Como é possível amar a natureza e não amar o ser humano para o qual Deus criou a natureza?

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«Como eu posso defender, por exemplo, a natureza, os ovos das tartarugas, as plantas – e nós devemos fazer isso – e não defender a vida humana? Como eu posso propugnar uma ecologia natural e aceitar aquilo que destrói a vida – a miséria, a injustiça – e o que destrói a vida na sua origem – o aborto? Como é possível amar a natureza e não amar o ser humano para o qual Deus criou a natureza? Nós temos que defender a natureza na sua totalidade, na sua globailidade, em todos os aspectos nos quais ela manifesta a vontade de Deus; que é o Deus da vida, o Deus da existência, o Deus da Verdade, da Justiça e do Amor.

[...]

Irmãos e irmãs, para nós cristãos a verdadeira ecologia representa antes de tudo uma atitude de respeito ao dom que nós recebemos de Deus. A ecologia é para nós cristãos uma questão de fé, porque nós somos chamados a defender aquilo que Deus criou. É inaceitável para quem quer amar a Deus não amar o que saiu das mãos misericordiosas e amorosas de nosso Deus. (…) É preocupante o fato de que frequentemente muitos daqueles grupos sociais e políticos – que de forma admirável estão em harmonia com a maravilha da criação – que eles não dêem tanta atenção para, p.ex., a maravilha do ser humano no útero da sua mãe. Nós queremos a ecologia global, a ecologia completa, que envolva toda a obra da Criação, desde a natureza que Deus fez para que nós pudéssemos desfrutá-la até o ser humano, imagem e semelhança de Deus».

Dom Antonio Rossi Keller,
Bispo de Frederico Westphal

 

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