De profundis – como o horror do aborto converteu um cientista.

“Elas choravam pedindo misericórdia e rogando por seus filhos que estavam a ponto de serem mortos ou que faleciam diante de seus olhos tão logo eram retirados de seus ventres. Agora sei que uma coisa é pensar ou discutir o aborto abstratamente e outra, bem distinta, é ver um bebê de sete meses de gestação, do qual ninguém poderia dizer que não é verdadeiramente como nós mesmos.”

Estas são palavras de Steven Mosher, cientista político reconhecido e atual presidente do Population Research Institute, ao presenciar o efeito da política de abortos forçados na China, quando ainda era estudante da prestigiada Universidade de Stanford.

Este é um lado da questão do aborto que os abortistas não desejam que venha a público. A eles interessa que o aborto continue sendo uma coisa abstrata, esterilizada, virtuosa até. Mas a crua verdade é exatamente o que se abriu aos olhos de Steven Mosher, e ele, que tinha seu intelecto formado na mentalidade acadêmica da “liberdade de escolha”, tornou-se pró-vida no exato momento em que presenciou a realidade do aborto.

Foi como se o abismo do inferno se abrisse diante de mim. Todas as racionalizações sobre o aborto foram varridas de minha mente pela brutalidade dos fatos: a indiscutível humanidade destas crianças que estavam sendo assassinadas sem piedade. Instantaneamente me dei conta de que abortar é eliminar uma vida humana… e me converti em pró-vida.

Em uma escala de mal, de 1 a 10, isto foi, sem dúvida, um 10. E se se podia chegar a um mal tão horrendo, cheguei à conclusão de que deveria haver uma forma de fazer o bem. Ou o Universo seria uma verdadeira loucura.”

Após algumas tentativas fracassadas, Mosher descobriu que:

” (…) se procuras sinceramente o bem, cedo ou tarde encontrarás Deus, que é a fonte de todo o bem do Universo. (…) a única organização coerente em defender a sacralidade da vida desde a concepção até a morte natural é a Igreja Católica, que conservou a plenitude da verdade. Outras religiões cristãs  abandonaram parte desta verdade, ou mesmo toda a verdade.”

E assim se deu a conversão de Steven Mosher. Perante o mal quase absoluto do aborto, ele viu que a única resposta possível é Deus. Um pouco de sua história pode ser lida em uma matéria do Hazte Oir.

Histórias como a de Steven Mosher mostram como o movimento pró-vida é, além da busca pela preservação da vida de nossos irmãos mais frágeis e necessitados, também uma forma de evangelização e conversão dos corações para o Senhor Deus.

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