretendem impor-se ao conjunto da sociedade com a força dos antigos totalitarismos.
(Artigo de Alicia V. Rubio Calle, publicado originalmente por Profesionales por la Ética)
Alguns grupos tentam IMPOR sua visão da vida, sem admitir qualquer possibilidade de crítica às suas ideias.
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