São Frei Antônio Sant'Ana Galvão - 25 de outubro.

Hoje com grande alegria a liturgia da Igreja no Brasil celebra a memória de Frei Galvão que está na Pátria Celeste, era paulista nascido em 1739, no Vale do Paraíba, na cidade do interior, Guaratinguetá, pertencente a uma família nobre de 11 filhos, era filho de Antônio Galvão de França de origem portuguesa e Izabel Leite de Barros natural de Pindamonhangaba, também interior de São Paulo. 

Com 13 anos, o esperto e simpático menino Galvão, foi enviado para estudar na Bahia, onde num colégio interno dos Jesuítas, recebeu ótima formação intelectual e religiosa.

Perdeu a mãe que tinha apenas 38 anos, superou as dores ,com fé madura prosseguiu e mais tarde com 21 anos, obedecendo o chamado de Jesus, entrou na família Franciscana para ser sacerdote. Recebeu no Rio de Janeiro a ordenação, mas os 60 anos de contínua luta pela santidade e salvação das almas, passou na cidade de São Paulo.

O apostolado começado em 1768 na atual grande São Paulo, que possuía uma população de aproximadamente 5 mil habitantes, teve como marco, o grande ardor pela santificação dos outros que amava sem distinção. Frei Galvão que imitando o pai São Francisco, deixou para trás os bens materiais de direito, estendeu sua evangelização para as cidades do interior de São Paulo, como Sorocaba, Itú, Mogi das Cruzes e outras localidades, que dispensando o cavalo percorria a pé em sinal de humildade. Homem de oração e poeta, era um adorador de Jesus Sacramentado, confiava profundamente em Deus providente e se declarava escravo da Virgem Imaculada. Culto e de grande amor aos pobres possuí a virtudes, dons e carismas do Espírito, Frei Galvão passou assim, por nossa Pátria, fazendo o bem.

Em 1774 fundou em São Paulo o Mosteiro da luz, local de recolhimento para freiras enclausuradas da Ordem das Concepcionistas.

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os Sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura, ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822".Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado. Frei Galvão é o religioso no qual o coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.

 

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão..., rogai por nós!

 

 

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